Desenhando a bolha imobiliária brasileira
Convidados, Geral

Desenhando a bolha imobiliária brasileira

8 de outubro de 2013

Post mais recente sobre a bolha imobiliária no Brasil: http://defendaseudinheiro.com.br/a-bolha-imobiliaria-no-brasil-e-a-economia

O objetivo deste trabalho é o de “desenhar” a bolha imobiliária brasileira, no sentido de detalhá-la, apresentando algumas evidências relacionadas à mesma, iniciando pela cidade de São Paulo, por ser o mercado individualmente mais relevante para o segmento imobiliário no Brasil e também por estar sendo usado em “artigos” nos jornais, como “demonstração de recuperação”. Na sequencia, ainda dentro deste trabalho, apresentarei dados consolidados do Brasil e evidências de situações anormais causadas pela bolha imobiliária nas mais diversas cidades e regiões do País.

DESENHANDO A BOLHA IMOBILIÁRIA BRASILEIRA:

Estarei abordando temas como subprime brasileiro, discrepância entre renda e preços dos imóveis, super-estoques, quedas em vendas e em preços de imóveis e outros diretamente relacionados.

Como base, utilizarei o material apresentado no “Bolha imobiliária à brasileira, você acredita?”, da parte 9 a 14, aproveitando para atualizar e complementar algumas informações e análises.

Ao final deste trabalho, constarão todas as referências e ainda, complementos, com diversas outras ocorrências que tem relação com a bolha imobiliária brasileira. Objetivo de não incluí-las diretamente no estudo e coloca-las dentro do item “Referências”, é que complementem o volume de evidências apresentadas, sem tornar o “desenho” mais poluído. Para aqueles que não tem acompanhado este assunto, recomendo sua leitura, pois dá uma clara visão de quão espalhada já está a nossa bolha imobiliária brasileira.

Segue o estudo:

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REFERÊNCIAS:

Tópicos anteriores que serviram de referência para este trabalho (Bolha imobiliária à brasileira, você acredita?):

Parte 9: http://defendaseudinheiro.com.br/?p=1534 Infográfico mercado imobiliário brasileiro

Parte 10: http://defendaseudinheiro.com.br/?p=1640 Infográfico Economia VS mercado imobiliário brasileiro

Parte 11: http://defendaseudinheiro.com.br/?p=1707 Infográfico subprime brasileiro

Parte 12: http://defendaseudinheiro.com.br/?p=1829 Imóveis usados São Paulo & FIPE ZAP

Parte 13: http://defendaseudinheiro.com.br/?p=2247 Subprime brasileiro fase II

Parte 14: http://defendaseudinheiro.com.br/?p=2287 Especulação imobiliária em São Paulo

Notícias sobre quedas em preços de imóveis no Brasil:

Em São José dos Campos, o exagero na oferta de imóveis e principalmente nos preços, fez com que o preço do imóvel novo caísse 25% e ficasse inferior aos preços de 2.010. Isto gerou revolta para quem comprou “na planta” e pagou muito mais caro, que só percebeu que preço caiu tarde demais… Como mesmo assim os “investidores” não conseguiam vender, a disponibilidade de imóveis para aluguel aumentou 300% nos últimos 24 meses, ou seja, hoje tem 4 vezes a quantidade de imóveis para alugar que tinha até 2 anos atrás… Não precisa de mágica para saber que a única consequência possível desta situação absurda, é preços caírem ainda mais, tanto para venda, quanto aluguel. Seguem os links com as notícias:

http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2013/05/preco-dos-imoveis-cai-25-em-sao-jose-em-dois-anos-revela-creci.html

http://www.aconvap.com.br/noticias/sao-jose-tem-aumento-de-300-na-oferta-de-locacao/3599.html

Em Natal, também teve queda de 25% nos preços dos imóveis novos, fazendo com que os mesmos voltassem a patamar anterior a 2.010 (idem a São José dos Campos) e gerando revolta nos compradores que “investiram” na planta e ficaram com prejuízo. A “justificativa” para quedas nos preços, é que as melhoras em infra-estrutura não ocorreram (especularam o preço com base em melhorias que não ocorreram, falsas promessas)…

http://jornaldehoje.com.br/infraestrutura-ruim-derruba-valor-dos-imoveis-em-natal/

Queda elevada de preços no Noroeste de Brasilia porque melhorias em infra não aconteceram:

http://videos.r7.com/mercado-imobiliario-esta-em-baixa-no-df/idmedia/51e881010cf279513cafb732.html

Segue notícia sobre queda de 15% nos preços de imóveis em Goiânia, após fortes quedas em vendas:

http://www.opopular.com.br/editorias/economia/queda-nas-vendas-faz-pre%C3%A7os-de-im%C3%B3veis-recuarem-1.307413

Abaixo, notícia sobre a terceira queda consecutiva de preços de imóveis em Recife:

http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/economia/2013/04/03/internas_economia,432110/precos-dos-imoveis-no-recife-apresentam-terceira-queda-consecutiva.shtml

Notícia sobre quedas de preços em 7 capitais durante o segundo semestre de 2.012:

http://classificados.folha.uol.com.br/imoveis/1228412-mercado-imobiliario-tem-retracao-nas-principais-cidades-do-pais-em-2012.shtml

Seguem abaixo 4 notícias sobre quedas de preços de imóveis em São Paulo, são situações diferentes umas das outras quanto a número de dormitórios, período, novo ou usado, etc. (tem muito mais que isto disponível na mídia, tem sido uma constante para São Paulo):

http://classificados.folha.uol.com.br/imoveis/2013/05/1285907-preco-de-imovel-usado-de-um-dormitorio-cai-23-na-cidade-de-sp.shtml

http://classificados.folha.uol.com.br/imoveis/2013/05/1276973-venda-preco-e-locacao-de-imoveis-usados-despencam-em-sp.shtml

http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,preco-de-imovel-novo-recua-pela-1-vez-em-quatro-anos,152741,0.htm

http://msn.revistaimoveis.zap.com.br/155982-precos-dos-imoveis-novos-caem-em-sao-paulo.html

Notícias sobre reduções elevadas em vendas e super-estoque de imóveis sem vender:

Notícia da Globo, dando conta que estoque de imóveis novos sem vender, simplesmente DOBROU em unidades em apenas 1 ano, com base em levantamento dos balanços de todas as construtoras com Ações na Bolsa. Detalhe: o prejuízo consolidado destas construtoras em 2.012 foi de mais de R$ 1 bilhão.

http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2013/04/construtoras-tem-prejuizo-e-estoque-de-imoveis-sobe-43-em-2012.html

Alphavile de SP: 40% dos imóveis comerciais estão vagos, sem locação! Veja link abaixo:

http://folhadealphaville.uol.com.br/artigo/?id=17399

Pelas amostras da reportagem abaixo, observe que número de imóveis disponíveis para alugar em Pernambuco, mais que dobrou em curto prazo, porque preço era inviável:

http://m.jconline.ne10.uol.com.br/t320/noticia/economia/pernambuco/noticia/2013/04/28/81174

O título da notícia do jornal de Londrina já diz tudo: “preço de imóveis atinge teto com estoque recorde”. Atinge teto = daí pra frente, só tende a diminuir o preço real negociado.

http://www.jornaldelondrina.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1364606&tit=preco-de-imoveis-atinge-teto-com-estoque-recorde

Reportagem da Gazeta do Povo de Curitiba, dando conta que estoque de imóveis sem vender aumentou demais e que precisam de 2 anos para “tentarem” voltar a equilibrar a oferta e procura:

http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?id=1347279

Na Bahia, curiosamente, o estoque de imóveis sem vender é o dobro de Curitiba, mas a diferença na quantidade de pessoas não é tão grande, ou seja, esta pior que Curitiba… Note ainda, pela notícia anterior, que Curitiba estava em situação crítica quanto à sobra de imóveis sem vender, logo, no caso de Salvador…

http://www.bahiaeconomica.com.br/noticia/51663,mercado-imobiliario-bahia-tem-20-mil-imoveis-novos-sem-comprador.html

Queda de 75% nas vendas de imóveis em BH, no mês de Maio/2013, o pior resultado em toda a história de vendas de imóveis na cidade. De novo, só para variar, a causa é preço fora da realidade da renda…

http://www.hojeemdia.com.br/noticias/economia-e-negocios/venda-de-imoveis-na-capital-mineira-cai-75-em-maio-1.148301

Notícia que contém a tabela com o estoque de imóveis sem vender nas Capitais brasileiras:

http://www.bahiatodahora.com.br/destaques-esquerda/noticia_destaque2/queda-nas-vendas-leva-construtoras-a-reduzir-o-ritmo-em-salvador-situacao-e-preocupante

Notícia sobre 5 construtoras que estão entre as 9 empresas com maior risco de insolvência (quebra) no Brasil:

http://exame.abril.com.br/mercados/noticias/9-empresas-listadas-com-maior-risco-de-liquidez-no-brasil

Informações sobre o movimento especulativo na cidade de São Paulo:

As informações sobre vendas de imóveis novos em São Paulo e comentário sobre “empreendedores e imóveis de 1 dormitório” foram extraídas do relatório do SECOVI abaixo:

http://www.secovi.com.br/files/Arquivos/balancomercado2-2013.pdf

Seguem abaixo, os links sobre notícias da “revitalização do centro de São Paulo” por prefeitura e  venda de prédio c/ unidades entre 29 M2 e 41 M2 em 24 horas na Avenida Ipiranga, no centro de São Paulo (típica ação combinada entre construtores e especuladores):

http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/misto-de-parceria-promete-solucionar-o-centro-de-sao-paulo

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/imoveis/124537-venda-de-imoveis-cresce-com-estoque-e-lancamentos.shtml

11 pontos de alagamento na Barra Funda e “promessas da prefeitura” para melhorias:

http://classificados.folha.uol.com.br/imoveis/1161356-regiao-tem-11-pontos-de-alagamento.shtml

Outras referências utilizadas neste trabalho:

Notícia sobre 20% de inadimplência do MCMV 1 na CEF:

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/divida-sufoca-familias-do-minha-casa-minha-vida

Rebaixamento do rating da CEF pela Moody´s:

http://brasileconomico.ig.com.br/noticias/moodys-rebaixa-ratings-da-caixa-bndes-e-bndespar_130046.html

IBGE – renda familiar: acessar site do IBGE, página Banco de Dados, Cidade de São Paulo e depois Censo 2.010. Dados foram agrupados para viabilizar apresentação gráfica e compreensão.

Informação de que mais de 72% das famílias já possuem imóveis próprios vem de pesquisa do IBGE (PNAD) . Para facilitar a compreensão, segue link com reportagem que fala a este respeito: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2012-09-21/casa-propria-ja-nao-e-so-sonho-75-no-brasil-sao-donos-do-imovel-onde-vivem.html

ZAP – preços de imóveis: consultar www.zap.com.br, selecionar o ícone de índice de preços FIPE ZAP, em seguida, efetuar consulta para cidade de São Paulo. Os dados deste trabalho foram consultados em 29/Setembro/2013, considerando a somatória apenas de “Apartamento padrão” e “Casa Padrão”, consultas feitas em outra data ou com parâmetros que não estes apresentarão diferenças.

Preço do M2 do CRECI SP é resultado de pesquisa que já é realizada há muitos anos pelo CRECI SP, envolvendo mais de 400 imobiliárias da cidade de São Paulo. Este preço de M2 é o preço já negociado, ou preço final. A tabela utilizada acima, com a variação dos últimos 12 meses findos em junho de 2.013, consta na página 23 da pesquisa de Junho/2013 do CRECI SP, segue o link para acesso: http://www.crecisp.gov.br/arquivos/pesquisas/capital/2013/pesquisa_capital_junho_2013.pdf

As informações sobre volume de vendas de imóveis usados em São Paulo foram extraídas de relatórios do CRECI SP desde 2.008. Não capturei dados anteriores, pois em Janeiro/2008 existe observação sobre mudança nos critérios da pesquisa, informações anteriores não seriam comparáveis.  ATENÇÃO: a pesquisa do CRECI SP e as informações divulgadas em jornais, são relativas à variação de um mês para o mês seguinte. A melhor avaliação, que respeita sazonalidade e compara meses com mesmo comportamento, é a comparação entre um mês e o mesmo mês de ano anterior (exemplo: Junho/2013, comparar com Junho/2012), que foi a base para os resultados apresentados neste estudo.

Vendas liquidas de distratos, lançamentos, estoques, endividamento liquido sobre patrimônio liquido e demais informações de 12 construtoras com Ações na BOVESPA: a fonte foram os balanços publicados pelas construtoras ao longo dos anos, que estão disponíveis nos sites das construtoras, em página de “Relação com Investidores (RI)”. As construtoras consideradas, foram as que tem maior foco no segmento residencial e que tem maior representatividade no segmento e/ou tiveram papel muito relevante no subprime brasileiro e portanto precisam ser evidenciadas. Lista de construtoras: Rossi, Brookfield, PDG, Viver, Gafisa, Tecnisa, Cyrella, MRV, EzTec, Hellbor, Trisul e Even.

414 Comments

  • Reply sua receita culinaria 4 de agosto de 2023 at 12:00

    As bolhas imobiliárias são caracterizadas por uma rápida e insustentável valorização dos preços dos imóveis, geralmente seguida por uma correção significativa, o que pode levar a consequências econômicas adversas.

    No contexto brasileiro, assim como em outros países, a especulação, a oferta e demanda desequilibrada, mudanças nas políticas governamentais e outros fatores podem contribuir para o surgimento de uma bolha imobiliária. É importante que tanto os investidores quanto os compradores de imóveis estejam cientes desses riscos e façam uma análise cuidadosa antes de tomar decisões financeiras importantes.

  • Reply agencia de marketing digital 7 de julho de 2023 at 22:12

    obrigada

  • Reply Vilmar 17 de janeiro de 2014 at 10:01

    Imobiliárias no vermelho: PDG estende perdas; Tecnisa recua após prévia fraca
    10h54 | 17-01-2014

    SÃO PAULO – As imobiliárias operam no vermelho nesta sexta-feira (17). Apesar de ter iniciado de forma positiva a divulgação das prévias dos dados do quarto trimestre, há cerca de uma semana, as últimas notícias do setor preocuparam os investidores, com destaque para o cancelamento de cinco projetos remanescentes iniciado há um pela PDG Realty (PDGR3) e a prévia operacional ruim da Tecnisa (TCSA3) no quarto trimestre.

    Às 10h54 (horário de Brasília), as ações da PDG lideravam as perdas do Ibovespa, com desvalorização de 2,67%, sendo cotadas a R$ 1,82. Na esteira, apareciam Brookfield (BISA3), Gafisa (GFSA3), Rossi (RSID3), Even (EVEN3), Cyrela (CYRE3) e MRV Engenharia (MRVE3), ambas com quedas superiores a 1%.
    Fora do principal índice de ações da bolsa, o destaque ficava com os papéis da Tecnisa, que caíam 1,55%, sendo cotados a R$ 8,26.
    infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/3151696/imobiliarias-vermelho-pdg-estende-perdas-tecnisa-recua-apos-previa-fraca

  • Reply Tiago 16 de janeiro de 2014 at 13:29

    É fácil perceber que as construtoras analisando esses números comecem a colocar o pé no freio, porém gostaria de ver uma matéria onde-se as famílias que tem filhos, onde eles fossem questionados a permanecer o restante de suas vidas sem construir a própria família, e por consequência precisaram de imóveis, para isso, concordo que o imóvel esta com o m² caro, porém sabe-se quanto custa para construir, aquisição de terreno (os proprietários de terrenos estão fora da realidade), construir plantão de vendas, segurança. Impostos. Não culpemos aqui as construtoras mas sim o governo que não fiscaliza, nem procura saber como, pode-se combater essa prática, Ah lembrei quando maior o valor do imóvel maiores são os impostos cobrados e arrecadados. Na minha opinião enquanto o governo continuar omisso estaremos com m² acima da realidade dos nossos bolsos,

    • Reply CA 16 de janeiro de 2014 at 22:01

      Tiago,

      Muito obrigado por sua participação.

      Por favor, considere em seu raciocínio, que os custos subiram de forma absurda porque criaram uma demanda ARTIFICIAL, conforme a REALIDADE vai aparecendo, estes custos irão cair, mas o problema é que os danos causados pela bolha imobiliária são muito maiores que isto, gerando desemprego em larga escala, dentre outros efeitos negativos.

      Os preços de imóveis subiram mais de 200% nos últimos 5 anos, os impostos não subiram isto. Se você considerar que em São Paulo muitas construtoras sequer pagaram integralmente o ISS nos últimos 5 anos, por que teríamos estes aumentos de preços em função dos impostos? O Governo tem uma grande quota de responsabilidade quanto a esta bolha e a tem inflado o quanto pode, mas não via impostos e sim, via extensão excessiva no prazo de financiamento, aumento de limite de uso do FGTS no financiamento para acompanhar escalada de preços de imóveis e TENTAR permitir que preços absurdos sejam mantidos por mais tempo e assim por diante…

  • Reply Vilmar 10 de dezembro de 2013 at 09:38

    Gafisa dispara mais de 5% após venda de Alphaville e recompra de ações – InfoMoney

    http://www.infomoney.com.br/gafisa/noticia/3096498/gafisa-dispara-mais-apos-venda-alphaville-recompra-acoes

  • Reply Vilmar 22 de novembro de 2013 at 14:52

    Eu não lembro desta por aqui, então segue:

     

    CNI registra queda do emprego na construção civil
    Por Enfoque em quinta-feira, 21 de novembro de 2013 – 14:20

    A Confederação Nacional da Indústria (CNI) spanulgou hoje (21) a pesquisa de outubro Sondagem Indústria da Construção que apontou uma queda no emprego no setor. O indicador de atividade do setor industrial caiu de 46 pontos, em setembro, para 45 pontos em outubro mantendo-se abaixo dos 50 pontos. Segundo a CNI isso indica que o nível de atividade no mês foi inferior ao costumeiramente registrado em outubro. “A atividade do segmento continua desaquecida”, informam os técnicos responsáveis pela pesquisa.

    De acordo com a pesquisa o indicador do número de empregados no setor ficou em 48 pontos, praticamente igual ao de setembro. O índice de evolução do nível de atividade foi 49 pontos, abaixo da linha spanisória de 50 pontos, indicando leve retratação. O índice varia de zero a 100 pontos e valores abaixo de 50 pontos indicam queda de atividade; quanto mais distante da linha dos 50 pontos, maior a variação.

    Mesmo diante desse quadro, o empresariado está otimista. A pesquisa revela que, em novembro, o indicador de expectativas sobre o nível de atividade nos próximos seis meses ficou em 56,5 pontos, o de compras de insumos e matérias-primas 55,7 pontos. O número de empregados, por sua vez, foi 54,8 pontos e, o de novos empreendimentos e serviços, 56,3 pontos.

    A pesquisa foi feita entre 1° e 13 de novembro com 540 empresas, entre elas 164 de porte pequeno, 245 médias e 131 de grande porte. A finalidade é identificar a tendência da indústria da construção civil, por sondagem de opinião empres feita mensalmente desde janeiro de 2010, abrangendo 26 estados e o Distrito Federal.
    bussoladoinvestidor.com.br/noticias/cni_registra_queda_do_emprego_na_construcao_civil-54045,1.html

  • Reply Vilmar 21 de novembro de 2013 at 15:20

    CA, para a bicicleta continuar andando esta venda de ativos??

     

    14h25 : BR Properties vende galpões à WTGoodman por R$3,18 bi; ações disparam

    RIO DE JANEIRO (Reuters) – A BR Properties fechou o maior acordo de venda de ativos de sua história, o que fazia suas ações registrarem a maior alta diária desde abril de 2011 nesta quinta-feira. A companhia de investimentos em imóveis comerciais concordou em vender 34 imóveis industriais e de logística para o grupo WTGoodman por 3,18 bilhões de reais.

    “Apesar de gostar dos ativos -não víamos nenhum problema neles -, o preço nos pareceu bastante interessante e por isso acabamos vendendo”, disse à Reuters o diretor financeiro e de relações com investidores da BR Properties, Pedro Daltro.

    A WTGoodman é uma joint-venture entre a construtora brasileira WTorre e a australiana Goodman, criada em novembro do ano passado.

    A BR Properties vai usar os recursos da venda, que será paga à vista e em dinheiro, para reduzir dívida líquida, recomprar ações e pagar dividendos extraordinários a acionistas.

    Segundo Daltro, a divisão destes recursos vai depender da negociação da dívida da companhia com credores. Ao final do terceiro trimestre, a dívida líquida da BR Properties era de 4,5 bilhões de reais.

    O executivo disse, ainda, parte dos recursos da venda dos galpões poderá ser empregada pela BR Properties em uma eventual aquisição de ativo, caso surja alguma oportunidade. “Mas não tem nada no curto prazo no nosso radar”, afirmou.

    A expectativa é de que o negócio seja fechado entre 60 e 90 dias, disse Daltro. Esta conclusão está sujeita a aprovações regulatórias e ajustes no valor da transação após diligência da WTGoodman sobre os ativos.

    SALTO

    As ações da companhia abriram em forte alta após o anúncio do negócio, saltando perto de 9 por cento às 14h11, para 19,5 reais. No mesmo horário, o Ibovespa tinha queda de 0,4 por cento.

    A venda envolve 100 por cento dos ativos imobiliários de galpões industriais e de logística de propriedade da BR Properties, que encerrou o terceiro trimestre com queda de 65 por cento no lucro líquido sobre o resultado obtido um ano antes.

    Em relatório, o Credit Suisse considerou os termos da transação como atraentes, mas ponderou que o negócio marca a saída da empresa do segmento industrial, “que, sob nossa visão, apresenta perspectivas melhores que o mercado de escritórios de São Paulo”.

    Segundo o relatório, o mercado de escritórios de São Paulo vai representar 35 por cento das receitas da companhia após o negócio ante nível de 25 por cento atualmente.

    Porém, apesar de vender todos os ativos no segmento, a BR Properties não pretende abandonar os negócios com galpões e imóveis logísticos.

    “No curto prazo a gente está saindo. É um setor que a gente gosta e que a gente pode voltar no futuro, se aparecerem alternativas atraentes”, disse o diretor financeiro da BR Properties.

  • Reply Vilmar 13 de novembro de 2013 at 14:02

    Lançamentos da EZTec tendem a crescer em 2014

    Embora a EZTec ainda não tenha definido o patamar dos lançamentos projetados para 2014, seu banco de terrenos e os níveis de lançamentos e vendas em 2013 propiciam à companhia um “ânimo extremamente positivo” para seguir na sua trajetória de crescimento, conforme o diretor financeiro e de relações com investidores, Emilio Fugazza. A meta de lançamentos para o ano que vem será definida pelo conselho de administração da incorporadora até fevereiro.

    Para 2013, a EZTec projeta lançar de R$ 1,2 bilhão a R$ 1,4 bilhão. Há expectativa, de acordo com Fugazza, que o ponto médio do guidance seja atingido em novembro e o teto da projeção, em dezembro. De janeiro a setembro, a EZTec atingiu R$ 999,2 milhões, o correspondente a 76,9% do ponto médio da estimativa. As vendas contratadas somaram R$ 771,3 milhões em nove meses.

    No acumulado de janeiro a setembro, EZTec registrou recordes de lançamentos, vendas, receita líquida, lucro bruto, geração de caixa medida pelo Ebitda e lucro líquido. O desempenho resultou, segundo o executivo, do reconhecimento, na receita, de volume de obras referente a lançamentos de 2011, 2012 e 2013 “bem vendidos”. O lucro líquido acumulado dos nove meses foi de R$ 426,5 milhões. Nos 12 meses de 2012, a EZTec havia obtido o lucro líquido recorde de R$ 336,2 milhões.

    A margem bruta ficou em 52,3% de janeiro a setembro, abaixo do indicador de 54,1% do mesmo período do ano passado, mas acima da meta de 40% para o ano. A margem líquida foi de 50,1%, menor que os 51,7% do intervalo equivalente de 2012, mas superior à meta de 30%.

    No terceiro trimestre, o lucro líquido da EZTec cresceu 48,6%, ante o mesmo período do ano passado, para R$ 139,409 milhões. A receita líquida subiu 41,1%, para R$ 252,367 milhões. A proporção das despesas administrativas em relação à receita líquida foi de 8,3%, em linha com os 8,5% de um ano antes.

    A margem bruta foi de 55,9% no terceiro trimestre, estável ante o mesmo período de 2012, quando o indicador ficou em 55,1%. A margem a apropriar foi de 55%, mesmo patamar registrado no segundo trimestre.

    No fim do terceiro trimestre, a EZTec tinha caixa líquido de R$ 81,908 milhões, valor 17,4% maior que o registrado no final do segundo trimestre.
    valor.com.br/empresas/3336762/lancamentos-da-eztec-tendem-crescer-em-2014#ixzz2kXtlfLxB

  • Reply Vilmar 11 de novembro de 2013 at 10:06

    Lopes Brasil vê lucro subir 167% no trimestre

    A consultoria de imóveis Lopes viu seu lucro líquido subir 167% no terceiro trimestre, na comparação anual, a R$ 44,5 milhões. O resultado teve impactos contábeis como a amortização de intangíveis e efeito combinado de perdas e ganhos com efeitos não caixa de contabilização de opções de call e put de controladas, além de imposto de renda.
    A receita líquida da companhia no terceiro trimestre avançou 18%, para R$ 128,8 milhões. Assim, o Ebitda do terceiro trimestre totalizou R$ 60,2 milhões com crescimento de 42% na comparação anual. Excluindo efeitos não recorrentes, o Ebitda atingiu R$ 38,2 milhões com margem de 36,5%.

    infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/3049574/light-sobe-agro-despenca-apos-resultados-veja-como-reagem-outras

  • Reply CA 4 de novembro de 2013 at 09:09

    Poupança: o investimento preferido em Ribeirão Preto
    Aplicação que teve início ainda no Império chega aos 152 anos

    “http://www.jornalacidade.com.br/noticias/economia/NOT,2,2,896456,Poupanca+a+preferida+em+Ribeirao+Preto.aspx”

    Investimento com 152 anos de existência, a caderneta de poupança foi a primeira forma dos brasileiros juntarem suas economias, ainda nos tempos do império. Foi também sinônimo de trauma para muitas famílias nos anos 1990, com o Plano Collor.
    E hoje, mesmo com a tendência de alta nos juros que a torna menos atrativa, ela ainda é preferência nacional quando o assunto é fazer economia.
    “Apesar de depender das oscilações da economia, que tornam a concorrência com outros investimentos mais acirrada, a poupança é um dos investimentos mais seguros que existem”, diz o economista Alexandre Nicolella, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP Ribeirão (FEA-RP/USP).
    “É algo certo e para quem não quer se preocupar ou entender mais sobre tipos de investimento é a melhor opção.”
    Para a advogada Maila de Castro Agostinho, 26 anos, a facilidade e a segurança foram os fatores que incentivaram o investimento na poupança.
    “Com a reserva consegui reformar minha casa e agora estou juntado para conseguir casar. É muito importante ter esse dinheiro poupado, tanto para conquistar coisas como para alguma emergência”, diz.
    Mas o hábito de poupar começou na infância de Maila. Quando ela tinha oito anos o pai, bancário, fez uma poupança em seu nome.
    “Com esse valor que ele guardou pra mim, consegui concluir minha faculdade e viajar. Sempre tive essa consciência, meu pai sempre me incentivou e me ensinou a importância de poupar”, diz.
    Uma prova de que existe essa conscientização está evoluindo são os números do Banco Central. Em Ribeirão Preto, os bancos registraram R$ 828 milhões em depósitos na poupança no mês de julho.
    No mesmo mês de 2012 foram R$ 677 milhões, uma alta de 22%, bem acima da inflação no período.
    Mas há quem faça outros investimentos, caso de Bárbara Sanches LLorach Velludo, 33 anos, que percebeu que hoje esse não é mais o melhor investimento. Mas, para a filha Ana Glória, de um ano e quatro meses, a poupança ainda é a melhor opção. “Fizemos assim que ela nasceu. Como garantia de futuro para ela não achei nada melhor do que a poupança mesmo.”

    650 mil poupadores
    Uma das instituições mais tradicionais quando o assunto é poupança, e que possuem uma das maiores fatias de poupadores do País, a Caixa Econômica Federal comemorou, na última quinta-feira (Dia Mundial da Poupança), 50 milhões de poupadores, com cerca de R$ 200 bilhões de saldo.
    Ou seja, um a cada quatro brasileiros tem uma caderneta de poupança no banco. Na regional de Ribeirão Preto são 650 mil poupadores, com aproximadamente R$ 2,5 bilhões de saldo.
    “Além de viabilizar o planejamento futuro e garantir maior segurança para os poupadores, por meio da captação desses recursos é possível viabilizar o sonho da casa própria de milhões de brasileiros”, diz o vice-presidente de Varejo e Atendimento do banco, José Henrique Marques da Cruz, que além da importância para a economia nacional, ainda destaca a confiança dos consumidores na poupança.
    E esse impacto para a economia como um todo é o que torna o hábito de poupar ainda mais essencial, segundo o economista Alexandre Chibebe Nicolella, professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP Ribeirão (FEA-RP/USP).
    “O país que tem uma poupança forte tem maior capacidade de investimentos. Na dúvida, a aplicação na poupança é a melhor opção.”
    Entre os brasileiros que escolheram essa opção 1,4 milhão têm até 15 anos de idade e 5,7 milhões já têm mais de 65 anos.

    Concorrência
    Apesar de ainda ser preferência nacional, a poupança já tem fortes concorrentes.
    Para André Rocha, gerente da consultoria Exame Auditores, antes de escolher qualquer investimento, o perfil de quem vai investir precisa ser bem definido.
    “É preciso observar a faixa etária, o tempo que o investimento será feito e os objetivos”, diz.
    Ainda segundo ele, hoje, mesmo os mais conservadores conseguem achar melhores opções de investimento do que a poupança.
    “Os títulos do tesouro, por exemplo, são aplicações seguras e que rendem mais. Hoje, apesar de todas as suas vantagens e facilidades, a poupança já não é mais tão vantajosa.”

    ANÁLISE
    Quem não poupa realiza menos sonhos
    “Os brasileiros compram primeiro para depois tentar pagar. E muitas vezes compram o que não precisam e deixam de realizar sonhos porque não poupam. De um lado temos muitos jovens, alguns em seus primeiros empregos e salários, já endividados, de outro temos os aposentados, que em sua grande maioria depende de parentes ou de continuar trabalhando para viver, já que não possuem poupanças. Quem não poupa realiza menos sonhos e quem poupa sem um propósito tem grande probabilidade de gastar este dinheiro aleatoriamente, sem nem perceber. Reservar parte do que se ganha para realizar sonhos é possível desde que se tenha foco e disciplina. O ideal é definir três sonhos materiais – de curto (um ano), médio (até 10 anos) e longo (mais de 10 anos) prazos. Deve-se calcular quanto seria necessário poupar por mês para a realização desses sonhos dentro dos prazos pretendidos e o valor a ser poupado deve entrar no orçamento. Pensar sobre isso antes de consumir faz grande diferença no saldo bancário e na satisfação pessoal ao longo da vida.”

  • Reply CA 4 de novembro de 2013 at 09:07

    A insanidade do aumento do IPTU | InfoMoney
    Veja mais em: “http://www.infomoney.com.br/blogs/direito-imobiliario-em-foco/post/3036569/insanidade-aumento-iptu

    Falando de bolha imobiliária!

  • Reply CA 4 de novembro de 2013 at 09:05

    Raciocínio abaixo, ainda é muito limitado: como dizer que é melhor comprar imóvel, sem analisar oferta e demanda na localidade e a tendência quanto a preços de imóveis em função disto??? Em todo o Brasil, com os estoques monstruosos e quedas em vendas, com diversas evidências de quedas em preços, comprar agora e pagar bem mais caro, ou acumular dinheiro recebendo juros por isto e pagar mais barato depois?

    De qualquer forma, segue:

    É cada vez mais comum encontrarmos essas perguntas nos cadernos de econômia: “o Melhor aplicar R$ 180 mil ou comprar imóvel?
    R.L.C., de Cornélio Procópio (PR)

    RESPOSTA – É importante avaliar se a aquisição do imóvel seria apenas para investimento ou para a moradia de sua família.

    Se você pretende somente investir, a rentabilidade das aplicações financeiras, de forma geral, é superior ao rendimento do aluguel.

    Considere ainda que o Imposto de Renda cobrado sobre o valor recebido de aluguel poderá chegar ao teto de 27,5%, enquanto há aplicações com IR de 15% e até isentas de imposto.

    Nas aplicações, há ainda a vantagem de que os recursos podem ser resgatados rapidamente.

    Se você ainda não tem moradia própria, porém, pode ser mais interessante optar pela compra do imóvel para se livrar do aluguel”.
    Fonte:”http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/137278-melhor-aplicar-r-180-mil-ou-comprar-imovel.shtml

  • Reply CA 4 de novembro de 2013 at 08:56

    O detalhe na notícia abaixo, foi o tamanho do desconto, que foi de 30%!!!

    Confusão imobiliária com Isis Valverde

    Tweetar

    Uma corretora de imóveis procurou a coluna afirmando que Isis Valverde teria lhe passado a perna durante a compra de um imóvel. A corretora Vanda Braga diz que a mansão adquirida pela atriz no condomínio Portinho do Massaru, no Itanhangá, custou R$ 100 mil a menos do que foi estipulado pela imobiliária. Em junho, a atriz esteve junto com sua mãe e o ex-namorado Tom Rezende no local e conseguiu, com a ajuda da corretora, baixar o imóvel de R$ 3 milhões para R$ 2,1 milhões.

    Isis ainda voltou à residência, que está construída num terreno de 2.800 metros quadrados, mais duas vezes, sempre acompanhada da corretora que conseguiu o abatimento na compra. O problema começou quando o então namorado da atriz conseguiu com um funcionário do condomínio o telefone do dono da casa.

    Ainda segundo Vanda, Isis fez contato direto com o proprietário e simulou não saber que a casa estava à venda por intermédio de uma imobiliária. Assim, a atriz comprou a mansão por R$ 2 milhões e ainda não pagou a comissão da corretora. Em conversa com a coluna, Vanda disse que entrará na Justiça contra o antigo dono do imóvel e que o mesmo pode querer cobrar de Isis metade dos R$ 100 mil.

    Vanda revelou, ainda, que já havia tomado uma volta da atriz na época em que Isis comprou uma cobertura na Barra. “A cobertura custou R$ 800 mil e a minha comissão deveria ser de R$ 40 mil, mas ela só me pagou R$ 16 mil. Hoje, ela quer vender por R$ 3,5 milhões uma cobertura que vale, no máximo, R$ 2 milhões. E ainda não pagou a minha comissão”, contou a corretora. A coluna entrou em contato com a assessoria de imprensa de Isis, que não se pronunciou até o fechamento desta edição.

  • Reply CA 4 de novembro de 2013 at 08:53

    Cada vez mais informações vazando sobre o escandalo das construtoras com auditores da prefeitura de São Paulo (ISS), agora a partir dos canais “tradicionais” (ex-amantes)…

    “http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/11/1366431-casal-gastava-r-10-mil-por-noite-com-hotel-e-vinho.shtml

    4/11/2013 – 03h00
    Casal gastava R$ 10 mil por noite com hotel e vinho
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    DE SÃO PAULO

    Ouvir o texto
    Vanessa Caroline Alcântara diz que não ficou com nenhum centavo do dinheiro que o fiscal Luis Alexandre Cardoso de Magalhães acumulou, mas usufruía de ter um companheiro muito rico.

    “Quem não gosta de jantar num restaurante caro e bom? Eu gosto. Fui apaixonada pelo Luis, mas nunca me envolvi nessa coisa de propina”, afirma Vanessa.

    Ex-mulher diz que auditor tentou usá-la como laranja
    Secretário é acusado de receber verba de fiscal
    Fiscal suspeito de fraude em SP deixa prisão

    Em conversas com promotores, ela contou que era comum o casal gastar R$ 10 mil em uma noite de diversão.

    Segundo ela, o casal ia ao Figueira Rubayat, restaurante nos Jardins, e o fiscal perguntava: “Qual é o vinho mais caro da carta? Eu quero esse”. Tomavam um vinho de R$ 4.000. Depois, afirma Vanessa, eles ficavam no hotel Unique, também em São Paulo onde gastavam R$ 5.000.

    Vanessa diz que o fiscal começou a divulgar que ela era garota de programa por causa da disputa em torno da guarda dos filhos. “Ele queria me desqualificar. É muito mais fácil ele falar que eu sou puta para ficar com o filho”.

    Ela diz que teve um relacionamento de dois anos e meio com Magalhães e que morou com ele durante um ano.

    Nas gravações de telefonemas feitas pelo Ministério Público durante as investigações, Magalhães diz que conheceu Vanessa no Bamboa, uma casa em Pinheiros que cobra ingressos de R$ 200. Lá, as garotas cobram no mínimo R$ 300 por um programa, segundo frequentadores da boate.

    Vanessa diz que estudou propaganda e marketing e é gerente de uma loja de roupas em Valinhos, a 89 km de São Paulo.

    “Moro num apartamento simples e ando com um carro financiado. Não tenho nada em meu nome.” Depois, chorando, faz um apelo ao repórter: “Vou te pedir como mãe: não me denigre!”.

    Ela diz que ficava sabendo do esquema de fraude na cobrança de ISS porque teve um relacionamento de dois anos e meio com o auditor Magalhães, dos quais moraram juntos por um ano, segundo ela. “Ele chegava cansado em casa e contava como foi o dia. Coisa de casal”.

    Foram nessas conversas que ele citou duas incorporadoras e mencionou políticos. Ela se recusa a repetir os nomes que citou aos promotores, seguindo uma recomendação de seu advogado, Gabriel Rossi.

    INDÍCIOS

    Segundo a Folha apurou, ela não citou nomes de políticos, só de incorporadoras.

    O Ministério Público encara com um certo ceticismo as informações que Vanessa trouxe à investigação porque ela não tem provas.

    Mas ela trouxe bons indícios dos contatos do grupo. Entregou uma lista com o nome de todos os telefones que apareciam na agenda do celular do fiscal.

    Ela não tirou foto dos conatos, mas fez uma cópia a mão, o que torna a prova praticamente imprestável.

    Entregou também aos promotores cópia de uma pasta com cerca de 150 páginas que Magalhães esquecera na casa. O conteúdo das páginas é mantido em sigilo.

    Outro motivo do ceticismo é que o fiscal assinou um acordo de delação premiada, pelo meio do qual terá redução de pena em troca de informações sobre o esquema.

    OUTRO LADO

    O advogado Mario Ricca, que defende o fiscal Luis Alexandre Cardoso de Magalhães, diz que não faz sentido a acusação de que seu cliente queria usar Vanessa Alcântara como laranja.

    “Você acha que ele abriria empresa em nome de alguém com quem ele estava brigando pela guarda dos filhos? É uma mulher que não merece a menor credibilidade”.

    Segundo Ricca, Vanessa tem transtorno bipolar, com mudanças repentinas de humor, muitas vezes com agressões contra o fiscal e o primeiro marido dela. “Há 18 boletins de ocorrência registrados contra ela”.

    Ricca diz que não é verdade que os dois moraram um ano juntos. “Ela brigava tanto que eles ficaram na mesma casa por um mês”.

    O advogado, que também cuidou do caso sobre os filhos, refuta a acusação de que a guarda foi retirada dela sem razões objetivas. “O relatório comportamental sobre a Vanessa é devastador”. (MARIO CESAR CARVALHO

  • Reply CA 4 de novembro de 2013 at 08:38

    A situação da economia, refletindo problemas trazidos por decisões erradas do Governo, dentre elas, a total leniência quanto a bolha imobiliária…

    A continuação desta história, é a retribuição da economia para a bolha imobiliária, pois com uma piora no cenário economico, teremos efeito altamente destrutivo para vendas de imóveis com preços irreais!

    Serasa: pedido de recuperação judicial sobe 10% no ano

    Estadão Conteúdo – sex, 1 de nov de 2013 17:56 BRST
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    Em setembro, 75 empresas entraram com pedidos de recuperação judicial, o que elevou o número total em 2013 para 662, um aumento de 10% na comparação com o mesmo intervalo de 2012, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira, 1, pela Serasa Experian. Das 75 empresas que pediram recuperação judicial em setembro, 45 foram de pequeno porte, 20 companhias médias e dez grandes. Quando forem divulgados os dados de outubro, eles devem incluir a petroleira OGX, do empresário Eike Batista, que fez o pedido na quarta-feira, 30. Em agosto, haviam sido registrados 71 pedidos, e em setembro de 2012 foram 57 empresas requerendo recuperação judicial.
    Já os pedidos de falência somaram 156 casos em setembro de 2013, o que levou o acumulado nos nove primeiros meses para 1.326, uma queda de 12% em relação ao mesmo período do ano passado. Entre os casos de setembro, 88 empresas que pediram falência eram de pequeno porte, 46 médias e 22 grandes. Em agosto, foram registrados 149 casos, e em setembro de 2012, foram 135 empresas pedindo falência.
    De acordo com os economistas da Serasa, a alta do dólar verificada entre junho e agosto deste ano, o enfraquecimento da atividade econômica observada ao longo do terceiro trimestre e a continuidade da elevação das taxas de juros “impuseram maiores dificuldades financeiras às empresas, produzindo elevação nos pedidos de falências”.

    • Reply CA 4 de novembro de 2013 at 08:40

      Notícias
      14
      outubro
      2013
      PLANOS FALIDOS
      Apenas 1% das empresas sai da recuperação judicial
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      Desde a promulgação da Lei 11.001/2005, que regula a recuperação judicial, apenas 1% das empresas que entraram com o pedido conseguiu a recuperação durante o processo. A informação foi publicada nesta segunda-feira (14/10) pelo jornal O Estado de S. Paulo, a partir de levantamento da consultoria Corporate Consulting e do escritório de advocacia Moraes Salles. A pesquisa não considerou empresas em concordata ou que tenham migrado para a recuperação judicial após a criação da norma.

      Segundo a reportagem, durante os últimos oito anos, cerca de 4 mil companhias pediram recuperação judicial. Dentre elas, 23% tiveram seus planos de recuperação aprovados pelos credores, 398 faliram e o restante ainda corre na Justiça. Apenas 45 voltaram a operar como empresas.

      Criada em 2005, a Lei 11.001/2005 tem como objetivo evitar a falência de empresas, substituindo a antiga concordata. Ao recorrerem à lei, as companhias ficam protegidas de cobranças de credores por 180 dias e deverão elaborar um plano de recuperação, que precisa ser aprovado pelos credores. A Justiça encerra o processo somente se a companhia executar o plano com sucesso. No período em que estiver em recuperação, a empresa ficará sob a supervisão de um administrador judicial.

      Pela regra anterior, as empresas inadimplentes poderiam pedir concordata e ganhavam um prazo de dois anos para quitar a dívida. Nesse período, estavam protegidas da falência e os controladores continuavam à frente da companhia. De acordo com a reportagem, enquanto essa regra vigorou, entre 80% e 90% das concordatas eram convertidas em falência após o prazo de carência.

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      Revista Consultor Jurídico, 14 de outubro de 2013

      • Reply CA 4 de novembro de 2013 at 08:42

        Mangels Industrial faz pedido de recuperação judicial
        sexta-feira, 1 de novembro de 2013 09:28 BRST Imprimir [-] Texto [+]
        SÃO PAULO, 1 Nov (Reuters) – A Mangels Industrial entrou com um pedido de recuperação judicial nesta sexta-feira, em conjunto com suas controladas Mangels Componentes da Amazônia e E.Koga, informou a companhia em fato relevante.

        “Não obstante os esforços da administração junto a credores na busca por alternativas para o equacionamento da difícil situação econômico-financeira pela qual passa a companhia, o pedido de recuperação judicial tornou-se inevitável”, afirmou a companhia.

        A Mangels, que tem origens no final da década de 1920, é tradicional fornecedora para os segmentos de autopeças, incluindo rodas de alumínio, e cilindros de aço para gás liquefeito de petróleo (GLP). Em 2012, a companhia havia vendido a área de galvanização.

        A companhia encerrou o primeiro semestre com prejuízo de 26 milhões de reais, dívida líquida de 313 milhões e caixa de cerca de 73 milhões de reais. Entre os credores estão os bancos DEG e FMO, segundo balanço do segundo trimestre divulgado pela companhia.

        (Por Alberto Alerigi Jr.)

        • Reply CA 4 de novembro de 2013 at 08:44

          Esta notícia é desse ano também, embora seja um pouco mais antiga, serve para demonstrar o caminho da desindustrialização que o Brasil está tomando, complementa notícia logo acima:

          03/05/2013 às 17h23
          Fabricante de Continental e Dako faz pedido de recuperação judicial
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          Por Andréa Licht | Valor

          Atualizada às 18h15.

          SÃO PAULO – A fabricante de eletrodomésticos Mabe Brasil, pertencente ao grupo mexicano de mesmo nome, informa que entrou com pedido de recuperação judicial hoje, em Hortolândia (SP). A empresa tem fábricas em Campinas, Hortolândia e Itu, esta última fechada como parte deste processo.

          A operação da Mabe no Brasil, que fabrica produtos de linha branca das marcas GE, Dako e Continental, “está com problemas relacionados à sua liquidez e condições próprias do mercado brasileiro, que afetam a viabilidade econômica da companhia”, informou a companhia por meio de nota.

          No comunicado, a empresa diz que o processo de recuperação judicial tem a finalidade de sanear, estabilizar e dar continuidade à operação, para torná-la viável. “Vamos reestruturar a operação e cumprir com os compromissos adquiridos com consumidores, clientes, fornecedores, empregados e autoridades”, informou a empresa.

          Demissões

          O Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e Região afirma que a empresa demitiu 1.292 trabalhadores em suas fábricas de Itu e Campinas.

          Segundo Claudio Rabelo Oliveira, sindicalista e funcionário da Mabe, foram demitidos 1,2 mil trabalhadores da fábrica de Itu. Além desses, foram demitidos outros 92 funcionários administrativos da fábrica de Campinas, onde os trabalhadores estão acampados em protesto pela decisão.

          As fábricas de Campinas e Hortolândia têm juntas 2,6 mil trabalhadores que entraram em férias coletivas no dia 20 de abril e deveriam ter voltado ao trabalho ontem, dia 2. “Mas as fábricas não retomaram as atividades alegando falta de matéria-prima”, disse Oliveira.

          Mercado e investimentos

          No Brasil, a Mabe detém cerca de 20% do mercado de linha branca, que é liderado pela multinacional americana Whirlpool, com 40%. Em segundo lugar está a sueca Electrolux, que detém 30%.

          Em entrevista ao Valor, em março, a empresa anunciou investimento de R$ 5 milhões no lançamento de uma nova linha de eletrodomésticos premium — a Continental One.

          O Brasil representa 25% do faturamento mundial da fabricante, de US$ 4 bilhões em 2012, e é o maior mercado, à frente do México.

          Procurada para comentar a decisão, a empresa disse que não vai se manifestar até que seja definida a estratégia de recuperação.

          (Andréa Licht | Valor)

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          Leia mais em:

          “http://www.valor.com.br/empresas/3110786/fabricante-de-continental-e-dako-faz-pedido-de-recuperacao-judicial#ixzz2jdmCIS

          • CA 4 de novembro de 2013 at 08:48

            A maioria das “recuperações” ocorre através de fusões e aquisições, o que na prática, se reflete em menos empresas, menos empregos e menor crescimento da economia, dentre outros efeitos. De qualquer forma, ainda é melhor do que simplesmente decretarem falência.

            Maioria dos grupos consegue evitar a falência

            01
            Nov 2013
            Dos últimos dez grandes casos de recuperação judicial, apenas duas empresas declararam falência: a trading agrícola Agrenco e a aérea Vasp. Outras duas – a fabricante de painéis de madeira Eucatex e a produtora de equipamentos elétricos Leon Heimer – conseguiram reerguer suas operações e a maior parte delas – seis – foram envolvidas em processos de fusão e aquisição.

            O levantamento foi feito pelo banco Goldman Sachs e leva em conta companhias que pediram recuperação judicial a partir da nova Lei de Falências, de 2005.

            Para as oito companhias que concluíram seus processos de recuperação judicial, o desconto médio negociado com os credores girou entre 25,7% e 70,7%, com uma média de abatimento de 49,7%.

            No caso da Vasp, o desconto final das dívidas foi de 67,2%. Já o recente caso da Agrenco, que teve falência decretada em agosto, foi mais extremo, pois os credores não aceitaram o deságio de 58% nos passivos proposto pela companhia no plano de recuperação.

            No caso da trading agrícola, o desconto final só será conhecido após o processo de venda e liquidação dos seus ativos e da ordem de recebimento dos débitos estabelecida pela Lei de Falências: em primeiro lugar vem as dívidas trabalhistas, em segundo, os passivos com garantia real e, em último lugar, os credores sem garantias.

            O pedido de recuperação judicial da OGX é o maior desde a entrada em vigor da nova de Lei de Falências. O futuro da petroleira dependerá basicamente da aceitação de um plano de recuperação por parte dos credores. As dívidas da companhia somam US$ 4,1 bilhões, considerando os US$ 3,6 bilhões em bônus mais o valor devido a fornecedores, sem contar a empresa-irmã OSX.

            Fonte: Natalia Viri/Valor.

  • Reply CA 4 de novembro de 2013 at 08:35

    Bloomberg!

    “http://www.bloomberg.com/news/2013-10-31/gafisa-forecast-cut-most-by-homebuilder-bears-corporate-brazil.html

    “Home sales are slumping as policy makers raise borrowing costs at the fastest pace in the world to tame inflation that has exceeded the central bank’s target range since 2010. The BM&FBovespa Real Estate index is down 17 percent in the past year, twice the benchmark Ibovespa gauge’s drop, following a 436 percent surge from a 2008 low to its 2010 peak on wagers that builders would benefit from a government program to boost homeownership among lower-income Brazilians.”

  • Reply CA 4 de novembro de 2013 at 08:31

    Fora de esquadro

    Desalinhamento de paredes e tetos encarece o acabamento de apartamentos e casas em cerca de 10%. Tanto de imóveis novos como antigos

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    Raphaela ribas (Email)
    Publicado: 3/11/13 – 9h00

    A obra da casa, finalmente, terminou. Agora só falta o acabamento, colocar portas, janelas, pisos, gesso… e, opa!… eles não se encaixam… as paredes estão tortas. Situações como esta são comuns, e isso acontece porque o uso de esquadro, responsável pelo alinhamento do ângulo de 90 graus entre as paredes, é com frequência ignorado. Lojistas, arquitetos e operários garantem que problemas desta ordem são corriqueiros. Já os representantes de engenheiros e das construtoras afirmam que esse caso não chega a ser crônico. O fato é que, para o consumidor, esse desencaixe, segundo os especialistas, acaba representando um gasto extra de cerca de 10% sobre o valor do acabamento.

    De uma forma geral, profissionais envolvidos na obra de um imóvel culpam a pressão das construtoras para fazer o maior número de tarefas no menor tempo possível, a falta de qualificação da mão de obra nos canteiros, e, ainda, o processo de construção predominantemente usado no Brasil, com concreto armado, alvenaria e emboços — revestimento de superfícies. Segundo eles, entre as soluções estaria aumentar a fiscalização e o uso de métodos construtivos pouco adotados no país, como o drywall.

    Falta de padrão no processo construtivo

    O presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro (CAU/RJ), Sydnei Menezes, diz que não há um único responsável, mas que o culpado é o processo construtivo em si. Segundo ele, diferentemente dos Estados Unidos, por exemplo, onde há padrões na construção, no Brasil a falta destes gabaritos contribui para o aumento de erros.

    — Nos Estados Unidos, tudo na obra tem medida padrão, como vãos, piso, altura e espessura da parede, então, a margem de erros é menor.

    Entretanto, para Lydio Bandeira de Mello, presidente da Comissão de Materiais, Tecnologia, Produtividade e Qualidade, do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-Rio), é preciso fiscalizar os canteiros de obra.

    — Há mais acertos que erros. Pode até haver falha, mas tem que ter fiscalização nos canteiros, pois depois que a construção fica pronta é mais difícil consertar.

    Bandeira de Mello acrescenta que, métodos construtivos como o drywall, alvenaria estrutural e estrutura metálica, ainda pouco usados por aqui, reduzem esse tipo de ocorrência:

    — São mais limpos, rápidos e têm precisão bem maior. Agora, o sistema de construção não vai mudar de repente, porque há restrições culturais, de mercado e econômicas — avalia o executivo, ponderando, que, apesar de ter produtos mais caros, esses processos, como um todo, ganham em rapidez e acabam saindo mais baratos.

    Antônio Eulálio Pedrosa Araújo, conselheiro do Crea-RJ, explica que o engenheiro é o responsável por colocar o esquadro na obra e acompanhá-la até o fim, mas que a parede reta também depende do trabalho que o pedreiro que está fazendo:

    — O maior problema é a falta mão de obra qualificada, porque tem grande demanda na construção e uma pressão das construtoras, que não têm um corpo técnico permanente, em reduzir o custo com a mão de obra.

    E o retrabalho faz a obra ficar mais cara

    As arquitetas Luciana Machado e Elaine Soares, que realizam projetos de reforma no Rio, confirmam que, em geral, os apartamentos — tanto novos quanto antigos — têm as paredes fora de esquadro. O que interfere na paginação de piso e dos móveis, pois é preciso adaptá-los às medidas dos acabamento internos.

    Segundo Luciana, os arquitetos, na sua maioria, utilizam esquadros para o alinhamento horizontal e o prumo para o alinhamento vertical. Mas, frisa, durante as obras nem sempre o esquadro é mantido:

    — Como as paredes são fora de esquadro, a paginação nunca fica perfeita. Com isso, é preciso cortar o piso e, no caso de móveis, fazer sob medida — diz Luciana, acrescentando que estes ajustes encarecem a obra, pois são retrabalho.

    — Você olha a parede e ela está cheia de ondulações. Isso interfere na escolha da tinta, pois, às vezes, se tem que fazer tudo de novo ou colocar tinta mais fosca. Em alguns casos, é um apê novinho e, quando vou fazer modificações, como trocar as tomadas de lugar, pintar paredes, colocar gesso ou o piso, encontro a parede irregular — descreve Elaine, para quem a pressão do tempo sobre os mestres de obras, pedreiros e ajudantes contribui para que o erro ocorra.

    Lojas já fazem adaptação para seus produtos

    Márcia Cristina da Silva, coordenadora do Departamento Feminino do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil, endossa a posição de Elaine e Luciana:

    — Há muitas construtoras terceirizando para ganhar tempo e pressionando para um trabalho rápido, muitas vezes sem qualidade. O esquadro é uma ferramenta essencial, mas com essa terceirização, às vezes ocorre uma precarização com pessoas que não estão qualificadas. Tem que ter uma fiscalização maior.

    De qualquer forma, há muita gente buscando aperfeiçoamento. De acordo com o Senai-Rio, que oferece 50 cursos voltados para a construção civil, de 2009 a setembro de 2013, houve um crescimento de 130% no número de matrículas. Mas com a frequência deste tipo de situação, há lojas de fabricação própria que adaptam seus produtos. Na Alufama, o gerente de instalação, Franciuelio Alves de Almeida, diz que as esquadrias já são feitas em tamanhos diferentes, justamente para resolver este tipo de situação:

    — Fazemos esquadrias um pouco menores por causa das paredes tortas. Colocamos a janela e ajustamos ao redor com poliuretano (espuma de vedação) ou com cantoneiras, porque senão fica difícil o encaixe de uma janela reta numa parede torta.

    Na Leroy Merlin, é comum que, após a compra de janelas e portas, os clientes voltem para comprar argamassa para corrigir as imperfeições e os vãos causados por falta de encaixe entre as peças e a parede irregular.

    — Este tipo de situação de falta de alinhamento acontece muito. E, se a parede estiver torta, a janela também vai ficar. Quando é um leve desvio, até se consegue resolver com argamassa — conta o gerente comercial da loja de Jacarepaguá, Eduardo Barbosa Gonzalez.

    Melhor pedir referência antes do contrato

    Ainda segundo Bandeira de Mello, do Sinduscon-Rio, caso tenha este tipo de problema, o cliente deve procurar a construtora ou incorporadora, na busca de uma solução. No caso de obras independentes, orienta, melhor buscar referência antes de contratar.

    O Procon-RJ, por sua vez, afirma que a responsabilidade das falhas nos processos construtivos é da construtora. E ressalta que os compradores podem exigir que os locais imperfeitos sejam refeitos ou que a construtora se responsabilize pelos ajustes que forem necessários fazer no imóvel.

  • Reply CA 3 de novembro de 2013 at 13:48

    Brasil é 3º do mundo em gasto com juros da dívida pública

    “http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/11/1366040-brasil-e-3-do-mundo-em-gasto-com-juro.shtml

    Mapa de indicadores fiscais elaborado pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) mostra o gasto do Brasil com juros da dívida pública como o terceiro maior do mundo.

    Entre dados coletados de praticamente todos os países, a despesa brasileira, equivalente a 5,7% da renda nacional, só perde para a da Grécia, mergulhada em crise financeira, e a do Líbano, cujas finanças são abaladas pelos custos de guerra.

  • Reply CA 3 de novembro de 2013 at 13:28

    No campo gerencial, Dilma tornou-se ex-Dilma

    Josias de Souza 03/11/2013 04:47

    Fábio Pozzebom/ABr

    Quando Dilma Rousseff resolveu reunir 15 dos seus 39 ministros em pleno Dia de Finados para cobrar deles o cumprimento dos cronogramas de obras e projetos, os brasileiros ganharam o direito de suspeitar que algo morreu no encontro deste sábado (2). Foi à cova nas sete horas de conversa do Alvorada a fama de gerentona da inquilina do palácio. Governa o país uma espécie de ex-Dilma.

    O falecimento prematuro da Dilma original, portento administrativo, ocorreu porque Lula e o marketing do PT imaginaram que seria possível produzir progresso a partir da fantasia da propaganda eleitoral de 2010. Fabricou-se apenas uma gestora de videoclipe. No mundo real, os empreendimentos mais atrasados são as joias do PAC, que a própria Dilma “coordena” desde os tempos em que era ministra de Lula.

    Prometidas para 2010, a Ferrovia Norte-Sul e a Ferrovia Transnordestina estão praticamente paradas. A Ferrovia Oeste-Leste, que deveria ser inaugurada em 2014, mal saiu do papel. Candidato à reeleição em 2006, Lula prometera entregar a transposição do Rio São Francisco em três anos. No penúltimo adiamento, o corte da fita foi transferido para 2015, primeiro ano do próximo governo.

    Sob Lula, a transposição fora orçada em R$ 4,5 bilhões. Hoje, com menos da metade da obra supostamente pronta, a conta já subiu para R$ 8,4 bilhões. Na pele de ‘Mãe do PAC’, Dilma autorizou a implantação dos canteiros de obras a partir de “projetos básicos”, eufemismo para uma falta de planejamento que estourou no colo da ex-Dilma .

    Na Ferrovia Norte-Sul, esse tipo de improvisação produziu sob Lula 17 aditivos apenas no trecho Palmas (TO) – Anápolis (GO). Nesse pedaço de chão, enterraram-se R$ 4,2 bilhões sob trilhos que jamais sentiram o peso de uma composição ferroviária. Em 2011, primeiro ano da presidência da ex-Dilma, a Procuradoria da República farejou na obra desvios de R$ 71 milhões. Presidente da estatal responsável pela ferrovia durante a gestão Lula, José Francisco das Neves, o Juquinha, chegou a passar cinco dias na cadeia. Bloquearam-lhe os bens.

    Há dez dias, o PT levou ao ar uma propaganda partidária em que o locutor dizia a certa altura: “O Brasil é um dos cinco países com o maior volume de obras em andamento.” Foi nesse país das obras que não acabam que a ex-gerentona reuniu parte do seu gabinete no Dia dos Mortos. Distribuiu cobranças como se ainda acreditasse na possibilidade de criar um Brasil inteiramente novo. O otimismo é, por assim dizer, justificável. O tempo é curto. Mas caos não falta.

    ‘http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2013/11/03/no-campo-gerencial-dilma-tornou-se-ex-dilma/

  • Reply CA 3 de novembro de 2013 at 12:15

    03/11/2013 – 03h00

    Eliane Cantanhêde,

    O dízimo do reino de Eike

    (…)

    Há a lembrança fresca da Encol, que, dias depois de reluzir na capa da “Gazeta Mercantil” como estrela entre as empreiteiras, deixou na mão 11 mil funcionários e 42 mil crentes (como eu) que compraram imóveis e nunca receberam nem o imóvel nem o dinheiro de volta.

    E quem se esqueceu de Edemar Cid Ferreira, do Banco Santos, e Ângelo Calmon de Sá, do Econômico? Eles tinham riqueza, ostentavam riqueza, exalavam riqueza. O mundo deles desabou na cabeça dos que foram levados a acreditar num reino de Deus aqui na terra brasilis. No céu, o lucro era principalmente deles. No inferno, a desgraça maior é dos correntistas e investidores.

    Eike Batista deve tantas explicações quanto Edemar, Ângelo e Pedro Paulo de Souza, da Encol, entre tantos “pastores” que estão por aí. Quem, como, onde e por quê? De onde veio e para onde foi o dinheiro?

    Entre meias verdades, as vítimas vão para o inferno e os réus ficam eternamente no limbo da boa vida.

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 19:46

    MP diz que IPTU vai desfigurar bairros inteiros em São Paulo

    Sem condições de pagar o reajuste, muita gente terá de abrir mão da casa própria e procurar outro lugar para morar

    “http://noticias.terra.com.br/brasil/cidades/videos/mp-diz-que-iptu-vai-desfigurar-bairros-inteiros-em-sao-paulo,495362.html

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 19:44

    “http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/11/em-reuniao-com-ministros-dilma-cobra-resultados-diz-gleisi.html

    • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 19:47

      ‘Levamos algumas broncas’, diz Paulo Bernardo sobre reunião ministerial comandada por Dilma
      Presidente define agenda pré-eleitoral e cobra projetos para apresentar até junho de 2014

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      CRISTIANE JUNGBLUT E DANILO FARIELLO (
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      Publicado:
      2/11/13 – 10h58
      Atualizado:
      2/11/13 – 18h07
      BRASÍLIA – A presidente Dilma Rousseff cobrou neste sábado, em reunião ministerial que durou cerca de sete horas, a execução das obras de infraestrutura e a garantia da agenda de inaugurações em 2014, ano eleitoral. Participaram do encontro 15 ministros de Estado e o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda.
      – Levamos algumas broncas – disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
      Pela manhã, pouco antes de dar início à reunião, Dilma mencionou o evento em seu Twitter. Tratou o encontro ministerial como algo rotineiro, mas importante para coordenar os esforços dos ministérios.
      “Considero que governar é oferecer à população serviços públicos com cada vez mais qualidade e honrar a confiança em nós depositada. Por isso, reuniões rotineiras como essa são importantes para coordenar os esforços dos ministérios”, escreveu a presidente.
      A cobrança aos ministros era esperada. A expectativa era que Dilma cobrasse de cada área resultados que serão entregues nos últimos dois meses deste ano e no primeiro semestre de 2014, quando se encerra o prazo para participação de candidatos em inaugurações de obras. A prioridade são os projetos e obras de infraestrutura e da área social.
      A presidente averiguou com cada ministro a quantas andam os projetos e as obras dessas pastas e o que precisa ser acelerado para ser incluído na sua agenda de inaugurações dentro do prazo permitido pela legislação (até junho).
      Também se esperava que a presidente anunciasse que quer intensificar os eventos do Mais Médicos, a entrega de unidades do Minha Casa Minha Vida, a construção de creches, a distribuição de máquinas para as prefeituras e as cerimônias de formatura do Pronatec (ensino técnico). São essas ações que ela usará como marca de sua gestão durante a campanha.
      Na reunião foi feito, ainda, um balanço das metas das áreas sociais e de infraestrutura. No meio deste ano, no auge dos protestos de rua, Dilma fez encontros emergenciais nos fins de semana no Alvorada. Também convocou uma reunião ministerial, na Granja do Torto, para montar a estratégia de reação do governo às demandas das ruas.
      A partir de agosto, Dilma intensificou a agenda externa. Aumentou o número de viagens, com foco no Sudeste e no público jovem e de classe média; passou a receber grupos diversos no seu gabinete e a participar de cerimônias fora do Planalto. Nesta semana, por exemplo, Dilma foi ao Museu da República para a comemoração dos dez anos do Bolsa Família, com a participação de políticos aliados, servidores e beneficiários do programa, além do ex-presidente Lula.
      Nos últimos dois meses, Dilma esteve duas vezes no Congresso e implementou uma recepção frequente aos líderes aliados no Planalto. A presidente voltará ao Rio Grande do Sul para mais uma inauguração na área de energia. Durante a semana, em Brasília, vai novamente receber parlamentares governistas.

      Leia mais sobre esse assunto em ‘http://oglobo.globo.com/pais/levamos-algumas-broncas-diz-paulo-bernardo-sobre-reuniao-ministerial-comandada-por-dilma-10667811#ixzz2jWTnjmVo

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 19:41

    Mercado de ações – IMOBILIARIO

    Ativo Var.12M%
    BISA3 -62,71
    PDGR3 -42,12
    JHSF3 -39,13
    RSID3 -35,73
    SSBR3 -32,62
    BRPR3 -26,8
    BRML3 -20,39
    GFSA3 -20
    LPSB3 -13,34
    MULT3 -11,91
    MRVE3 -7,86
    ALSC3 -6,85
    CYRE3 -5,72
    IGTA3 -5,22
    HBOR3 -3,67
    EVEN3 0,14
    BBRK3 7,1
    TCSA3 8,41
    DIRR3 10,28
    EZTC3 20,74

    Nos últimos 12 meses, das 20 empresas que compõem o imobiliário, 15 estão apresentando perdas, ou seja, 75% do setor. Destas 20, 8 estão com perdas iguais ou superiores a 20%.

    Vamos olhar no ano.

    Ativo Var.Ano%
    BISA3 -60,53
    RSID3 -41,1
    PDGR3 -38,97
    JHSF3 -37,36
    GFSA3 -37,15
    SSBR3 -30,64
    BRPR3 -24,94
    BRML3 -20,65
    MRVE3 -18,47
    LPSB3 -17,47
    MULT3 -13,59
    ALSC3 -12,6
    EVEN3 -11,47
    BBRK3 -9,6
    IGTA3 -8,53
    CYRE3 -6,98
    HBOR3 -5,66
    DIRR3 -4,53
    TCSA3 13,52
    EZTC3 26,75

    Se formos olhar no ano de 2013 apenas, das 20 empresas, 18 apresentam perdas. Ou 90% do setor está indo mal.

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 19:37

    “http://noticias.r7.com/blogs/pense-nisso/o-fantasma-da-bolha-imobiliaria-ronda-sp-e-rio-20131102/

    Como hoje é sábado, dia preferido para quem quer comprar ou vender imóvel, estão aí os números e os alertas de Shiler e Meireles. E a bolha, vem aí? Ficou complicado? Preste bastante atenção, então, no que lerá em seguida. No Rio, os preços dos imóveis em agosto e setembro subiram bem menos do que vinham subindo. Não há ainda uma retratação, mas a euforia é coisa do passado. Já, em São Paulo, um prédio na esquina das ruas José Antônio Coelho e Humberto I, na Vila Mariana, foi totalmente vendido, segundo a construtora, em apenas seis horas. O preço do metro quadrado ficou na casa dos 12 mil reais.

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 19:34

    “http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/133122_O+REI+DOS+IMOVEIS+DESCOBRE+O+BRASIL

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 19:29

    “http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/11/1365961-investimento-na-copa-faz-subir-divida-de-mato-grosso.shtml

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 19:28

    “http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/11/1365974-auditores-suspeitos-de-fraude-em-sp-tem-59-imoveis-e-lancha-de-r-1-mi.shtml

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 19:25

    Grupo vai à casa de Haddad para fazer protesto contra IPTU

    Manifestantes se reuniram na Paulista e foram até a porta do prédio do prefeito, no Paraíso (zona sul de SP)

    Petista já comparou imposto a condomínio e disse que não vai ‘voltar atrás mesmo se a Justiça for acionada’

    RICARDO BUNDUKY

    CÉSAR ROSATI

    DE SÃO PAULO

    Manifestantes –parte deles mascarados– fizeram na noite de ontem um protesto contra a alta do IPTU em frente à casa do prefeito Fernando Haddad (PT), no Paraíso, zona sul de São Paulo.

    O protesto, organizado em redes sociais, começou na região do Masp com 250 pessoas, por volta das 18h40, segundo a PM. Em marcha, eles chegaram a interditar a av. Paulista no sentido Paraíso.

    O grupo, formado principalmente por jovens, se intitula “Movimento Unidos pelo Povo”, diz ser apartidário e já havia apoiado protestos anteriores –como pela educação e pela redução da tarifa de transporte público.

    Em torno de 60 pessoas do grupo saiu da Paulista e seguiu ontem para a porta do prédio do prefeito, onde permaneceram por cerca de meia hora, aos gritos de “Ei, Haddad, abaixa o IPTU!”.

    O reajuste do imposto proposto por Haddad foi aprovado nesta semana em segunda votação na Câmara.

    O aumento em 2014 será de até 20% para residências e até 35% para os demais imóveis. A partir de 2015, os limites serão de 10% e 15%.

    Metade dos imóveis terá reajustes seguidos até 2017.

    O protesto de ontem foi acompanhado por dezenas de policiais militares. Embora não tenha havido confronto, um rapaz foi detido porque carregava uma barra de ferro –resultando em um princípio de tumulto.

    O ato deixou a rua de Haddad às 21h30 e seguiu novamente em direção à av. Paulista, onde foi encerrado.

    Procurada ontem à noite, a assessoria de Haddad não retornou aos recados deixados pela reportagem para dizer se ele estava em casa na hora da manifestação.

    CONDOMÍNIO

    Pela manhã, Haddad disse que não voltará atrás na decisão de reajustar o IPTU em São Paulo, mesmo diante da pressão de entidades de comércio e indústria e associações de moradores.

    Juntas, elas prometeram ir à Justiça contra o aumento.

    “Não vamos voltar atrás mesmo se a Justiça for acionada”, afirmou Haddad.

    Ao menos 25 associações de moradores fizeram um abaixo-assinado contra o projeto e pretendem entregá-lo ao prefeito da cidade.

    Haddad já havia afirmado que, ao propor o reajuste, “fez o que os outros prefeitos fizeram” e comparou o IPTU à taxa de condomínio.

    “É um tributo que eu pago com a maior alegria, porque eu sei que é um condomínio para a cidade.”

    Questionado ontem sobre o fato de a operação que resultou na prisão de quatro funcionários da prefeitura ter coincidido com a aprovação do IPTU, o prefeito desconversou e disse não haver ligação entre uma coisa e outra.

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 19:08

    “http://www.infomoney.com.br/blogs/blog-da-redacao/post/3036186/pib-encolheu-terceiro-trimestre-provavelmente-sim

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 18:52

    Mais de 2 milhões estão na Justiça para corrigir o FGTS pela inflação
    Sindicatos de todo o país estão tentando recuperar as perdas

    “http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2013/09/22/internas_economia,451755/mais-de-2-milhoes-estao-na-justica-para-corrigir-o-fgts-pela-inflacao.shtml

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 18:42

    São citadas em trechos da investigação aos quais o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso as incorporadoras Trisul, BKO, Tarjab, Alimonti e Brookfield. As três primeiras pagariam valores em dinheiro aos fiscais. A Alimonti chegou a atuar com o grupo, mas recorreu a outro auditor da Prefeitura após desentendimentos. Já a Brookfield teria imposto dificuldade para o envio das notas e, por isso, os fiscais abriram empresas para receber transferências bancárias.

    As incorporadoras citadas enviaram notas à reportagem em que negam as acusações. Trisul e Brooksfield são companhias de capital aberto, com ações negociadas na Bovespa.

    “http://ultimosegundo.ig.com.br/2013-11-01/dinheiro-de-propinas-era-entregue-na-prefeitura-de-sao-paulo.html

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 18:39

    Um rombo exemplar

    Miriam Leitão
    O rombo nas contas públicas de setembro foi pior que a pior previsão, confirmou todas as críticas que vêm sendo feitas ao governo e exibiu as várias contradições da política econômica. O FAT deu um déficit recorde em momento de baixo desemprego; a conta de luz foi reduzida e gerou um buraco de R$ 2 bilhões nas contas do governo em um único mês. O Banco Central acha que está tudo bem.

    O papel do Banco Central é ser o guardião da moeda e é elementar que uma política fiscal tão desastrosa, que provoca um déficit primá¬rio de R$ 10 bilhões num mês, fomenta o desequilí¬brio da moeda. Qualquer Banco Central do mundo, diante de contas como essas, demonstraria preocupa¬ção, mas aqui no Brasil, o chefe do Departamento Econômico, Túlio Maciel, tentou minimizar o tamanho do desastre. Disse que em breve vão entrar recei¬tas como a do Refis e do leilão de Libra e os números vão melhorar. Como se sabe, essas são receitas que ocorrem uma vez e não se repetem. Não podem ser consideradas como mudança do quadro fiscal.

    O governo resolveu usar uma tática de Maquiavel e dar todas as más notícias num único dia e por isso coordenou o coro: a Fazenda e o Banco Central di¬vulgaram suas contas ontem. Pelos números do BC, o Brasil teve um déficit nominal (incluindo o pagamento de juros) de R$ 22,8 bilhões, o pior da série histórica, superando a marca de R$ 22,2 bilhões que era de setembro de 2009, o momento da eclosão da crise internacional. Pela Fazenda, um déficit primário de R$ 10 bilhões, o pior da série.

    Segundo o ministro Guido Mantega, o resultado de ontem foi “relativo” porque algumas despesas são excepcionais, como o pagamento do 13º do INSS. De fato, mas, como se sabe que essa despesa sempre chega, não justifica o tamanho do rombo. Para o ministro, as contas de pessoal. Previdência e juros estão estabilizadas. A Previdência ficou no vermelho em R$ 11 bilhões e os juros são despesas ascendentes.

    O que as autorida¬des dizem não guarda relação com os núme¬ros e os fatos. Há uma deterioração fiscal no país resultado de di¬versas decisões que expandem o gasto. A decisão de baixar a conta de luz — num ato de campanha elei¬toral extemporânea — tem custado caro ao Tesouro. Em setembro, foram mais de R$ 2 bi¬lhões os repasses para a Conta de Desenvol¬vimento Energético (CDE) que cobre a di¬ferença entre o custo e o que é cobrado do consumidor.

    No comentário da Rosenberg Associados, a consultoria ressalta que, apesar de haver casos pontuais de piora, é preciso registrar o aumento disseminado das despesas e a queda generalizada da receita. Isso mostraria que o caso é muito mais estrutural do que parece e levanta preocupações sobre o futuro.

    As receitas caíram 2,6%, as despesas aumentaram 14% em setembro. O superávit primário caiu um ponto percentual em relação ao mesmo período do ano pas¬sado. O déficit nominal acumulado de janeiro a setem¬bro foi de 3,77%. No mesmo período do ano passado havia sido de 2,47%. Por onde se olhe, qualquer que se¬ja o indicador, ele piorou em relação ao ano passado. E tem piorado ao longo dos últimos anos.

    O ministro Guido Mantega disse que a política fiscal brasileira é exemplar e inquestionável. De fa-to, é inquestionável que ela está piorando. E não há quem defenda a melhora. Ministros dá Fazenda têm por dever de ofício espantar os gastadores. Não é o caso do ministro Guido Mantega. Qualquer Banco Central sabe que se a política fiscal for expansionista o peso sobre a política monetária é maior. Por isso, em situações como esta, deixa ex¬plícita sua preocupação. O BC brasileiro prefere continuar sustentando que a política fiscal “cami¬nha para a neutralidade”. O ano que vem é eleitoral, quando normalmente os gastos se expandem. Tu¬do isso forma um quadro preocupante

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 18:38

    31/10/2013 às 10h34 1
    Lição da OGX para o IPTU paulistano
    Foi requerida a recuperação judicial de uma das principais empresas petroleiras brasileiras, a OGX, controlada por um homem que já foi considerado o mais rico do país. Aliás, ele esteve na “adorada” lista da revista Forbes. Como é possível uma perda de valor dessa magnitude? Resposta: boa parte de sua fortuna era potencial ou, em outras palavras, não realizada.

    Recordo da conversa que tive com um amigo meu, economista, a respeito das fortunas lastreadas em ações de companhias abertas. Considerando o simples cálculo matemático de multiplicar a quantidade de ações detidas por alguém pelo valor negociado dessas mesmas ações na bolsa de valores, chegava-se ao padrão de riqueza de tal acionista. Acontece que esse valor não significaria dinheiro no bolso.

    Esse mesmo raciocínio pode ser aplicado ao caso do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), recentemente aumentado na capital paulista. É certo que a base de cálculo desse imposto municipal é o “valor venal do imóvel”, porém, será que é possível tomar “valor de mercado” por sinônimo de “valor venal”?

    Já há alguns anos, discute-se se a valorização imobiliária, que se verificou também no município de São Paulo, representaria uma “bolha”, no sentido de ser artificial o aumento do valor dos imóveis residenciais e comerciais. Não são poucos os exemplos de apartamentos e conjuntos comerciais que, depois de lançados, não alcançam as expectativas de valorização dos investidores.

    Outra constatação da escalada desproporcional do preço dos imóveis encontra-se no seu descolamento do possível valor do aluguel dos mesmos imóveis. Não é raro, também, que a locação residencial ou comercial retorne o investimento feito na aquisição do imóvel em tempo superior ao inicialmente estimado.

    Além disso, a fixação do preço de imóvel novo não puxa, necessariamente, a valorização dos antigos imóveis da mesma região. É possível ainda que, se e quando essa valorização ocorra, ela seja em patamar menor do que o verificado para os lançamentos.

    Portanto, querer fazer incidir o IPTU sobre o “valor de mercado” dos imóveis significa, indubitavelmente, tributar uma riqueza potencial, não realizada, tal como parte da riqueza do senhor controlador da empresa petroleira citada no início deste texto.

    Acrescente-se a isso que o aumento do imposto em 35% para os imóveis comerciais, resulta no recolhimento em dobro a cada três anos. Com isso, muitas empresas paulistanas poderão seguir o exemplo da OGX, requerendo a sua recuperação judicial – só é preciso avisar, desde logo, que eventuais dívidas relativas ao próprio IPTU não serão tratadas no âmbito desse procedimento judicial, continuando a obedecer a lei tributária municipal específica.

    “http://www.valor.com.br/legislacao/fio-da-meada/3323290/licao-da-ogx-para-o-iptu-paulistano#ixzz2jOfWVo3R”

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 18:34

    Inadimplência faz ações de despejo aumentar em Minas:

    “http://www.otempo.com.br/inadimpl%C3%AAncia-faz-aumentar-as-a%C3%A7%C3%B5es-de-despejo-em-mg-1.739682

    • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 19:11

      Imobiliárias
      Aposta é que, com o 13º, vai melhorar
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      PUBLICADO EM 01/11/13 – 04h00

      continuação:

      Apesar da alta no número de ações de despejo, a aposta das imobiliárias é que haja redução no último trimestre do ano, graças ao pagamento do 13º salário, que vai injetar R$ 12,9 bilhões na economia mineira em 2013.
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      video Inadimplência faz aumentar as ações de despejo em MG
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      “É fato que o mercado deu uma acomodada nos últimos meses. Só que o 13º sempre ajuda”, observa o diretor do Smel, Luiz Fernando Rievers Machado.

      O vice-presidente da CMI/Secovi-MG, Fernando Júnior, também aposta na redução da inadimplência. O advogado especialista em direito imobiliário Kênio Pereira observa que o aumento das ações de despejo é um termômetro de que a economia não vai bem. “A renda não está acompanhando a alta da inflação. As pessoas estão com dificuldade em pagar o aluguel”, diz. (JG)

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 18:30

    Sonho da casa própria vira risco de vida no Triângulo Mineiro
    Famílias de um conjunto habitacional construído com recursos do Minha casa, minha vida convivem com o medo diário: suas moradias, além de mal-acabadas e cheias de problemas, estão pegando fogo

    Alessandra Mello
    Publicação: 01/11/2013 06:00 Atualização: 01/11/2013 07:57

    Incêndio ocorrido em julho numa das casas do conjunto Shopping Park. Apesar das perdas materiais, neste caso ninguém saiu ferido

    Uberlândia – Era uma casa muito sonhada, mas não tinha laje, não tinha muro, não tinha piso, não tinha quintal, não tinha privacidade, não tinha graça, não tinha nada. E o que é pior: pegava fogo. Podia ser apenas uma paródia da música do poeta e compositor Vinicius de Moraes, mas é a realidade vivida hoje pelas famílias do conjunto habitacional Shopping Park, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, empreendimento de R$ 144 milhões, financiado pela Caixa Econômica Federal (CEF) com recursos do programa federal Minha casa, minha vida e erguido sob a responsabilidade da prefeitura. A reportagem do Estado de Minas percorreu a pé durante um dia inteiro o conjunto – inaugurado durante a gestão do ex-prefeito Odelmo Leão (PP) em 2011–, que abriga 3.632 famílias de baixa renda, todas numerosas, com muitas crianças e portadores de deficiência.

    Saiba mais…
    Relatos de um drama diário de quem se valeu do Minha casa, minha vida
    Os problemas são muitos e as reclamações generalizadas. Para começar, as casas, geminadas, não têm parede até o teto. Elas acabam num forro – não há laje –, o que faz com que o vizinho escute tudo que se passa ao lado. Em algumas delas, o quintal é desnivelado, com barrancos de até quatro metros de altura, impossibilitando o uso do terreno pelas famílias. O forro no interior cobre todo o teto e esconde a rede elétrica, que, segundo os moradores, é feita de material de baixíssima qualidade. Em muitas residências, as lâmpadas não se acendem ou se aquecem demais e queimam com frequência. Das tomadas e do chuveiro saem fogo, a energia cai quando mais de um aparelho elétrico é ligado ao mesmo tempo e há muitos relatos de pequenos incêndios. As caixas de energia não têm tampas e a fiação está exposta.
    Pelo menos quatro residências do conjunto já pegaram fogo este ano. Uma delas, em 23 de setembro. O dono da casa, William Bonifácio, contou à imprensa que o fogo começou no quarto onde os seus três filhos dormem. Por sorte, ninguém se feriu, mas ele perdeu móveis e eletrodomésticos. “Acredito que o fogo tenha começado no alto da casa e algo de plástico pingou atrás do guarda-roupa. Também queimou parte da fiação do quarto”, afirmou.

    No caso mais grave, em 12 de setembro, uma idosa de 78 anos, Célia de Jesus Silva, morreu asfixiada. Sua casa está fechada desde o incêndio, mas por uma fresta no muro é possível ver o estado em que o imóvel ficou. Do lado exterior não há nenhum sinal de fogo ou fumaça, mas é possível ver de longe que o forro do teto da casa derreteu completamente e alguns fios estão pendurados. Como todas as casas são geminadas, o fogo atingiu a residência ao lado, também fechada desde então.

    O medo de novos incêndios ronda as famílias, principalmente as que têm filhos pequenos ou idosos e doentes. O Corpo de Bombeiros de Uberlândia ainda não concluiu o laudo sobre as causas do fogo, mas para os moradores o problema é a instalação elétrica feita pelas construtoras responsáveis pela obra, Marca Registrada, El Global, Emcasa e Castroviejo. Até mesmo uma audiência pública na Câmara de Uberlândia foi realizada para tratar desse problema específico. Semana passada todas as empreiteiras foram denunciadas, juntamente com a prefeitura e a CEF, pelo procurador federal Cléber Eustáquio Neves, em uma ação civil pública que pede reparação imediata dos problemas do conjunto habitacional e a proibição para que projetos similares ao do Shopping Park sejam implantados em outras localidades.

    Arremedo

    Em sua ação, o procurador classifica as residências como “arremedo de casas” e afirma que elas não têm o “mínimo padrão de dignidade e não observam regras técnicas de construção definidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), fator decisivo para o rebaixamento do nível de vida das famílias do conjunto”. O procurador também pede a implantação imediata no local de serviços essenciais. No conjunto só existe uma escola municipal e uma creche, ambas com capacidade reduzida. “Esses arremedos foram inaugurados com grande pompa pelos políticos locais sem que existissem no local escolas, postos de saúde e outros equipamentos sociais.”

    As casas têm cerca de 40 metros quadrados de área construída e teriam custado às empreiteiras R$ 39,7 mil cada. Elas foram financiadas pela CEF em 10 anos com prestações subsidiadas que variam de R$ 50 a R$ 160. Os lotes onde foram construídas as residências pertenciam à iniciativa privada e foram adquiridos pelas empreiteiras. A prefeitura foi a responsável pela seleção das famílias, vistoria para a liberação de habite-se e também pela execução das obras de pavimentação da via de acesso ao conjunto e da implantação da adutora de água e da estação de esgoto, obras que, segundo a atual gestão, custaram aos cofres públicos cerca de R$ 1 milhão.

    Caixa admite problemas

    A Caixa Econômica Federal (CEF) admitiu, por meio de nota, que 600 unidades habitacionais do residencial Shopping Park foram entregues faltando portas, pias, vasos sanitários e outros equipamentos. A justificativa do banco é que o conjunto foi invadido na fase de assinatura dos contratos e que temendo novas invasões os proprietários se mudaram para as residências. Inauguradas há cerca de dois anos, muitas das casas continuam sem os equipamentos, mas de acordo com a CEF isso será resolvido este mês.

    A CEF informou ainda que está fazendo muros de arrimo nas residências em que há risco de desabamento com a chegada do período de chuvas. Sobre os quintais desnivelados, o banco confirma que foram entregues imóveis com terreno desse tipo e sem muro de arrimo. De acordo com a instituição alguns proprietários aplainaram os seus lotes e removeram os taludes (cortes inclinados em barrancos para evitar desmoronamento) e não construíram muro de arrimo para contenção do desnível por essa intervenção. “Com esse tipo de intervenção, criou-se barranco instável, e ao não conseguir construir o muro de arrimo antes da temporada de chuvas, esses barrancos podem vir a pôr em risco de desmoronamento casas vizinhas dos fundos.”

    Sobre as reclamações da péssima qualidade do material usado no acabamento das casas, principalmente da parte elétrica, a CEF disse que o banco e as construtoras estão recebendo reclamações dos moradores pessoalmente, por telefone ou e-mail, e que uma das empreiteiras já iniciou a troca de bocais de luz das unidades do empreendimento. Segundo a nota, se os problemas forem de responsabilidade das construtoras eles serão reparados e os gastos cobrados das empresas.

    O secretário de Habitação de Uberlândia, Delfino Rodrigues, disse que a atual gestão acertou com o banco a realização de uma vistoria em todas as casas do conjunto para levantamento dos problemas para serem reparados. Segundo ele, a CEF vai arcar com as despesas e, se for constatada culpa das empreiteiras, elas serão acionadas para custear os gastos. Disse ainda que a prefeitura tem direito a recursos de um fundo especial de R$ 2,1 milhões para a capacitação social e técnica de famílias do Minha casa, minha vida e que o recurso não foi aplicado pela gestão passada. “Estamos concluindo os projetos sociais para o conjunto e logo vamos começar a implantá-los.” O ex-secretário de Habitação de Uberlândia vereador Felipe Attiê, responsável pela implantação do conjunto, não foi localizado. A reportagem ligou em seu gabinete e em seu celular, mas ele não retornou as ligações.

    Segunda-fase

    O programa Minha casa, minha vida começou em 2009 como o objetivo de reduzir o déficit habitacional brasileiro. Na primeira fase, até 2010, um milhão de moradias foram construídas. A segunda fase começou em 2011 e vai até 2014, com a promessa de construir 2 milhões de unidades, 60% delas voltadas para famílias de baixa renda. Segundo dados do Ministério das Cidades, em Minas foram investidos R$ 16 bilhões para a contratação de 253 mil casas, com 139,6 mil entregues. Na área urbana, o programa é dividido por três faixas de renda mensal: até R$ 1,6 mil, até R$ 3,1 mil e até R$ 5 mil.

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 18:29

    “http://www1.folha.uol.com.br/colunas/viniciustorres/2013/11/1365300-governo-no-vermelho-e-sangrando.shtml

    01/11/2013 – 03h00
    Governo no vermelho, e sangrando

    Ouvir o texto
    O resultado horrível das contas do governo em setembro leva a gente, muita gente, a pensar em coisas desanimadoras, tais como:

    1) O governo não vai atingir sua meta de “poupança” deste ano, bidu. Mas, para não ficar muito longe dessa meta, terá de cortar gasto em tudo e qualquer coisa, de guardanapo a investimentos “em obras”. No entanto, Dilma Rousseff faz nesta semana reunião ministerial para “alavancar o investimento”. Hum;

    2) A despesa com “investimento em obras” não cresceu nos últimos 12 meses, em termos reais. Cresceram, bem, as despesas de custeio (em geral, transferências e benefícios sociais);

    3) Poupando menos, o governo contribui menos para o controle da inflação (mais despesa, mais consumo, mais inflação, dada a situação atual da capacidade produtiva do país). É preciso fazer muita mágica e milagre aritméticos a fim de imaginar que o governo não está jogando lenha na fogueira.

    O governo propôs em maio a meta de poupar 2,3% do PIB. Isto, governo federal, Estados, municípios e estatais deixariam de gastar o equivalente a isso, desconsideradas as despesas com juros da dívida. É o que se chama de “superavit primário”.

    Na verdade, o governo federal atualmente conta em fazer um superavit de 1,35% do PIB. Para chegar aos 2,3% do PIB, diz o pessoal do governo federal, seria preciso que Estados e municípios fizessem um superavit de 0,95% do PIB.

    Bem, o governo federal está fazendo uma poupança de 1,3% (na conta dos últimos 12 meses até setembro). Estados e municípios, de 0,4%.

    Nada disso deve mudar muito até o final do ano. Em outros tempos, o governo federal “cobria a diferença” da eventual baixa poupança de Estados e municípios. Não mais, por ora. Até porque não tem dinheiro, dadas as reduções de impostos concedidas no ano passado.

    O economista Alexandre Schwartsman, ex-diretor do Banco Central, consultor e colunista desta Folha, escrevia ontem em relatório que, noutros tempos, a gente podia contar com superavit primários de quase 1% do PIB nos Estados, ora em 0,3% do PIB, mau resultado inédito desde o final dos anos 1990.

    Schwartsman, além de boa parte da torcida do Flamengo, observa que as coisas podem ficar ainda piores se for aprovada a renegociação (redução) de dívidas estaduais e municipais com a União, que abriria a porta para mais gastos.

    A piora das contas do governo e a ameaça de liberdades com a Lei de Responsabilidade Fiscal (que em tese veta a renegociação da dívida dos Estados e municípios) tornam mais provável um rebaixamento da nota de crédito do Brasil (na prática, com menos crédito, governo e empresas pagariam juros maiores, entre outros estragos).

    O ex-ministro Delfim Netto, consultor informal do governo, escrevia na semana passada que o eventual rebaixamento da nota de crédito e o tumulto que virá com a mudança da política monetária americana, em 2014, podem causar a “tempestade perfeita”, uma confluência de fatores de mau tempo que balançaria o nosso coreto: juros em alta no mundo, estiagem de capital externo, desvalorização rápida do real, estiagem no crédito doméstico e, enfim, alta horrível de juros domésticos. Isto é, na prática, queda do salário real e do nível de emprego.

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 18:16

    “http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2013/10/poupanca-arrecada-r-5-bilhoes-e-tem-melhor-resultado-desde-1994.html

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 18:15

    “http://diarionet.terra.com.br/integra.php?id=4138

    Percentual de famílias inadimplentes no País chega a 21,6%
    .

    31/10/2013

    A inadimplência e o endividamento voltam a crescer após queda em setembro, de acordo com a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Segundo a organização, o porcentual de famílias inadimplentes no País chegou a 21,6% em outubro ante 20,6% em setembro.

    Segundo a pesquisa, entre as famílias com renda até dez salários mínimos, o nível de inadimplência, ou seja, o número de pessoas que têm contas ou dívidas em atraso chegou a 23,8% em outubro, ante 22,9% em setembro. Entre as famílias com renda mais alta, o porcentual subiu de 10,7% em setembro para 12,3% em outubro.

    O tempo médio de atraso para o pagamento de uma conta é 59,6 dias, segundo a CNC. A maior parte das famílias (42,7%), no entanto, estava com contas em atraso por mais de 90 dias, no mês.

    O nível de endividamento chegou a 62,1% em outubro, depois de registrar 61,4% em setembro. São consideradas em dívida as famílias que compram com cartão de crédito, usam cheque especial ou pré-datado ou fazem qualquer tipo de crédito ou financiamento, mesmo que pague a conta em dia. A maior parte (73,9%) se endivida com o cartão de crédito.

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 18:13

    Agusto nunes (veja)

    Lula é o Eike Batista da política. Eike é o Lula do empresariado. Um inventou o Brasil Maravilha. Só existe na papelada que registrou em cartório. Outro ergueu o Império do X. No caso, X é igual a nada.

    O pernambucano falastrão que inaugurava uma proeza por dia se elogia de meia em meia hora por ter feito o que não fez. O mineiro gabola que ganhava uma tonelada de dólares por minuto se louvou o tempo todo pelo que disse que faria e não fez.

    O presidente incomparável prometeu para 2010 a transposição das águas do São Francisco. O rio segue dormindo no mesmo leito. O empreendedor sem similares adora gerúndios e só conjuga verbos no futuro. Estava fazendo um buquê de portos. Iria fazer coisas de que até Deus duvida. Não concluiu nem a reforma do Hotel Glória.

    Lula se apresenta como o maior dos governantes desde Tomé de Souza sem ter concluído uma única obra visível. Eike entrou e saiu do ranking dos bilionários da revista Forbes sem que alguém conseguisse enxergar a cor do dinheiro.

    Lula berrou em 2007 que a Petrobras tornara autossuficiente em petróleo o país que, graças às jazidas do pré-sal, logo estaria dando as cartas na OPEP. A estatal agora coleciona prejuízos e o Brasil importa combustível. Eike vivia enchendo milhões de barris com o mundaréu de jazidas que continuam enterradas no fundo do Atlântico.

    Político de nascença, Lula agora enriquece como camelô de empresas privadas. Filho de um empresário admirável, Eike adiou à falência graças a empréstimos fabulosos do BNDES (com juros de mãe e prestações a perder de vista), parcerias com estatais (sempre prontas para financiar aliados do PT com o dinheiro dos pagadores de impostos) e adjutórios obscenos do governo federal.

    Lula só poderia chegar ao coração do poder num lugar onde tanta gente confia nos eikes batistas. Eike só poderia ter posado de gênio dos negócios num país que acredita em lulas.

    É natural que tenham viajado tantas vezes no mesmo jatinho. É natural que se tenham entendido tão bem. Nasceram um para o outro. Os dois são vendedores de nuvens.

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 18:08

    As 10 maiores quedas do Ibovespa em 2013. Entre elas: BROOKFIELD, PDG, ROSSI E GAFISA.

    4 representantes do segmento imobiliário, mais uma vez estão entre os líderes! (a outra vez foi quando tiveram 5 entre as 9 empresas com mais risco de insolvência…):

    “http://www.infomoney.com.br/onde-investir/acoes/noticia/3033634/dia-das-bruxas-veja-maiores-quedas-ibovespa-2013

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 17:59

    Para cortar gastos, governo quer obrigar desempregado a fazer curso de qualificação

    MARIANA SCHREIBER
    SHEILA D’AMORIM
    DE BRASÍLIA

    Numa tentativa de mostrar maior esforço do governo para controlar os gastos públicos, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta quinta-feira que o governo estuda obrigar trabalhadores desempregados a fazerem cursos de qualificação para reduzir as despesas com seguro-desemprego.

    Ele afirmou que o assunto ainda será negociado com as centrais sindicais, que oferecem resistência à obrigatoriedade.

    “Eu vou conversar com as centrais, para que a gente possa estudar em conjunto. O que nós queremos é beneficiar os trabalhadores. Se você diminui a rotatividade, é bom para o trabalhador e é bom para o governo, que paga menos seguro-desemprego”, disse.

    Sem especificar números, Mantega disse que muitas empresas demitem seus funcionários, mas os mantém trabalhando, numa fraude para pagar salários menores enquanto os profissionais recebem o benefícios do governo.

    O ministro acredita que, com a obrigatoriedade do curso de qualificação, essa fraude não poderá mais ser realizada, pois o trabalhador não estará disponível para continuar na empresa.

    Mantega, no entanto, disse que não sabe qual o tamanho dessa fraude, o que impede estimar qual seria o possível impacto dessa medida.

    Segundo o ministro, os gastos do governo com seguro-desemprego e abono salarial são crescentes ano a ano e vão chegar a algo entre R$ 45 bilhões e R$ 47 bilhões em 2012, quase 1% do PIB brasileiro.

    Ele observou que o aumento do gasto com seguro-desemprego, apesar do bom momento do mercado de trabalho, é uma “situação paradoxal”. Ele atribuiu isso à alta rotatividade do mercado de trabalho e às fraudes.

    Atualmente, o curso de qualificação é obrigatório apenas no caso do trabalhador solicitar o seguro-desemprego pela segunda vez em um período de dez anos. A carga horária mínima é de 160 horas.

    O anúncio de Mantega foi feito após o governo informar pela manhã que a diferença entre receitas e despesas primárias do governo ficou negativa em R$ 10,5 bilhões em setembro, o pior desempenho para o mês desde o Plano Real.

    Com isso, a economia acumulada no ano para pagar juros da dívida (superávit primário) recuou para apenas R$ 27,9 bilhões, tornando muito improvável que seja cumprida a meta oficial da União de poupar R$ 73 bilhões em 2013. Essa economia tem como finalidade controlar a dívida pública e a inflação, na medida em que limita o crescimento dos gastos do governo.

    “Nós estamos a todo momento buscando tomar medidas para reduzir custos e melhora o resultado fiscal. As grades despesas [gastos com juros, aposentadorias e pessoal] estão sob controle, mas existem outras despesas que estão se tornando maiores. Então, é para elas que estamos olhando”, disse.

    VAGAS

    Mantega disse que o governo “está aumentando a oferta de cursos de qualificação fortemente” e que haverá vagas suficientes para atender a todos os desempregados, caso a medida seja implementada.

    Segundo ele, as escolas do Senac e Senai já oferecem quatro milhões de matrículas em cursos e há mais opções em escolas técnicas governamentais.

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 17:36

    “http://globotv.globo.com/rede-globo/sptv-1a-edicao/t/edicoes/v/problema-de-estrutura-provoca-interdicao-de-condominios-na-zona-leste-da-capital/2924925/

  • Reply Ricardo 2 de novembro de 2013 at 17:10

    Muito bom !!

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 14:09

    Mauro Halfeld na CBN:

    “Investir em imóveis se tornou menos vantajoso nos últimos anos”

    http://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/mauro-halfeld/2013/10/31/INVESTIR-EM-IMOVEIS-SE-TORNOU-MENOS-VANTAJOSO-NOS-ULTIMOS-ANOS.htm

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 14:05

    Índice de Confiança do Comércio tem queda de 3,9%
    Rio de Janeiro – O Índice de Confiança do Comércio (Icom), da Fundação Getulio Vargas, teve queda de 3,9% no trimestre de agosto a outubro deste ano na comparação com o mesmo período do ano anterior. A piora foi provocada principalmente pelo recuo de 6% na confiança dos empresários do comércio atacadista.No varejo restrito, a queda da confiança foi de 3,8%. Já entre os empresários do varejo ampliado a confiança caiu 2,9%. O segmento inclui, além do varejo restrito, os segmentos de material de construção e de veículos, motos e peças.

    A queda de 3,9% do Icom foi influenciada principalmente pelas avaliações em relação ao momento presente, já que o subíndice da Situação Atual caiu 5,6%. Já o subíndice de Expectativas, que avalia o otimismo em relação aos próximos meses, teve queda de 2,9%.
    Fonte: “http://exame.abril.com.br/economia/noticias/indice-de-confianca-do-comercio-tem-queda-de-3-9

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 14:01

    Prédio com estrutura inclinada é embargado na Zona Norte de Manaus
    Laudo do Implurb afirma que prédio está em situação de risco.
    Local não tem dimensões mínimas dos compartimentos para residencial.

    Do G1 AM
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    40 comentários
    À esquerda, prédio localizado no bairro Monte das Oliveiras (Foto: Implurb/Divulgação)À esquerda, prédio localizado no bairro Monte das Oliveiras (Foto: Implurb/Divulgação)

    O Instituto Municipal de Ordem Social e Planejamento Urbano (Implurb) embargou um prédio irregular, sem licenciamento, no bairro Monte das Oliveiras, Zona Norte de Manaus. De acordo com o Instituto, o prédio, construído para abrigar quitinetes multifamiliar, além das irregularidades, apresenta uma leve inclinação, “provavelmente provocada por falta de aprume durante a obra”.
    saiba mais

    Princípio de incêndio no AM assusta funcionários de prédio comercial

    O Instituto informou que, em razão da inclinação e outros detalhes irregulares quanto aos índices urbanísticos definidos no Plano Diretor, a obra foi embargada e deverá ficar parada até a regularização por parte do proprietário. Até esta quarta-feira (30), o proprietário não compareceu ao órgão para apresentar projeto arquitetônico e estrutural, registrado pelo CREA-AM, justamente com responsável técnico (RT), segundo informou a assessoria do órgão na manhã desta quinta (31).

    O Instituto Municipal de Ordem Social informou também que laudos apontados pela Gerência de Engenharia (GEN) que o prédio está em situação de risco, por ter sido construído aproveitando uma obra de contenção de aterro para nivelamento do perímetro com o patamar da rua.

    Obra foi embargada e deverá ficar parada até a regularização (Foto: Implurb/Divulgação)Obra foi embargada e deverá ficar parada até a regularização (Foto: Implurb/Divulgação)

    O Implurb esteve no local na semana passada, com equipes de fiscais e engenheiros. O proprietário, segundo o órgão, terá que providenciar, ainda, correção de reforço estrutural, com profissional qualificado de engenharia para resolver a situação.

    Durante vistoria administrativa realizada pela Divisão de Controle (Dicon), constatou-se também que os ambientes que estavam sendo erguidos fogem dos preceitos da Engenharia, em divergência em conforto, habitabilidade e segurança geral na edificação, sem atender as dimensões mínimas dos compartimentos de um prédio residencial multifamiliar (área útil total de no mínimo 37 metros quadrados, com sala de 9m2, quarto 9m2, cozinha 6m2 e banheiro 3m2, nas medidas mínimas).

    ‘http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2013/10/predio-com-estrutura-inclinada-e-embargado-na-zona-norte-de-manaus.html

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 13:57

    Acabou a renda garantida do fundo imobiliário e o rendimento desabou; o que fazer? – InfoMoney

    “http://www.infomoney.com.br/onde-investir/fundos-imobiliarios/noticia/3032657/acabou-renda-garantida-fundo-imobiliario-rendimento-desabou-que-fazer

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 13:55

    “http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2013/10/moradores-da-vila-do-pan-no-rio-reclamam-de-rachaduras-nos-predios.html

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 13:49

    “http:// tvcultura.cmais.com.br/jornaldacultura/videos/jornal-da-cultura-30-10-2013

    Vejam em 0:53:35

    “Há uma bolha imobiliaria no Brasil, e todo mundo sabe disso ! Esse valor é irreal” !!

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 13:22

    “http://blogs.estadao.com.br/radar-imobiliario/bienal-de-arquitetura-sugere-integracao-para-habitacoes-populares/

    Mais um mito derrubado: o preço dos terrenos

    ““Uma simulação feita pelo LabHab, com uma variação significativa do preço da terra (simulações com variação de até 100%), mostrou que, ao contrário do que se costuma dizer, o aumento do preço fundiário tem rebatimento relativamente baixo no custo final dos empreendimentos (em torno de 20%)”, revela um dos textos da mostra, que divulga planos de arquitetos consagrados para combate aos problemas.

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 13:17

    Será que o altíssimo nível de endividamento, impulsionado pela bolha imobiliária, tem alguma relação?

    “http://www1.folha.uol.com.br/fsp/comida/136360-mercado-de-comida-enfrenta-estagnacao.shtml

    Mercado de comida enfrenta estagnação

    Bares e restaurantes devem ter crescimento zero em 2013; alta de custos e freio na economia são os responsáveis

    Melhora na confiança do consumidor e Copa do Mundo fazem setor crer em recuperação a partir do ano que vem

    GUSTAVO SIMON
    DE SÃO PAULO
    O mercado de bares e restaurantes do país não deve crescer neste ano.

    A Folha apurou que o setor espera fechar 2013 com um faturamento da ordem de R$ 95 bilhões –cerca de 7% a mais do que os R$ 88,6 bilhões do ano passado.

    Mas, como o governo trabalha com previsão de inflação próxima a 6%, o aumento representaria pouco mais que a correção inflacionária.

    “É uma completa frustração; esperávamos crescimento real de 5%”, diz Paulo Solmucci, presidente da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes).

    “Mas esse empate não pode deixar de ser considerado uma vitória.”

    Isso porque algumas regiões chegaram a registrar prejuízos de até 10% no primeiro trimestre.

    O balanço oficial ainda depende dos resultados de novembro e dezembro; a expectativa para eles é otimista, mas insuficiente para um resultado positivo no ano.

    O faturamento abaixo do previsto se explica principalmente por uma alta nos custos. Segundo Solmucci, a inflação média para o setor foi de 12% (o dobro da oficial): o custo da mão-de-obra subiu acima de 10%, e mudanças na tributação elevaram o valor de bebidas em até 20%.

    “Como não podemos repassar tudo para os clientes, a rentabilidade despenca”, diz.

    Outros fatores geraram problemas, ainda que pontuais, em grandes mercados, como São Paulo e Rio: frio intenso em algumas semanas, o rigor na aplicação da lei seca (que afetou o movimento de bares) e as manifestações em junho e julho, que obrigaram comerciantes a fechar as portas em muitas ocasiões.

    MARGEM MENOR

    Restaurateurs ouvidos pela Folha confirmaram certa frustração com os resultados obtidos em 2013.

    “Cumprimos a meta, que era crescer, mas trabalhamos com margem de lucro menor, porque a alta nos custos impactou fortemente o faturamento”, diz Roberto Bielawski, dono da rede Ráscal.

    Francisco Barroso, sócio do grupo Le Vin, diz que 2013 foi atípico. “Vínhamos de crescimento nos anos anteriores.” Apenas as duas casas do Rio do grupo (que tem seis no Brasil) alcançaram o resultado esperado.

    Outro fator que contribuiu para a estagnação, na visão dos empresários, foi justamente o superaquecimento recente do mercado.

    “Botamos muita lenha nos últimos anos e, em 2013, paramos para olhar as operações com calma, melhorar processos internos. Isso será saudável para voltarmos a acelerar a partir do ano que vem”, diz Paulo Kress, sócio do Grupo Egeu.

    Ainda que os resultados ruins deste ano possam comprometer investimentos para 2014, a expectativa de melhora na economia e o movimento de turistas durante a Copa do Mundo geram otimismo.

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 13:12

    “The last extensive audit was based on 2010 numbers, and concerns have mounted about the hidden debts of cities and towns.”

    “http://www.ft.com/cms/s/0/936dad68-4159-11e3-b064-00144feabdc0.html#ixzz2jDvjd2oI

    China banks’ bad loans point to trouble ahead

    By Simon Rabinovitch in Shanghai – October 30, 2013 2:23 pm
    China’s state-owned banks reported healthy profit growth in the third quarter, but big increases in loan impairments and decreases in their cushions to absorb losses pointed to accumulating stresses in the country’s financial system.
    Industrial and Commercial Bank of China, the world’s biggest bank by market value, reported a 7.6 per cent increase in net profits from Rmb62.4bn to Rmb67.2bn in the July-September period, about two percentage points below forecasts. A relatively big rise in bad loans was one of the main sore spots for the bank – they increased at an annualised pace of 30 per cent in the third quarter.
    Since the onset of the global financial crisis in 2008, Chinese banks have pumped out vast amounts of credit to power the economy, doubling their loan books in five years.
    Those loans have powered the Chinese economy to world-beating growth, but questions about credit quality and the potential for large-scale defaults have dogged the banks, depressing their share prices.
    Bank of Communications, China’s fifth-biggest bank by assets, offered one of the clearest examples of damage from souring loans. Its net profit rose just 3.4 per cent to Rmb13.9bn in the third quarter, an unusually weak pace for Chinese banks, which in recent years have regularly delivered double-digit profit growth.
    BoCom’s non-performing loan ratio climbed to 1.01 per cent, up from 0.92 per cent at the start of the year. At the same time, its provisioning for bad loans fell 33 percentage points to 217.5 per cent, giving it a thinner buffer for future trouble.
    For the Chinese banking sector as a whole, the non-performing loan ratio has remained stable at just about 1 per cent, defying forecasts for a more rapid deterioration in asset quality. But some analysts say this is more a reflection of the continued rapid pace of lending by Chinese banks rather than of the soundness of their loans.
    “The speed of growth in the denominator (new loans) has been faster than the numerator (bad loans),” said Oliver Rui of the China Europe International Business School in Shanghai. “What we are observing today is misleading because we don’t know exactly the outcome of the loans until they mature.”
    A clearer picture of the debt challenge facing Chinese banks is expected to emerge in the coming weeks when Beijing announces the results of an audit of local government finances. The last extensive audit was based on 2010 numbers, and concerns have mounted about the hidden debts of cities and towns.
    For some Chinese banks in the third quarter, what was recorded as loan impairments may in fact have been their preparation for a bumpier road ahead.
    China Construction Bank, the country’s second-largest bank by assets, recorded Rmb9.3bn in loan impairment charges in the third quarter, a large amount for that period. But at the same time, its loan-loss reserves rose 3.2 per cent quarter-on-quarter, suggesting that it used the impairments in effect as a way of buying insurance.

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 13:11

    Questão Habitacional

    Lílian Nogueira Rolim, Marcela Cerávolo Salomão e Rafael Soares Farias, meus alunos de Métodos de Análise Econômica fizeram a apresentação sobre a Questão Habitacional (click no link), para debatermos, em seguida, o Déficit, a Política e o Financiamento Habitacional.

    Informação interessante é que a Coabitação deixou de ser o elemento mais determinante do Déficit Habitacional, sendo superado pelo Ônus Excessivo do Aluguel, i.é, acima de 30% da renda familiar. Também, pudera, com a bolha imobiliária localizada em certos bairros de algumas metrópoles, os preços dos imóveis dispararam. Os proprietários tentam estipular o aluguel com base em algum percentual do valor de mercado do imóvel. Antigamente, o retorno pretendido era 1% a.m.. Depois, caiu para 0,5% am. Hoje, o proprietário-investidor pensa que recebe 0,4% am, mas se fizer a conta correta, considerando o tempo de imóvel vazio e os custos de manutenção, inclusive IPTU e condomínio, vai ver que não chega nem à média mensal 0,3%.

    Aí, ele passa a considerar o custo de oportunidade, pois poderia estar ganhando 0,5% + TR em depósitos de poupança sem aborrecimento, e o coloca à venda. Porém, ele está ainda precificando seu imóvel pelo seu desejo, ou seja, o valor de mercado do “pico da bolha imobiliária”. Sem liquidez, demora a vender se não abaixar o preço, conforme os potenciais compradores esperam. Estes já estão aproveitando de uma Selic maior. E assim se desinfla uma bolha…

    “http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/2013/10/30/questao-habitacional/

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 13:06

    ‘http://exame.abril.com.br/mercados/noticias/acoes-de-construtoras-recuam-apos-queda-de-vendas-da-cyrela?page=2

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 13:01

    ‘http://portalsamita.com/noticias/2013-10-04/1323/casas-do-minha-casa-minha-vida-sao-vendidas-ate-pelo-facebook.html

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 12:28

    Maior reajuste: Vila Mariana, Sé e Alto de Pinheiros
    Bairros terão aumento próximo do teto de 20% estipulado para imóveis residenciais em 2014
    30 de outubro de 2013 | 2h 12

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    Fabio Leite – O Estado de S.Paulo

    Alto de Pinheiros, na zona oeste, Sé, no centro, e Vila Mariana, na zona sul, são os bairros residenciais que terão o maior aumento médio de IPTU em 2014. A alíquota será de 19,8%, próximo do teto de 20% de reajuste estipulado no projeto aprovado ontem na Câmara Municipal.

    Veja também:
    link Câmara antecipa votação e aprova aumento do IPTU
    link Comércio diz que reajuste é ‘golpe’

    Outros 18 dos 96 distritos da cidade terão aumento médio do imposto superior a 17% no ano que vem. Na zona sul, serão Moema (19,5%), Itaim-Bibi (19,1%), Saúde (17,4%), Campo Belo (17,1%) e Morumbi (17%), bairros nobres ou de classe média. Na zona oeste, Pinheiros (19,1%), Perdizes (19%) e Lapa (17,5%) lideram a lista. Já na região central, Bela Vista e Jardim Paulista terão reajuste médio de 19,5% cada.

    Comercial. No caso das regiões predominantemente comerciais, cujo teto do reajuste em 2014 será de 35%, Sé (19,%), República (19,7%), Santa Cecília (19,6%), Brás (19,4%), Liberdade (19,2%) e Consolação (19,1%) terão as maiores médias. Esses distritos são os que a gestão Fernando Haddad (PT) pretende adensar mais com o novo Plano Diretor.

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 12:27

    CORRETORES QUEREM ISENÇÃO DE IPI PARA VEÍCULOS: ué, mas eles não faturam horrores com este “dinâmico” mercado imobiliário?! Isto deveria ser “troco de pão” e não algo com quem se preocupar, se vendas estão normais…

    A exemplo do que ocorre com os taxistas, os corretores imobiliários querem isenção do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) na compra de carro novo. O projeto de lei será apresentado no Senado Federal. Outra solicitação dos corretores ao senador Fernando Collor (PTB-AL) é para que sejam inseridos no Simples Nacional, cujo projeto encontra-se na Comissão de Assuntos Sociais e tem como relator o senador Oswaldo Sobrinho (PTB-MT).

    “http://www.brasil247.com/pt/247/alagoas247/118918/Corretores-querem-isen%C3%A7%C3%A3o-de-IPI-para-ve%C3%ADculos.htm

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 12:23

    “http://www1.folha.uol.com.br/colunas/mercadoaberto/2013/10/1364125-fora-da-capital-construtora-investe-cerca-de-r-250-mi.shtml

    “A gente tem de comprar o terreno, demora 15 meses para aprovar e não sabe a que preço vai lançar, pois é tudo muito dinâmico. O risco é muito grande.”

    “As pessoas estão mais seletivas. Acho que vai sobrar muito imóvel residencial de 50 m² não muito bem localizado. Vai levar um tempo para absorver tudo isso.”

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 12:19

    “http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2013/10/30/2015-vai-determinar-2014

    2015 vai determinar 2014

    Autor(es): Armando Castelar

    O Globo – 30/10/2013

    Pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

    No final das contas, não aconteceu em setembro. Agora pode ter ficado para o fim do ano ou o primeiro semestre de 2014. Não importa, o início do fim está à vista. Em algum momento dos próximos trimestres, o Fed, o banco central americano, vai começar a gradualmente desmontar o programa de afrouxamento quantitativo — o QE, na sigla em inglês —, por meio do qual o Fed “imprime” dinheiro para comprar títulos de renda fixa, injetando liquidez e reduzindo a taxa de juros. Possivelmente ainda, em 2015 vai começar a subir a taxa de juros.

    Ainda que os mercados temam o fim do QE, essa é essencialmente uma boa notícia. O Fed já deixou claro que a normalização da política monetária nos EUA está condicionada à recuperação da economia americana, em especial do mercado de trabalho. Com Janet Yellen na presidência do Fed, no lugar de Ben Bernanke, esse compromisso será reforçado. O fim do QE significa, portanto, que a maior economia do mundo estará finalmente saindo da crise em que entrou há cinco anos. A aceleração do crescimento americano, por sua vez, será essencial para compensar a perda de dinamismo das economias emergentes da Ásia e ajudar a Europa a superar os próprios problemas.

    O desafio está na transição de um mundo de dinheiro fácil e juros baixos para outro com níveis mais normais de liquidez. O anúncio de Ben Bernanke, no fim de maio, de que o Fed considerava iniciar a redução gradual do QE no último trimestre deste ano, foi suficiente para causar grande estrago nos mercados financeiros. Os países emergentes foram particularmente afetados, com seus ativos domésticos perdendo muito do fascínio que até então exerciam sobre os investidores.

    Entre as economias emergentes, um grupo de países, apelidado de “os cinco frágeis” pelo banco Morgan Stanley, mostrou-se particularmente vulnerável. Essas nações — África do Sul, Brasil, Índia, Indonésia e Turquia — se destacam pelos fundamentos econômicos mais fracos, que aumentam a sua exposição e restringem sua capacidade de reagir à deterioração do ambiente externo que advirá do fim do QE. Em particular, eles têm enfrentado uma queda do crescimento do PIB, uma inflação elevada e grandes deficits em conta corrente. Não surpreendentemente, as moedas desses países foram as mais atingidas pela reviravolta que se seguiu às declarações de Bernanke, em maio.

    O momento e o ritmo em que o Fed vai começar a desmontar o QE, assim como a resposta que vamos dar a isso, serão os principais determinantes do que vai acontecer com a economia brasileira nos próximos anos. A tendência é que, mesmo que esse processo comece em 2014, uma reação mais completa de política econômica fique para depois das eleições de outubro.

    Essa reação, quando vier, não poderá ser leve, até porque deve ser adiada até o último minuto. O fim do QE vai acentuar a queda no valor dos ativos brasileiros. O real deve passar por nova desvalorização, o custo de financiamento vai subir, para o governo e as empresas, e o preço dos imóveis cair, ainda que isso deva demorar um pouco mais. Tudo isso terá impactos negativos não triviais sobre a inflação, o investimento, a situação fiscal e a saúde dos bancos, em especial das instituições públicas.

    Assim como aconteceu entre maio e setembro, o fim da festa da alta liquidez mundial vai interagir com as fragilidades da economia brasileira para acentuar os impactos negativos do fim do QE. A situação fiscal já está deteriorada, tanto em termos de sua institucionalidade como de indicadores como a dívida pública e o superavit primário. A inflação está alta há anos e as expectativas estão desancoradas. O crescimento potencial já caiu e não há sinal de que vá se recuperar tão cedo, na falta de ambiente de negócios que estimule o investimento e a alta da produtividade.

    Investidores e empresas já estão trabalhando com esse cenário e se perguntando qual será a resposta da política econômica a partir de 2015. Se acreditarem que estará à altura dos desafios que o país vai ter pela frente, voltarão os investimentos. Se perceberem que o governo ainda não entendeu o desafio que tem pela frente, ou não está disposto a implementar as reformas que se fazem necessárias para enfrentá-lo, a economia vai desacelerar ainda mais em 2014, com piora das contas externas e mais pressão inflacionária. Nessa conjuntura, não será fácil o trabalho de quem assumir o governo em 2015.

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 12:17

    “http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/3027001/claudio-porto-ciclo-expansao-facil-era-petista-acabou

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 12:12

    A alta dos juros chega para todos
    ter, 29/10/13
    por Thais Herédia |categoria Banco Central, bancos públicos, Copom, juros
    O comitê de política monetária do BC (Copom) começou a subir os juros em abril deste ano. Já no mês seguinte, os bancos iniciaram o repasse desta alta para as taxas cobradas nas operações de crédito e financiamentos. Hoje, a taxa básica da economia está em 9,5%, e a taxa média do sistema financeiro em setembro, foi de 19,5%, segundo o BC.

    Os ajustes – seguidos, desde maio – foram uma reação rápida dos bancos privados. Afinal, quando os juros estavam em trajetória de queda, a partir de agosto de 2011, a campanha pela queda nas taxas cobradas pelo sistema financeiro foi forte e provocou uma redução do chamado spread bancário – a diferença entre o que o banco paga quando capta dinheiro e o que recebe quando empresta. Ainda assim, o Brasil continua entre os recordistas mundiais de spread bancário.

    Em maio deste ano, quando o Copom subia os juros pela segunda vez, o spread ainda caiu um pouco. Em setembro passado, o spread médio se manteve estável, subindo nas operações para pessoas físicas e caindo no crédito para as empresas.

    Esta divergência não é exatamente uma boa notícia porque ela é resultado de uma distorção do sistema e não de uma queda de custos financeiros no mercado. Agindo por “livre e espontânea pressão” do governo, os bancos públicos ignoraram as altas dos juros promovidas pelo BC e continuaram oferecendo crédito subsidiado. A participação de mercado da carteira de crédito dessas instituições ultrapassou os 50% em junho.

    Os bancos privados não seguraram o repasse da Selic mais alta e reagiram à estratégia do Copom de encarecer o crédito, inibir o consumo e baixar a inflação. Estratégia essa que foi enfraquecida com a política adotada nos bancos públicos. Agora que o governo “prometeu” aos investidores internacionais que vai parar de pagar pelo financiamento mais barato nas instituições públicas, pode ser que o spread passe a refletir uma realidade mais equalizada no sistema financeiro e volte a subir.

    No frigir dos ovos, a alta dos juros chega para todos e os ajustes das taxas cobradas pelos bancos vai continuar enquanto o BC estiver subindo a Selic para combater a inflação. Do Copom não dá mesmo para fugir. Mas o consumidor não escapou de uma armadilha: a greve dos bancários iniciada em setembro – e que durou 22 dias. Sem poder falar com o gerente, a solução encontrada pelos correntistas que precisaram de crédito, foi usar as modalidades mais fáceis e mais caras do mundo – o cheque especial e o cartão de crédito. Com esses dois “sujeitos” não se brinca. Para eles, se o spread sobe ou desce não faz diferença, eles continuam caríssimos e proibitivos.

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 12:09

    Elio Gaspari

    O mundo encantado da Doutora Dilma

    As fantasias do governo produzem uma euforia que desemboca na síndrome do sítio: estão todos contra nós

    No Brasil encantado em que vive o Planalto, as obras do trem-bala estariam adiantadas e ele rodaria em 2016, para a Olimpíada. Felizmente, continua no papel. Depois do Enem deste fim de semana haveria outro (ou já houvera). Infelizmente, foi só promessa da doutora Dilma e do ministro Fernando Haddad. Seu substituto, o comissário Mercadante disse que prefere gastar construindo creches. Por falar em creche, durante a campanha eleitoral a doutora prometeu mais seis mil (quatro por dia). Em abril ela disse o seguinte: “Queremos mais, muito mais. (…) Vamos chegar a 8.685 creches.” A repórter Maria Lima fez a conta e mostrou que seria necessário entregar 31 novas unidades a cada dia até julho do ano que vem (13 por dia até o fim do governo). A doutora zangou-se: “Minha meta é 6.000 creches. Quem foi que aumentou para 8.000?” Ela.

    Sua conta era a seguinte: em abril, havia 612 creches prontas, 2.568 em obras e 2.117 contratadas. Somando, chegava-se a 5.397. Se obras em andamento e contratadas são obras concluídas, 2010 foi um grande ano. Terminaram-se as obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e as águas do rio São Francisco foram transpostas. Promessas.

    Para ficar na conta da meta de campanha, admitindo-se que a doutora já entregou 3.000 creches, até o fim do seu mandato precisa entregar pelo menos oito por dia.

    O mundo encantado do Planalto desencadeia uma compulsão mistificadora. Se o governo terminar só 4.000 creches, atire a primeira pedra quem acha esse programa um fracasso. Será um grande resultado, que partiu de uma promessa exagerada. Trocando o mundo real (a obra entregue) pelo virtual (a promessa, ou o contrato), o comissariado intoxica-se numa euforia que desemboca na irritação. A última bruxaria do encantamento partiu da doutora Magda Chambrard, diretora da Agência Nacional do Petróleo. Ela anunciou que nos próximos 30 anos o campo de Libra renderá R$ 1 trilhão. Em maio passado a mesma doutora disse que “gostaria de ter mais Eikes” no setor petrolífero. Uma semana depois, começou o inferno astral de Eike Batista e de quem acreditou nele.

    O encantamento desenvolve nos governantes uma síndrome de sítio, como se o mundo estivesse contra ele. De onde Maria Lima tirou a referencia às 8.000 creches? De uma fala da doutora.

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 12:00

    “Desemprego supera descontrole financeiro como principal causa de calote, diz Boa Vista

    Embora permaneça em níveis baixos no ano, em torno de 5,4%, o desemprego foi citado como a principal causa da inadimplência no terceiro
    trimestre do ano, desbancando o descontrole financeiro, segundo pesquisa da Boa Vista Serviços, administradora do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito).

    O desemprego foi citado por 34% dos entrevistados como o maior motivo para calote, ante 23% que mencionaram o descontrole financeiro. Em terceiro lugar, com 11%, está o empréstimo do nome para terceiros. Segundo a Boa Vista, o desemprego é a maior causa de inadimplência na faixa de renda que vai até três salários mínimos (42%) e naquela que vai de três a dez salários (32%). Já para famílias com renda acima de dez salários mínimos, o principal motivo segue sendo o descontrole financeiro, com 25% das citações.

    Depois de dois anos, carnê e boleto voltaram a ser os meios de pagamento que lideraram os calotes, com 30%. O cartão de crédito vem em segundo
    lugar (28%), seguido pelo cheque sem fundo (17%), crédito pessoal (12%), cartão de loja (8%) e cheque especial (6%). Com 19% cada um, o itens alimentação e roupas e calçados originaram a maior parte das dívidas não
    pagas, seguidos do não pagamento de contas com concessionárias públicas (17%) e da compra de móveis, eletrodomésticos e eletrônicos (16%).

    CONTAS NO AZUL De acordo com a pesquisa, 100% dos inadimplentes têm a expectativa de pagar suas dívidas total ou parcialmente, o que não acontecia
    desde 2011. Desse total, 44% pretendem pagar a dívida à vista, enquanto 56% vão parcelar. Por outro lado, 16% dos entrevistados afirmam que
    mais da metade da renda familiar está comprometida com dívidas, ante 47% que afirmam que até 25% dos ganhos estão comprometidos com débitos e 37% que têm entre 25% e 50% da renda comprometida.

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 11:58

    “http://ricmais.com.br/pr/ric-noticias/videos/precos-altos-fazem-consumidores-adiarem-o-sonho-da-casa-propria/

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 11:42

    FMI e OCDE afirmam que governo brasileiro usa manobras contábeis para disfarçar a dívida pública
    29 de outubro 2013

    “http://www.folhapolitica.org/2013/10/fmi-e-ocde-afirmam-que-governo.html

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 11:39

    Juro bancário de pessoa física é o mais alto em 17 meses em setembro.

    No mês passado, taxa avançou 0,7 ponto percentual, para 37,2% ao ano.
    Bancos seguem repassando ao cliente alta dos juros básicos da economia.

    “http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2013/10/juro-bancario-de-pessoa-fisica-e-o-mais-alto-em-17-meses-em-setembro.html

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 11:35

    Engraçado, o SECOVI defende que todo mundo é milionário, mas não quer um aumento de impostos à altura???

    “http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/empresariado-amea%C3%A7a-ir-ao-stf-contra-iptu

    Empresariado ameaça ir ao STF contra IPTU

    Grupo formado por Secovi, Fecomércio e Sebrae ainda tentará influenciar os vereadores paulistanos para barrar aumento do imposto

    Entidades de peso ligadas ao comércio e ao empresariado de São Paulo ameaçam acionar o Supremo Tribunal Federal (STF), caso o prefeito Fernando Haddad (PT) sancione o aumento de até 35% do IPTU na capital. O projeto deve ser votado nesta quarta-feira, 30, em segunda discussão na Câmara.

    Um grupo formado por integrantes da Associação Comercial, Federação do Comércio (Fecomércio), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Sindicato da Habitação (Secovi), entre outros, se reúne hoje para evitar o reajuste do imposto na capital. A ideia é pressionar os vereadores. Caso a medida passe e seja sancionada por Haddad, as entidades devem entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no STF, alegando que o aumento contradiz o artigo 145 da Constituição Federal, segundo o qual os impostos devem ser “graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte”.

    “Além de inoportuno, esse reajuste é ilegal. A Constituição estabelece que o poder público deve sempre observar a capacidade contributiva das pessoas. Não é razoável que haja um aumento de até 80% nos próximos quatro anos para imóveis não residenciais. Isso vai aumentar a informalidade, expulsar empresas da cidade, provocar o fechamento de comércio e elevar a inadimplência”, afirma o superintendente do Sebrae-SP, Bruno Caetano.

    Os vereadores aprovaram em primeira votação o aumento de IPTU com tetos de 20% para imóveis residenciais e 35% para comerciais em 2014, e de 10% e 15%, respectivamente, a partir de 2015. Para o assessor econômico da Fecomércio-SP, Jaime Vasconcellos, a Prefeitura erra ao justificar o aumento do imposto com a alta valorização dos imóveis. “Não se paga imposto com valorização, mas com renda. E a renda das pessoas e o faturamento das empresas não cresceram nessa proporção”, afirma.

    O vereador Floriano Pesaro (PSDB) afirma que a oposição deve trabalhar para convencer vereadores a recuar em relação ao aumento. “Os vereadores da base estão constrangidos. A administração conseguiu uma aprovação apertada, com 30 votos, de 28 necessários.” Entre os parlamentares que podem ser convencidos, está a bancada do PSD, partido do ex-prefeito Gilberto Kassab. Dos oito vereadores da bancada, cinco votaram a favor do aumento. A oposição marcou protesto para as 15h, mesmo horário da votação.

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 11:33

    A tempestade perfeita (delfim neto)….Valor economico

    “Devemos levar mais a sério as ameaças das agências de rating e a insistência de organismos internacionais sobre esse fato…….”
    “Se insistirmos em não dar atenção a esses sinais, podemos correr alguns riscos no primeiro semestre de 2014. Ele pode reservar-nos surpresa desagradável e nos punir com uma “tempestade perfeita”, gerada por uma conspiração de eventos simultâneos: 1) a redução do nosso rating; e 2) o início do fim dos estímulos monetários nos EUA.
    Se isso ocorrer, teremos uma rápida elevação da taxa de juros no mundo, uma mudança dos fluxos de capitais, um ajuste instantâneo e profundo da nossa taxa de câmbio, uma redução do crédito bancário, uma queda dramática da renda real dos trabalhadores e a volta – em legítima defesa – de taxas de juros reais aos absurdos níveis com que vivemos durante tantos anos, acompanhados por um aumento do desemprego. Isso sim — e não fantasia política – poderá comprometer a confortável posição atual da presidente Dilma Rousseff no processo eleitoral.”

    “http://www.valor.com.br/brasil/3319862/tempestade-perfeita#ixzz2j6mwkO6v

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 11:30

    FGV indica recuperação no setor imobiliário

    O setor imobiliário dá indícios de que voltará a crescer nos próximos meses, segundo a Sondagem da Construção da Fundação Getulio Vargas (FGV), que mostra que a confiança dos empresários do segmento de preparação de terrenos, primeiro a ser envolvido nas obras, está se recuperando.

    Nos três meses encerrados em outubro, o indicador registrou queda de apenas 1,7% contra igual período de 2012, confirmando o movimento ascendente verificado em setembro, quando a retração foi de 4,9%, muito inferior ao recuo de 7,1% contabilizado em agosto, na mesma base de comparação.

    Em outubro, a melhora na percepção dos empresários do segmento de preparação de terrenos foi motivada tanto pela situação atual quanto pelas expectativas para os próximos seis meses. O Índice da Situação Atual mostrou que a queda de 9,8% vista no trimestre findo em setembro diminuiu para 4,5% nos três meses até outubro, enquanto o Índice de Expectativas passou do campo negativo (-0,6%) para o positivo (1%).

    “Não esperamos que o setor imobiliário repita o forte desempenho de 2010, mas há perspectiva de crescimento a taxas mais comedidas”, diz a coordenadora de estudos de construção civil da FGV, Ana Castelo. O grande déficit habitacional no Brasil garante espaço para o avanço do mercado imobiliário, mas o rápido e acentuado aumento nos preços, diz Ana, deve limitar a expansão do setor.

    “http://www.valor.com.br/brasil/3319840/fgv-indica-recuperacao-no-setor-imobiliario#ixzz2j4tKGFgA

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 11:28

    Capital da China teve alta de 41% nos divórcios em um ano.
    Separação cria ‘brecha’ para evitar imposto sobre venda de imóveis.

    “http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/10/divorcios-disparam-em-pequim-para-evitar-imposto-imobiliario.html

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 11:25

    “http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/economia/para-empresarios-do-setor-de-construcao-nao-ha-bolha-imobiliaria-alguma-e-o-mcmv-e-um-espetaculo/

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 11:22

    Sustentável?

    “http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/10/1362477-bolsa-familia-da-mais-verba-que-fundo-de-participacao-a-457-cidades.shtml

    Em 457 cidades brasileiras o dinheiro repassado para o Bolsa Família já supera a receita obtida com o Fundo de Participação dos Municípios, principal fonte de recursos de pequenas prefeituras. A maioria dos casos (435) está nas regiões Norte e Nordeste do país.

    O dinheiro do programa de transferência de renda cai diretamente na conta das famílias beneficiadas, enquanto os recursos do FPM, composto pela receita de impostos como o IPI e o Imposto de Renda, entra no caixa da prefeitura e é usado basicamente para o custeio, com pagamento de funcionários.

    Pequenos municípios têm no FPM a sua principal fonte de financiamento mensal, em geral com características comuns de elevado número de famílias do Bolsa Família e dificuldades para encontrar outras formas de arrecadação.

    A Folha comparou os dados de julho, agosto e setembro tanto de repasses do Bolsa Família por município como de verbas obtidas via Fundo de Participação.

    Os resultados mostram que em Estados como Maranhão e Acre a maioria das cidades recebe mais verbas por meio do benefício. Em Roraima, esse tipo de fenômeno só não ocorre em duas cidades.

    Na cearense Tianguá, o repasse a famílias beneficiadas, que representam mais da metade de seus 72 mil habitantes, somou nos três meses R$ 1,1 milhão a mais do que a verba obtida pelo FPM.

    No ano passado, o volume do benefício pago na localidade foi equivalente a 20% da receita total da prefeitura. Também há grandes metrópoles na lista, como São Paulo. Nesses casos, os recursos vindos do fundo são proporcionalmente pequenos.

    A Prefeitura do Rio de Janeiro recebe do fundo valor equivalente a quatro vezes o destinado à paraense Santarém, apesar de possuir população 22 vezes maior. No Sul, o programa social não supera a verba destinada ao orçamento em nenhuma cidade.

    Os pequenos municípios dizem que as ações necessárias para o controle do benefício geram despesas que não costumam ser previstas. O Bolsa Família, que completa dez anos, pagou em 2012 R$ 21,1 bilhões a 14 milhões de famílias. No mesmo ano, o fundo somou R$ 67,7 bilhões.

    O volume de recursos do programa social cresce em ritmo superior ao da verba do FPM. Com a iniciativa do governo de desonerar produtos como automóveis e eletrodomésticos, menos recursos foram destinados ao fundo. Prefeitos de Minas e de Pernambuco ameaçam fechar as portas em protestos.

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 11:20

    Gafisa condenada. Por unanimidade.

    “http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=visualiza_noticia&id_caderno=20&id_noticia=105463

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 10:22

    “Brasil será superpotência como China”, diz ex-presidente da Petrobras – InfoMoney
    “http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/3026940/brasil-sera-superpotencia-como-china-diz-presidente-petrobras

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 10:17

    Construtora é condenada a indenizar cliente por atraso na entrega de imóvel
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    Publicado por Tribunal de Justiça de Minas Gerais e mais 1 usuário – 3 dias atrás
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    O juiz da 20ª Vara Cível do Fórum Lafayette, Renato Luiz Faraco, condenou a construtora Tenda ao pagamento de R$ 7 mil de indenização por danos morais a um comerciante vítima de atraso na entrega de um apartamento situado no bairro Betânia, regional Oeste de Belo Horizonte. A construtora também foi condenada a transferir o imóvel para o comerciante em 30 dias após a sentença transitada em julgado (quando não cabe mais recurso) sob pena de multa; e ao pagamento de multa contratual devido ao atraso e de lucros cessantes (neste caso, os aluguéis que o autor da ação deixou de receber por não ter o apartamento disponível para alugar).
    O comerciante afirmou ter assinado contrato com a Tenda que previa a entrega do apartamento em 30 de setembro de 2007. Porém, segundo o comprador, a entrega das chaves só ocorreu em 20 de julho de 2009, ocasião em que ele constatou a existência de vários defeitos na construção. O consumidor sustentou, ainda, que a construtora se comprometeu a reparar esses danos e transferir o imóvel, o que não aconteceu. Ao final, ele pediu que a Tenda cumprisse sua obrigação ou devolvesse o equivalente ao valor atualizado do apartamento, além de pedir aplicação de multa contratual pelo atraso, lucros cessantes (aluguéis) e indenização por danos morais.
    A construtora contestou alegando que o prazo para a entrega do imóvel, considerando previsão de prorrogação firmada em contrato, venceu em 30 de março de 2008, devendo ser considerado como atraso para aplicação da multa, portanto, apenas o período de abril de 2008 à data da efetiva entrega, em meados de 2009. Afirmou ainda que a certidão de baixa e habite-se referente ao prédio onde fica o apartamento só foi expedida pela Prefeitura em junho de 2009, razão pela qual a entrega não ocorreu antes. Além disso, a Tenda rebateu o pedido de lucros cessantes, pois defendeu que não houve comprovação dos mesmos por parte do comerciante, não sendo eles acumuláveis com a multa por atraso. Por fim, opôs-se ao pedido de condenação por danos morais, pois, segundo a construtora, um mero atraso na entrega do apartamento não era motivo que justifique tais danos.
    O juiz considerou que a alegação de demora na expedição de certidão de baixa e habite-se pela Prefeitura não merece acolhida, uma vez que se trata de um risco previsto e assumido pelo negociante profissional, de modo que a construtora deve responder objetivamente pelo atraso e não repassar ao consumidor os riscos de sua atividade. Sendo assim, ele entendeu que está configurado o inadimplemento contratual por parte da Tenda.
    Em relação à prorrogação da data de entrega do apartamento, o magistrado verificou no contrato que a tolerância era de 120 dias úteis. Assim, o atraso deve ser considerado apenas após o término dessa prorrogação até a efetiva entrega, e não a partir de 30 de setembro de 2007. Segundo o julgador, não houve abuso dessa cláusula contratual, uma vez que a tolerância teve a aprovação das partes e desde a assinatura do contrato era conhecida.
    O julgador entendeu, baseado no contrato de compra e venda, que a multa de 0,5% pelo atraso deve ser aplicada à Tenda considerando-se o valor corrigido do imóvel, e incidindo mensalmente desde o término do período de tolerância até a data da entrega do apartamento.
    Tendo constatado, através de documentos, que o comerciante comprou o apartamento para alugá-lo, o juiz considerou que, com o atraso na entrega do imóvel, o comprador deixou de receber a renda de aluguéis esperada caso a Tenda tivesse cumprido suas obrigações. Logo, tem-se por corroborado o dano material sofrido pelo proponente, consistente nos lucros cessantes advenientes da impossibilidade de locar o bem, os quais deverão ser indenizados, completou.
    O magistrado também acolheu o pedido de indenização por danos morais, concluindo que o atraso na entrega do imóvel é injustificado. O vultoso investimento de R$ 81 mil desembolsado pelo consumidor, que teve de se desfazer de veículo para a sonhada aquisição, além da frustração das expectativas por ele fixadas, somam-se à recalcitrância da sociedade empresária ré [construtora Tenda] em implementar resolução amistosa ao conflito, autorizando induvidosa conclusão em prol do reconhecimento dos danos morais sofridos pela parte autora, argumentou.
    Por fim, o julgador, diante da comprovação do cumprimento das obrigações do comerciante e da inadimplência da Tenda, determinou a entrega do imóvel ao comprador e a transferência da posse e domínio a ele.
    Essa decisão é do último dia 18 de outubro. Por ser de Primeira Instância, está sujeita a recurso.
    Processo: 0024.10.120.039-2
    Assessoria de Comunicação Institucional – Ascom

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 10:12

    Vai para a Segundona: Brasil deve ser rebaixado nos rankings de investimento
    Expoentes do empresariado nacional dão como certo que o Brasil será rebaixado pelas agências de rating e perderá a condição de investment grade.
    “http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/felipe-patury/noticia/2013/10/bvai-para-segundonab-brasil-deve-ser-rebaixado-nos-rankings-de-investimento.html?google_editors_picks=true

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 10:10

    Doa-se terreno na 2ª cidade mais pobre do país

    DE SÃO PAULO
    Doa-se terreno para quem quiser morar na cidade com o segundo pior indicador de desenvolvimento humano do Brasil. O próprio prefeito de Fernando Falcão (MA), Adailton Cavalcante (PMDB), faz a publicidade da ideia. “Meu pai foi o prefeito anterior e comprou a área.”
    A maioria dos 9.783 habitantes vive na zona rural e depende da agricultura familiar ou do emprego oferecido pela prefeitura e pelo governo para sobreviver.
    Somente o município emprega 300 pessoas. Também é de dependência a relação do caixa da prefeitura com as transferências de recursos estaduais e federais.
    Fernando Falcão arrecada pouco com as também escassas empresas na cidade, entre elas um posto de combustível, dois restaurantes e duas lojas de motocicletas.
    Há médicos duas ou três vezes por semana, trazidos de Barra do Corda, de onde se desmembrou a cidade.
    A posição de segunda cidade mais pobre do país não tira do prefeito a certeza de que se separar foi a melhor opção.
    “Está 300% melhor”, disse Cavalcanti. “Antes tinha casa de palha, agora tem casa certinha [de alvenaria], água encanada. Energia elétrica também. A gente dependia de motor [para energia].”
    Terra de forasteiros mineiros, paulistas e até catarinenses, caso do atual prefeito, Walmir Guse (PR), a cidade de Conquista d’Oeste (MT) saiu do patamar de IDH muito baixo (até 0,500) em 2000 para, dez anos depois, estar entre as cidades com IDH alto (entre 0,700 e 0,799).
    A cabreúva e o mogno, espécies hoje extintas que atraíram madeireiros à região, deram lugar à pecuária.
    “Talvez por ser uma cidade nova, começando do zero a administração, se consegue superar melhor os problemas”, disse o prefeito.

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 10:02

    SÃO PAULO – A confiança da construção recuou 4,3% no trimestre terminado em outubro, na comparação com o mesmo período do ano anterior. As informações são do ICST (Índice de Confiança da Construção), divulgado nesta segunda-feira (28) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
    Apesar do resultado trimestral negativo, o índice apresentou evolução mensal positiva após registrar -4,6% em setembro. Na comparação com outubro de 2012, a variação ficou em -2,9%, ante -4,6% em setembro. “O resultado geral da pesquisa reflete as expectativas de melhora do ambiente de negócios no setor ao longo do quarto trimestre de 2013”, informou a fundação.
    Ainda de acordo com a FGV, a diminuição da distância em relação ao ano passado foi determinada pela melhora do IE-CST (Índice de Expectativas), que passou de -5%, em 2012, para 1,9%, em outubro. No caso do ISA-CST (Índice da Situação Atual) houve piora na comparação anual, passando de -4,1% para -7,9%, no décimo mês de 2013.
    Na comparação com outubro de 2012, a variação ficou em -2,9%, ante -4,6% em setembro
    “http://www.infomoney.com.br/negocios/grandes-empresas/noticia/3026824/confianca-construcao-recua-outubro

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 10:00

    Folha: Efeito bolha derruba lançamentos de 4 quartos

    Na lanterna no número de imóveis lançados, o segmento de quatro ou mais dormitórios viu o volume ofertado despencar na cidade de São Paulo.
    Com grande quantidade de unidades postas à venda, principalmente em 2007 e 2008, esse tipo de apartamentos deixou de ser prioridade das incorporadoras, que passaram a focar os compactos.
    Em queda livre
    A quantidade de imóveis de quatro dormitórios, que já foi de mais de 10 mil imóveis lançados em 2006 e em 2007, mantém-se abaixo das 3.000 unidades por ano desde 2011, de acordo com a Geoimovel.
    “Houve uma oferta um pouco maior do que a demanda, e nesse momento o que está ocorrendo é um ajuste”, diz Celso Amaral, diretor corporativo da Geoimovel.
    Segundo ele, ainda há estoque para ser consumido, o que permite ao comprador fazer suas apostas. “O consumidor tem de fazer uma boa pesquisa, porque hoje o momento é dele, que pode encontrar boas ofertas nos imóveis maiores.”
    “http://observadordomercado.blogspot.com.br/2013/10/folha-efeito-bolha-derruba-lancamentos.html

    • Reply Vilmar 2 de novembro de 2013 at 16:05

      Neste segmento de alto padrão a coisa já explodiu faz tempo, né não!? rsrs.

      • Reply Vilmar 2 de novembro de 2013 at 16:43

        talvez até já tenha estourado……lá fora, caiu 20% o preço de imóveis, já falam que storrrouuu, aqui já tem destrutora vendendo com 35% de descontinho, e só agora mídia começa dar atenção pros especialistas no setor….. segmento de altíssimo padrão e alto padrão, sendo deixado de lado, e focado agora em condomínios casas de pombo, ou melhor, marketing, condomínios clube, paga o olho da cara por um cubículo de no máximo 50m2… e ainda por cima, um absurdo de condomínio para usufruir do clube, piscina, quadras esportivas, academia, restaurantes, lojas, toda infra, que já deveria ter sido paga pelo alto preço do imóvel, mas não é …… isto ainda vai para os livros de história, como a bolha imobiliária do pt, escreve aí, ahhahaahahha.

        • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 17:25

          Imóveis de 3 e 4 dormitórios são os que tem o maior estoque sem vender em São Paulo.

          Vou postar um novo trabalho na 3a feira pela manhã ou no máximo na 4a feira pela manhã, falando sobre isto.

          É esta é a bolha do PT mesmo, mas agora temos até o Meirelles que foi presidente do BC na era Lula concordando que tem bolha!

          • Vilmar 2 de novembro de 2013 at 17:29

            O Meirelles é gestor, foi chamado pelo Lula para o BC pela experiência internacional no Bank Boston, mesmo quando na época estava eleito deputado federal pelo “inimigo mortal” do PT, PSDB….no fundo, no fundo… são tudo farinha do mesmo saco, entre eles, são todos amigos, isto sim.

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 09:58

    Nem Dubai escapou: descubra os motivos da bolha imobiliária local

    Jornal GGN – Já se comenta no mercado há tempos sobre o boom imobiliário enorme em Dubai, a terra dos sonhos e da riqueza de muita gente. Mas o que não se discutiu até o momento é o porquê.
    A primavera árabe resultou em um montante de gente rica na região à procura de um espaço seguro para salvar suas finanças e, claro, Dubai parecia mesmo mais confiável do que seus países de origem.
    Um relato publicado no portal Business Insider mostra bem como foi este processo: na primavera de 2010, um dos entrevistados ficou preso em Dubai, graças à erupção de um vulcão na Islândia. O país reestruturou sua dívida, atingindo os mercados financeiros no final de novembro de 2009 – poucos dias antes de preocupações semelhantes surgiram sobre as finanças da Grécia. Isso levou o euro cair de US $1,50 para US $1,20 em questão de meses.
    Naqueles dias, enquanto vagava em torno da região, leu relatos de um aumento de 16% em aluguéis em Doha, um aumento anual ainda maior nos shoppings de Dubai e histórias de empreendimentos imobiliários em franca expansão em todos os lugares. Não é uma bolha, é um “boom”, diziam os jornais.
    À primeira vista, disse a fonte, parecia um reflexo da política monetária um tanto maluca do lugar, com taxas de câmbio fixas e zero Fed Funds, Mas há por lá uma demanda adicional que não existia no frenesi de 2003-2008 – com o crédito louco, o fluxo de dinheiro e de pessoas. Os ricos estão enviando o dinheiro para o Golfo, ou enviando-se para lá também. Não é fácil quantificar, mas os aviões estão cheios, os hotéis crescendo a olhos vistos.
    Este é um dos efeitos de crises globais engraçados: eles podem produzir bolhas até em países que mais parecem um verdadeiro porto seguro.
    Nós vimos em Londres e na Alemanha, como dinheiro periférico Europeu, procurou alternativas estáveis.
    E agora ele está sendo visto novamente como os cidadãos ricos da problemática da primavera árabe, Nações abocanhar a propriedade em uma área que tem demonstrado a capacidade de resistência e estabilidade impressionante.
    “http://jornalggn.com.br/noticia/nem-dubai-escapou-descubra-os-motivos-da-bolha-imobiliaria-local

  • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 09:25

    Opinião de presidente do BC durante Governo Lula, ele só se engana ao dizer que é restrito a São Paulo e Rio de Janeiro.

    Fonte: “http://economia.ig.com.br/financas/casapropria/2013-11-01/brasil-enfrenta-bolha-imobiliaria-diz-henrique-meirelles.html

    Para Henrique Meirelles ex-presidente do Banco Central (BC), o Brasil enfrenta um problema de bolha imobiliária. Para o economista, o fato ocorre “claramente em algumas regiões do Rio de Janeiro e algumas regiões de São Paulo” – mercados onde o preço dos imóveis dispararam. Mas no País a bolha imobiliária tem características muito diferentes das vistas nos Estados Unidos, ressalta. “Por aqui, ao contrário do que se viu nos EUA, não houve efeito na economia real”, diz.

    Segundo Meirelles, a bolha imobiliária americana tinha como uma das principais caracteríticas a alta alavancagem em crédito. “Quando você tem um estouro da bolha de crédito, existe a possibilidade de contaminar a economia como um todo. Não acho que isso esteja acontecendo no Brasil, já que o crédito imobiliário por aqui não tem nem de perto esse tipo de presença”, avalia.

    Aposta em Eike Batista

    Recentemente o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou que pretende intensificar os financiamentos de projetos da área de infraestrutura. Nos últimos anos, a prioridade do banco foi fazer empréstimos e se associar a empresas em condições de se tornarem multinacionais brasileiras.

    Na opinião de Meirelles, a mudança de estratégia não tem relação com a aposta mal sucedida feita pelo banco nas empresas de Eike Batista. A maior delas, a OGX, pediu recuperação judicial na quarta-feira (30) e espera-se o mesmo para a OSX .

    “Essa mudança do BNDES é uma evolução gradual. As empresas globais hoje estão muito mais fortes do que há oito, dez anos, e com presença internacional. A grande necessidade do País hoje é infraestrutura”, analisa.

    O ocaso da OGX, avalia Meirelles, é uma situação e não deve levar a uma generalização que contamine outras companhias brasileiras. Ele explica: “É uma empresa muito alavancada, uma grande startup. Não se pode confundi-la com uma empresa com um histórico e uma grande eficiência”.

    Ainda segundo o ex-presidente do BC, a OGX e as outras empresas de Eike foram “uma grande aposta de todos”. “Foi do próprio Eike, dos executivos, dos acionistas, dos investidores, dos credores, inclusive do BNDES. Era um grupo de grandes startups que não deram certo”, comenta Meirelles.

    • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 09:30

      Mais uma notícia que demonstra que a bolha está espalhada pelo Brasil:

      Fonte: “http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1420728&tit=Nao-e-um-bom-momento-para-investir-em-imoveis-para-alugar

      A rentabilidade de um imóvel alugado em Curitiba nunca foi tão baixa. Segundo o Instituto Paranaense de Pesquisa e Desenvolvimento do Mercado Imobiliário e Condominial (Inpespar), a taxa de retorno de um apartamento de 3 quartos é de 0,44% ao mês – esse é o porcentual médio que o proprietário vai receber mensalmente de aluguel –, o mais baixo dos últimos anos. Esse não é, portanto, o melhor momento para se comprar um imóvel para locação.

      • Reply CA 2 de novembro de 2013 at 09:40

        Outra:

        Fonte: “http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/vendas-caem-e-estoque-cresce-no-rn/264868

        Considerado uma das locomotivas do desenvolvimento do Rio Grande do Norte, o setor imobiliário deslanchou anos atrás, embalado por fatores como o aumento da base de consumo, da renda, da oferta de crédito e do prazo para financiamento. O resultado disso foi uma verdadeira corrida de clientes aos plantões de vendas, o surgimento de empreendimentos em várias áreas da capital e Região Metropolitana, mais empregos e dinheiro circulando na economia. O setor, no entanto, avança hoje num ritmo mais lento. Foi o que revelou um levantamento da Geoimóvel, empresa de pesquisa imobiliária que presta serviços para 18 das 20 maiores construtoras e incorporadoras do país.

        O número de empreendimentos lançados em Natal, segundo a empresa, caiu quase pela metade no último ano e foi seis vezes inferior ao registrado em 2010, quando 9 mil unidades foram colocadas à venda. Mesmo assim, sobram ofertas. O número de unidades recém-construídas e não vendidas – os chamados estoques imobiliários – cresceu em várias cidades do país e Natal está inserida nesse contexto.

        Embora o número de lançamentos na cidade tenha caído, há pelo menos 2,4 mil unidades à espera de compradores, segundo a Geoimóvel. Total que levará, em média, 14 meses para ser absorvido pelo mercado, mesmo que os lançamentos cessem de vez. Se considerados os últimos cinco anos, o estoque fica ainda maior: chega a 3.174 unidades.

        O tempo para zerar o estoque em Natal – que se considerados os últimos cinco anos chega a 16 meses – é menor apenas que o estimado para Salvador, em toda a região Nordeste. Na capital baiana, o total de imóveis novos levará, em média, dois anos para ser comercializado. Em comparação com outros mercados, entretanto, a capital potiguar está numa situação “mediana”, segundo a Geoimóvel. Não chega a ser preocupante como os casos de mercados avaliados como mais “estagnados”, como Salvador e Curitiba.

        A proporção de imóveis não vendidos, porém, vem subindo ano a ano em Natal. Em 2011, de cada 100 imóveis lançados, 80 eram vendidos no mesmo ano. Hoje, de cada 100 unidades habitacionais colocadas à venda, só 50 são comercializadas no mesmo ano. O restante vai parar no estoque. A realidade não é exclusiva de Natal. O mesmo tem sido observado nas outras capitais incluídas no levantamento.

        Acomodação

        Na avaliação da Geoimovel, o mercado vive um momento de acomodação pós-boom, que ocorreu em todas as cidades brasileiras. A vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no estado (Sinduscon/RN), Larissa Dantas, também diz que o mercado passa por uma espécie de ajuste. Waldemir Bezerra, presidente do sindicato dos corretores de imóveis do RN (Creci), concorda. Segundo ele, “a produção foi muito boa nos últimos dois anos e isso acabou gerando um grande estoque”.

        Os agentes do setor preferem não falar em retração e dizem que a tendência é que unidades voltem a ser lançadas assim que o estoque baixar. “Se há estoque, lança-se menos até vender as unidades que foram lançadas. Isso é normal”, observa Jaílson Dantas, presidente do sindicato do setor imobiliário do estado.

        Celso Amaral, diretor da Geoimovel e da Amaral d’Avila Engenharia de Avaliações, também pensa parecido e diz que o mercado imobiliário não poderia continuar com o grande aquecimento por um período indefinido. “O mercado está se equilibrando de modo gradual”, afirma.

        Bate-papo Celso Amaral – presidente da Geoimóvel

        Quantos novos apartamentos foram lançados este ano em Natal?
        Foram lançadas 1.482 unidades individuais verticais (novos apartamentos) em 2013, até Setembro. Note que embora o mercado tenha lançado menos unidades do que em 2012, há mais unidades em estoque do que em 2012, indicando uma menor velocidade nas vendas.

        Se as construtoras de Natal parassem de lançar apartamentos, quanto tempo levariam para vender todo o estoque?
        Em função da grande redução na velocidade de lançamentos de novos empreendimentos residenciais verticais, o mercado estaria ajustado em aproximadamente 14 meses.

        Por que está ‘sobrando’ apartamento novo?

        O mercado imobiliário desde o ano de 2008 vem passando por um gradual aquecimento devido a vários fatores, tais como: aumento da base de consumo (aumento de renda na base da piramide de renda); aumento da renda;aumento no prazo dos financiamentos; diminuição na taxa de juros; estabilidade macroeconômica; estabilidade jurídica. Ou seja, quem pôde comprou seu imóvel próprio, mas o mercado imobiliário não poderia continuar com o grande aquecimento por um período indefinido, e dada a grande procura por novos imóveis, os valores unitários de venda dos imóveis cresceu fortemente. Com o aumento do preço dos imóveis, o mercado está se equilibrando de modo gradual, sem o aparecimento de bolhas, sem estresse de qualquer natureza. A tendência é de retomada do crescimento, desta vez, em um ritmo mais comedido.

        A oferta de apartamentos tem levado construtoras a reduzir o preço dos apartamentos em estoque? Em até quanto?

        A redução localizada de valores de venda por parte das incorporadoras e construtoras é uma estratégia para diminuição dos estoques, que visa trazer caixa para as empresas, mesmo a custa de diminuição da margem de venda. Tais descontos devem ser maiores nos empreendimentos onde a verba de propaganda já se esgotou e nestes casos, o empreendedor prefere vender com descontos, do que investir fortemente em mídia, que é mais caro do que o desconto concedido. Ou seja, é o momento do consumidor fazer sua escolha, o ambiente é bom, e a valorização do imóvel no longo prazo é tentadora.

  • Reply vilmar 30 de outubro de 2013 at 20:37

    MP vai investigar se construtoras participaram de fraudes na prefeitura de São Paulo
    30/10/2013 – 20h34
    Nacional
    Elaine Patricia Cruz
    Repórter da Agência Brasil

    São Paulo – O Ministério Público de São Paulo vai investigar se construtoras e incorporadoras participaram do esquema em que servidores da Subsecretaria da Receita da prefeitura de São Paulo são acusados de terem desviado recursos do sistema de arrecadação do Imposto sobre Serviços (ISS), cobrado do ramo imobiliário. O Ministério Público estima que foram deviados entre R$ 200 milhões e R$ 500 milhões.

    Segundo o promotor de Justiça Roberto Victor Anelli Bodini, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime de Formação de Cartel e à Lavagem de Dinheiro e de Recuperação de Ativos (Gedec), ainda não é possível saber se as empresas participaram das fraudes ou foram vítimas dos agentes públicos.

    Bodini não revelou os nomes das empresas e nem dos funcionários, pois a investigação está sob sigilo de Justiça. Ele também não precisou a quantidade de empresas que podem estar envolvidas.

    “Vítima se comporta como vítima. Para analisar e caracterizar criminalmente a situação de cada um, temos que analisar qual foi a conduta dessas empresas. Se elas não tinham outra forma de agir, se elas eram obrigadas a fazer esse pagamento na conta dos fiscais, elas são vítimas de concussão. Por outro lado, se ficar caracterizado que elas optaram por pagar menos, pagando por fora para a conta do fiscal e recolhendo um valor ínfimo para a prefeitura, a conduta delas vai ser caracterizada [como corrupção]”, disse Bodini.

    Algumas empresas chegaram a ser chamadas pelos promotores de Justiça e questionadas se houve erro no recolhimento do ISS. Segundo o promotor, todas negaram a ocorrência de falhas.

    Durante a Operação Necator, deflagrada na manhã de hoje (30), quatro auditores fiscais da Subsecretaria da Receita da prefeitura foram presos temporariamente. O promotor disse que ainda não há indícios de participação de secretários no esquema.

    O esquema fraudava o recolhimento do ISS, calculado sobre o custo total da obra. Esse recolhimento é condição necessária para que o empreendedor obtenha o “habite-se”, para que a construção possa ser ocupada. Para construir um prédio, as incorporadoras e construtoras estabelecem um modelo de organização social conhecido como Sociedade de Propósito Específico (SPE). Cada empresa ou incorporadora pode ter vários SPEs. Quando se está em uma etapa próxima do término da obra, é necessário fazer o recolhimento do ISS e obter a certidão de quitação do imposto.

    O que ocorria é que os auditores fiscais emitiam as guias de recolhimento do ISS com valores inferiores ao exigido e cobravam das construtoras ou dos incorporadores o depósito de altos valores, geralmente em espécie, em suas contas bancárias. Sem esse “pagamento”, os certificados de quitação do ISS não eram emitidos e o empreendimento não era liberado para ocupação.

    “Ao final da obra, a empresa ou incorporadora submete ao Poder Público as notas fiscais, para que seja feito o cálculo de eventual resíduo do ISS. Essas notas fiscais eram recolhidas pelo departamento da prefeitura, operada por esses quatro investigados. Eles faziam o cálculo, chegavam a um número real ou irreal e, em cima desse número, exigiam que a empresa, em vez de recolher 100% da guia para a prefeitura, fizesse o pagamento de uma parte desse valor para uma empresa que foi constituída em nome de um dos fiscais e da esposa dele. E, em nome da prefeitura, era recolhida uma ínfima quantia perto do valor que era depositado na empresa”, explicou Bodini.

    A suspeita do Ministério Público é que os auditores eram extremamente rígidos na cobrança das empresas. “Esses auditores fiscais podiam ou não reconhecer as notas [entregues pelas empresas] como aptas à dedução do ISS com muita liberdade. O que conseguimos detectar é que eles eram extremamente rígidos. Em muitos casos, eles diziam que as notas não eram aptas à deduzir do ISS e se chegava a um número absurdo ou até real. Eles faziam essa análise rígida para chegar a um valor inicial alto de resíduo de ISS, por exemplo, de R$ 1 milhão. Ou seja, além de tudo o que já foi recolhido durante toda a obra, a empresa ainda deveria pagar R$ 1 milhão. O modo correto seria: ficou esse resíduo de R$ 1 milhão, expede-se esta guia e se paga esta guia [no valor de R$ 1 milhão]. E então dá-se a certidão de quitação”, explicou.

    “O que os fiscais faziam: em cima desse valor de R$ 1 milhão, eles davam um desconto de 50%. Ou seja, a empresa teria então que pagar R$ 500 mil. Dentro disso, a empresa recolhia um valor ínfimo como guia, cerca de R$ 16 mil [que ia para a prefeitura], e o restante, os R$ 484 mil, era depositado na conta da empresa do auditor ou de sua esposa”, acrescentou.

    De acordo com a Controladoria do Município, a arrecadação do imposto nas obras controladas por esses servidores era sempre menor do que a obtida na mesma área por outros servidores. Em seis meses, foram identificados depósitos superiores a R$ 2 milhões de incorporadoras em uma das contas dos investigados.

    Segundo o MP, em um dos casos, uma empresa recolheu, a título de ISS, R$ 17,9 mil. No dia seguinte, a mesma empreendedora depositou o valor de R$ 630 mil na conta da empresa de propriedade de um dos auditores fiscais. O valor da propina correspondia, em alguns casos, a 35 vezes o montante destinado aos cofres públicos.

    As incorporadoras ou construtoras que transferiram dinheiro para a conta das empresas dos auditores fiscais terão que justificar o pagamento ao Ministério Público. Segundo o promotor, essas empresas serão intimadas (não de forma judicial) para prestar esclarecimentos.

    O esquema ocorria desde 2007, de acordo com o Ministério Público. Dos quatro auditores presos, três ocupavam cargos de confiança e foram exonerados entre dezembro e fevereiro deste ano. Segundo o controlador-geral do Município, Mário Spinelli, os quatro servidores são efetivos.

    O Ministério Público pediu o bloqueio e sequestro de bens dos auditores presos. “O sequestro e bloqueio de bens, que foi determinado hoje [pela Justiça], é o primeiro passo para que haja esse ressarcimento. Todo esse patrimônio, constituído de barcos, imóveis, flats e fazendas, tudo o que foi apreendido hoje, já está vinculado a esta nossa investigação. Se não for comprovada a origem lícita desses bens, tudo isso será revertido ao Poder Público”, disse o promotor.

    As empresas que se julgarem vítimas do esquema podem procurar a prefeitura para refazer o cálculo e recolher o imposto devido, de acordo com o promotor.

    Procurado pela Agência Brasil, o Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais de São Paulo (Secovi) informou, em nota, que “foi procurado pelo Ministério Público e aceitou colaborar com a promotoria nas investigações de combate à corrupção, mantendo o sigilo das informações, conforme solicitado pelo MP”.

    “O Secovi-SP permanece em constante diálogo com o MP e a prefeitura de São Paulo, a fim de continuar colaborando na estruturação de mecanismos de aperfeiçoamento dos processos operacionais que possam levar a ilegalidades. No passado, o sindicato apresentou à administração pública propostas concretas”, acrescentou a nota.
    Edição: Carolina Pimentel
    agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-10-30/mp-vai-investigar-se-construtoras-participaram-de-fraudes-na-prefeitura-de-sao-paulo

  • Reply Ricardo 29 de outubro de 2013 at 14:33

    Interessante: os fii (fundos imobiliarios) estao desabando, assim como as açoes das construtoras, porem no mercado fisico a queda é lenta.

    • Reply Vilmar 29 de outubro de 2013 at 14:38

      O mercado real é mais lento que o mercado de títulos mobiliários, porém já temos descontinhos em muitos imóveis na ordem de 35% para fechar negócio.
      Eu quero mais desconto, e você? rsrsr

  • Reply CA 27 de outubro de 2013 at 16:43

    A FOLHA
    27/10/2013 – 01h15
    Para Campos, será inevitável duro ajuste fiscal pós-eleição
    Independentemente do resultado da eleição do ano que vem, quem quiser governar o Brasil a partir de 2015 terá de fazer um duro ajuste fiscal. A avaliação é do governador Eduardo Campos (PSB-PE), reproduzida por diversos de seus interlocutores.
    Pré-candidato à Presidência da República, ele tem defendido em diálogos recentes o que chama de “choque de responsabilidade”, um gesto na linha de recuperar a confiança do mercado financeiro para tornar o país governável pelos próximos anos.
    (…)

    • Reply Vilmar 27 de outubro de 2013 at 20:24

      Estou completamente de acordo com o Campos, o nosso “candidato da direita”, eheeheheh.

  • Reply CA 26 de outubro de 2013 at 16:26

    “Test drive” de imóvel é estratégia de construtora para atrair compradores
    26/10/2013 – 10h00
    DE SÃO PAULO
    Testar o veículo que se pretende comprar nos chamados “Test frive” já é uma realidade no Brasil há algum tempo. A novidade agora é poder experimentar algo próximo à futura casa antes de fechar negócio.
    Essa é a ideia do “Test home” que a incorporadora e construtora Rossi organizou para o lançamento do projeto Rossi Praças Ipê Roxo, na cidade de Sumaré (SP).
    A ação acontece hoje (26), a partir das 14h, no Rossi Praças Ipê Branco (avenida da Amizade, 1.480), empreendimento localizado ao lado do Ipê Roxo.
    Os interessados em adquirir um imóvel poderão participar do “tour” no condomínio e experimentar alguns de seus espaços de lazer.
    “Queremos que os interessados em comprar um imóvel sintam a sensação de como é viver naquele espaço”, diz o diretor de marketing nacional da Rossi, Marcelo Dadian.
    O evento terá a participação do pentacampeão da seleção brasileira de futebol e ex-jogador Edmílson, que deve “bater uma bolinha” com os convidados na quadra do Ipê Branco.

  • Reply CA 26 de outubro de 2013 at 16:25

    Dólar baixo leva turistas brasileiros a gastarem mais no exterior, enquanto a Copa corre riscos

    “http://ucho.info/dolar-mais-baixo-leva-turistas-brasileiros-a-gastarem-mais-no-exterior-enquanto-a-copa-corre-riscos

    Além das fronteiras – A economia brasileira continua refém do bambolê de decisões equivocadas tomadas pelo desgoverno da petista Dilma Vana Rousseff, que ao se referir sobre o tema recentemente usou a expressão “um copo meio cheio com viés de alta”. Como somente a presidente e seus asseclas conseguem enxergar o que é invisível aos olhos dos brasileiros, a economia continua avançando na seara da crise.
    O mais novo dado acerca da crise vem dos turistas brasileiros, que por conta da desvalorização da moeda norte-americana frente ao real gastaram no exterior, em setembro último, a bagatela de US$ 2,16 bilhões, volume recorde segundo informou o Banco Central.
    Até então, o maior volume de gastos no exterior, nos meses de setembro, foi registrado em 2011 (US$ 1,79 bilhão). Em relação a setembro do ano passado, quando os gastos dos turistas verde-louros no exterior alcançaram US$ 1,7 bilhão, o crescimento foi de 27,3%.
    “O brasileiro continua viajando. Emprego e ganhos reais de salário continuam crescendo. Ainda há oportunidade em termos de promoções e custos em países-destino que mostram recuperação lenta [da crise financeira], como na Europa e Estados Unidos. Ainda apresentam boas oportunidades [de preços] para os turistas”, avaliou o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel.
    Esse número mostra a extensão das mentiras oficiais que descem a rampa do Palácio do Planalto com a missão de ludibriar a opinião pública. Com o dólar valendo menos, o Banco Central, que vinha fazendo leiloes diários de swap cambial para conter a valorização da moeda ianque, já pensa em inverter a mão. Como consumir no Brasil ficou extremamente caro, os turistas optam por fazer compras nas viagens internacionais, uma vez que em alguns destinos, como Miami e Nova York, os preços são mais convidativos.
    Para se ter ideia da gastança dos brasileiros além das fronteiras do País, há quem prefere ir a Miami para fazer enxoval de bebês e até mesmo casando no exterior, onde os preços são menores. Fora isso, já há pessoas importando contêineres de material de construção, o que confirma de maneira inconteste o equívoco palaciano em relação à política econômica.
    A situação torna-se ainda mais preocupante quando o cenário atual é projetado para 2014, ano da Copa do Mundo da FIFA. A diária de um hotel no Rio de Janeiro, à beira-mar, no dia da final da competição, está custando, por enquanto, R$ 10 mil. Com o dólar desvalorizado, o turista estrangeiro que ousar passar uma noite na Cidade Maravilhosa terá de desembolsar maior quantidade de dólares.
    O governo petista de Dilma Rousseff criou uma comissão palaciana para controlar os preços na Copa do Mundo, quando na verdade o que o País precisa é de um grupo de profissionais experientes e competentes para iniciar um processo de combate à crise econômica. Do contrário, essa comissão criada pelo governo será mais uma conversa fiada para enganar a população.

  • Reply CA 26 de outubro de 2013 at 16:23

    Mais uma sobre o IPTU:

    “http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/10/1362570-metade-dos-imoveis-de-sp-pagara-reajustes-seguidos-de-iptu-ate-2017.shtml”
    Metade dos imóveis de SP pagará reajustes seguidos de IPTU até 2017

    A gestão Fernando Haddad (PT) informou ontem que metade dos imóveis da cidade de São Paulo, que equivalem a 1,5 milhão de contribuintes do IPTU, vai pagar reajustes seguidos do imposto até 2017.
    A nova estimativa, de 49,7%, é baseada no projeto aprovado pela Câmara anteontem prevendo um aumento do imposto –inferior ao que queria Haddad.
    O texto ainda deverá passar por segunda votação na Casa na semana que vem.
    O imposto subirá até 20% para imóveis residenciais e até 35% para os demais em 2014, conforme a proposta –contra uma inflação de 6%.
    Esses serão os tetos de aumento do IPTU no ano que vem. Mas a diferença em relação à valorização dos imóveis desde 2009 será cobrada em parcelas nos anos seguintes.
    Pelo texto aprovado, a partir de 2015 e até 2017, imóveis com valorização acima dos tetos de reajuste pagarão novos aumentos, mas limitados a 10% por ano para residenciais e 15% para demais.
    Na prática, uma residência e um comércio com IPTU de R$ 2.000 poderão pagar até R$ 3.194 (alta de 60%) e R$ 4.106 (de 105%), respectivamente, daqui a quatro anos.
    A proposta inicial do prefeito previa aumentos máximos de 30% para residenciais e 45% para os demais a cada ano. Haddad teve que mudar após repercussão negativa.
    Na última quarta, a Folha revelou que pelo menos 45% dos imóveis da cidade pagariam reajustes consecutivos.
    Os imóveis limitados pelo teto em 2014 e que pagarão aumento no ano seguinte chegam a 83,4% para comerciais e 43,8% para residenciais.
    Em 2017, haverá uma nova atualização da Planta Genérica de Valores, que é a base de cálculo do imposto.
    A prefeitura diz que, pelo projeto aprovado na Câmara, a média de reajuste do IPTU em 2014 será de 14,1%, contra a ideia inicial de Haddad de 24%. Para residenciais, 10,7%. Para demais, 31,4%.
    Após as mudanças negociadas com vereadores, a prefeitura chegou a estimar alta média do IPTU em 18% em 2014, mas refez os cálculos.
    Com a mudança, Haddad estima que terá perda de R$ 150 milhões na arrecadação prevista no ano que vem. Disse que terá que fazer cortes no orçamento para compensar.

  • Reply vilmar 26 de outubro de 2013 at 11:56

    Kkkkkkk kuanto desespero das destrutoras…acabei de ler o caderno de mercado da folha de hoje, notei que em quase todas as páginas tinham anúncios de lançamentos de imóveis….nun tá fácil pra ninguém! !!

  • Reply CA 26 de outubro de 2013 at 11:35

    “http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2013/10/25/minha-casa-nao-tem-nem-porta-em-uberlandia/

    O Ministério Público Federal ajuizou na cidade mineira de Uberlândia uma ação que envolve oito conjuntos residenciais com 3.632 imóveis do programa ‘Minha Casa, Minha vida’. As residências foram entregues aos compradores com defeitos que não ornam com a propaganda governamental.
    Faltavam nas casas equipamentos como portas, fiação elétrica, pias e vasos sanitários. Sobravam rachaduras, infiltrações e vazamentos. Financiadas pela Caixa Econômica Federal, as pseudoresidências foram erguidas por quatro construtoras: Marca Registrada, El Global, Em Casa e Castroviejo.
    Quando se dirigem às construtoras para solicitar a reparação dos defeitos, a maioria dos beneficiários ouve que a resposabilidade das empresas termina na construção. Quando vão à Caixa as pessoas escutam que os deveres da instituição cessam com a entrega das chaves.
    Signatário da ação judicial, o procurador da República Cléber Eustáquio Neves considerou “inaceitável” a tentativa de empurrar para a clientela pobre as despesas pelos reparos. Segundo ele, é pacífica a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça sobre essa matéria. Ações judiciais motivadas por defeitos em obras só prescrevem em 20 anos.
    “O pior é que os a espécie de defeito que as unidades habitacionais apresenta –como falta de portas, de equipamentos hidráulicos e elétricos– leva-nos a duvidar inclusive da atuação do Poder Público”, irrita-se o procurador. “É da Caixa a obrigação, como gestora e fiscal dos recursos do Programa Minha Casa, Minha Vida. […] Como é que a Caixa permitiu que imóveis nesse estado fossem entregues aos beneficiários?”, ele pergunta.
    Além de pedir a responsabilização da Caixa e das construtoras, o procurador Cléber Neves acionou a prefeitura de Uberlândia. Fez isso porque as casas defeituosas foram assentadas num fundão da cidade onde não há serviços públicos básicos e essenciais: transportes públicos, escolas, hospitais e delegacias, por exemplo.
    O procurador recorda: “Esses arremedos de moradia foram inaugurados com grande pompa pelos políticos locais.” Para ele, casas “sem fiação elétrica, sem portas e sem instalações sanitárias são totalmente indignas e impedem o exercício pleno do direito à moradia.”
    A situação roça o paroxismo quando se verifica que “as pessoas, apesar de conseguirem financiar seu imóvel e finalmente conquistarem o sonho da casa própria, foram jogadas num lugar em que não dispõem de quaisquer serviços públicos essenciais”.
    Além de requerer o pagamento dos consertos e o fornecimento dos serviços públicos, o procurador pede na ação que os réus sejam condenados a pagar uma indenização por “dano moral coletivo”. Acha o castigo adicional se justifica porque as vítimas, por humildes, foram constrangidas a receber as casas defeituosas. Nãi tinham conhecimentos técnicos, amparo jurídico nem suporte econômico.

  • Reply CA 26 de outubro de 2013 at 10:42

    “http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/10/1362250-acao-da-ogx-de-
    eike-tomba-194-e-faz-bolsa-fechar-no-vermelho-pelo-3-dia.shtml

  • Reply CA 26 de outubro de 2013 at 08:38

    Petrobras vê lucro cair 39% para R$ 3,4 bilhões; muito abaixo das expectativas – InfoMoney
    Veja mais em: “http://www.infomoney.com.br/petrobras/noticia/3024940/petrobras-lucro-cair-para-bilhoes-muito-abaixo-das-expectativas

  • Reply CA 26 de outubro de 2013 at 08:12

    Endividamento das famílias sobe pelo 8º mes seguido e bate recorde
    Em agosto, endividamento das famílias atingiu 45,36%, informou BC.
    Alta do indicador no mês passado está relacionada com crédito imobiliário.

    “http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2013/10/endividamento-das-familias-sobe-pelo-8-mes-seguido-e-bate-recorde.html”

  • Reply CA 26 de outubro de 2013 at 08:11

    ‘http://oglobo.globo.com/economia/defesa-do-consumidor/mrv-tera-de-indenizar-cliente-que-recebeu-imovel-sem-garagem-com-atraso-de-tres-anos-10529243

    MRV terá de indenizar cliente que recebeu imóvel sem garagem e com atraso de três anos
    RIO — O Tribunal de Justiça do Estado do Rio determinou que a construtora MRV Engenharia indenize em R$ 7 mil e devolva outros R$ 7,6 mil pagos em taxa de corretagem ao consumidor Amadeu Alves da Costa por quebra de contrato e atraso na entrega de imóvel. Costa comprou um apartamento na planta, com garagem, no valor de R$ 200 mil em 2009. A entrega estava prevista para outubro de 2010, mas ele só ganhou as chaves do imóvel, localizado em um residencial em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio, quase três anos depois. Não bastasse o atraso, ficou sem a vaga de garagem prevista no contrato.

    Por isso, a Justiça determinou que seja feita uma perícia no residencial para identificar o valor que deverá ser reembolsado a Costa pela garagem que não recebeu. De acordo com o advogado do consumidor, Jorge Passarelli, o montante deve corresponder a 10% do valor total pago pelo imóvel, ou seja, R$ 10 mil. A decisão também prevê a devolução ao consumidor do desembolsado em aluguéis no período de atraso na entrega do apartamento, ao qual teve acesso apenas no último mês de setembro.
    De acordo com Passarelli, a empresa vendeu vagas a 200 moradores, mas só construiu 90:
    — No processo, pedimos a modificação do projeto original, para que as demais vagas fossem entregues. No entanto, o juiz entendeu que refazer a obra daria muitos transtornos e determinou a perícia para devolver o dinheiro correspondente ao meu cliente.
    Agora, o advogado ainda busca na Justiça fazer com que a empresa seja multada por ter atrasado a entrega do imóvel, conforme prevê a lei estadual 6.454/2013, promulgada no último dia 24 de maio.
    De autoria do deputado estadual Wagner Montes, a lei prevê que construtoras e incorporadoras que não entregarem os imóveis na data contratada deverão indenizar o comprador no valor equivalente a 2% do valor total do imóvel previsto no contrato, desde que não esteja previsto valor superior. A lei prevê ainda multa moratória mensal de 0,5% sobre o valor total do imóvel, a partir do fim do prazo de tolerância estipulado em contrato, no caso de Costa são seis meses, e torna obrigatório o aviso, com a antecedência mínima de meio ano, da possibilidade de atraso na entrega das chaves.
    — A multa que pesa contra o consumidor, que é punido financeiramente caso atrase o pagamento do imóvel, tem de ser aplicada na empresa que comete o mesmo — defende o advogado.
    Por meio da assessoria, a MRV Engenharia informou que não se manifesta a respeito de processos que ainda estão em andamento, sem decisão definitiva.

  • Reply CA 25 de outubro de 2013 at 12:28

    “…Estudo da imobiliária Lopes mostra que oito em cada dez investidores já possuem alguma unidade no momento da compra…”
    ‘Novo’ SFH afeta poucos investidores

    “http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2013/10/25/2018novo2019-sfh-afeta-poucos-investidores

    “A impressão que temos é que a maior parte da população que é trabalhadora, com registro em carteira e, portanto, com direito ao FGTS, se enquadraria mesmo no teto anterior de até R$ 500 mil.”

  • Reply CA 25 de outubro de 2013 at 12:24

    Celso Ming – hoje
    “Afirmar que a deterioração das contas públicas brasileiras só está na imaginação dos desinformados é acrescentar mais um furo na credibilidade do governo.
    Nos últimos dois dias, por exemplo, a presidente Dilma, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, e o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, saíram em ordem unida para refutar documento do Fundo Monetário Internacional (FMI) que aponta fragilização das contas públicas.
    (…)
    As consequências ruins dessa política estão em todos os cenários. A escalada da dívida bruta está corroendo a capacidade de avanço da economia, aumenta a insegurança, freia os investimentos e coloca em risco o grau de investimento do título do Tesouro, como vêm advertindo as agências de classificação de risco.
    Se o governo entende que “não precisa de conselhos do FMI”, como declarou ontem o ministro Gilberto Carvalho, deve pelo menos satisfação à sociedade. E é melhor começar com admitir que tem água nessa gasolina.”

  • Reply CA 25 de outubro de 2013 at 12:21

    Incentivo ao calote, para depois “renegociar”?

    “http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/credito/noticia/3021509/aposentado-que-devia-mil-ira-pagar-500-apos-negociar-divida?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=nlminhasfinancas

  • Reply CA 25 de outubro de 2013 at 12:20

    Setor industrial continua sendo ponto de preocupação…

    ‘http://economia.terra.com.br/volvo-e-electrolux-anunciam-milhares-de-demissoes,df9b406129be1410VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html

  • Reply CA 25 de outubro de 2013 at 12:12

    Curioso…

    “http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2013/10/homem-se-acorrenta-predio-para-cobrar-divida-de-imovel-em-santos.html

  • Reply CA 25 de outubro de 2013 at 12:09

    Interessante o conteúdo:

    “http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/10/1361740-cresce-numero-de-reclamacoes-por-atraso-na-entrega-de-obras.shtml

  • Reply CA 25 de outubro de 2013 at 06:09

    http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/10/1361728-camara-aprova-aumento-do-iptu-em-primeira-votacao.shtml”
    A Câmara Municipal aprovou na noite desta quinta-feira (24), em primeira votação, o aumento do IPTU em São Paulo. O imposto ficará até 20% mais caro para os imóveis residenciais e até 35% para os não residenciais em 2014 –percentuais máximos de aumento neste ano.
    Imóveis com valorização acima desses tetos pagarão novos reajustes nos próximos anos, mas limitados a 10% para residenciais e 15% para não residenciais.
    No total, 31 vereadores foram a favor das mudanças. Outros 13, contra. Pelo menos 11 vereadores não ficaram até o final da sessão. O projeto ainda passará por uma segunda –e última– votação, que deve ocorrer na próxima semana.
    A aprovação aconteceu após intensa pressão da oposição e também de vereadores da base para que o prefeito Fernando Haddad (PT) baixasse o teto de aumento do imposto.
    O vereador Gilberto Natalini (PV), que votou contra, disse que parlamentares do PT ameaçaram vereadores que queriam votar contra. “Ameaçaram fechar igreja de vereador evangélico. Para suplentes, ameaçaram com a saída da Casa, com a volta de parlamentares que estão no Executivo”, disse, sem citar nomes.
    Paulo Fiorillo (PT) nega. “Isso é uma bravata absurda”, afirmou.
    O texto foi aprovado com mudanças: os tetos de aumento baixaram de 30% para 20% para residenciais e de 45% para 35% nos demais somente no primeiro ano. A partir de 2015, os limites máximos serão reduzidos ainda mais –para 15% e 10%, respectivamente.
    Porém, imóveis que valorizaram acima dos tetos, a diferença será diluída nos anos seguintes, respeitando os tetos. De acordo com a base aliada do governo, a correção da inflação não será embutida nos aumentos.
    A mudança ocorreu após a Folha revelar que, se o projeto original fosse mantido, 1,3 milhão de contribuintes (45%) pagariam aumentos seguidos de IPTU após 2014. Na noite de quarta-feira, a administração confirmou que os resíduos seguiriam até 2017.
    Com a mudança, o número de pagantes de resíduos subirá ainda mais. A administração, porém, ainda não informou quantos contribuintes estariam nessas condições.
    Com a redução dos limites, o aumento médio do imposto no município, que seria de 24%, cairá bastante. Até a conclusão desta edição, a administração ainda não tinha esse cálculo.
    Outra alteração foi a ampliação do benefício para aposentados. Hoje, todos os aposentados que ganham até três salários mínimos são isentos de IPTU. O salário mínimo hoje é de R$ 678.
    O acordo costurado com a base do governo na Câmara prevê agora, além da isenção neste grupo, uma faixa de descontos de 50% para os que ganham de três a quatro salários mínimos e 30% para os que ganham de quatro a cinco salários mínimos. As duas alterações serviram para amenizar a repercussão negativo do aumento do IPTU.
    NEGOCIAÇÃO
    Desde a semana passada, vereadores da própria base aliada disseram que votariam contra. Não à toa, essa foi a votação mais apertada na aprovação de um projeto de Haddad desde o início do mandato. Ontem, o secretário de Relações Governamentais, João Antonio, chamou cada uma das lideranças de partido numa sala da Câmara para conseguir aprovar o IPTU. “É um consenso progressivo”, disse, após avisar aos vereadores que os tetos seriam baixados ainda mais.
    Roberto Tripoli (PV) e Adilson Amadeu (PTB), que em outros projetos de Haddad foram favoráveis, se posicionaram contra o aumento.
    O texto do prefeito foi aprovado sob protestos da oposição, formado em sua maioria pelo PSDB.
    “Esse IPTU vai quebrar comerciantes e prejudicar os mais pobres, que já paga aluguel. Vai pegar na veia”, disse Andrea Matarazzo (PSDB). O líder de seu partido, Floriano Pesaro, apresentou um substitutivo que travava o aumento em 8%. O texto foi rechaçado.
    A Folha apurou que a votação do projeto foi apressada pela base aliada de Haddad por temer uma onda de protestos na cidade por conta do aumento do imposto.
    Por lei municipal, a cada dois anos, a gestão tem que fazer a atualização da Planta Genérica de Valores (PGV), que é a base para o cálculo do IPTU. Regiões onde houve valorização imobiliária terão os maiores reajustes. Esse é o maior reajuste do IPTU desde o aumento de 2009, na gestão Gilberto Kassab. Na ocasião, o IPTU aumentou nas mesmas travas.
    A aprovação ocorreu após uma audiência pública com a participação do secretário de Finanças e Desenvolvimento Marcos Cruz, que, pela manhã anunciou a redução dos tetos de 45% para 35% e de 30% para 20%.
    A tática da redução ocorreu também na gestão Gilberto Kassab (PSD). Em 2009, ele enviou o projeto do IPTU com travas máximas de 60% e 45% — valores reduzidos depois, para 30% e 45%, cobrando os resíduos em seguida.
    O prefeito argumentou que a receita maior obtida pelo aumento do imposto bancará o congelamento da tarifa de ônibus em R$ 3. A passagem que havia subido para R$ 3,20 em maio foi reduzida na cidade após a onda de protestos contra os reajustes na tarifa em todo país.

    “http://www1.folha.uol.com.br/infograficos/2013/10/78605-votacao-do-iptu-em-sao-paulo.shtml

  • Reply CA 24 de outubro de 2013 at 19:51

    Mais uma…

    “http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/10/criticas-de-fora-repercutem-mais-no-brasil-diz-editor-da-economist.html

  • Reply CA 24 de outubro de 2013 at 19:49

    Em homenagem aos apartamentos de 19 M2…

    Alckmin institui Dia Estadual do Ovo em São Paulo
    “http://noticias.r7.com/sao-paulo/alckmin-institui-dia-estadual-do-ovo-em-sao-paulo-23102013
    O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, instituiu nesta terça-feira (22) o Dia Estadual do Ovo a ser comemorado, anualmente, na segunda sexta-feira de outubro. O Projeto de Lei do deputado Vitor Sapienza (PPS) foi parcialmente aprovado pelo governador.
    A decisão, publicada no Diário Oficial, confirma a criação do dia, mas veta algumas propostas da lei. No documento, Alckmin declara reconhecer a importância da iniciativa e diz que acolhe “a proposta em seu aspecto essencial”.
    De acordo com a justificativa do Projeto de Lei de Sapienza, já há o Dia Mundial do Ovo, criado em 1996, que “tem como finalidade destacar e celebrar o produto como um dos mais nutritivos e versáteis alimentos à dieta humana, além de integrar pessoas de todas as partes do mundo para um intercâmbio de informações nutricionais e receitas sobre o ovo”.

    • Reply Vilmar 25 de outubro de 2013 at 09:21

      kkkkk, é ultrajante oferecer estes cumbículos ao consumidor e a preços exorbitantes…melhor comprar vaga em hotel, flat, pousada, etc… e o que não falta é corretor vendendo isto também, rsrsr.

  • Reply CA 24 de outubro de 2013 at 19:46

    Ué, mas é a demanda reprimida?! Kkkkkkkkkkkkk

    Problema da falta de trabalhador qualificado começa a perder importância.
    O principal problema da indústria da construção continua sendo a elevada carga tributária. No terceiro trimestre de 2013 esse item foi assinalado por 49,7% das empresas da construção, 1,2 p.p. inferior ao observado no trimestre passado.
    Em segundo lugar aparece a falta de trabalhador qualificado.
    Contudo, o percentual de assinalações desse problema vêm caindo trimestre a trimestre, alcançando agora o menor nível da série: 40,0% das empresas. Como comparação, esse nível é 16,5 p.p. inferior ao mesmo
    mês do ano anterior.
    Entre os itens que mais cresceram em assinalações do segundo para o terceiro trimestre, destacam-se a falta de demanda (de 20,7% para 27,5%) e a falta de capital de giro (de 14,0% para 17,6%).
    Entre os que mostraram maior queda de assinalações estão as condições climáticas, que passou de 17,3% para 12,5% por questões sazonais, a falta de trabalhador qualificado (retração de 2,9 p.p.) e o alto custo da mão de obra (passando de 27,7% para 24,9%).
    Fonte: Sondagem Indústria da Construção

    “http://arquivos.portaldaindustria.com.br/app/conteudo_24/2013/10/24/54/20131024091419252474i.pdf

  • Reply CA 24 de outubro de 2013 at 19:25

    Documento desse mês da USP da área de Real Estate: realestate@poli.usp.br
    A quantidade de estoque de escritórios na grande SP…

    • Reply Pedro 25 de outubro de 2013 at 19:46

      o link é um e-mail da usp, não o relatorio

      • Reply vilmar 25 de outubro de 2013 at 23:36

        Eu tb tinha percebido isto, mas jurava que o CA tinha visto também e iria corrigir depois, acho que “si” esqueceu-se, rsrrs.

  • Reply CA 24 de outubro de 2013 at 19:19

    Consequências da bolha em Salvador, ver tabela neste tópico:

    “http://economia.uol.com.br/empregos-e-carreiras/noticias/redacao/2013/10/24/taxa-de-desemprego-em-salvador-ba-aumenta-54-em-um-ano.htm
    Número de desempregados em Salvador (BA) aumenta 55% em um ano42
    Do UOL, em São Paulo 24/10/201314h24
    Comunicar erroImprimir
    O número de desempregados na região metropolitana de Salvador chegou a 189 mil em setembro deste ano, um crescimento de 54,7% em relação ao mesmo período do ano passado (122 mil).
    Segundo pesquisa divulgada hoje (24) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), entre as seis regiões metropolitanas pesquisadas, apenas Salvador teve alta na taxa de desemprego na comparação de setembro deste ano com o mesmo período do ano passado, enquanto as demais mantiveram estabilidade.
    A taxa na região metropolitana da capital baiana vem aumentando desde dezembro de 2012 e chegou a 9,3% em setembro deste ano (a maior do país). Em setembro de 2012, havia sido 6,2%.
    Ampliar
    Subordinados apontam oito perfis de chefe8 fotos 1 / 8
    Levantamento realizado pela Vagas Tecnologia revela oito perfis de chefe apontados por subordinados. Confira a seguir quais são os tipos e seus comportamentos: o chefe bipolar liderou com 30% de identificação. Ele é sempre uma surpresa! Tem frequentes variações de humor. Uma hora você pode contar com ele, é gente boa; no outro poderá acabar com você Leia mais Jarbas Domingos
    “Entre setembro de 2012 e setembro de 2013, houve um aumento de mais de 50% no contingente de desocupados na região metropolitana de Salvador. É uma estatística que temos que continuar observando”, disse Azeredo.
    A pesquisa do IBGE mostra que a taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas brasileiras pesquisadas ficou em 5,4% em setembro. Na média dos nove primeiros meses do ano, a taxa de 5,6% é a menor da série histórica (iniciada em 2003). Em 2012, o índice havia sido 5,7%.
    “Em termos de taxa de desocupação, 2013 se mostra muito similar ao ano de 2012?, disse o coordenador da pesquisa, Cimar Azeredo.
    Entre os grupamentos de atividades, os trabalhadores domésticos foram os únicos que tiveram queda na comparação de setembro deste ano com o mesmo período do ano anterior (10,6%). Segundo a PME, houve redução de 164 mil postos de trabalho no serviço doméstico no período.
    Por outro lado, os empregos na educação, saúde e administração pública cresceram 3,8% entre setembro de 2012 e setembro deste ano, ou seja, 145 mil postos de trabalho a mais.
    Todos os demais ramos de atividade mantiveram estabilidade no período. Na comparação de setembro com agosto deste ano, todas as atividades apresentaram número de postos de trabalho estável.
    A pesquisa constatou ainda que o rendimento médio real habitual do trabalhador brasileiro aumentou 1% de agosto para setembro deste ano e chegou a R$ 1.908, o maior valor da série histórica.

  • Reply CA 24 de outubro de 2013 at 19:15

    Grandes varejistas estão fechando lojas
    Exclusivo para assinantesPara ler a matéria completa faça seu login ou cadastre-se
    Grandes varejistas vêm anunciando o fechamento de lojas. Oferecem os pontos para a venda ou devolvem ao locador – num movimento que não se via no setor há alguns anos. Com base nos anúncios recentes das empresas, a maioria de capital aberto, calcula-se que 168 lojas serão fechadas até o fim do ano e parte delas já parou de operar. Desempenho do ponto de venda abaixo do esperado e sobreposição de lojas, reflexo muitas vezes de um aumento exagerado da base de lojas, justificam a decisão de algumas empresas.

    “http://www.valor.com.br/empresas/3314842/grandes-varejistas-estao-fechando-lojas

    • Reply Vilmar 24 de outubro de 2013 at 19:42

      Pobres FIIs…

  • Reply CA 24 de outubro de 2013 at 19:09

    “http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/10/1361503-matega-rebate-fmi-e-diz-que-fundo-e-incoerente.shtml

  • Reply CA 24 de outubro de 2013 at 18:59

    Insanidade imobiliária – Infomoney

    Fonte: “http://www.infomoney.com.br/blogs/direito-imobiliario-em-foco/post/3021529/insanidade-imobiliaria

    Até onde vai a “criatividade” do setor imobiliário, inventando e reinventando soluções para se destacar no mercado e abocanhar uma fatia maior do que a concorrência? Entre as “tendências do futuro” que são apresentadas, estão edifícios em concreto aparente com cara de prédios comerciais e sem paredes internas, sustentabilidade ecológica e promessas de salvar o meio ambiente, e, mais recentemente, os micro imóveis.

    Anunciados recentemente por uma incorporadora paulista, os imóveis de 19 m2 são menores do que quarto de hotéis populares, não têm sequer banheiro e, além da cama e um pequeno armário, o sortudo morador poderá ter um microondas. É tudo que cabe no espaço.

    Segundo os criadores do brilhante projeto, a ideia se inspira em imóveis japoneses, destinados aos trabalhadores, que por falta de espaço precisam ser criativos no momento de se ajustar dentro de pequenos imóveis. No Brasil, a ideia dos incorporadores é que os “apertamentos” sejam disputados por executivos e estudantes da região da Vila Olímpia.

    A partir dessas informações preliminares, apesar do aperto, o conceito até poderia ser bom, atenderia operários temporários e estudantes carentes, que precisam de um lugar para dormir enquanto cumprem sua jornada na capital. Boa sacada e visão de mercado, não fosse o preço anunciado de 14 mil o m2. Ou seja, o espaço de uma cela de delegacia vendido por R$ 266 mil. Quem se habilita?

    Na desenfreada corrida imobiliária, a ousadia em alguns casos beira a insanidade e o óbvio deixa de ser observado. É certo que o deficit habitacional é enorme no país e famílias inteiras vivem em barracos minúsculos, como também é verdade que a maioria das pessoas não aguenta mais encarar horas de trânsito para chegar ao trabalho. Tais premissas, vistas de forma dissociadas, podem fazer crer que a ideia não é tão ruim.

    Mas se considerarmos que famílias miseráveis não têm 266 mil para investir em um imóvel e que executivos não morariam em locais onde não poderão sequer guardar suas raquetes de tênis e terão que limitar sua coleção de sapatos a 3 ou 4 pares, estarão impedidos de receber visitas em “casa” e não terão a oportunidade de ter uma adega, por menor que seja, a conclusão é que a reinvenção dos imóveis não servem nem a um nem a outro.

    E os estudantes? Esses podem se interessar em morar sozinhos, perto da faculdade, num quarto particular. Possivelmente não, se analisados outros pontos. O custo continua sendo um grande inimigo, especialmente porque além do preço do imóvel em si, o morador precisará de serviços de lavanderia, até para as peças mais simples, e necessariamente fazer todas as refeições fora de casa, o que torna o custo de vida bastante alto.

    Talvez seja uma boa para investidores, que alugariam os quartos para executivos que queiram passar pouco tempo na cidade. Então, a pergunta é: por que essas pessoas deixariam de ir para um flat, com serviços e boa estrutura, onde os quartos são maiores e mais bem equipados, e ficariam confinados em um espaço minúsculo, cujo valor da locação necessariamente será alto, senão não paga o investimento também alto?

    Seja qual for o ponto de vista e objetivo do interessado, parece que a nova proposta não atende ninguém e não passa de uma arriscada jogada de marketing sem qualquer estudo de viabilidade que torne o negócio atraente para nenhum tipo de público.

    Imóveis compactos, para apenas uma pessoa viver com o mínimo de conforto e até dignidade precisa ter, no mínimo, 30 m2. O morador precisa ter um banheiro, uma pequena pia para lavar ao menos um prato e uma xícara e um espaço para colocar uma poltrona e um frigobar, além da cama, é claro. Espaço para TV e um apoio para um computador também é essencial, afinal tanto executivos, quanto estudantes, tomam banho, fazem lanche e precisam guardar roupas, livros, computadores e objetos pessoais essenciais.

    Agora é esperar para ver como o mercado, que já apostou em tantas maluquices, reage a essa grande inovação imobiliária.

  • Reply CA 24 de outubro de 2013 at 18:55

    Alta inédita dos imóveis faz receita do governo disparar

    “http://brasileconomico.ig.com.br/noticias/alta-dos-imoveis-faz-receita-do-governo-disparar_136740.html

  • Reply CA 24 de outubro de 2013 at 18:45

    Sustentável??? Razoável???

    Cresce número de famílias abaixo da linha de pobreza donas de carro ou moto
    ‘http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2013-10-24/cresce-numero-de-familias-abaixo-da-linha-de-pobreza-donas-de-carro-ou-moto.html
    Aumento do crédito estimulou demanda reprimida por bens duráveis, diz Ipea; 35% de famílias com renda inferior a meio salário mínimo per capita têm veículos privados
    O total de famílias com renda abaixo da linha de pobreza que possuem carro ou moto cresceu 12 pontos percentuais entre os anos de 2008 e 2012, de acordo com análise de indicadores de mobilidade urbana do Instituto de Pequisas Econômicas Aplicadas (Ipea) liberada nesta quinta-feira (24). O estudo é baseado em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).
    De acordo com o estudo, em 2012, 35% das famílias abaixo da linha da pobreza possuíam veículos privados (carro ou moto), ante 23% registrados em 2008. São consideradas famílias abaixo da linha da pobreza aquelas com rendimentos de até meio salário mínimo per capita. Considerando apenas as famílias com renda de ¼ de salário mímino per capita, o índice é de 28%, com predominância de motocicletas.
    A análise aponta um crescimento das taxas de motorização nos Estados com menor renda per capita média. O comportamento é atribuído a uma demanda reprimida por duráveis. “Com o aumento de renda dos mais pobres nos últimos anos e as políticas de aumento de crédito, era de se esperar uma maior na taxa de vendas dos veículos privados”, indica o estudo. A maior variação foi registrada no Piauí, onde o índice de famílias com veículos privados aumentou para 58,5% em 2012, frente aos 38,5% registrados em 2008.
    O estudo conclui que esta elevação da taxa de motorização implica em “grandes desafios para os gestores dos sistemas de mobilidade”, levando em consideração que “cada vez mais os domicílios de baixa renda terão acesso ao veículo privado, já que metade deles ainda não possuem automóvel ou motocicleta e as políticas de incentivo à sua compra são muito fortes.”
    Considerando todas as faixas de renda, 54% dos domicílios brasileiros possuíam
    automóveis ou motocicletas em 2012. Em 2008, o índice era de 45%. Frente ao aumento, o estudo alerta que “resta ao poder público estabelecer políticas para mitigar as externalidades geradas pelo aumento do transporte individual, já que as tendências apresentadas corroboram a tese de piora das condições de trânsito nas cidades.”
    As motos estão presentes em 20% dos lares do País e os carros, em 42,5%. As motocicletas predominam no meio rural, em 33% dos domicílios. Nas áreas urbanas, o índice é de 18%. O carro é adotado em 45% dos domicílios urbanos e 28% dos rurais.
    Deslocamento
    A maioria dos brasileiros que se deslocam diretamente de casa para o trabalho,
    sem passar por destinos intermediários, leva menos de meia hora no trajeto.
    O índice é de 65,9%. Cerca de 10% levam mais de uma hora no deslocamento.
    Moradores de regiões metropolitanas gastam um tempo significativamente maior: 18,6% levavam mais de uma hora para se deslocar em 2012. Em relação a 1992, houve um aumento de 4 pontos percentuais.
    Entre os moradores de áreas não metropolitanas, o aumento em 20 anos é de de 0,97 ponto percentual. Em 1992, 3,6% cumpriam o trajeto em mais de uma hora. Em 2012, eram 4,6%.
    Na análise regional, o Rio de Janeiro fica na lanterna. O Estado tem a maior taxa de trabalhadores que levam mais de meia hora para chegar ao trabalho: 24,7%. Em seguida, vem São Paulo, com 23,5%. O melhor resultado fica com Porto Alegre: 7,8%.

    • Reply Vilmar 24 de outubro de 2013 at 18:50

      Por isto o trânsito nas grandes cidades fica insuportável!!!
      Quem não tem dinheiro sobrando, não pode ter carro!!
      Grandes metrópoles como São Paulo tem que implantar pedágio urbano já, manda este povo para dentro do busão, com isto diminui o trânsito e a poluição.

  • Reply CA 24 de outubro de 2013 at 18:16

    O protecionismo, usado p/ cobrir a falta de produtividade, cobrando seu preço…

    ‘http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,aumento-de-barreiras-faz-brasil-virar-alvo-na-omc-,1088994,0.htm

  • Reply CA 24 de outubro de 2013 at 08:18

    Mais notícias sobre a interminável história do aumento do IPTU em São Paulo:

    Haddad prevê arrecadar com IPTU 72% mais até o ano de 2017

    O plano original do prefeito Fernando Haddad (PT) prevê que a arrecadação do IPTU na cidade de São Paulo aumente 72% até 2017 –primeiro ano da próxima gestão.

    Isso significaria uma elevação da receita anual da prefeitura próxima de R$ 4 bilhões daqui a quatro anos.

    Associações de moradores falam em ir à Justiça contra IPTU

    A previsão é nominal, sem descontar a inflação, e se deve ao reajuste do IPTU previsto para 2014 e às parcelas extras cobradas nos dois anos seguintes de imóveis que tiveram grande valorização.

    Mas ela ainda pode sofrer mudanças devido às negociações com os vereadores.

    As projeções de crescimento da receita do IPTU estão no PPA (Plano Plurianual), projeto encaminhado por Haddad à Câmara em setembro.

    O PPA é uma espécie de planejamento de longo prazo renovado pelos governos a cada quatro anos.

    Para este ano, a expectativa é de uma receita de IPTU R$ 5,5 bilhões. Ela subiria para R$ 6,8 bilhões no ano que vem pela proposta de Haddad de reajuste médio de 24%.

    O ritmo de alta da arrecadação do imposto, pela previsão do PPA, continua entre 10% e 15% ao longo dos três anos seguintes. Até que, em 2017, os paulistanos desembolsariam R$ 9,46 bilhões.

    O prefeito já declarou que parte da receita extra deve ser usada para manter a tarifa de ônibus congelada em R$ 3 depois dos protestos de junho.

    O PPA encaminhado por Haddad justifica a alta da arrecadação ao crescimento vegetativo normal de construções e à necessidade de ajustar a base de cálculo do imposto (valor venal dos imóveis) aos preços do mercado.

    As tabelas do PPA afirmam que esse valor venal representou 59% do preço de mercado dos imóveis em 2002, mas que essa relação veio caindo e chegou a 30%.

    A participação do IPTU nas receitas correntes da cidade de São Paulo teve aumento nos últimos anos.
    Em 2008, esse imposto representava 12,9% dos R$ 22,6 bilhões arrecadados. No ano passado, a fatia já era de 14,4% dos R$ 34,8 bilhões.

    “http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/10/1361231-haddad-preve-arrecadar-com-iptu-72-mais-ate-o-ano-de-2017.shtml

  • Reply CA 24 de outubro de 2013 at 08:16

    Como os “elefantes brancos” que só trarão prejuízo no futuro, poderiam justificar altas abusivas nos preços dos imóveis que ficam nas suas imediações?

    Clubes do AM não usarão Arena Amazônia no Estadual, e estádio dará prejuízo

    O primeiro ano de operação da Arena Amazônia, estádio que está sendo construído pelo Governo do Estado do Amazonas por R$ 605 milhões, não será utilizado no Campeonato Amazonense do ano que vem.

    Em reunião realizada na última quarta-feira, os dirigentes dos clubes de futebol do Estado chegaram à conclusão de que será impossível mandar os jogos estádio com capacidade para 42.374 pessoas sem ter prejuízo.

    Com essa decisão, torna-se um fato inconteste o que já era uma enorme desconfiança: a Arena Amazônia será um grande e custoso elefante branco já em seu primeiro semestre de operação, antes mesmo da Copa do Mundo de 2014.

    Então, o contribuinte amazonense, que já está pagando R$ 605 milhões para construir uma arena em um Estado cujo orçamento anual da Secretaria da Justiça é de R$ 108 milhões, agora pode certeza que o equipamento ainda vai lhe custar mais do que isso.

    Quanto mais? O Governo do Amazonas vem trabalhando com uma projeção de custo mensal de manutenção da arena de R$ 500 mil, que seria o mesmo valor que se observa no Engenhão, estádio do Rio de Janeiro.

    Mas isso é mera suposição. Na verdade, o Estado do Amazonas não tem como saber qual será o custo de manutenção da arena que está construindo e promete entregar até 31 de dezembro deste ano. Isso porque a Arena Amazônia não possui um estudo de viabilidade econômica que permita que o governo estadual planeje como operar o equipamento sem ter prejuízo.

    “http://viniciussegalla.blogosfera.uol.com.br/2013/10/24/sem-publico-clubes-do-am-decidem-nao-usar-arena-amazonia-no-estadual/

  • Reply CA 24 de outubro de 2013 at 08:14

    Algumas pequenas construtoras já quebraram pelo País, outras já geraram enorme transtorno e arrependimento para os compradores de imóveis “na planta”.

    Os investidores em imóveis, em sua imensa maioria, inexperientes no segmento, não mensuram os riscos existentes, além de confiarem 100% na palavra de construtoras e imobiliárias, daí temos situações tristes, como uma que foi relatada no link abaixo, da senhora que pegou mais de R$ 100 mil de seguro de vida do marido que faleceu e perdeu tudo.

    Consultem no “www.reclameaqui.com.br e observem que o volume de problemas com imóveis na planta e em construção cresceu muito mais do que as vendas nestes últimos anos. Algo absolutamente normal dentro de um processo de bolha imobiliária.

    “http://anoticia.clicrbs.com.br/sc/geral/noticia/2013/10/familias-registram-boletim-de-ocorrencia-contra-dono-de-construtora-em-joinville-4311106.html

  • Reply CA 24 de outubro de 2013 at 08:06

    Apesar de ter sido um dos fomentadores da bolha imobiliária, o MCMV parece não estar conseguindo toda aquela eficiência que tem sido divulgada pelo Governo, continuam pipocando notícias que vão na direção contrária, como esta…

    Nova favela já conta com 120 famílias na zona Oeste de Ribeirão

    Grávida de seis meses, Fernanda Santos Souza, 25 anos, tem aguentado o calor, a poeira e a falta de água para ficar em uma nova favela. Tudo pela incerteza de conseguir a tão sonhada casa própria. Os cerca de 120 barracos surgiram na avenida Cásper Líbero, zona Oeste de Ribeirão Preto, há pouco mais de uma semana.

    “Quero sair do aluguel. Quando soube que o pessoal estava vindo para cá também resolvi tentar, para ver se consigo uma casa só minha”, conta.

    Ela é mãe de dois filhos, uma menina de 3 e um menino de 7. Os três têm passado o dia no terreno invadido, que pertence à prefeitura, “guardando” o lugar conquistado.
    Sentada em uma cadeira, Fernanda diz que tem contado com a boa vontade dos pedreiros vizinhos para conseguir água para beber.
    “Aqui não tem água e é muito calor”, ressalta. Ela tem revezado com o marido e ido até a casa alugada no Jardim Progresso para tomar banho. Com a comida ela se vira comprando alguma coisa por perto.
    João Siqueira, 80 anos, também mora de aluguel e resolveu tentar a sorte na nova favela. Ele montava nesta quarta-feira (23) seu próprio barraco, martelando paus e pedaços retorcidos de madeira. “Tenho inscrição, mas nunca consegui a minha casa. Os meus quatro filhos, nenhum quer saber de mim”, conta.

    O líder do Movimento Livre Nova Ribeirão, Marcelo Batista, diz que as ocupações dessas novas áreas são uma forma de protesto, pois o Conselho de Habitação e Urbanismo tirou as cotas atribuídas aos movimentos para desfavelamento.

    “Eles alegam que a prática é ilegal, mas não era antes? Essas pessoas estão no movimento há mais de dez anos e não conseguiram suas casas”, afirma Batista.

    Mais de 20 mil ainda vivem em favelas

    Programas de moradias populares retiraram 9.010 pessoas das favelas de Ribeirão Preto em quatro anos. De acordo com levantamento realizado pela Secretaria de Assistência Social, antes das ações, 28,5 mil habitantes viviam em assentamentos precários – com a remoção, o número cai para 19,5 mil.
    No período, porém, pelo menos cinco novos núcleos foram identificados pela reportagem. Juntas, as comunidades têm 1.130 habitantes, fazendo o número de pessoas em assentamentos superar a casa dos 20 mil (20.630) novamente. Nem o ‘congelamento’ de favelas, feito pela prefeitura no fim do ano passado, barrou o crescimento – quatro dos cinco novos núcleos surgiram em 2013.

    Prefeitura vai pedir reintegração

    Em nota, o setor de comunicação da prefeitura diz que o departamento jurídico do administrativo vai entrar com pedido de reintegração de posse para a área ocupada.

    A nota diz ainda que 14 núcleos semelhantes já foram erradicados e 10,5 mil famílias já foram beneficiadas com a casa própria.

    A prefeitura diz que tem um cadastro de 34 moradias precárias na cidade atualmente e que implantou o Grupo Técnico de Habitação de Interesse Social. O objetivo, segundo a Prefeitura, é “promover a discussão, gestão, coordenação, acompanhamento, avaliação e a implementação das ações que ampliem o acesso à moradia digna das populações de baixa renda, por intermédio da execução de políticas integradas de habitação e saneamento ambiental.”

    “http://www.jornalacidade.com.br/noticias/cidades/NOT,2,2,893431,Nova+favela+ja+conta+com+120+familias

  • Reply CA 24 de outubro de 2013 at 08:01

    A irresponsabilidade fiscal de um Governo no presente, sempre traz consequencias para o futuro…

    Captação do Tesouro com bônus 2025 tem o maior juro desde 2009

    A um custo maior que o de operações anteriores, o Tesouro Nacional fechou hoje uma captação de bônus com vencimento em janeiro de 2025. A operação consiste na emissão de um novo título Global 2025 e na recompra de títulos antigos.

    O volume emitido do novo título está em aproximadamente US$ 3,2 bilhões. Desse total, uma parte se refere à captação de novos recursos e outra à recompra dos papéis antigos. O valor total ainda deve mudar, pois amanhã poderão ser ofertados ainda até US$ 50 milhões no mercado asiático, nas mesmas condições obtidas pelo Global 2025 nos mercados europeu e norte-americano.

    A parcela dos US$ 3,2 bilhões referente à captação de recursos novos pelo Tesouro não foi informada pelo governo, mas, segundo fontes, é de US$ 1,25 bilhão a US$ 1,5 bilhão. Essa parte poderá ser usada para uma nova recompra de títulos, mas o Tesouro ainda não sabe se usará todos esses recursos. A parcela que consiste na captação líquida, portanto, ainda não foi definida formalmente.

    A demanda global pelo novo título e pela recompra de títulos chegou a US$ 10 bilhões. A operação anunciada hoje pelo Tesouro Nacional visa a trocar dívidas antigas e mais caras por um endividamento mais barato.

    Juro maior que o colombiano

    Os títulos lançados hoje pagarão juros nominais (o chamado cupom) de 4,25% ao ano, o que resulta em uma taxa de retorno para o investidor de 4,305% ao ano, informou o Tesouro em nota. O spread foi de 180 pontos-base sobre a taxa do título americano (Treasury) de 10 anos. Esse spread (diferença da remuneração nominal entre o papel brasileiro e o americano) é o maior pago pelo Brasil desde uma emissão feita em 2009. Em julho daquele ano, na reabertura dos global bonds de 2037, a República captou US$ 525 milhões com spread de 195 pontos. Em maio do mesmo ano, o spread foi de 252 pontos em emissão de US$ 750 milhões com prazo de dez anos.

    O resultado de hoje é bem diferente do verificado na captação mais recente, feita em maio deste ano. Na ocasião, os US$ 800 milhões em títulos com vencimento em 2023 pagaram spread sobre o Treasury de 98 pontos base e o baixo custo foi comemorado por integrantes da equipe econômica do governo, principalmente pelo secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, como exemplo do interesse de investidores estrangeiros no Brasil.

    Desde então, houve um aumento generalizado dos custos de captação de emissores de países emergentes — soberanos ou corporativos. No caso brasileiro, entretanto, também pesou uma piora nas perspectivas para a economia e no humor dos investidores em relação ao país.

    A título de comparação, a Colômbia captou, em setembro, US$ 1,6 bilhão em uma oferta de bônus seniores no mercado internacional. Os papéis, que vencem em 2024, saíram com spread de 142 pontos-base sobre os títulos do Tesouro americano. Em janeiro, o país havia emitido US$ 1 bilhão em bônus de dez anos e spread de 88 pontos. Ou seja, enquanto o spread pago pela Colômbia aumentou 54 pontos, o brasileiro subiu 82 pontos.

    Os recursos captados hoje pelo governo brasileiro serão utilizados para propósitos gerais e recompra de parte da dívida que vence entre 2017 e 2030, conforme anunciado pelo Tesouro hoje pela manhã.

    Os bancos Bradesco BBI, Deutsche Bank e HSBC coordenaram a emissão.

    Leia mais em:

    “http://www.valor.com.br/financas/3314604/captacao-do-tesouro-com-bonus-2025-tem-o-maior-juro-desde-2009#ixzz2idNDfpP7

  • Reply CA 24 de outubro de 2013 at 07:59

    Mais um pouco sobre a bolha imobiliária para imóveis comerciais:

    Shoppings chegam à Província com olhos estatísticos vendados

    O ambiente de Copa do Mundo que marcou ontem a inauguração do Golden Square Shopping em São Bernardo, apesar do desempenho de lanterninha no campeonato de atratividade de investimentos, e o que se prepara também para o Atrium Shopping, em Santo André, dão sequência a um ritual típico de gataborralheirismo econômico e social: a Província do Grande ABC é um suposto paraíso dos centros de compras. Uma avaliação que colide com a realidade dos fatos entre outras razões porque investidores desembarcam numa região cujas estatísticas estão defasadas, quando não enviesadas, quando não adulteradas, quando não anabolizadas. No fundo, os empreendedores estão de olhos estatísticos vendados.

    Tenham certeza os leitores de que numa fila de gargarejo que torce pelo sucesso de empreendimentos na região tenho espaço garantido, mas não sou ufanista. Torço para valer mesmo pelo empreendedorismo privado, mesmo um empreendedorismo avassalador como o dos shoppings.

    A Província do Grande ABC que se esvaiu em desindustrialização, principalmente nos anos 1990, não comporta tantos shoppings e tampouco é exemplo de harmonia empreendedora quando se avalia o ecossistema de pequenos negócios de comércio e serviços. Deem uma reparada no entorno dos centros de compras da região e observem os estragos nos pequenos comércios e serviços.

    No passado ainda se faziam estudos para dar formato empírico às ressonâncias provocadas pelos grandes empreendimentos do setor. Entretanto, como pegava mal principalmente porque a mídia é aliada de primeira hora dos centros de compras, nada mais se produziu. Mas as sequelas são visíveis. Quanto mais próximo do raio de atuação de um shopping ou de um supermercado, mais empresas familiares fecham ou sobrevivem aos trancos e barrancos. No Primeiro Mundo é bem diferente. O capital de grande porte não tem a libertinagem do lado de cá do Equador.

    Porta arrombada

    Como não sou hipócrita, longe estou de qualquer movimento pró-fechamento de shoppings. A ofensiva seria bobagem, porque impraticável. Medidas conciliatórias e compensatórias deixaram de ser aprovadas. Porta arrombada, não acredito em antídoto. A lei da selva prevalece e estamos acabados. Ao longo dos anos na revista LivreMercado alertamos sobre o os efeitos domésticos dos grandes empreendimentos de comércio e serviços.

    O Golden Square Shopping que vou conhecer nesta quarta-feira, porque é próximo de minha casa e também porque adquiri o hábito de vasculhar pessoalmente o movimento do comércio da região, não é um empreendimento que possa ser saudado com a ênfase vitoriosa que os jornais da região lhe dedicaram. Muito pelo contrário.

    Das 200 lojas reservadas a uma população de classe média-média e de classe média-alta que está longe de ser fluvial na região, não mais que 60 abriram as portas ontem. Repetindo: não mais que 60 abriram as portas ontem. Considerando-se que o empreendimento sofreu vários adiamentos, por conta de cronologia belicosa envolvendo o ritmo das obras e o ritmo de comercialização dos espaços, trata-se de um fracasso na largada que pode comprometer a fita de chegada.

    Quando leio como li nestes dias que a Província do Grande ABC conta com 58% de habitantes de classe média, de alto poder aquisitivo, não resisto a gargalhadas. São números furados que, inclusive, serviram de base para incorporadoras da Capital quebrarem a cara no mercado imobiliário ao oferecerem produtos completamente fora do perfil de consumo da maioria dos moradores.

    Basta verificar a dureza dos prélios dos espaços desnudados no Domo, no entorno do Paço Municipal de São Bernardo, daquelas torres de apartamentos, também em São Bernardo, em área de futebol soçaite no Bairro Nova Petrópolis, e tantos outros empreendimentos que traçam um perfil nítido de micos imobiliários. Fosse o mercado imobiliário tão fortemente questionado quanto as equipes de futebol de grandes torcidas, algo como o Corinthians de Tite, não sobraria pedra sobre pedra.

    Guetos geoeconômicos

    Há guetos geoeconômicos de classe média na Província do Grande ABC que somente os profissionais sérios do mercado imobiliários transformam em aliados de bons negócios no setor. Quebrou a cara quem chegou à Província com dados furados. Sob a camada de grandiosidade do PIB (Produto Interno Bruto) existem armadilhas perigosíssimas. PIB é uma medida genérica que exige trituração analítica muitas vezes subestimada.

    Se o Golden Square Shopping cometeu o pecado capital de chegar a São Bernardo para servir aos ricos e também à classe média-média, o tombo será monumental. Algo possivelmente menos retumbante, mas igualmente decepcionante ao que se observa no shopping localizado no Bairro Ferrazópolis, também em São Bernardo.

    Aquele empreendimento que ocupa antiga área da fábrica de eletrodomésticos Consul, desertora da economia da região por conta de demandas trabalhistas exageradas, é um espetáculo em arquitetura, em modernidade funcional, em instalações, em alternativas de consumo, em tudo que se pensar. Mas virou um quase deserto durante os dias da semana. Nada sobrenatural, porque está encravado numa área de baixo poder aquisitivo em relação ao perfil dos produtos e serviços que oferece, embora haja grande concentração populacional a sugerir respostas positivas que não chegam.

    Nem mesmo o embalo do caos metropolitano tem favorecido a Província do Grande ABC no quesito consumista, porque há excesso de oferta de lojas. Explico o que chamo de “embalo do caos metropolitano”: com o nó na mobilidade urbana, por conta de veículos demais e empreendimentos imobiliários insanos em áreas de fluxo potencial menos apropriado, muito mais que no passado de menos veículos e menos opções locais de consumo, a Província do Grande ABC mantém grande parcela de moradores em seus próprios limites territoriais. Fosse mais equilibrada a equação oferta-demanda, associada à harmonia com os pequenos negócios e também ao refluxo de potencial de consumo desde os anos 1990, não teríamos motivos para diagnóstico cético. Os triunfalistas são incorrigíveis, mas são os primeiros a dar no pé ante a imperiosidade de provarem na prática o que falam apenas para estarem bem na fita do politicamente correto.

    “http://capitalsocial.com.br/base.asp?id=2844&secao=Economia

  • Reply CA 24 de outubro de 2013 at 07:49

    “Brasil Econômico

    Manchete: Bolha imobiliária faz receita do governo disparar

    Na esteira do aumento dos preços de imóveis, a arrecadação da União com terrenos de marinha quadruplicou em dez anos e deve fechar 2013 perto de R$ 1 bilhão. Os valores cobrados dos proprietários subiram de tal forma que o governo federal enviou ao Congresso um projeto de lei para ajustar as fórmulas de cobrança, levando as alíquotas para níveis “mais justos”. (Págs. 1 e P4 e 5)”

  • Reply CA 24 de outubro de 2013 at 06:05

    nquanto isso na Banânia….
    Casa própria é sonho para 30% da população, segundo SPC:
    A questão orçamentária não inibe os 62% que, antes mesmo de receber o salário, já pensam nas compras supérfluas que farão no mês seguinte
    Brasília – Três em cada dez brasileiros têm como principal sonho de consumo comprar uma casa ou mobiliar e reformar o imóvel próprio, de acordo com pesquisa divulgada hoje (22) pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) para traçar o perfil comportamental e hábitos do consumidor.
    Mas, além da questão patrimonial, a pesquisa constata que muitos consumidores são movidos por impulsos, e não têm maiores cuidados em relação a só gastar dentro dos limites do próprio orçamento.
    Caso, por exemplo, dos 47% de entrevistados que admitiram ter comprado, por impulso, algum produto que nem sequer chegaram a usar.
    A questão orçamentária não inibe também os 62% que, antes mesmo de receber o salário, já pensam nas compras supérfluas que farão no mês seguinte, nem os 59% que se presenteiam apenas porque “eu mereço”.
    O mesmo percentual dos que admitem ter ficado “no vermelho” porque comprou algum bem sem necessidade imediata.
    Tem, ainda, os que são movidos pela aparência. Caso dos 33% que confessaram ter dado presentes acima de suas posses para impressionar; dos 43% que quando compram um produto recém-lançado, fazem questão de exibir a novidade; ou dos 21% que em companhia de amigos ou parentes em compras, extrapolam o próprio orçamento apenas para “não fazer feio”.

    “http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/casa-propria-e-sonho-para-30-da-populacao-segundo-spc

  • Reply CA 23 de outubro de 2013 at 19:53

    FMI diz que alta da Selic é bem-vinda e critica manobras no superávit fiscal
    Em relatório, Fundo apontou que vê ‘erosão’ na estrutura fiscal do Brasil.
    FMI diz que há risco de correção nos preços dos imóveis.

    “http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/10/fmi-diz-que-alta-da-selic-e-bem-vinda-e-critica-manobras-no-superavit-fiscal.html

  • Reply CA 23 de outubro de 2013 at 19:48

    FMI e OCDE mostram descrédito na queda da dívida pública brasileira

    “http://dinheiropublico.blogfolha.uol.com.br/2013/10/23/fmi-e-ocde-mostram-descredito-na-queda-da-divida-publica-brasileira/

  • Reply CA 23 de outubro de 2013 at 19:34

    Arrecadação melhora e evita um desastre fiscal.

    23 de outubro de 2013 | 2h 07

    Mais do que a renda extraordinária de R$ 15 bilhões que será carreada aos cofres federais com o leilão do Campo de Libra, no pré-sal, é a arrecadação tributária – de R$ 84,2 bilhões, em setembro, e de R$ 806,4 bilhões, de janeiro a setembro – que evita um quase-desastre fiscal, caracterizado pelo superávit primário muito inferior à meta de 3,1% do PIB. A receita tributária, recorde para os meses de setembro, foi alcançada apesar das desonerações tributárias de mais de R$ 7 bilhões.

    A meta de crescimento da receita federal neste ano – de 3% em relação a 2012 – não será alcançada, preveem especialistas das áreas privada e pública. Ainda assim, o economista Felipe Salto, da Tendências Consultoria, notou que “de julho para cá há claramente uma propensão à recuperação das receitas”. E Rafael Bistafa, da Rosenberg&Associados, falou, com ressalvas, numa recuperação da receita na margem.

    De fato, nos últimos 12 meses a receita evoluiu apenas 0,5% real em relação a 2012, ante os 12,7% de 2010 e os 10,1% de 2011. Já comparada a 2012 (+0,7% em relação a 2011), a evolução de 2013 é semelhante. E tende a crescer até dezembro.

    A Receita conta com outros ingressos extraordinários para melhorar os resultados em relação ao ano passado: de R$ 7 bilhões a R$ 12 bilhões com a possibilidade de os inadimplentes parcelarem os débitos com o Fisco, pelo programa Refis.

    Em setembro, a receita do Imposto de Importação cresceu 20,54% reais em relação a setembro de 2012 e a do IPI-Fumo, 27,2% reais. Aumentou a contribuição do IPI-Automóveis e do IPI-Outros, mas caiu a arrecadação do Imposto de Renda (IR) sobre empresas e da CSLL, por causa da base de comparação, além do IR sobre rendimentos do trabalho (-4,5%). Em contrapartida, acréscimos vieram do IR sobre rendimentos do capital (+34,7%) e de residentes no exterior (+41,8%). O real depreciado ajudou o Fisco.

    A queda da receita do PIS/Cofins foi devida ao artificialismo da política de preços dos combustíveis e de energia elétrica (neste caso, obrigando a União a capitalizar a Conta de Desenvolvimento Energético).

    Para um crescimento do PIB da ordem de 2,5% neste ano, o crescimento real da arrecadação poderia ser visto como razoável. Mas a União, para obter um superávit primário de apenas 1,7% a 1,8% do PIB, como se espera após o leilão de Libra, é dependente da receita tributária para evitar o risco de desajuste mais grave nas contas públicas, afetando o crédito externo do País.

  • Reply CA 23 de outubro de 2013 at 19:27

    A mudança de perspectiva adotada pelas empresas de rating em relação à economia brasileira somente ratifica o processo de piora de avaliação dos agentes econômicos quanto ao País e seus fundamentos.

    A chacoalhada na economia brasileira teve início em maio deste ano, quando o Fed anunciou a provável redução no programa de estímulos monetários, ainda que tal ação tenha sido postergada. O dólar ganhou valor em relação às principais moedas do globo. Os emergentes não escaparam e o real destacou-se como uma das que mais se desvalorizaram. Tais pressões no real continuaram, mesmo após o governo ter revogado os impedimentos à entrada de capitais (IOF) e também sobre os derivativos adotados desde o começo de 2012. O Banco Central (BC) foi chamado a intervir com vendas maciças de swaps cambiais, para tentar evitar uma sobredepreciação da moeda. Desde agosto, o BC já vendeu liquidamente US$ 60 bilhões.

    Por que voltamos a ser o “patinho feio” entre os países emergentes?

    Isso está relacionado ao fato de o governo brasileiro ter adotado medidas do tipo “tapa-buraco”, quando os problemas econômicos são estruturais. No arcabouço desse modelo, podemos listar os fatores que têm gerado os atuais desequilíbrios macro e microeconômicos e a consequente perda generalizada de credibilidade:

    Protecionismo, por meio de barreiras tarifárias e preferência por compra de produtos nacionais em suposta defesa da indústria nacional (fechamento da economia);

    Adoção de medidas impeditivas (IOF) à entrada de dólares no âmbito da suposta guerra cambial, para promover a desvalorização do câmbio. Ainda que diante da pressão recente as medidas tenham sido revertidas, há a desconfiança de que sempre podem voltar;

    Uso de instrumentos parafiscais para incentivar o consumo e o investimento. Capitalização de instituições públicas para fornecerem crédito subsidiado, elegendo alguns privilegiados;

    Processo de “estatização” do crédito. A participação das instituições públicas no mercado total de crédito passou de 34,1%, em 2007, para 50,7%, neste ano, com riscos de inadimplência elevada lá na frente;

    Geração de superávits primários com base na contabilidade criativa, minando a confiança dos agentes neste indicador;

    Controle de preços, por meio de desonerações fiscais ou reduções “forçadas” de preços que afetam os índices, mas não alteram a sua dinâmica. A inflação de preços livres está em 7,4%, enquanto a de administrados está em 1,1% em 12 meses;

    Falta de independência jurídica e operacional do BC, o que explica o fato de a inflação estar persistentemente flertando com o teto da meta;

    Deterioração do saldo da balança comercial, de um superávit de US$ 29,8 bilhões em 2011 para os estimados US$ 2,5 bilhões neste ano, reflexo da política econômica adotada. O déficit em conta corrente deve atingir 3,4% do PIB este ano, o pior resultado em 11 anos;

    Perda de competitividade do produto nacional, dada a reduzida produtividade do trabalho e o seu aumento do custo. Segundo o Conference Board, em 2012, a produtividade do trabalho do Brasil foi apenas 18,4% da americana, enquanto a da Europa foi 69,3%. Nesse quesito, enquadra-se o cada vez mais claro esgotamento da infraestrutura, uma vez que há estímulos ao aumento da demanda, mas não ao crescimento da oferta desses serviços;

    Mudanças constantes nas regras do jogo, em contratos já firmados, como ocorreu no setor de energia elétrica.

    O cenário prospectivo aponta baixo crescimento com inflação elevada, uma evidência da falência do atual modelo econômico. O fato é que estamos a um ano da eleição e nada indica que o governo irá editar uma nova Carta ao Povo Brasileiro, que aponte a retomada do tripé de política econômica. Os custos de reversão da atual política serão cada vez maiores e a conta chegará já a partir de 2015. O nacional desenvolvimentismo de direita custou uma década e meia ao País, agora, resta saber quanto custará o nacional desenvolvimentismo de esquerda.

    *Nathan Blanche é sócio-diretor da Tendências Consultoria Integrada.

  • Reply CA 23 de outubro de 2013 at 14:49

    “http://ricardogallo.ig.com.br/index.php/2013/05/25/o-alivio-quantitativo-tupiniquim/

    Fonte: ricardogallo.ig.com.br

    Transcrevo os parágrafos conclusivos:

    “O BC do B ( e os outros bancos públicos) com seu aumento de balanço, está simplesmente ajudando o sistema a assumir mais risco de prazo e de liquidez em suas operações de empréstimos, tentando assim reduzir o custo dos financiamentos de longo prazo. Este aumento do balanço do BC não indica um aumento de poupança, mas sim um aumento da parcela da poupança que hoje é alocada no curto prazo visando reduzir o risco médio de liquidez do sistema, alocação esta financiada pelo próprio BC. O BC, por ter poder de emissão de moeda, transforma ( ou redesconta a dívida externa emitida por empesas brasileiras) os dólares acumulados nas reservas cambiais em quase caixa em R$, o que aumenta a liquidez do sistema e reduz seu custo implícito nos juros cobrados nas operações de crédito de longo prazo. Ou seja, no sistema atual, o BC está vendendo liquidez de graça ao sistema, o que acaba reduzindo o risco e o preço de tal liquidez. Porém como não há “almoço de grátis”, esta estratégia de reduzir o risco de liquidez do sistema e, assim, os juros de longo prazo, faz com que o BC precise subir mais os juros de curto prazo para impedir que a inflação saia do controle, mantendo desta forma o juro “médio” da economia estável. Esta estratégia acaba se virando contra o governo, pois isto acaba aumentando a atratividade dos investimentos de curto prazo quando comparados com os de longo prazo, aumentando a alocação dos investidores em ativos de curto prazo, como temos visto há décadas. Aí o governo se vê forçado a aumentar o subsídio e o volume de empréstimos feitos pelo BNDES para compensar tal problema de alocação. Outras tentativas heroicas do governo, como conceder subsídios tributários nas aplicações de longo prazo ou acabar com a indexação dos ativos de curto prazo, ajudam a minimizar os efeitos nocivos de tal política ao subsidiar os retornos dos investimentos de longo prazo, porém têm efeito limitado, são insustentáveis e acabam deformando a formação de preços de ativos. A frustração do Ministério da Fazenda com o lento desenvolvimento do mercado de capitais doméstico mostra os limites desta estratégia. Sem o aumento da poupança interna, este projeto é fútil. O que precisamos é de políticas que aumentem a poupança interna. Com mais poupança interna, os mercados a seguem e são criados mecanismos eficientes de intermediação e alocação da mesma.

  • Reply CA 23 de outubro de 2013 at 14:32

    Falando sobre a previsão de crescimento do Brasil…

    “http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,pib-do-brasil-tem-previsao-novamente-cortada-pela-ocde,168168,0.htm

    • Reply CA 23 de outubro de 2013 at 14:33

      Enquanto isto, nossas contas externas…

      “http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/10/saida-de-dolares-do-pais-soma-us-43-bilhoes-na-parcial-de-2013.html

      • Reply CA 23 de outubro de 2013 at 14:34

        Inflação e juros?

        “http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/10/legumes-influenciam-alta-da-inflacao-pelo-ipc-s-na-3-previa-de-outubro.html

  • Reply CA 23 de outubro de 2013 at 14:30

    Brasil, o País do futuro, ou o País SEM futuro?

    “http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/10/1360604-brasil-vai-na-contramao-do-mundo-e-corta-investimento-em-pesquisa-e-inovacao.shtml

    • Reply CA 23 de outubro de 2013 at 14:41

      Mais uma sobre o tema…

      Rodrigo Constantino
      Análises de um liberal sem medo da polêmica

      23/10/2013 às 13:29
      Privatofobia: eis a prova de que vivemos uma hegemonia de esquerda na política nacional

      Um ótimo artigo foi publicado na Folha hoje. Trata-se de “privatofobia”, de Fernando Rodrigues, repórter do jornal. Vale a leitura na íntegra:

      Dilma Rousseff colaborou anteontem à noite para eternizar o debate reducionista que opõe a iniciativa privada ao Estado. Em novilíngua orwelliana, a petista foi à TV afirmar que o leilão da concessão para explorar parte do petróleo da camada do pré-sal “é bem diferente de privatização”.

      Essa privatofobia já rendeu efeitos eleitorais positivos ao PT em 2006 e 2010. A dose deve ser repetida em 2014: “O PT defende o Estado. A oposição quer vender o país para os porcos capitalistas estrangeiros”.

      O debate é medíocre em si. Mas há um substrato ainda pior. Ao estimular a aversão pelo que é privado, o governo ajuda a perenizar um traço anômalo e atávico da nação brasileira. Desde a chegada de d. João 6º, com suas caravelas e dinheiro estatal de sobra, uma parcela significativa dos cidadãos por aqui sonha em se encostar no Estado-nhonhô.

      O que teria acontecido se Steve Jobs fosse brasileiro? Existiria a Apple? Desde os anos 80, a Lei de Informática (alterada, mas válida até hoje!) impede o fácil acesso a componentes eletrônicos. O lobby das empresas nacionais convenceu vários governos a proteger (sic) o país da invasão de tecnologia estrangeira.

      Brasília sintetiza essa distopia à perfeição. Inaugurada há 53 anos para levar o desenvolvimento ao interior do país, a cidade continua Estado-dependente. Uma pesquisa do Instituto FSB aponta que 70% dos trabalhadores da capital federal acham que “a melhor alternativa para melhorar de vida” é “passar em concurso público”. Apenas 2% querem trabalhar em uma empresa privada. Abrir o próprio negócio? Só 26%, possivelmente pensando em prestar serviços para o governo.

      Os brasilienses agem por instinto. O país desestimula o empreendedorismo. O dinheiro do pré-sal será insuficiente para mudar tal mentalidade. Até porque, a cada leilão a presidente irá à TV se referindo de maneira pejorativa a tudo o que é privado.

      É exatamente isso. No Brasil, ao menos no discurso, todos são contra a privatização e todos são a favor do estado empresário. Só tem um pequeno problema: é o setor privado que gera riqueza, não o governo!

      Acabamos com parasitas demais para hospedeiro de menos. São muitas boquinhas que os poucos e corajosos empreendedores precisam alimentar. A conta não fecha.

      Até quando vamos ver esse atraso no debate político? Um país em que privatizar é sinônimo de pecado, de entregar riquezas para especuladores, não corre o menor risco de dar certo, como diria Roberto Campos (ou Bob Fields para os idiotas úteis).

      A privatofobia, como chamou o autor, é o corolário da estatolatria, talvez o maior sintoma de nossa doença ideológica. No Brasil, o povo odeia políticos, mas adora o estado, formado… por esses mesmos políticos!

      Está na hora de virar essa página, de privatizar as estatais, reduzir o escopo de atuação do estado, que ficaria restrito às funções básicas. Precisamos incentivar o empreendedorismo urgentemente. Ou isso, ou a eterna condição de “país do futuro”…

  • Reply CA 23 de outubro de 2013 at 14:29

    Acho que este discurso está vindo um pouco tarde…

    “http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/10/1359095-video-credito-consignado-nao-deve-ser-usado-para-consumo-diz-economista.shtml

  • Reply CA 23 de outubro de 2013 at 14:27

    Mauro Halfeld para a CBN:

    Alguns ouvintes estavam questionando a respeito de poupança e que a inflação a está corroendo e se o melhor seria comprar imóvel, etc…

    Geralmente, as pessoas pensam que inflação deve ser observada dessa forma generalizada, sem refletir sobre seu alcance relativo sobre a renda e o patrimônio, etc… Nem vou comentar sobre isso pelo curto espaço que temos aqui.

    Mas vale a pena destacar que a maioria que não possui nenhum imóvel e faz poupança para comprar um algum dia deve esperar. No patamar atual de mercado, os imóveis estão com seus preços especulados exageradamente para cima. Entretanto, já seguem em processo de deflação, sem expectativa de mais acréscimos de preços na maioria das regiões. Ainda, vale notar que em boa parte das regiões do país, é visível a ocorrência de quedas significativas de preço. Enquanto isso, a poupança dos poupadores mais sérios tem se protegido da inflação e até crescendo com novos aportes periódicos.

    Ou seja, no decorrer dos próximos anos, quem poupa terá, cada vez mais, valor relativo poupado maior, enquanto o valor relativo do imóvel objetado pelo comprador diminuirá. Enquanto uma se protege basicamente da inflação e até cresce com novos aportes do poupador, o outro – o imóvel – seguirá com seus preços deflacionando (isso já tem ocorrido há quase 2 anos) e, já na maioria dos casos, caindo.

    Esse processo de quedas de preço será fortemente impulsionado por conta do aumento dos estoques formados pelo boom imobiliário dos últimos 5 anos. E veja-se que ainda há uma enorme parcela desses lançamentos do boom ainda em construção. A pressão nos preços ocorrerá, também, pela dramática diminuição (ou até sumiço) da *demanda especulativa*, de repassadores na de ágio na planta, que ajudava a alimentar uma demanda totalmente artificial e que fez inflar muito essa bolha especulativa que se vê hoje. Afinal, os repassadores na planta só entram quando o viés é de mais altas e não no momento atual, em que as quedas já são sentidas.

    Assim, mesmo se não quiser ter trabalho com diversificação de investimentos, continue poupando. E ignore os imóveis firmemente pelo menos pelos próximos 3 anos. Em tal período vivenciaremos um aumento massivo da pressão do lado da oferta. Já é dado como certo o forte crescimento dos encalhes por todo o Brasil especialmente durante tal período, formando uma oferta cada vez maior. Quem poupar, terá MUITO mais condições de compra depois desse período de ajustes que comentei.

    Mais um contrato de aluguel é a melhor alternativa, se comparado ao endividamento bancário a juros e encargos que tem saído muito mais caro que o aluguel de imóvel semelhante, sabendo-se, ainda por cima, que se pagará por coisa sobrevalorizada.

  • Reply CA 23 de outubro de 2013 at 14:07

    Até as meninas do programa do Jô estão falando sobre a bolha!

    “globotv.globo.com/rede-globo/programa-do-jo/t/videos/v/meninas-do-jo-comentam-as-noticias-da-semana-em-uma-mesa-redonda/2906755/

  • Reply CA 23 de outubro de 2013 at 10:05

    Antes era impossível a bolha, agora pode ser uma oportunidade…

    http://www.infomoney.com.br/onde-investir/investimentos-imobiliarios/noticia/3016433/uma-bolha-imobiliaria-pode-ser-uma-oportunidade-diz-especialista

    • Reply Vilmar 23 de outubro de 2013 at 11:44

      Heheheeh, estão mudando o discurso.

  • Reply CA 23 de outubro de 2013 at 10:02

    Confirmando outros comentários anteriores, o super-endividamento das familias causado, dentre outros fatores, pelo excessivo estimulo ao crédito e alavancado fortemente pelo financiamento imobiliário, que traz valores extremamente elevados por prazos muito longos, continuam causando seus estragos para alguns segmentos importantes da economia:

    http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2013/10/23/venda-de-carros-ja-recua-3-7-em-outubro

    Venda de carros já recua 3,7% em outubro

    Autor(es): Cleide Silva Gustavo Porto

    O Estado de S. Paulo – 23/10/2013

    Promoções das empresas não revertem queda nas vendas no acumulado até o dia 20

    As várias promoções realizadas nas duas últimas semanas, com ofertas de juro zero e prazos longos para financiamento, ainda não ajudaram a reverter a queda nas vendas de veículos. Os estoques nas fábricas e lojas ainda estão em torno de 40 dias, quando o normal são 30 dias.

    Segundo dados preliminares do mercado, até segunda-feira foram licenciados 205,3 mil veículos, incluindo caminhões e ônibus, uma queda de 3,7% em relação aos primeiros 20 dias de setembro e de 5,4% ante igual período de outubro de 2012.

    No ano, o resultado indica alta de 1,7%, com 2,985 milhões de unidades. Esse crescimento pode não se sustentar até dezembro, conforme previsões de executivos do próprio setor.

    O presidente da General Motors, Santiago Chamorro, acredita que o mercado brasileiro ficará praticamente estagnado neste ano, com vendas de cerca de 3,82 milhões de veículos. Ele aposta, contudo, na volta do crescimento em 2014, em porcentual próximo aos 3%.

    No início do ano, a indústria previa alta de 3,5% a 4,5% em relação os 3,8 milhões de veículos vendidos em 2012. Em setembro, as projeções baixaram para 1% a 2%, mas há quem aposte até numa pequena queda que, se confirmada, será a primeira desde 2004.

    Chamorro projeta o crescimento em 2014 com base nas previsões de economistas para o PIB. Já a estagnação para este ano é consequência da alta dos juros, volatilidade do câmbio, pressão inflacionária e até dos protestos populares. “Tudo isso faz com que o consumidor tenha menos confiança.”

    “Nos últimos anos, a indústria automobilística sempre cresceu mais que a economia, mas isso passou”, afirma Jaime Ardila, presidente da GM América do Sul. “Nos próximos cinco anos o crescimento deve ficar em linha com a economia.”

    Por ser um dos puxadores do PIB industrial, a indústria automobilística tem sido beneficiada pelo governo federal com incentivos fiscais. Atualmente, há estudos para que a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), em vigor desde maio de 2012 e com previsão i de terminar em dezembro, possa ser prorrogada até março, segundo informou na semana passada o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel.

    Saudável. Mesmo que o incentivo seja suspenso e ocorra corrida às lojas, executivos reclamam dos rumos do mercado brasileiro. Para o vice-presidente da Toyota, Luiz Carlos Andrade Jr., a venda de 3,8 milhões de veículos este ano “não é saudável”,”pois o crescimento ocorre de forma artificial.

    “O problema principal foi construir esse mercado de uma forma não sadia, por meio de promoções e descontos”, diz. “Fazer venda à custa de prejuízos acumulados não tem sustentação”, completa o executivo, que participou de evento da publicação especializada Autodata ontem, em São Paulo.

    Rogelio Golfarb, da Ford, lembrou que, para atingir aumento de 2% ante 2012, “o mercado precisa crescer de 4,6% a 8,6% até o final do ano”. Menos pessimista, o presidente da Volkswagen, Thomas Schmall, ainda espera que o mercado possa surpreender, com uma antecipação das compras nos últimos meses, o que pode permitir os 2% de crescimento ante 2012.

    Além da incerteza sobre a manutenção do IPI reduzido, Schmall lembra que modelos 2014 terão, obrigatoriamente, freio ABS, airbag e rastreador, itens que vão implicar custos extras de R$ 600 a R$ 800 por carro. “Tudo isso também pode gerar uma antecipação de vendas.”

  • Reply CA 23 de outubro de 2013 at 09:57

    Complementando notícia mais acima, sobre queda no índice de confiança da indústria, agora a vez do consumidor:

    http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRSPE99M00Q20131023

    Confiança do consumidor cai 2,2% em outubro–FGV

    SÃO PAULO, 23 Out (Reuters) – O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas caiu 2,2 por cento em outubro na comparação com setembro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta quarta-feira.

    O ICC recuou 111,7 pontos, ante 114,2 pontos em setembro, quando havia subido 1,0 por cento em relação ao mês anterior.

  • Reply CA 23 de outubro de 2013 at 09:54

    A parte mais engraçada da notícia abaixo, é como eles tentam desesperadamente mascarar a realidade…

    http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1419110&tit=Estoque-facilita-situacao-do-comprador

    mercado imobiliário
    Estoque facilita situação do comprador

    Entre novos e usados, Curitiba tem 27,6 mil imóveis com placas de vende-se. O número é um dos mais altos dos últimos anos, mas empresários do setor ainda o classificam como “saudável”

    Publicado em 23/10/2013 | Bia MoraesFale conosco
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    Basta olhar para cima. Uma observação mais atenta revela que muitos imóveis estão à venda, tanto no centro quanto em bairros e regiões periféricas de Curitiba. O momento, portanto, é bom para quem quer comprar para morar.

    Aprenda a negociar

    “Esta é a hora do comprador que precisa adquirir imóvel. Se é o seu caso, vá negociar.” O recado do consultor Ricardo Reis é complementado por outras orientações. Confira:

    • Junte o máximo de dinheiro possível para quitar ou dar uma grande entrada, pois esse será seu poder de barganha;

    • Aproveite a disponibilidade de crédito com taxas civilizadas e amortização realista;

    • Financie apenas o necessário dentro da sua realidade e no menor número de anos possível;

    • Não comprometa mais de 20% da sua renda, no máximo 25%, com as parcelas do financiamento;

    • Pesquise e negocie com dinheiro na mão;

    • Prefira imóveis prontos. Vá visitá-los de dia, de noite, durante a semana e no final de semana;

    • Consulte clientes antigos, moradores, vizinhos, fornecedores e funcionários do prédio;

    • Analise a motivação de quem está falando com você sobre o imóvel;

    • Procure informações de fontes diversas. Converse com a família e amigos, pois quanto mais pontos de vista você tiver, melhor será sua decisão;

    • A máxima “localização, localização e localização” é importante. Imóveis bem localizados mantém seu valor na alta e na baixa do mercado. Mesmo em um mercado instável, são os últimos a desvalorizar e os primeiros a voltar a valorizar.

    • Feirões trazem boas oportunidades. São feitos porque as empresas precisam vender e estão dispostas a dar descontos e negociar;

    • Compare o preço da unidade que pretende adquirir com imóveis de qualidade, tamanho e localização parecidos.

    “Liquidações”

    Negociações de estoque e descontos são tratados como casos especiais

    A prática de descontos é vista com cautela pela incorporadora Cyrela Paraná, segundo o gerente comercial Ricardo Batista. “Cada desconto tem sua história, mas de um modo geral acho esta prática nociva ao mercado”, diz. O executivo explica que reavaliar preço em um estoque baixo – entre 10 e 15% do total – no momento da entrega do empreendimento, para evitar custos com manutenção, condomínio, impostos e despesas com marketing, é ação estratégica. “Mas sinalizar para o mercado que um lançamento inteiro não deu certo e liquidar no meio do caminho não ajuda a estabelecer o preço correto para a cidade”.

    A Invespark informa que tem 260 unidades em estoque, entre unidades residenciais e conjuntos comerciais, e que apenas três imóveis retornaram por incapacidade de pagamento. Focada em empreendimentos bem posicionados no segmento de compactos, a empresa não promove feirões nem descontos. “Acreditamos que o importante são os fundamentos do produto. O preço é apenas um deles”, explica o diretor de incorporações da Invespark, Eduardo Quiza. “Em nosso ponto de vista, itens como localização, planta, fachada, áreas comuns, materiais de acabamento e equipamentos são mais relevantes que o preço. Procuramos respeitar esses fundamentos e oferecer o produto a um valor justo.”

    Bolha?

    Mercado mantém otimismo sobre equilíbrio entre oferta e demanda

    Diante de grande oferta de imóveis na capital, muita gente se pergunta se os preços vão cair. Gustavo Selig, presidente da Ademi-PR, diz que não. “Basta olhar a conjuntura. Temos oferta de crédito e reajustes salariais junto a índices saudáveis de emprego e de renda na capital”. Fernando Galvão Puhl, presidente da Rede Imóveis, concorda. “A taxa de desemprego é baixa e as condições de crédito continuam atraentes”, afirma. Ele lembra que o crescimento populacional e a formação de novas famílias colaboram para a demanda por imóveis.

    Em algumas capitais já se fala na possibilidade de bolha imobiliária, mas Selig defende que em Curitiba ela não vai acontecer. “As incorporadoras daqui são mais conservadoras. Assim que se percebeu o ajuste do mercado, elas reavaliaram lançamentos, passando a planejar produtos mais assertivos, para determinados públicos”, explica. Ele lembra também que o ciclo da construção é longo. “Um empreendimento leva de dois a três anos para ficar pronto. O construtor não pode simplesmente baixar os preços, porque tem muitos meses à frente para finalizar o produto, e precisa honrar os custos até o final”, argumenta.

    O professor Robert Shiller, da Universidade de Yale, que acaba de receber o prêmio Nobel de Economia, previu a bolha imobiliária americana de 2008. Recentemente, Shiller disse que poderia ocorrer o mesmo no Brasil. “Mas ele fez uma ressalva. Disse que não conhece o mercado brasileiro, apenas não entende como os imóveis podem dobrar de valor em cinco anos, e estava falando especificamente do Rio de Janeiro”, salienta Ricardo Reis.

    A capital fluminense tem particularidades como pouca oferta de terrenos, explica o consultor, e é palco de futuros grandes eventos que demandaram forte afluxo de pessoas e de capital, com a valorização decorrente. “Vale lembrar que a dinâmica da bolha está ligada à psicologia de massa, capital e crédito. Falar sobre isso já é um bom sinal, pois as pessoas ficam mais cautelosas”.

    A consultoria internacional de negócios Bain & Company acaba de divulgar um estudo sobre o assunto, concluindo que existem pontos que devem ser acompanhados com atenção no Brasil, como o endividamento das famílias e o consequente comprometimento da renda, mas não há formação de bolha.

    O estudo da Bain também avaliou cenários positivos. A consultoria acredita ser possível triplicar a penetração do crédito imobiliário, em função do PIB brasileiro, dos atuais 6% para 18% até 2017, considerando a manutenção do crescimento da economia do país. Nessas condições, o crédito imobiliário impulsionaria o crescimento da construção civil e de setores ligados a ela, como aço, cimento, materiais de construção e móveis.

    Há cerca de R$ 3 bilhões em apartamentos residenciais novos esperando comprador na cidade. De acordo com a Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-PR), a capital tem 10.934 unidades novas em estoque em Curitiba. Elas se somam aos 16.725 imóveis usados em oferta, incluindo casas, sobrados e apartamentos, que são contabilizados pelo Secovi-PR, o sindicato das imobiliárias.

    São quase 28 mil imóveis com placa de vende-se pendurada na janela. Se há excesso ou não, a análise dos dados ajuda a entender o cenário. De acordo com o levantamento de agosto da Ademi-PR, o estoque de apartamentos novos, hoje, equivale a 30,7% de tudo o que foi lançado desde janeiro de 2007 – esse índice tem se mantido estável ao longo de 2013.

    Significa que pouco menos de um terço de todos os empreendimentos lançados desde janeiro de 2007 – quando a pesquisa começou a ser feita – não foram comercializados. O estoque contabiliza unidades prontas e em construção, em proporção aos lançamentos.

    Especialistas e empresários do setor afirmam que 30% de estoque é um índice saudável. “Os números mostram que o mercado está absorvendo a oferta. Não há risco de desvalorização ou movimento de bolha”, indica Gustavo Selig, presidente da Ademi-PR.

    Mercado comprador

    A série histórica da pesquisa mostra que o estoque foi maior: entre 2010 e 2011, chegou a quase 14 mil imóveis, que representavam 32,3% do total. O mercado imobiliário local considera que, enquanto fica abaixo de 36%, o indicativo não apresenta risco. “Tem ocorrido a diminuição do estoque. Isso mostra que o mercado está comprador, mesmo que de forma lenta”, aponta Selig. O valor do estoque de apartamentos novos já chegou a R$ 3,9 bilhões em Curitiba.

    O presidente da Ademi-PR diz que situações de queda de preço são pontuais e ocorrem em determinados empreendimentos. É onde entram os feirões e liquidações de imóveis. O consultor imobiliário Ricardo Reis observa que algumas incorporadoras – em especial as que abriram capital – lançaram unidades “demais”, resultando em superoferta.

    “É típico do mercado imobiliário, cíclico por natureza. A demanda reprimida por décadas já foi atendida, portanto a oferta pronta e em construção vai ter absorção mais lenta”, diz. Por isso, a saída para essas empresas é fazer ofertas e flexibilizar a venda. “O pêndulo do mercado está para o lado do comprador”, salienta. “Eles têm as melhores oportunidades”.

    Risco

    Reis observa que, apesar da valorização dos imóveis nos últimos anos, muitas empresas tiveram prejuízos altos porque venderam na planta a preço fechado. “Depois, durante a obra, orçamentos e prazos estouraram”, complementa. Na análise do consultor, quem hoje enfrenta mares turbulentos são “incorporadores amadores e de alto risco”. “Empresas tradicionais e mais conservadoras enfrentam essa nova realidade com mais gordura e não precisam queimar suas margens”.

    Desistência se efetiva na hora do financiamento

    As incorporadoras não revelam o índice de unidades do estoque que corresponde aos distratos – imóveis que são devolvidos à empresa por incapacidade de pagamento pelo comprador. Analistas dizem que o volume atual de retornos decorre do boom imobiliário de 2008 a 2011, quando muitos empreendimentos foram lançados e vendidos rapidamente na planta. Na onda da comercialização, contratos foram fechados sem avaliação minuciosa de crédito. Houve também a aquisição especulativa e a entrada do que o mercado chama de “aventureiros” – pessoas sem experiência em investimento imobiliário.

    “Vendas em lançamentos muitas vezes são forçadas, sem grande análise do real capacidade do comprador em assumir o financiamento”, observa o consultor Ricardo Reis. As parcelas a pagar durante a obra costumam ser mais tranqüilas. “Com o empreendimento pronto entra em cena o financiamento imobiliário, com comprometimento maior da renda e prazos de 10, 20 anos, ou mais. Nessa hora muita gente repensa a necessidade e a possibilidade real de compra”, explica.

    Caio Napoli, diretor da incorporadora Hafil Inc, tem a mesma visão. “A entrega da chave é o momento crucial para o comprador”, diz. Os retornos estão ocorrendo, na opinião do executivo, porque houve excessos na análise de crédito. “Houve um período em que a premissa de muitas incorporadoras era liberar para vender”, avalia. “O resultado foi um índice muito alto de retornos em alguns empreendimentos, especialmente na faixa de preço de até R$ 500 mil”.

    Napoli observa que muitos dos descontos e promoções estão sendo feitos por empresas nacionais que aportaram em Curitiba a partir de 2008, “apostaram alto” e agora, ao se retirar do mercado local, precisam “zerar” o estoque.

  • Reply CA 23 de outubro de 2013 at 09:49

    Mais uma notícia sobre o aumento do IPTU em São Paulo:

    http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/10/1360701-45-dos-imoveis-de-sp-devem-ter-nova-alta-do-iptu-apos-2014.shtml

    45% dos imóveis de SP devem ter nova alta do IPTU após 2014
    Pelo menos 1,39 milhão de imóveis da cidade de São Paulo, que correspondem a 45% do total, deverão ter novos aumentos do IPTU depois de 2014, conforme a proposta do prefeito Fernando Haddad (PT) enviada à Câmara.

    O dado se refere aos contribuintes que, pelo projeto, pagarão resíduos do reajuste do imposto em 2015 e, em alguns casos, também em 2016.

    Esses imóveis são os que tiveram valorização acima dos tetos de aumento do IPTU propostos pelo prefeito para a cobrança no ano que vem.

    Os limites de reajuste do imposto para 2014 sugeridos por Haddad no projeto enviado à Câmara foram de 30% para imóveis residenciais e de 45% para os demais.

    A ideia era evitar reajustes excessivos num mesmo ano. Mas, na prática, os imóveis que tiveram valorização desde 2009 acima desse patamar serão cobrados pela diferença nos dois anos seguintes.

    A possibilidade de cobrança do resíduo consta do projeto que atualiza a Planta Genérica de Valores dos imóveis, base da cobrança do IPTU.

    Vereadores articulam com Haddad a votação de uma proposta hoje para reduzir os tetos de alta do imposto para 20% (residenciais) e 35% (comerciais) em 2014. Se isso ocorrer, a quantidade de imóveis que terão resíduos nos anos seguintes aumentará.

    A cidade tem 3,1 milhões de imóveis, nas duas categorias –incluídos os isentos do pagamento de IPTU.

    Segundo a gestão Haddad, 38% dos 2,6 milhões de residenciais serão cobrados nos anos seguintes porque tiveram valorização acima da trava de 30%. Entre os não-residenciais (comércio e indústria, por exemplo), 78% dos 512 mil também deverão ter os reajustes sequenciais.

    A prefeitura diz que a correção inflacionária não será somada aos novos aumentos.

    Bairros mais próximos da região central são os que mais tiveram valorização imobiliária nos últimos quatro anos.

    O vereador José Police Neto (PSD), diz que a alta do IPTU contradiz as diretrizes do Plano Diretor. “Se a prefeitura quer atrair moradores da periferia ao centro, o IPTU mais alto só vai afastá-los.”

    Paulo Fiorilo (PT) disse que um levantamento da secretaria mostra que os contribuintes com resíduos cairão já no ano seguinte. “Em 2015, vão restar 20% desses contribuintes que tiveram valorização maior que o teto”, afirmou.

    Após anunciar a alta do IPTU, Haddad disse que parte do reajuste do IPTU (na média, de 24% em 2014) acima da inflação (perto de 6%) seria usada para manter a tarifa de ônibus congelada em R$ 3 após os protestos de junho.

    • Reply CA 23 de outubro de 2013 at 10:09

      Além de complementar notícia acima, observem mais um dos muitos efeitos negativos da bolha imobiliária para a economia, em especial, nos últimos parágrafos da notícia abaixo:

      IPTU do comércio será repassado ao consumidor, diz associação

      Publicidade

      ADRIANA FARIAS
      DE SÃO PAULO
      Ouvir o texto

      Os aumentos sequencias de IPTU para imóveis não-residenciais (comércio e indústria, por exemplo) terão impacto no preço dos produtos, segundo Rogério Amato, presidente da Associação Comercial de São Paulo.

      “Vai ter um aumento de custo generalizado. Isso vai subir o preço dos produtos.”

      45% dos imóveis de SP devem ter nova alta do IPTU após 2014

      Amato afirma que pode haver um “desânimo” entre os comerciantes, que pode refletir em falta de investimento.

      “Você investe quando tem esperança e segurança”, diz. “Agora, qual o incentivo que o comerciante vai ter para melhorar o seu negócio?”, questiona Amato.
      Editoria de arte/Folhapress

      SUPERMERCADO

      Carlos Corrêa, superintendente da Associação Paulista de Supermercados, afirma que, diante do aumento de custos com IPTU, o ideal é repassar o mínimo.

      “[O comerciante] tem que ser mais competitivo e buscar um aumento de clientela para fazer frente a isso”, afirma. “Até porque o imóvel valoriza, mas o comerciante não esta lá para especular.”

      De acordo com Corrêa, a quantidade de novos estabelecimentos de varejo também pode diminuir.

      “A valorização do imóvel é uma barreira para o crescimento porque o custo para investir aumenta”, diz. “Isso diminui a concorrência.

      Se há uma menor oferta, o consumidor é quem sai
      prejudicado.”

  • Reply CA 23 de outubro de 2013 at 09:41

    Valor de aluguel baixando ate 33% em Sampa

    http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/imoveis/noticia/3017097/locacoes-cidade-sao-paulo-caem-agosto

  • Reply CA 23 de outubro de 2013 at 09:29

    A notícia abaixo é interessante no sentido de mostrar o quão duradouros são os efeitos de uma bolha imobiliária, infelizmente.

    Ocorre que, quanto maior for o tempo de negação da bolha, mais ela será inflada e piores serão as consequencias, se prorrogando por mais tempo…

    “http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/10/banco-da-espanha-anuncia-que-pais-saiu-da-recessao-apos-mais-de-2-anos.html

    Banco da Espanha anuncia que país saiu da recessão após 2 anos

    País saiu da recessão no terceiro trimestre com alta de 0,1% do PIB.
    Crescimento ocorre após 9 trimestres seguidos de queda.

    Da AFP

    PIB da Espanha cresceu 0,1% no 3º trimeste, após recuo de 0,1% no 2º tri (Foto: Marcelo del Pozo/Reuters)

    A Espanha saiu de dois anos de recessão no terceiro trimestre com um crescimento de 0,1%, anunciou o Banco da Espanha nesta quarta-feira (23), que posteriomente tem os cálculos confirmados pelos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). No segundo trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) do país recuara 0,1%.

    saiba maisBC da Europa inicia em novembro avaliação de risco de grandes bancos
    BC britânico vê desemprego caindo mais rápido que o previsto

    O aumento do Produto Interno Bruto (PIB), “após nove trimestres consecutivos de queda”, é acompanhado por uma melhora na frente de trabalho, já que o Banco da Espanha antecipa que o desemprego registrará o “índice menos desfavorável desde o início da crise”.

    O índice de desemprego espanhol no segundo trimestre foi de 26,3%.

    Em setembro, o primeiro ministro espanhol, Mariano Rajoy, estimou que o país sairia da recessão no terceiro trimestre, com um crescimento do PIB de 0,1% a 0,2%.

    “A Espanha saiu da recessão, mas não da crise”, declarou à época, antes de acrescentar que “a tarefa agora é alcançar uma reativação vigorosa que nos permita criar emprego”, em um país com uma taxa de desemprego recorde (26,3%).

    A quarta economia da zona do euro foi fragilizada desde a explosão da bolha imobiliária em 2008. Depois disso, o país colocou em andamento um rígido programa de austeridade e de reformas, que parece começar a dar seus frutos e a inspirar novamente a confiança nos mercados.

    • Reply CA 23 de outubro de 2013 at 09:31

      Outra notícia relacionada… ainda assim a recuperação é tímida e como colocado na notícia anterior, podem ter até saido tecnicamente falando da recessão, mas ainda estão em crise e o que estimam na reportagem abaixo, é muito pouco para ser chamado de uma verdadeira “recuperação”.

      “http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/09/espanha-revisa-previsao-de-crescimento-de-2014-para-07-ante-05.html

  • Reply CA 23 de outubro de 2013 at 06:05

    Pra quem tiver curiosidade umas tabelas de preco em Curitiba :

    “http://www.acessoinvespark.com.br/tabelas/

  • Reply CA 23 de outubro de 2013 at 06:03

    E o lucro c/ aluguel de dezenas de milhares de R$ durante a Copa?

    Jornal britânico ressalta lado negro do Brasil e orienta turistas sobre problemas

    “http://br.financas.yahoo.com/noticias/jornal-brit%C3%A2nico-ressalta-lado-negro-133200945.html

  • Reply CA 22 de outubro de 2013 at 19:10

    Tá até na novela: Comprar na planta é muito melhor!!! valorização de 30% até a entrega, e pode até financiar! vejam no link da novela amor a vida +/- 1? 26?: Amor à Vida – 11/10/2013 – Parte 3/4 (Capítulo 125 – Completa)

    “http://www.youtube.com/watch?v=gq4rT1d6Elo

    Acho que o desespero tá batendo na porta.

  • Reply CA 22 de outubro de 2013 at 19:06

    Essa é curiosa: Bill Gates comprando parte de construtora na Espanha???

    Link:
    “http://epocanegocios.globo.com/Informacao/Acao/noticia/2013/10/bill-gates-compra-6-de-construtora-espanhola-fcc.html

    • Reply vilmar 22 de outubro de 2013 at 19:35

      eita…se quedó chiflado?

  • Reply CA 22 de outubro de 2013 at 16:36

    Essa foi muito boa, ganhei o dia!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Mantega diz que nunca houve contabilidade criativa nas contas públicas

    O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta terça-feira (22) que nunca houve “manobra fiscal” para fechar as contas públicas.

    “Foi tudo dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal e da Lei Orçamentária”, afirmou. Ele acrescentou que, no ano passado, havia dificuldade de fechar as contas e foram vendidos títulos do Fundo Soberano.

    Segundo o ministro, algumas operações são difíceis de entender por “não especialistas”. Mas Mantega disse que o governo vai evitar fazer essas operações novamente.

    Para tentar cumprir a meta fiscal de 2012, o governo federal realizou algumas “manobras financeiras” no final do ano passado: resgate de R$ 12,4 bilhões do Fundo Soberano do país; a elevação do abatimento da meta dos gastos com o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e o pagamento de R$ 4,7 bilhões em dividendos pela Caixa Econômica Federal e de R$ 2,3 bilhões pelo BNDES (Banco Nacional de Densenvolvimento Econômico e Social).

    Mesmo assim, o governo não conseguiu atingir sua meta fiscal no ano passado.
    Revista inglesa criticou ‘manobra’ do governo

    A revista inglesa “The Economist” criticou essa “contabilidade criativa” do governo brasileiro.

    A revista citou a exclusão de gastos com o PAC da conta do superavit primário, assim como o uso de recursos do Fundo Soberano e a antecipação de dividendos de bancos estatais para poder bater a meta.

    Segundo a publicação, seria melhor ao governo rebaixar a meta de superavit do que recorrer a estes artifícios.

    A revista lembrou, ainda, que não foi a primeira vez que o governo recorreu a expediente semelhante e cita 2010, quando foi feita uma “complicada troca de títulos entre o Tesouro Nacional e a Petrobras” que “magicamente adicionou 0,9% do PIB ao superavit”, diz o texto.

    “http ://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/10/22/mantega-diz-que-nunca-houve-contabilidade-criativa-nas-contas-publicas.htm

    • Reply Vilmar 22 de outubro de 2013 at 16:37

      Igual anos atrás que mudou o cálculo do IPCA em novembro para fechar misteriosamente em 6,50%, quando estava dando 6,70% até então.

  • Reply CA 22 de outubro de 2013 at 16:32

    mais um analista mudando de discurso…
    Ricardo Galo

    Penso em me casar, mas estou com muitas dúvidas. É melhor comprar um imóvel na planta ou guardar dinheiro, aproximadamente R$ 100 mil, e dar de entrada num pronto?

    Sugiro juntar o dinheiro e depois dar entrada em um imóvel pronto. Obviamente, existem algumas vantagens e desvantagens em cada alternativa. Comprar na planta deve ter um preço melhor em relação aos prontos. As incertezas, porém, são grandes, como não terminar a obra a tempo da necessidade do casal ou mesmo a construtora não entregar a obra. Além disso, podem ocorrer defeitos de construção, o que gera brigas com a construtora. Há ainda os gastos para poder entrar no imóvel, como armários, aquecedor, entre outros, e gastos com o condomínio. Sempre temos que arcar com custos de móveis e outros itens para área comum. Algumas construtoras estão cobrando gastos não combinados na época da venda. O que ocorre é que o orçamento da obra fura perto da entrega. A construtora diz que, para entregar a chave, o proprietário deixou de pagar algo que não estava no fluxo original e que eles têm o direito de receber o valor para entregar a chave. Estão ocorrendo muitas ações no judiciário, principalmente quando a pessoa antecipa o valor das chaves e a cobrança vem dois a três anos depois, quando o imóvel fica quase pronto. Lembre-se de que não há garantia da valorização do imóvel quando o mesmo for entregue. A alternativa de primeiro poupar e depois comprar tem suas virtude e defeitos: o preço é relativamente mais alto e o tempo de espera até juntar dinheiro pode ser longo, fazendo com que o valor suba ainda mais. Por outro lado, não há dúvidas sobre a construção e entrega do imóvel. Além disso, há muitos imóveis novos já em condições de moradia, ou seja, há uma economia nos gastos com armários e outros itens. Muitas vezes as pessoas comparam os preços dos prontos com o de imóveis em construção sem considerar esses itens. Um imóvel pronto que precisa ser mobiliado exige um fluxo de caixa alto em um tempo curto para fazer a mudança. A grande vantagem que vejo é que, com o dinheiro na mão, você pode escolher o imóvel que deseja e pode negociar melhor as condições de pagamento. São eliminadas dúvidas sobre a localidade, problemas gerados pelo próprio imóvel no tráfego da região e dinâmica do bairro. Na planta isto não fica tão evidente. Outro ponto é que o valor do condomínio já está definido.

    “http://blogs.estadao.com.br/fabio-gallo/comprar-imovel-pronto-e-mais-interessante-para-recem-casados/

  • Reply CA 22 de outubro de 2013 at 16:07

    BUNDESBANK ADVERTE RISCO DE BOLHA IMOBILIÁRIA NA ALEMANHA
    De 2010 até agora os preços subiram 25%… (menos do que subiu no Brasil, mas SÓ comparando com o ano de 2.010 daqui e não todo o período, é claro!!!)

    Mas é porque lá, os salários não cresceram tanto, a produtividade e a economia não chegam aos pés da nossa e assim vai… (kkkkkkkkkkkkkkk)

    “http://www.ft.com/intl/cms/s/0/e5cb6ab6-3a54-11e3-9243-00144feab7de.html#axzz2iSc24dt6

  • Reply CA 22 de outubro de 2013 at 16:00

    Mais uma notícia negativa quanto a indústrias…

    Prévia da confiança da indústria mostra recuo de 0,9% em outubro–FGV

    SÃO PAULO, 22 Out (Reuters) – A prévia do Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 0,9 por cento em outubro em relação ao que foi registrado no fim do mês anterior, informou a Fundação Getúlio Vargas nesta terça-feira.

    O índice de confiança atingiu 97,1 pontos na prévia deste mês, ante 98 pontos em setembro. Segundo a FGV, caso o dado se confirme será a quinta queda consecutiva e o menor patamar desde julho de 2009, quando estava em 95,7 pontos.

    Segundo os dados preliminares, a queda da confiança em outubro foi motivada tanto pela a situação atual quando pela expectativa com os meses seguintes.

    O Índice da Situação Atual (ISA) recuou 1,2 por cento, para 97,7 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) perdeu 0,6 por cento, para 96,5 pontos.

    O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) foi de 84,1 por cento, praticamente repetindo o patamar de setembro, de 84,2 por cento.

    A indústria brasileira vem mostrando dificuldade em firmar uma recuperação. Em agosto, último dado disponível, a produção do setor ficou estagnada, marcando o segundo mês seguido sem expansão.

    “http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRSPE99L00W201310

    • Reply Vilmar 22 de outubro de 2013 at 16:56

      Esta acabei de ver também no bússola do investidor.

  • Reply CA 22 de outubro de 2013 at 15:42

    Mais do mesmo…

    Alta de preços sugere bolha em Londrina – Gazeta Maringá

    Fonte: “http://www.gazetamaringa.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1418503&tit=Alta-de-precos-sugere-bolha-em-Londrina

    O preço médio do metro quadrado residencial usado em Londrina subiu 97,48% em cinco anos, segundo dados do Sindicato de Habitação e Condomínios do Paraná (Secovi), passando de R$ 1.174,98 em 2009 para R$ 2.320,48 em 2013. Nos imóveis comerciais a alta foi ainda maior: 136,30%, de R$ 941,72 para R$ 2.225,29 o metro quadrado, em média. Em relação ao ano passado, a alta do preço médio do metro quadrado dos imóveis residenciais foi de 15,88%, e dos imóveis comerciais, 7,51%.

    No entanto, nos últimos cinco anos o rendimento dos salários não acompanharam esse crescimento. O acumulado do INPC, índice de inflação utilizado no reajuste salarial, foi de apenas 37,77%, de janeiro de 2008 até setembro de 2013. No ano passado, o salário do trabalhador londrinense foi, em média, de R$ 1.800,49, e de R$ 1.605,48, em 2011, de acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese/ER-PR).

    Para a professora de economia Clévia França, da Faculdade Arthur Thomas, a bolha no mercado imobiliário londrinense está se instalando. “A bolha está instalada quando o consumidor a enxerga, e ainda tem muita gente alienada”, diz. Clévia conta que os integrantes desse mercado já sentiram a proximidade de uma crise. “Os investidores estão esperando. Vai fazer um bom negócio quem tiver dinheiro quando o preço começar a cair”, diz.

    “Não tem ninguém que não esteja apreensivo com o mercado imobiliário”, diz o professor Marcos Rambalducci, do campus Londrina da UTFPR. Ele questiona se o mercado ainda é capaz de absorver tantos imóveis. “Se continuar a crescer a oferta, até quando o mercado suporta?”, pergunta.

    Nobel

    O tema das bolhas tem recebido mais atenção nos últimos dias, devido ao prêmio Nobel de Economia, concedido na semana passada a um trio de economistas com estudos sobre o comportamento dos preços de ativos. Um deles, Robert Shiller, da universidade americana de Yale, chegou a afirmar, no mês passado, que o Brasil pode estar vivendo uma bolha imobiliária parecida com a que se formou nos Estados Unidos até 2008. A justificativa para esta tese, segundo ele, é a alta dos preços, aparentemente sem explicação. No atual cenário, Shiller disse que não investiria no mercado brasileiro.

    Representantes do setor da construção civil afastam a ideia. Na opinião do presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis de Londrina (Sincil), Marco Antonio Bacarin, é prematuro falar sobre de crise. Bacarin diz que o mercado londrinense está aquecido em razão da evolução no poder de compra e maior acesso ao crédito. “Até 2006, as pessoas não conseguiam comprar. Com as mudanças na oferta de crédito, aumento da renda, taxas de juros mais baratas e

  • Reply CA 22 de outubro de 2013 at 12:26

    Coluna
    Rodrigo Constantino
    Análises de um liberal sem medo da polêmica
    22/10/2013 às 9:04 Privatização
    Dilma está certa: não foi privatização. E isso é ruim!
    A presidente Dilma usou as cadeias de rádio e televisão para se defender da “acusação” de que tinha privatizado o pré-sal. Disse não se tratar de uma privatização. Ela está certa, mas errada. Duplamente errada.
    Primeiro porque só não foi privatização mesmo por falta de interesse de empresas privadas. Apenas a Total e a Shell, o que já foi até uma surpresa, participaram, em grupo junto com duas estatais chinesas e a própria Petrobras. As demais empresas privadas fugiram do leilão. Mas havia a possibilidade de participarem. Logo, só não houve maior presença privada por falta de interesse dessas empresas, não porque o governo “protegeu” o “nosso” pré-sal.
    Segundo porque ela fala isso como se fosse algo positivo. Ora, ter privatizado o pré-sal seria bom para o país! Empresas privadas mais eficientes operando o campo não é algo negativo para nossa economia. Só na cabeça de nacionalistas ultrapassados. É essa forte presença de empresas privadas que tem feito o setor energético americano passar por uma revolução tecnológica.
    O governo celebrou o resultado do leilão de Libra, a joia da coroa, mas não deveria. Leilão de um só participante não é bem um leilão. As ações da Petrobras subiram 5% no dia justamente porque os acionistas ficaram felizes que não houve concorrência, já que a Petrobras teria que participar de qualquer jeito. Foi bom para os minoritários da “nossa” estatal exatamente porque não foi um leilão, e o governo arrecadou menos – saiu pelo lance mínimo a partilha de petróleo.
    Caso o leilão tivesse sido um sucesso, com vários participantes, inclusive empresas privadas formando outros grupos, isso teria sido bom para o Brasil e prejudicial à Petrobras. Era esse o dilema do governo: sucesso no leilão, fracasso para a estatal brasileira. Afinal, a gestão do PT conseguiu colocar a Petrobras em situação extremamente preocupante de caixa, pois a dívida cresce sem parar. Já é a empresa mais endividada do setor no mundo:
    Fonte: Bloomberg
    Todas as demais empresas importantes possuem uma geração bruta de caixa (EBITDA) maior do que seu endividamento líquido, enquanto a Petrobras tem três vezes mais dívida do que geração de caixa. Isso levando em conta que seu programa de investimentos à frente é gigantesco. Uma situação bastante desconfortável.
    Por essas e outras seria melhor que tivesse ocorrido de fato uma privatização, deixando que outras empresas explorassem esses recursos e os transformassem em riqueza para o país. Os impostos aumentariam, empregos seriam gerados, e divisas entrariam no Brasil. Mas o ranço ideológico do governo serviu como barreira a isso.
    Os tucanos são conhecidos por sua postura em cima do muro, mas foi o PT que se mostrou bastante indeciso. Tentou privatizar com uma mão, mas nacionalizar com a outra. Deu nessa jabuticaba: uma “privatização” estranha, com forte presença estatal e pouco interesse privado. Isso é ruim para o Brasil.

  • Reply CA 22 de outubro de 2013 at 12:23

    Lançamentos de imóveis no Rio caem no terceiro trimestre do ano
    Queda chega a 30% sobre o mesmo período de 2012. Em relação ao trimestre anterior, é de 9%
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    Raphaela Ribas
    Publicado: 22/10/13 – 9h11
    Atualizado: 22/10/13 – 9h15
    Lançamentos de imóveis no Rio caem no terceiro trimestre do ano Foto: Arquivo/O Globo / Agência O Globo
    Lançamentos de imóveis no Rio caem no terceiro trimestre do ano Arquivo/O Globo / Agência O Globo
    RIO — O número unidades lançadas no terceiro trimestre de 2013 no Rio teve uma queda de 30% em relação ao mesmo período de 2012. Segundo dados da Pesquisa Ademi de Mercado Imobiliário, de julho a setembro deste ano foram lançadas 3.516 unidades, totalizando 231.711 metros quadrados e um valor geral de lançamento (VGL) de R$ 1,6 bilhão aproximadamente. No ano passado, foram 5.033 unidades lançadas no mesmo período, o que significou 456.716 metros quadrados e cerca de R$ 2,6 bilhões. Na comparação entre os trimestres deste ano, o terceiro teve melhores resultados que o primeiro trimeste — com 3.259 unidades lançadas — porém, foi pior que o segundo trimestre, com 4.765 lançamentos.
    No acumulado do ano, de janeiro a setembro, foram lançadas, ao todo, 12.735 unidades, em 2012, e 11.540, em 2013, uma queda de 9%. Porém, em relação ao VGL, houve alta de 8% no acumulado deste ano (R$ 6,1 bilhões), em relação ao anterior (R$ 5,7 bilhões). Apesar destas variações, a Ademi considera que os dados mostram um período de estabilização no mercado. Mas os números mostram tanto queda no lançamento de unidades residenciais e hoteleiras. O resultado não foi pior porque os imóveis comerciais registraram crescimento.
    Um exemplo é o primeiro semestre de 2013. Ele foi melhor, mas não muito, que o de 2012, totalizando 8.024 ante 7.702 lançamentos, respectivamente. Uma diferença pequena, de 322 unidades.
    Ainda de acordo com a pesquisa, tanto no ano passado como agora, as unidades residenciais lideram o número de lançamentos. Das 3.516 unidades do terceiro trimestre de 2013, 2.365 eram referentes à residências.
    Leia mais sobre esse assunto em ‘http://oglobo.globo.com/economia/imoveis/lancamentos-de-imoveis-no-rio-caem-no-terceiro-trimestre-do-ano-10482286#ixzz2iSEkD3Td

    • Reply CA 22 de outubro de 2013 at 16:27

      Vixi, não tô entendendo mais nada!!!

      As construtoras não falavam o tempo inteiro que em São Paulo e Rio de Janeiro continuavam “bombando”???

      Como pode terem reduzido lançamentos tanto em São Paulo quanto no Rio de Janeiro, eles não querem mais ganhar dinheiro???

      Lançamentos residenciais em São Paulo perdem força no terceiro trimestre.

      “http://blogs.estadao.com.br/radar-imobiliario/mercado-imobiliario-paulistano-pisa-no-freio-no-terceiro-trimestre/

  • Reply CA 22 de outubro de 2013 at 12:21

    Para os fãs do aluguel: reajuste médio de 0,2% em setembro (IPCA = 0,35%).

    “http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-brasil,em-desaceleracao-aluguel-residencial-sobe-02-em-setembro-diz-secovi-sp,167974,0.htm

  • Reply CA 22 de outubro de 2013 at 12:20

    Esforço pelo superavit.

    ‘http://classificados.folha.uol.com.br/negocios/2013/10/1359897-por-causa-de-inflacao-14-mil-empresas-podem-ter-que-pagar-mais-impostos.shtml

    • Reply Vilmar 22 de outubro de 2013 at 12:30

      Este é o “geito” PT de governar…qualquer problema é só aumentar carga tributária!
      Viva 2014.

  • Reply CA 22 de outubro de 2013 at 12:19

    Já virou piada.
    ‘http://www1.folha.uol.com.br/bbc/2013/10/1360248-tesouro-por-pechincha-diz-revista-alema-sobre-leilao-do-pre-sal.shtml

    • Reply CA 22 de outubro de 2013 at 15:50

      Outra opinião a respeito…

      Leilão de Libra é coisa passada. Já diz o ditado que águas passas não movem moinho. É verdade. Fui contra o leilão de Libra, porque poderia Petrobras tocar sozinha o maior empreendimento na área de petróleo, desde a criação da Companhia. Em tese, a lei de monopólio do petróleo já assegurava isto.

      Lembrando que a forma de Concessão para exploração do petróleo foi do FHC e a forma de Partilha é do Lula. Na essência não muda muita coisa, entre uma e outra. Era questão de ajuste dos números. O que mudou recentemente é a forma de partilha dos royalties entre União, estados e municípios.

      Como engenheiro que sou, vou apresentar alguns números e datas que não foram bem explicado para a população. Sem críticas, já que esta altura do campeonato, nada pode mudar. Coloco grosso modo os números baseados nas informações fornecidas pelo próprio governo, através da ANP.

      O Libra vai proporcionar royalties para os governos, à partir de 2019, de forma crescente até 2029 e decrescente após esta data. Grosso modo o royalty do Libra vai dar uma arrecadação bruta total de US$ 180 bilhões ou seja cerca de R$ 396 bilhões nos 30 anos de exploração. Isto representa R$ 13,2 bilhões anuais, sendo R$ 9,9 bilhões para educação e R$ 3,3 bilhões anuais para o sistema de saúde. Os números são pífios, se considerarmos que o sistema de saúde pública gasta anualmente R$ 79 bilhões, hoje. Longe do pré-sal resolver situação caótica no sistema de saúde ou da educação de base do País. Tudo isto é muito blá-blá-blá da presidente Dilma.

      Bem o Consórcio vencedor vai depositar bônus de participação do leilão de Libra, num montante de R$ 15 bilhões, sendo R$ 6 bilhões da Petrobras. A holandesa, a francesa e as chinesas vão depositar cada uma R$ 3 bilhões. Nada mal, para quem auferir lucros US$ bilionários.

      Veja a conta que fiz, para vocês poderem avaliar o que a Petrobras vai ganhar e as outras empresas vão ganhar com o investimento inicial de R$ 3 bilhões.

      Para chegar nos números, considerei a hipótese de reserva de 12 bilhões de barris, como anunciado pela ANP. Também considerei o preço médio de barril de petróleo a US$ 100. Considerei também, o custo médio de exploração do pré-sal em US$ 45, já levando em conta o custo financeiro dos investimentos. Vejam que “bombons” que ficaram os números.

      O lucro líquido do consórcio, após o pagamento do royalty e da partilha para o governo federal (41,65%), será de grosso modo US$ 280 bilhões. Cabendo a parte da Petrobras US$ 112 bilhões, para Shell US$ 56 bilhões, para Total R$ 56 bilhões e para chineses US$ 56 bilhões. ===>>> Com o leilão, a presidente Dilma resolveu dividir o lucro com as chineses e seus parceiros. Poderia, em exercendo o direito previsto no monopólio, a Petrobras ter ficado com o total do lucro previsto de US$ 280 bilhões. <===

      O governo Dilma é generoso em trato com as iniciativas privadas, sobretudo com as empresas transnacionais. Resolveu entregar às empresas transnacionais, de bandeja, os US$ 168 bilhões (em dólares), pelo investimento inicial de R$ 9 bilhões (em reais). Explico porque de bandeja. No caso específico do campo de Libra, a Petrobras já tem a reserva mapeada, entre 8 bilhões de barris a 12 bilhões. É uma reserva conhecida, portanto sem risco de investimentos inciais, financiados no mercado internacional, virarem pó. Ou seja campo de Libra é risco zero, em termos financeiros.

      Alô mamãe Dilma, Vossa Excelência, esqueceu de me contemplar um naco deste negócio US$ bilionário! Olho puxado, que era condição do leilão, também tenho!

      Diz o Lobão, ministro das Minas e Energia do governo Dilma, que o leilão foi sucesso. Sucesso do cacete, ministro! Foi sucesso para os chineses, franceses e holandeses! Parabéns, Dilma!

      Só mesmo botando muito humor, para não chorar de lágrimas!

      Ossami Sakamori

      • Reply CA 22 de outubro de 2013 at 15:58

        Sobre este último comentário de Ossami Sakamori, acho que ele só está equivocado quanto a 3 pontos:

        1) Principal objetivo era receber alguns R$ bilhões para ajudar a cobrir o superávit deste ano, que já está altamente comprometido. Mesmo com uma boa parte sendo da Petrobrás, eles conseguem fazer uma nova contabilidade criativa para que até o dinheiro vindo da própria Petrobrás entre no cálculo do superávit e daí inflam em mais R$ 15 bilhões ;

        2) A Petrobrás é a empresa mais endividada do Mundo!!! Pior, a tendência é que ela possa manter este grau de endividamento por muito tempo, graças a seu aparelhamento e intensivo uso político!!!Isto significa, que se dependesse só da Petrobrás não sairia do papel nem em uma década…

        3) Foi uma ação de mídia muito importante para o Governo, criam um factóide que estimula as pessoas que “agora vai” e qualquer um que exponha a realidade pode ser qualificado como “inimigo do país”. Excelente como ação “pré-eleitoral”…

  • Reply CA 22 de outubro de 2013 at 12:16

    Até a Telexfree investiu apostando na copa???

    Incorporadora cobra Telexfree na Justiça por atraso em contrato de hotel
    Justiça do Acre liberou verbas, mas impôs diversas condições; dívida é de R$ 16 milhões
    Vitor Sorano – iG São Paulo | 22/10/2013 06:00:20
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    Reprodução
    Hotel Best Western, comprado pela Telexfree
    A incorporadora contratada pela Telexfree para construir um hotel no Rio de Janeiro decidiu cobrar na Justiça as verbas devidas pela empresa acusada de ser a maior pirâmide financeira do Brasil. A ação foi apresentada na semana passada no judiciário do Espírito Santo, informou a Tijuca Design Hotel.
    Os representantes da Telexfree sempre negaram irregularidades, mas não comentaram o caso.
    A Telexfree informou à Justiça do Acre ter comprado em 2012, por R$ 32,26 milhões, todas as cotas do Design Hotel Tijuca, a ser construído pela Tijuca Design Hotel SPE. Do total devido, R$ 15,8 milhões teriam sido pagos, o que deixa uma dívida de aproximadamente R$ 16 milhões.
    Segundo a Tijuca Design Hotel, após o congelamento das contas da Telexfree em junho , a empresa deixou de pagar as parcelas mensais de R$ 900 mil. Quatro prestações (julho a outubro) estão em atraso, e o contrato pode ser rompido a partir da terceira. Por isso, a incorporadora decidiu apresentar à Justiça, na semana passada, uma ação para cobrar a Telexfree – e, eventualmente, pedir a rescisão do contrato.
    Liberação condicionada
    Na mesma semana, entretanto, a juíza Taís Khalil, da 2ª Vara Cível de Rio Branco, aceitou um pedido da Telexfree e determinou a liberação de recursos para o pagamento das parcelas, tanto as quatro atradas quanto as futuras.
    A juíza, entretanto, estabeleceu uma série de condições para que o dinheiro possa chegar até as contas da Tijuca Design Hotel. Em primeiro lugar, os recursos deverão ser empregados integralmente na conclusão do hotel, “sob pena de responsabilidade pessoal, criminal”, e a incorporadora deverá apresentar prestação de contas regularmente.
    Após calote, Telexfree pode perder hotel em que já investiu R$ 15,8 milhões
    Além disso, o próprio hotel deverá ser dado em garantia à Justiça do Acre, e pode ser usado para ressarcir quem investiu dinheiro no negócio, como pede o Ministério Público do Acre (MP-AC).
    A juíza negou, também, o direito de os advogados da incorporadora receberem 10% em honorários advocatícios, como previa o contrato. E determinou que, se houver atrasos nos pagamentos por culpa da Telexfree ou da incorporadora, os juros não serão pagos.
    A Tijuca informou não ter sido comunicada oficialmente da decisão, mas que “de forma nenhuma” ela levaria a incorporadora a desistir da ação de cobrança.
    R$ 15 milhões para advogados
    Promotora responsável pela ação civil pública contra a Telexfree, Alessandra Guimarães, do Ministério Público do Acre (MP-AC), criticou a liberação dos recursos.
    “O dinheiro que estava apreendido para, ao final, se julgada procedente a demanda [ de ressarcimento dos divulgadores ], em parte hoje não existe mais”, diz Alessandra. “Mesmo com o bloqueio do hotel, fica mais difícil [ recuperar as verbas ].”
    Além dos R$ 16 milhões para a construção do hotel, a Telexfree alega dever R$ 15 milhões a dois escritórios de advocacia que atuam em seus processos judiciais. A empresa também informa ter uma dívida de R$ 29 milhões junto a Telexfree Inc, fundada nos Estados Unidos pelos donos da empresa no Brasil.
    A Telexfree informa comercializar pacotes de telefonia VoIP por meio de marketing multinível, modelo legal de varejo em que representantes autônomos são premiados por atraírem mais representantes para a rede.
    Para o MP-AC, entretanto, o faturamento da empresa dependia das taxas de adesão pagas pelos representantes – conhecidos como divulgadores –, o que caracterizaria pirâmide financeira. Cerca de 1 milhão de pessoas investiram na Telexrfree.

  • Reply CA 22 de outubro de 2013 at 12:13

    IPEA de Parabéns!!!! Bolsa Família aumenta crescimento econômico!!!

    Esqueçam produtividade, investimentos em tecnologia, educação e infra, esqueçam tudo que aprenderam sobre economia!!!

    17
    Thursday
    Oct 2013
    Posted by pintovaldomiro in Uncategorized ? 4 Comments
    O IPEA continua a me encher de orgulho, cheguei a pensar que o IPEA seria indicado para o prêmio Nobel de economia (apesar de minha preferência ser o Bresser). Mas confesso que a recente descoberta do IPEA tem o potencial de criar um novo patamar de riqueza no mundo.
    O IPEA provou que cada R$ 1,00 gasto no Bolsa Família gera um crescimento de R$ 1,78 no PIB. O IPEA ainda é modesto, prefere não ficar com os méritos e diz apenas que “(…) um gasto adicional de 1% do PIB no Bolsa Família se traduziria em aumento de 1,78% na atividade econômica”. Ou seja, na prática o IPEA acabou com o problema do crescimento econômico!!!! Basta aumentarmos continuamente o Bolsa Família e a riqueza e prosperidade estará garantida, e o que é melhor: com distribuição de renda e redução da pobreza!!!!
    Até ontem os economistas seriam unânimes em afirmar que crescimento econômico depende de aumento de produtividade, mas a partir desse achado do IPEA é obrigatório que todos os livros honestos de economia afirmem que o segredo para o crescimento está desvendado: mais Bolsa Família mais riqueza!!!!
    ‘http://pintovaldomiro.wordpress.com/2013/10/17/ipea-de-parabens-bolsa-familia-aumenta-crescimento-economico/

  • Reply CA 22 de outubro de 2013 at 12:07

    A bolha imobiliária só está piorando a situação abaixo…

    Guia de viagens elege São Paulo a 9ª cidade mais feia do mundo
    Por iG São Paulo | 22/10/2013 06:00 – Atualizada às 22/10/2013 08:11
    Texto
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    Na lista – liderada pela Guatemala – há outras cidades em desenvolvimento, como Caracas, mas também regiões desenvolvidas, como Los Angeles e Detroit
    Keiny Andrade/LatinContent Stringer/Contributor
    “A natureza concentrou todos os esforços no Rio”, afirma o guia sobre a 8ª colocada. “São Paulo é excitante para jantar, mas não há dúvida de que é uma selva de concreto”
    O guia americano de viagens U. City Guides elegeu São Paulo a nona cidade mais feia do mundo. Na lista – liderada pela Guatemala, capital da República da Guatelama – figuram outras regiões em desenvolvimento, como Caracas (Venezuela) e Cidade do México, mas também cidades desenvolvidas, como Los Angeles e Detroit.
    “A natureza parece ter concentrado todos os seus esforços no Rio e esqueceu completamente outra grande metrópole do Brasil”, diz o guia. “São Paulo pode ser uma das cidades mais excitantes do mundo para jantar ou fazer compras, mas não há dúvida de que se trata de uma grande selva de concreto.”

  • Reply CA 21 de outubro de 2013 at 18:35

    Balança comercial?

    “http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/10/balanca-tem-deficit-na-ultima-semana-e-saldo-anual-volta-ao-vermelho.html

    • Reply Vilmar 22 de outubro de 2013 at 11:46

      SP: vendas de imóveis usados crescem 28,2% em agosto – InfoMoney
      Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/imoveis/noticia/3016394/vendas-imoveis-usados-crescem-agosto

      • Reply CA 22 de outubro de 2013 at 12:06

        Esta é da série “me engana que eu gosto…”

        A comparação não respeita sazonalidade, é entre meses seguidos, deveria comparar c/ mesmo mês de ano anterior, mas este “engano” é praxe p/ o CRECI SP…

        As vendas continuam em queda e estoque de imóveis sem vender estourando, o que resta é enganar os incautos p/ pescarem as últimas sardinhas…

        • Reply Vilmar 22 de outubro de 2013 at 12:33

          Rsrsrsr, eles tentam né!

  • Reply CA 21 de outubro de 2013 at 18:33

    Reservas?

    “http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,bancos-internacionais-tiraram-us-41-bi-do-brasil-no-segundo-trimestre,167984,0.htm

  • Reply CA 21 de outubro de 2013 at 18:32

    Inflação? SELIC?

    “http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-brasil,alimentos-voltam-a-pressionar-a-inflacao,167835,0.htm

  • Reply CA 21 de outubro de 2013 at 18:12

    Brasil fica pra trás de novo
    “http://blogs.estadao.com.br/jamil-chade/2013/10/21/novo-acordo-da-europa-ameaca-prejudicar-exportacoes-do-mercosul/

    GENEBRA – Sem acordo bilaterais, o Mercosul começa a perder espaço até mesmo na agricultura para outros fornecedores em diversos mercados pelo mundo. No fim de semana, a União Europeia fechou um acordo de livre comércio com o Canadá, concorrente direto de Brasil e Argentina no mercado agrícola mundial.
    Com tratamento especial para a agricultura, Ottawa deve deslocar no mercado uma parcela do consumo que é hoje ocupado por Brasil e Argentina. Em 20 anos, o Mercosul assinou apenas três acordos comerciais, enquanto governos de todo o mundo proliferaram entendimentos com seus maiores parceiros e começam a afetar as exportações brasileiras.
    Ha poucos anos, o Brasil superou o Canadá e passou a ser o terceiro maior exportador agrícola mundial. Mas, em diversos setores, os dois países competem diretamente por mercados. Agora, com o acordo, exportadores de carne do Canadá terão livre acesso ao mercado europeu, prejudicando as vendas brasileiras.
    A mesma situação ameaça a Argentina no setor de trigo. O produto sul-americano é obrigado a pagar altas taxas para entrar no mercado europeu. Agora, terá de competir com o trigo canadense que ficará isento de tarifas no mercado europeu.
    O acordo entre europeus e canadenses foi fechado depois de apenas quatro anos de negociação. No caso do acordo Mercosul-UE, o processo já dura doze anos e sem um prazo ainda.
    No acordo canadense, 98% das linhas tarifárias serão abolidas já no primeiro dia de entrada em vigor do tratado. Para os europeus, o acordo abre espaço para uma maior exportação de carros, texteis e outros produtos. Já para os canadenses, o acordo deve beneficiar acima de tudo os exportadores de carnes e trigo.
    50 mil toneladas de carne bovina canadense entrarão na Europa sem qualquer tarifa, enquanto a carne do Mercosul é obrigada a pagar taxas de mais de 20%. 80 mil toneladas de carne suína canadense também entrarão livres de impostos, enquanto o Brasil hoje nao exporta uma tonelada sequer. No total, os europeus irao eliminar tarifas para 94% de suas linhas tarifárias para produtos exportados pelo Canadá, incluindo trigo.
    “Esse acordo é muito importante para os fazendeiros canadenses”, indicou Levi Wood, presidente da Associação de Produtores de Trigo do Canadá. “Não apenas veremos maios acesso a mercados para graos como também exportadores de carne ganharão”, indicou.
    “A remoção das barreiras, como tarifas, finalmente permitirá que produtores canadenses sejam beneficiados do mercado europeu”, indicou Martin Unrau, representante da Associação de Pecuaristas do Canadá.
    Outros exportadores brasileiros também podem perder. A UE vai acabar com tarifas sobre metais e produtos de mineração, além de facilitar os procedimentos para que empresas canadenses possam participar de licitações para obras públicas, um mercado também de interesse de grandes construtores brasileiras.
    “Esse acordo é uma vitória histórica para o Canadá”, declarou o primeiro-ministro Stephen Harper. José Manuel Barroso, presidente da Comissão Europeia, acredita que o comércio bilateral aumentará em 23%, para um total de 26 bilhões de euros.

  • Reply CA 21 de outubro de 2013 at 18:06

    Percebam que na tradicional análise “comprar x alugar” NINGUÉM defendeu a compra!
    “http://www.opovo.com.br/app/opovo/economia/2013/10/21/noticiasjornaleconomia,3149800/comprar-ou-alugar.shtml
    Com o destaque para a fala do presidente do Conselho Regional de Economia, que apesar de ter usado o eufemismo “acomodação”, disse a coisa certa.
    “O presidente do Conselho Regional de Economia do Ceará (Corecon-CE) e coordenador do Curso de Economia da Universidade de Fortaleza (Unifor), Henrique Marinho, diz que tendo em vista que o mercado imobiliário está muito aquecido e com os preços elevados é aconselhável, para quem quer comprar, muita cautela e nada de impulso. “Apesar dos preços altos a oferta também está grande. E porque os preços não caem? Porque eles estão no pico artificialmente, então a tendência será de acomodação e portanto é momento de esperar um pouco para comprar”, avalia. Acrescenta que “como a oferta de imóveis prontos está elevada, os preços subiram menos e, portanto, talvez seja aconselhável alugar enquanto espera uma melhora nos preços para comprar”.

  • Reply CA 21 de outubro de 2013 at 09:26

    Sobre a procura, cada vez mais intensa, de “Bolha imobiliária” no Google:

    “http://www.google.com/trends/explore?q=bolha+imobiliaria#q=bolha%20imobiliaria&cmpt=q

  • Reply CA 21 de outubro de 2013 at 09:23

    Texto retirado da previa operacional da Rodobens:

    Neste trimestre, a Caixa Econômica Federal alterou seus critérios de concessão de crédito, adotando uma postura mais conservadora, além de tornar mais restritivo os parâmetros para o repasse na tabela price como alternativa para financiamento, o que gerou um maior volume de distratos no período. Apesar disso, a Companhia atingiu um volume recorde de desligamento de imóvel na planta de R$133 milhões, o que representa um crescimento de 76% na comparação com o 3T12 e de 18% em relação 2T13.
    Do total repassado, R$11 milhões foram classificados na modalidade SBPE e R$165 milhões no Programa MCMV.

    pg.4
    “http://www.mzweb.com.br/Rodobens2008/web/conteudo_pt.asp?conta=28&idioma=0&id=183005&tipo=19593

  • Reply CA 21 de outubro de 2013 at 09:11

    Como sempre, o Governo com mais medidas desesperadas para tentar segurar o consumo, literalmente, a qualquer preço…

    Repasse de R$ 20 bi do Tesouro ao BNDES sai nos próximos dias

    “http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2013/10/21/repasse-de-r-20-bi-do-tesouro-ao-bndes-sai-nos-proximos-dias

    O Estado de S. Paulo – 21/10/2013

    Dinheiro servirá para o banco manter forte ritmo de concessão de crédito no fím deste ano e no início de 2014

    • Reply CA 21 de outubro de 2013 at 09:17

      Até que ponto, medidas apelativas como a que consta acima e como a antecipação do leilão de Libra irão recuperar algo da economia?

      Estão tentando salvar um superávit péssimo para tentar enganar o FMI e agencias de classificação de riscos, para que o risco Brasil não seja rebaixado e com isto, ocorra uma fuga enorme de fundos de investimentos.

      O pior é que quanto mais gambiarras fazem, pior fica. Desta forma, os prejuízos futuros ficarão cada vez maiores e com a crise que certamente virá, como consequencia destes atos irresponsáveis, a conta a ser paga será muito elevada…

      Repsol diz que não fará oferta no leilão de Libra
      “http://oglobo.globo.com/economia/repsol-diz-que-nao-fara-oferta-no-leilao-de-libra-1-10445941

      • Reply CA 21 de outubro de 2013 at 09:19

        Um exemplo de como estas medidas artificiais do Governo não enganam a ninguém lá fora, além de todas as evidências que já vimos neste sentido e que foram muitas:

        “http://oglobo.globo.com/economia/walmart-anuncia-fechamento-de-25-lojas-no-brasil-abertura-de-novas-22-unidades-10374701

        • Reply CA 21 de outubro de 2013 at 09:28

          Artigo interessante, sobre política economica na América Latina:

          “http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1715

  • Reply CA 21 de outubro de 2013 at 09:04

    Artigo muito interessante. Segue um trecho, depois o link:

    …”Conselho é poupar e esperar

    O conselho da economista Clévia França para quem pretende comprar um imóvel é poupar e aguardar, pois a tendência é de queda nos valores nos próximos anos. “Os analistas já indicam: se mora de aluguel, continue. Se vier uma crise, terá condições de substituir por outro mais barato; mas se tiver um financiamento imobiliário, não terá como substituí-lo.” A economista alerta ainda que os consumidores não devem comprar impulsionados pela oferta de crédito. “O desemprego é esperado. E a economia depende do emprego.” A crise é praticamente inevitável, na opinião de Clévia. “Reverter nesse estágio é muito difícil, precisaria de medidas drásticas de políticas econômicas. A crise será séria, mesmo sendo menor que a de 2008, nos EUA”, analisa.
    “…

    “http://www.jornaldelondrina.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1418142&tit=Mercado-inflado

  • Reply CA 21 de outubro de 2013 at 07:55

    Os projetos faraonicos de Eike para o RJ já são passado,assim como, o mega sucesso esperado para cidade. Próximos passos?

    Insight: As Brazil’s Batista falters, Rio dream does too.

    “http://www.reuters.com/article/2013/10/20/us-brazil-batista-rio-insight-idUSBRE99J03I20131020

  • Reply CA 20 de outubro de 2013 at 22:16

    Deu na Falha de S.Paulo: “Quase 40% dos compradores de imóveis em SP são investidores”
    “http://classificados.folha.uol.com.br/imoveis/2013/10/1358961-quase-40-dos-compradores-de-imoveis-em-sp-sao-investidores.shtml#__utma=7414573.857457582.1382293511.1382293511.1382293511.1&__utmb=7414573.2.10.1382293511&__utmc=7414573&__utmx=-&__utmz=7414573.1382293511.1.1.utmcsr=folha.uol.com.br|utmccn=(referral)|utmcmd=referral|utmcct=/&__utmv=-&__utmk=45644578

  • Reply CA 20 de outubro de 2013 at 22:15

    Primeiro hotel ’6 estrelas’ do país está abandonado

    “http://br.financas.yahoo.com/noticias/primeiro-hotel-6-estrelas-pa%C3%ADs-est%C3%A1-abandonado-102500940.html

  • Reply CA 20 de outubro de 2013 at 22:13

    Economistas se dividem sobre o que diz o profeta das bolhas

    “http://oglobo.globo.com/economia/imoveis/economistas-se-dividem-sobre-que-diz-profeta-das-bolhas-10442558

  • Reply CA 20 de outubro de 2013 at 22:10

    Sobre os programas populistas visando compra de votos…

    Efeitos do Bolsa Família após dez anos são desiguais

    Trajetória de famílias em favela nos arredores de Recife revela contrastes
    Programa de combate à pobreza criado há uma década atende 13,8 mi de famílias e consome menos de 0,5% do PIB
    FERNANDO CANZIAN
    ENVIADO ESPECIAL A PERNAMBUCO
    Os dez anos do programa Bolsa Família, completados nesta semana, podem ser vistos sob várias óticas.
    Na dos números, um salto de 3,6 milhões para 13,8 milhões de famílias beneficiadas por um orçamento de R$ 18,5 bilhões neste ano.
    Um investimento pequeno: o programa custa menos de 0,5% do PIB (Produto Interno Bruto). Só em juros de suas dívidas, governos federal, estaduais e municipais gastaram 5% do PIB (R$ 230 bilhões) nos últimos 12 meses.
    Por trás dos números, famílias. A Folha acompanha duas delas há oito anos no Suvaco da Cobra, favela miserável vizinha ao Recife, em Jaboatão dos Guararapes.
    Assim como milhões de outras no programa, elas têm trajetórias distintas; no caso, opostas. Mas ambas ascendentes em termos materiais. E extremamente dependentes de recursos do Estado.
    Os Silva são o sonho de formuladores de políticas voltadas à educação, como o Bolsa Família.
    Os três filhos adolescentes nunca abandonaram a escola e evoluíram rapidamente.
    A cada visita da Folha, leram um texto e escreveram um ditado, cada vez melhor.
    A família vive praticamente do Estado. Do Bolsa Família e de dois benefícios federais (do pai, por invalidez; e do filho mais novo, portador de Síndrome de Down).
    A poucos metros dos Silva, os Dumont. Na primeira visita, em 2005, eram 10. Na semana passada, 17, 7 a mais nascidos de filhas que engravidaram adolescentes e abandonaram a escola.
    As quatro filhas mais velhas da matriarca Sueli reproduziram a trajetória da mãe, e a sua dependência no Bolsa Família. No total, há sete beneficiários no clã.
    Entre os Silva e os Dumont, é mínima a renda gerada pelos bicos e trabalhos precários que conseguem.
    Lula é endeusado até hoje. Também gostam de Dilma, embora haja ressentimento em relação à presidente por conta da inflação neste ano.
    No Suvaco da Cobra, os adultos dessas famílias conhecem bem Dilma, demoram a lembrar que Eduardo Campos governa Pernambuco e reconhecem o nome de Marina Silva como o daquela “moça magrinha”.
    Segundo o último Datafolha, dependendo do cenário, Dilma tem 54% das intenções de voto no Nordeste. Marina, 27%; e Campos, 19%.

    • Reply CA 20 de outubro de 2013 at 22:11

      Mais sobre o tema…

      Bolsa Família diminuiu a pobreza, mas avanços na qualificação são pequenos

      ANDRÉ PORTELA SOUZA
      ESPECIAL PARA A FOLHA
      Programas nos moldes do Bolsa Família nasceram com duplo objetivo. De um lado, combater a pobreza no curto prazo via transferências de renda às famílias pobres e, de outro, reduzir a pobreza no longo prazo via condicionalidades que incentivam a acumulação do capital humano de suas futuras gerações.
      Visto por muitos como uma política inovadora, esperava-se que com esse esforço fosse possível eliminar a pobreza em algumas poucas gerações. Com mais de uma década de experiências, podemos tirar algumas lições baseadas em evidências empíricas.
      Os estudos podem divergir quanto às magnitudes, mas já existem evidências acumuladas de que o Bolsa Família ajudou a reduzir a pobreza no país –pelo número de famílias beneficiadas e por estar predominantemente focalizado nos mais pobres.
      Já as evidências positivas de impactos sobre a acumulação do capital humano nas novas gerações são muito tênues ou de pouca magnitude. Os impactos sobre a educação das crianças e jovens beneficiadas são positivos, mas pequenos. Observam-se pequenas melhorias na frequência à escola e na progressão escolar. Não se encontram diferenças favoráveis em proficiência e não se encontram efeitos favoráveis em indicadores de saúde como nutrição e vacinação.
      Conclui-se que o programa tem sido efetivo em focalizar as transferências de renda para as famílias mais pobres, mas não tão efetivo em estimular de maneira significativa a acumulação de capital humano das novas gerações.
      Talvez o maior mérito do programa até agora tenha sido fazer com que as políticas sociais de transferências cheguem aos mais pobres. Criou-se no Brasil uma tecnologia de políticas públicas. O desafio está em aproveitar a tecnologia para aumentar a eficácia das políticas sociais para eliminar a pobreza no Brasil.
      ANDRÉ PORTELA SOUZA é professor da Escola de Economia de São Paulo da FGV

      • Reply CA 21 de outubro de 2013 at 07:52

        Dilma aumenta em 900% gastos com propaganda do Minha Casa, Minha Vida.

        Enquanto isso, no orçamento da publicidade do governo federal, valores empenhados até o fim de setembro já superam o total de 2012

        Gabriel Castro e Hugo Marques, de Brasília
        Presidente Dilma Rousseff posa com uma família durante a cerimónia de entrega de apartamentos do programa “Minha Casa, Minha Vida”, em São Paulo
        Presidente Dilma Rousseff posa com uma família durante a cerimónia de entrega de apartamentos do programa “Minha Casa, Minha Vida”, em São Paulo (Nelson Almeida/AFP)

        O Programa Minha Casa, Minha Vida é uma das principais apostas eleitorais da presidente Dilma Rousseff para 2014, dada a escassez de grandes realizações que possam cativar o eleitor e garantir um segundo mandato à petista. O governo aposta tanto na divulgação do programa que, em 2013, despejou uma quantidade desproporcional de recursos apenas para fazer propaganda dele.

        Leia também:
        Dívida sufoca famílias do Minha Casa, Minha Vida
        De olho na reeleição, governo estuda lançar 3ª fase do Minha Casa, Minha Vida
        Em clima de eleição, Campos e Marina atacam governo

        Dados cedidos pela Caixa Econômica Federal a pedido do líder da minoria na Câmara, Nilson Leitão (PSDB-MG), mostram a repentina elevação de gastos com publicidade: em 2011, foram 261 000 reais. No ano seguinte, 1,7 milhão. Em 2013, até o fim de julho, a Caixa já havia destinado 15,7 milhões de reais para divulgar o programa. Mesmo que o banco público não gaste mais um real até o fim do ano para propagandear o programa habitacional, o valor significará um aumento de 923% por cento na comparação com todos os gastos de 2012 – e de mais de 6.000% em relação a 2011.

        A Caixa não apresenta uma explicação clara sobre a elevação de gastos. Diz que, no montante, estão ações de esclarecimento aos participantes do programa. “A campanha teve como objetivo de prestar, de forma transparente, orientações aos beneficiários que estavam recebendo as chaves de imóveis do MCMV – tais como a conservação e manutenção da moradia, condições de instalação do sistema elétrico e hidráulico, economia de água e energia, dentre outros pontos importantes”, informa nota emitida pela assessoria de imprensa da Caixa Econômica Federal ao site de VEJA.

        Mas o que se viu nos últimos meses foi uma profusão de peças de publicidade para atrair novos participantes para o programa, estreladas pela atriz Camila Pitanga e a apresentadora Regina Casé. A Caixa, aliás, não revela o preço pago a elas: diz que o cachê é uma informação “estratégica”. O governo tem como meta firmar 2,5 milhões de contratos para o Minha Casa, Minha Vida até o fim de 2014. Até agora, 1,3 milhão de pessoas aderiram ao programa.

        O deputado Nilson Leitão agora vai pedir à Caixa que esclareça se o aumento nos gastos com publicidade foi acompanhado de um crescimento proporcional nos empreendimentos do programa. A pergunta é meramente retórica, já que a resposta será evidentemente negativa. “É um gasto apenas promocional para o governo; não muda em nada a vida do cidadão”, queixa-se o parlamentar.

        Ofício da Caixa admite elevação repentina nos gastos
        A elevação dos gastos com publicidade do Minha Casa, Minha Vida ocorre no momento em que a inadimplência disparou: como mostrou VEJA há um mês, entre as famílias com renda mensal de até 1 600 reais, o índice chega a 20% – número dez vezes maior que a média dos financiamentos imobiliários no país.

        Cifras – Os gastos gerais do governo com publicidade também subiram. Levantamento feito pela ONG Contas Abertas a pedido do site de VEJA mostra que os valores empenhados chegaram a 177,7 milhões de reais neste ano, comparados com 173 milhões de reais no ano passado inteiro. O cálculo leva em conta dados do Orçamento e exclui as estatais, como a própria Caixa.

        O aumento ocorre acompanhado de uma nítida mudança na estratégia de comunicação da presidente Dilma Rousseff, já de olho nas eleições de 2014. Dilma abriu uma página no Facebook e passou a usar o Twitter diariamente, além de priorizar eventos que possam garantir exposição positiva nos meios de comunicação.

        José Matias-Pereira, professor de administração pública da Universidade de Brasília, diz que somente a cobrança da sociedade pode impedir abusos com o uso de verbas públicas para promoção eleitoral. “Nós temos que assumir uma postura mais proativa e agressiva, no bom sentido, para cobrar resultados dos governantes, e não publicidade. Quanto pior o desempenho de um governante, maior a tendência dele de gastar o dinheiro com publicidade”, diz. Ele também critica a mistura entre público e privado: “O eleitor está sendo chamado para pagar uma conta que, na verdade, tem por trás dela interesses políticos, de grupo e pessoais”.

        Há outra explicação relevante para a elevação dos gastos já em 2013: pela lei, o governo só pode gastar com publicidade em ano eleitoral aquilo que já havia gasto no ano anterior. Esticar a corda já em 2013 é garantir a possibilidade de gastos maiores no ano que vem.

        Fonte: “http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/dilma-multipla-gastos-com-propaganda-do-minha-casa-minha-vida

  • Reply CA 20 de outubro de 2013 at 22:07

    A Bolha Imobiliária já virou até piada

    Tá na tirinha do Adão hoje na Folha

    ‘http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/cartum/cartunsdiarios/#20/10/2013

  • Reply CA 20 de outubro de 2013 at 22:05

    A repercussão lá fora, das consequências da irresponsabilidade fiscal do nosso Governo, é cada vez maior…

    ‘”http://www.bloomberg.com/news/2013-10-18/brazil-consumer-prices-rise-more-than-forecast-in-mid-october.html

    Brazil Consumer Prices Rise More Than Forecast in Mid-October
    By David Biller – Oct 18, 2013 9:26 AM GMT-0300
    Brazil’s inflation accelerated more than economists forecast in the month through mid-October as the central bank carries out the biggest rate-increase cycle among major economies. Swap rates rose.

  • Reply CA 20 de outubro de 2013 at 12:25

    Mais uma que demonstra que Governo vai fazer de tudo, inclusive quebrar o Pais, só p/ continuar no poder…

    “‘http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,petrobras-e-a–empresa-com-mais–dividas-no-mundo-,1087347,0.htm

  • Reply CA 20 de outubro de 2013 at 12:10

    Ouçam o comentário do Mauro Halfeld, ele que é um contumaz defensor da especulação imobiliária já está fazendo comentários sobre efeito manada nos imóveis e dizendo que eles foram um ótimo investimento até 2011.
    No final destaco a fala dele quando diz que um investidor não deve ter vergonha de deixar um investimento mesmo perdendo parte do capital, nem ficar fazendo investimentos muito arriscados pra ficar “ostentando para os amigos” .

    “http://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/mauro-halfeld/2013/09/12/OS-PECADOS-DOS-INVESTIDORES.htm#ixzz2iD0tyktG

  • Reply CA 20 de outubro de 2013 at 11:56

    Governo tentando convencer FMI p/ que aceite gambiarras…

    “http://atarde.uol.com.br/economia/materias/1542286-governo-vai-ao-fmi-para-rever-conta-da-divida
    -===========================================================
    Governo vai ao FMI para rever conta da dívida
    Num momento em que a política econômica é alvo de ataques dos opositores da presidente Dilma Rousseff nas eleições, o Brasil vai enviar missão técnica a Washington para discutir com o Fundo Monetário Internacional (FMI) mudanças no cálculo da dívida bruta brasileira.
    O grupo será liderado pelo secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland. A visita ocorrerá dos dias 20 a 26 de outubro, segundo despacho publicado ontem (18) no Diário Oficial da União.
    Em julho deste ano, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, enviou correspondência à diretora-gerente do Fundo, Christine Lagarde, pedindo a mudança. Pelos critérios oficiais brasileiros, a dívida bruta do País fechou 2012 com o valor equivalente a 58,7% do Produto Interno Bruto (PIB), mas nas contas do FMI esse porcentual chegou a 68%.
    A diferença está na forma como são contabilizados os papéis emitidos pelo Tesouro Nacional. O governo brasileiro quer que apenas uma parte deles seja considerada na dívida do País.
    O governo brasileiro está empenhado nessa mudança porque o aumento da dívida bruta, impulsionado pelos aportes de empréstimos do Tesouro ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e à Caixa Econômica Federal tem sido motivo de crítica dos economistas, principalmente das agências internacionais de classificação de risco.
    A dívida bruta tem tido forte alta nos últimos anos por causa desses aportes, e hoje é ponto de desconfiança em relação à política fiscal brasileira. Mantega, inclusive, já prometeu injetar menos dinheiro do Tesouro nos dois bancos.
    Carta ao FMI
    “O governo brasileiro entende que critérios padronizados para estatísticas nacionais são importantes para o FMI”, disse o ministro na carta. “Porém, dado que o critério corrente distorce a estimativa da dívida bruta brasileira, solicitamos a revisão da metodologia.” Em outro trecho, o documento afirma que os dados do FMI estão “substancialmente superestimados”, e que isso prejudica a percepção sobre a situação fiscal brasileira.
    Mantega explicou, na carta, que a metodologia de apuração da dívida bruta foi alterada em 2008 para dar um retrato mais fiel
    sobre a situação das contas nacionais.
    Ele informou que, desde 2000, por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal, o Banco Central está proibido de emitir títulos.
    Porém, possui em carteira um volume elevado de papéis emitidos pelo Tesouro Nacional. No fim de 2012, somava 20,6% do PIB.
    Excesso de liquidez
    Diferentemente do FMI, que considera todos os papéis emitidos pelo Tesouro como dívida bruta, o governo brasileiro só
    contabiliza como endividamento a parcela dos títulos que são utilizados em operações compromissadas, “dado que esse valor é
    associado à dívida do Tesouro Nacional em poder do público”.
    Essas operações são realizadas pelo Banco Central com o objetivo de retirar o excesso de liquidez do mercado. A parcela correspondia a 11,9% do PIB em dezembro de 2012. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

  • Reply CA 19 de outubro de 2013 at 15:52

    Alguma novidade?

    “http://www.fecomerciopr.com.br/sala-de-imprensa/noticia/outubro-tem-maior-numero-de-familias-incapazes-de-pagar-suas-dividas/

  • Reply CA 19 de outubro de 2013 at 15:46

    Ué, mercado saturado??? Kkkkkkk

    Isto não é problema, segundo “especialistas” do mercado imobiliário, os preços vão continuar subindo, independente dos estoques monstruosos e das construtoras que estão quebrando!!!

    Brookfield recua 3,57%, PDG cede 1,86% e Rossi recua 2,17%, todas entre as maiores baixas do Ibovespa. Segundo operadores, ambas se ressentem de relatório do Citi com projeções nada favoráveis para o terceiro trimestre.
    Segundo o banco, apesar do ambiente ainda saudável pela disponibilidade de financiamento e pelo baixo nível de desemprego, algumas empresas estão expostas a baixa qualidade dos estoques, mercados saturados e a um cronograma de entregas muito fortes. A visão da instituição é de que empresas que possuem alta alavancagem e um cronograma forte deentregas devem sofrer, como PDG, Rossi e Brookfield.”

    • Reply vilmar 20 de outubro de 2013 at 11:56

      Rumo ao pó…que venha a quebradeira antes de outubro/2014! !!

  • Reply CA 19 de outubro de 2013 at 15:38

    Artigo “Going for broke”, mais uma vez, o pessoal lá fora vendo o caminho para onde o Governo tenta levar o Pais: quebra-lo, mas antes, conseguir se reeleger…

    “http://www.economist.com/blogs/americasview/2013/10/public-finances-brazil

  • Reply CA 19 de outubro de 2013 at 15:29

    Finalmente, alguém feliz com as ações e resultados do Governo…

    “http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2013/10/18/interna_politica,394026/lula-critica-o-pessimismo-do-brasileiro-e-exalta-programas-sociais.shtml

  • Reply CA 19 de outubro de 2013 at 15:13

    A crise realmente esta feia, “corretora presa roubando roupas em loja”

    “www.rspolicia.com.br/2013/10/dona-de-corretora-e-flagrada-roubando.html

    • Reply CA 19 de outubro de 2013 at 15:22

      Falando em situação feia, as promoções tentando desovar o estoque monstruoso de imóveis, parecem não acabar nunca… Deve ser porque estão vendendo muito e com estoques baixos né (rs)? Engraçado, será que ainda tem investidor que nunca ouviu falar em lei de oferta e procura e continua comprando??? É promoção lá no RS, vejam a quantidade de imóveis, só de uma empresa!!!

      . A empresa terá oferta de 9 mil imóveis para comercialização durante o evento, o que significa um VGV de R$ 30 milhões. De 24 a 27 de outubro, no Bourbão Shopping Wally, todas as pessoas que fizerem cadastro de compra ou locação e fecharem negócio até 27 de fevereiro de 2014 ganham um tablet.

      “http://www.imovelclass.com.br/noticia/imoveis-credito-real-oferece-tablet-em-negociacoes-iniciadas-no-7-salao-do-imovel-rs__2426?

  • Reply CA 19 de outubro de 2013 at 15:11

    É, ser um milionário imobiliário não está fácil, os órgãos públicos estão sedentos por faturar a parte deles…

    “De acordo com informações da Receita Federal, já há um levantamento base que identifica os imóveis irregulares. O órgão pede aos proprietários que compareçam e regularizem os imóveis de forma voluntária e sem multas. Caso a regularização não seja feita após o sobrevoo de mapeamento, a Receita enviará notificações para cada proprietário e as multas podem variar de 75% a 150%sobre o valor de contribuição devido.”

    Fonte: “http://g1.globo.com/ceara/noticia/2013/10/operacao-que-mapeia-predios-de-luxo-do-ce-deve-arrecadar-r-50-mi.html

  • Reply CA 19 de outubro de 2013 at 15:06

    Bancos públicos brigando entre si, um tentando roubar clientes do outro. Ué, mas se temos um deficit habitacional tão grande, uma demanda constante e elevada, pra que isso (rs)?!

    Mantega intervém para resolver divergências entre BB e Caixa.
    Autor(es): Gabriela Valente
    O Globo – 18/10/2013
    -BRASÍLIA- Além de lidar com os problemas da economia, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, tem de administrar brigas de subalternos. Recen­temente, convocou os presi­dentes do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, e da Caixa, Jorge Hereda, para tentar aca­bar com o clima de tensão de­vido à disputa entre as insti­tuições. Os dois bancos têm traçado estratégias para ata­car justamente o mercado do­minado pelo outro. Nos basti­dores, comenta-se que o cli­ma é tão tenso que os dois di­rigentes nem se falam mais.
    O Banco do Brasil está de olho no mercado de crédito que mais cresce no país: o imobiliário. A Caixa é quem manda no setor. Detém nada menos que 70% de todos os fi­nanciamentos de casa pró­pria do país.
    Para abocanhar esses finan­ciamentos, Bendine — aliado aos bancos privados — pres­siona a Fazenda e o Banco Central para facilitar a porta­bilidade do crédito imobiliá­rio, que permite a um mutuá­rio levar seu financiamento habitacional para uma insti­tuição que lhe ofereça taxas mais baixas. Segundo interlocutores, Bendine quer atrair clientes que fecharam contra­tos de até 35 anos quando os juros eram mais altos.
    — Vai dar uma diferença brutal na prestação. Imagina ter uma parcela com R$ 200 a menos? Daí, não vai ficar nin­guém na Caixa — afirmou uma fonte sob a condição de anoni­mato.
    O BB tem seus motivos para uma estratégia tão agressiva: quer diminuir os índices de inadimplência. Como o crédi­to imobiliário tem um nível de calote muito baixo, au­mentar o volume desse tipo de empréstimo melhora to­dos os índices da instituição. No final do primeiro semes­tre, a carteira de crédito imo­biliário do BB para pessoas fí­sicas somava R$ 13,7 bilhões, o que representa um aumento de quase 80% em 12 meses.
    CRÉDITO RURAL E SEGUROS
    Já a Caixa quer entrar em dois mercados preciosos para o Banco do Brasil: o de crédito rural e o de seguros. No pri­meiro semestre deste ano, os empréstimos da instituição voltados ao agronegócio so­maram R$ 290 milhões, o que representa uma alta de 83,8% no período. Neste ano, o BB lançou uma nova empresa pa­ra cuidar do mercado de segu­ros. A BB Seguridade abriu o capital e arrecadou R$ 11,5 bilhões no mercado financeiro, no maior lançamento de ações desde o recrudescimento da crise de 2008.
    — É uma briga velada por causa de crédito, e o clima es­tá tenso. O Guido (Guido Mantega, ministro da Fazen­da) teve de se meter e apartar a briga porque os dois já nem estão se falando — garantiu outra fonte.
    Segundo interlocutores, Mantega teria pedido calma e determinado que as institui­ções evitem uma “canibalização” mas o apelo por enquanto não surtiu efeito.
    — Hereda e Bendine nunca se deram bem, e Mantega já teve que intervir em brigas dos dois em outros momentos — disse um técnico da equipe econômica.
    O Banco do Brasil e a Caixa foram procurados, mas não quiseram se pronunciar sobre a crise.

    “https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2013/10/18/mantega-intervem-para-resolver-divergencias-entre-bb-e-caixa

  • Reply CA 19 de outubro de 2013 at 14:59

    Mais uma notícia sobre o desempenho das Construtoras na BOVESPA:

    BOVESPA: OGX e Vale zeram ganhos e imobiliárias voltam a cair forte…

    “http://www.infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/3013572/vale-ogx-perdem-forcas-ibovespa-reduz-ganhos-apos-subir-pela

  • Reply CA 19 de outubro de 2013 at 12:00

    18/10/2013 11h48 – Atualizado em 18/10/2013 11h48
    Em um ano, preços dos imóveis sobem até 39% em Santarém
    Pesquisa mostra variação média de 21%, acima da inflação no período.
    Apartamentos chegam a custar mais que similares em São Paulo e Recife.
    Um imóvel de 120 m² em um bairro nobre de Santarém, no oeste do Pará, pode custar mais que um similar na praia de Boa Viagem, em Recife, ou um de mesmo tamanho no Morumbi, em São Paulo. Pesquisa feita pelo Centro Avançado de Estudos Amazônicos (Ceama) mostra que o aumento médio dos imóveis e terrenos na cidade foi de 21,27% em um ano – em alguns bairros, como o Planalto, a alta chegou a 38,9%.
    Os dados são referentes ao período de setembro de 2012 a setembro de 2013, quando a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, foi de 6,4%, bem abaixo da variação dos imóveis no município.
    O déficit habitacional e o inchaço urbano são fatores que têm contribuído para a elevação nos preços, segundo o economista José de Lima Pereira, secretário-executivo do Ceama. “O primeiro fator é o déficit habitacional que, atualmente, no município é de 21.584. Agora, por outro lado, tem uma população muito grande chegando a Santarém, o que também aumenta a demanda por imóveis, consequentemente aumentando o preço”, explica.
    Santarém possui uma população de 299 mil habitantes. O número de domicílios cadastrados é de pouco mais de 123 mil, com uma média de 4.400 em fase de construção. O número é insuficiente para suprir a demanda. Em quatro anos, de 2008 a 2012, o número de imóveis cadastrados aumentou em mais de 28 mil. No entanto, com a crescente na economia regional, proporcionada principalmente pelos investimentos em infraestrutura de transporte e, consequentemente, pelo aumento do escoamento de grãos pela BR-163, as construções não conseguem avançar no mesmo nível que a demanda. Na última década, o volume de exportações cresceu 14 vezes.
    “Os resultados das pesquisas nos mostram que os preços continuam aumentando. No Planalto (20 km do centro), por exemplo, existem imóveis em que os valores triplicaram. Nele, a inflação chegou a 39%, uma das maiores, em decorrência, principalmente, das questões de grãos”, diz Lima, fazendo referência aos sojicultores que têm adquirido lotes no bairro do extremo sul.
    Os bairros que mais tiveram aumento foram, além do líder Planalto, Aparecida, Santa Clara, Fátima e Centro. Com a exceção do Planalto, todos se localizam na parte central da cidade. Os que tiveram as menores taxas de variação foram Cambuquira, Matinha, Área Verde, São José Operário e São Francisco – todos localizados na periferia da cidade.
    Procura
    Há cinco meses em busca de uma casa para morar com a noiva, o empresário Leandro Gomes, de 21 anos, diz que vê, aos poucos, o sonho de começar uma família ser adiado. “Não conseguimos encontrar nada que ajude um casal que está querendo construir uma vida. Os preços estão um absurdo. As casas mais baratas estão caindo aos pedaços e os terrenos estão muito caros. Queremos uma casa boa e digna, mas está difícil de achar um preço que caiba no bolso do trabalhador brasileiro”, afirma.
    Depois de muita procura, Aluísio Canuto, de 30 anos, teve mais sorte e adquiriu a casa própria há um ano. “Foi muito difícil encontrar. Comecei procurando pelos bairros mais próximos, mas não têm mais espaço, e onde têm, os preços são exorbitantes. Tive que contar com a sorte para achar o meu imóvel, que foi uma benção divina”, conta. O imóvel adquirido custou R$ 130 mil. Aluísio estava com dinheiro guardado, só esperando aparecer a oportunidade certa. Deu 50% de entrada e financiou o restante. “O preço dos imóveis em Santarém está muito superior à realidade da renda do profissional. Os imóveis estão supervalorizados, tanto na área urbana quanto na área rural. Quando cheguei aqui, há 12 anos, via terrenos por R$ 1 mil, em avenidas perto do Centro, hoje não se vê por menos de R$ 100 mil.”
    A empresária Simone Costa, de 42 anos, arrumou uma forma de minimizar o custo da compra do seu imóvel. A estratégia foi evitar o financiamento e bancar a obra diretamente com a construtora. Mesmo assim, o apartamento de 240 m², que começou a ser construído em 2011, não saiu por menos de R$ 900 mil. “Eu acho um absurdo, mas, comparado aos terrenos que estão à venda em Santarém, compensou comprar o apartamento, porque é um imóvel de alto padrão, que vai ser entregue pronto”, diz.
    Setor em alta
    Há, por outro lado, quem comemore o momento que o mercado imobiliário enfrenta. Pedro Nascimento aproveitou a oportunidade e colocou a casa à venda. “Estou pedindo R$ 350 mil, porque os imóveis se valorizaram bastante. Há uns quatro, cinco anos, meu vizinho colocou a casa dele à venda por R$ 70 mil, ninguém quis comprar. Hoje oferecem R$ 250 mil e ele não vende”, diz.
    Em franca ascensão, as construções se espalham por toda a cidade. Como a demanda é maior que a oferta, os valores tendem a continuar subindo. O engenheiro civil Daniel Simões, de 27 anos, diz que uma das opções mais vantajosas é a compra do imóvel na planta, que sai mais barato que o imóvel pronto. Ele também explica os motivos para o alto valor dos imóveis no município: “O primeiro fator para o encarecimento são os valores dos terrenos que estão completamente fora dos padrões normais. Outro ponto que pesa é a falta de mão de obra qualificada na região. A logística aqui também é muito complicada. Além de encarecer, atrasa as obras”.
    A expectativa do setor de construção de civil é que com a conclusão da BR-163 (prevista para o final de 2014) e com o crescente investimento em infraestrutura de transporte, os custos com logística caiam, tornando o preço dos imóveis mais atrativos. O preço atual do metro quadrado de uma construção de padrão médio em Santarém, segundo o engenheiro, custa R$ 2.200. Não há nenhum órgão que regulamente os preços dos imóveis. “É a lei da oferta e da procura”, atesta.
    Comparação
    No bairro Santa Clara, um apartamento de 120 m² na planta custa, atualmente, R$ 600 mil. Com a mesma metragem, é possível comprar um imóvel de frente para o mar no bairro Boa Viagem, área nobre do Recife (PE), por R$ 550 mil. No Morumbi, Zona Sul de São Paulo (SP), apartamentos com as mesmas proporções são encontrados por até R$ 50 mil mais baratos que em Santarém. No entanto, apesar dos altos preços encontrados no município, os imóveis ainda estão longe de alcançar o patamar de lugares como Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro (RJ), onde um apartamento de 120 m² ultrapassa fácil a faixa de R$ 2 milhões.

    “http://g1.globo.com/pa/santarem-regiao/noticia/2013/10/em-um-ano-precos-dos-imoveis-sobem-ate-39-em-santarem.html

  • Reply CA 19 de outubro de 2013 at 09:28

    Pois é Pedro, a Viver, para “sobreviver”, já está vendendo terrenos e outros Ativos, que não os imóveis construídos, há mais de 1 ano!!! É engraçado esta valorização, todo mundo sabe que ela deve ser das primeiras a morrer e vivem neste “mundo de faz de conta”, como na história da OGX…

    O VGV potencial de imóveis que podem ser lançados, nos terrenos ainda disponíveis com construtoras, no total de todas elas, equivale a mais de 4 anos de vendas e eles ainda dizem que o que encarece são os terrenos. Pior: sabemos que estes terrenos foram adquiridos em 2.007, quando estas empresas lançaram sua Ações na BOVESPA…

  • Reply Pedro 18 de outubro de 2013 at 20:59

    CA,

    Viver dispara 20% após venda de terrenos, mas ação ainda recua 60% no ano – InfoMoney
    Veja mais em: ‘http://www.infomoney.com.br/viver/noticia/3013470/viver-dispara-apos-venda-terrenos-mas-acao-ainda-recua-ano

    R$ 10,86/m², mas a culpa é do terreno que ficou muito caro, por isso os preços altos dos imóveis… rs

    • Reply Vilmar 1 de novembro de 2013 at 12:12

      Voltando à realidade, após empolgação com venda de ativos:

      VIVR3 – Ação ordinária – Viver
      VIVR3 -3,33% R$ 0,29 última atualização: 13:07

      Indicadores
      Min. 0,29
      Dia -3,33%
      Max. 0,31
      Semana -9,38%
      Abert. 0,30
      Mês -3,33%
      Fech. 0,30
      2013 -54,69%

  • Reply CA 18 de outubro de 2013 at 13:09

    Economista ganhador do Prêmio Nobel acredita que comprar um imóvel é um investimento terrível.
    Algumas frases:
    “A idéia chave do trabalho de Shiller é de que as pessoas cometem erros e além disso elas seguem cometendo os mesmos erros”
    Em 2007, porque as pessoas não devem investir em imóveis:
    “O pensamento humano é construído por meio de histórias, e a história que mantém o boom imobiliário é aquela de que um imóvel funcionam como açoes. Compre em qualquer lugar e isto vai valorizar, é a maneira mais rápida de ficar rico. Não pode ser verdadeiro que imóveis valorizam 10% ao ano. Se isto acontecesse após algum tempo niguém conseguiria comprar uma casa ”
    Falando em fevereiro deste ano a respeito da idéia de que investir em imóveis é certeza de sucesso:
    “Então, porque isto (imóvel) é considerado um investimento? É um conto de fadas. Isto é uma idéia que se formou no início dos anos 2000. Eu não espero que isto volte. Não com a mesma força. Então, as pessoas devem simplemente diversificar o portfólio. Está é forma inteligente de proceder…

    Link do artigo, tem alguns links interessantes no próprio:
    “http://www.theatlanticcities.com/housing/2013/10/economist-who-just-won-nobel-prize-thinks-housing-terrible-investment/7240/”

  • Reply CA 18 de outubro de 2013 at 13:01

    Mais uma notícia…

    Saiu no BLOOMBERG: Bolha imobiliária no Brasil

    “http://www.bloomberg.com/news/2013-09-05/shiller-warns-of-housing-bubble-after-225-surge-brazil-credit.html

  • Reply CA 18 de outubro de 2013 at 10:58

    BC indica que juros podem subir até 11%

    Autor(es): DECO BANCILLON
    Correio Braziliense – 18/10/2013

    Para recuperar a credibilidade, o Banco Central endurece o discurso contra a inflação. Analistas veem rompimento com o Planalto, ao qual a instituição ficou subordinada com a missão de entregar à presidente Dilma a menor taxa Selic da história

    O Banco Central (BC) deu ontem um sinal claro de que, em novembro, quando ocorrerá a última reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom), enterrará uma das maiores bandeiras do governo Dilma Rousseff: taxa básica de juros (Selic) abaixo de 10% ao ano. No entender dos especialistas, o BC disse mais do que isso, na ata em que justificou os motivos que o levaram a elevar a Selic de 9% para 9,5%, na semana passada. Sinalizou que está disposto a continuar aumentando os juros ao longo de 2014, independentemente de a campanha eleitoral já estar nas ruas. As projeções dos analistas apontam para 11%, número que causa arrepios ao Palácio do Planalto.

    Ao engrossar o tom para tentar esvaziar as críticas de que foi cooptado pelos interesses políticos, o BC usou a palavra inflação 40 vezes no documento para reforçar a sua preocupação com a alta do custo de vida. Na ata de agosto, foram 34 as menções. Os alertas foram enfáticos. Apesar da queda do dólar e dos reajustes menores de preços nos últimos três meses, os índices continuam em níveis elevados e podem afetar decisões de consumo e investimento. “Taxas de inflação elevadas subtraem o poder de compra de salários e de transferências (de rendas, como o Bolsa Família), com repercussões negativas sobre a confiança e o consumo das famílias”, assinalou. “Essas distorções se manifestam, por exemplo, no encurtamento dos horizontes de planejamento das famílias, empresas e governos, bem como na deterioração da confiança de empresários”, acrescentou.

    Virada
    Para os diretores do BC, a “elevada variação dos índices de preços ao consumidor nos últimos 12 meses — insistentemente acima de 6% — contribui para que a inflação ainda mostre resistência”. Diante disso, houve uma virada nas apostas do mercado. Até a semana passada, a maioria dos economistas ouvidos pelo Correio acreditava que a Selic subirá apenas mais 0,25 ponto em novembro, para 9,75%, permanecendo nesse patamar durante todo o ano de 2014. “Agora, ficou claro que o BC trabalha com a possibilidade de um ajuste maior, de 0,5 ponto no mês que vem, e que pode fazer até mais, caso a inflação não perca a força”, disse o economista Antonio Madeira, da LCA Consultores.

    Dentro da equipe econômica, o clima é de apreensão. Ao mesmo tempo em que reconhece a importância de o BC manter as rédeas da inflação, avalia que juro acima de 10% ao ano poderá abrir um forte precedente para a oposição bater no governo. Esse ataque ficou evidente desde que Marina Silva, ex-ministra de Lula, se uniu ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos, no PSB, numa chapa que pode tirar muitos votos de Dilma. Para Marina, durante a atual administração, houve um retrocesso na gestão da economia, com a fragilização do tripé que sustentou a estabilidade do país — metas de inflação, ajuste fiscal e câmbio flutuante. Dilma respondeu que manteve esses três pontos intocados.

    Leniência
    O mercado interpretou a ata do Compom como um sinal de que o BC vai endurecer o combate à inflação. Em um primeiro momento, o Itaú Unibanco informou que manteria a previsão de apenas mais uma alta de 0,25 ponto na Selic em novembro. Três horas depois, reviu a estimativa. “Esperamos, agora, uma nova alta 0,50 ponto em novembro e uma última elevação, de 0,25 ponto, em janeiro de 2014, levando a Selic para 10,25%”, disse o economista-chefe da instituição, Ilan Goldfajn. Mais pessimista, André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos, revisou a projeção para a Selic de 10% para 11%. Ele acredita em mais três elevações de 0,50 ponto cada.

    O vaivém das perspectivas do mercado decorre da postura errática do BC. Durante um bom tempo, a instituição se mostrou leniente com a inflação, a ponto de atender o pleito da presidente Dilma para que a Selic caísse a 7,25% ao ano, o menor nível da história. Durante cinco meses, a taxa ficou nesse nível, mesmo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) se distanciando do centro da meta, de 4,5%, que deveria ser o alvo da autoridade monetária.

    “O Copom parece ter dado um passo claro rumo as suas responsabilidades com o sistema de metas. É como se dissesse: governo, nós não queríamos subir os juros, mas, levando em conta seus sinais truncados no campo fiscal e sua incapacidade de coordenar as expectativas, teremos que ser mais realistas que o rei e subir os juros a despeito de toda liquidez mundial”, enfatizou Perfeito. “O BC rompeu com o Planalto”, cravou.

    “https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2013/10/18/bc-indica-que-juros-podem-subir-ate-11

    • Reply CA 18 de outubro de 2013 at 11:00

      Falando sobre isto…

      Alimentos ficam mais caros, e prévia da inflação oficial acelera em outubro
      IPCA-15 passou de 0,27% em setembro, para 0,48%, no mês seguinte.
      No ano, o indicador acumula alta de 4,46% e, em 12 meses, de 5,75%.

      “http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/10/previa-da-inflacao-oficial-acelera-para-048-em-outubro-diz-ibge.html

      • Reply CA 18 de outubro de 2013 at 11:02

        Outros números relacionados…

        Índice que reajusta aluguel registra inflação de 0,91% em outubro A queda foi puxada pelos preços no atacado, que tiveram inflação de 1,2% em outubro ante uma taxa de 1,93% em setembro
        Rio de Janeiro – A segunda prévia de outubro do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado no reajuste de contratos de aluguel, registrou inflação de 0,91%. A taxa é inferior à observada na segunda prévia de setembro, que havia sido 1,36%. A queda foi puxada pelos preços no atacado, que tiveram inflação de 1,2% em outubro ante uma taxa de 1,93% em setembro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).
        A inflação dos preços no varejo, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor, subiu de 0,23% na prévia de setembro para 0,36% em outubro. A alta foi influenciada pelos alimentos, que passaram de uma inflação de 0,17% na prévia de setembro para uma taxa de 0,38% em outubro.
        O subíndice de Custo da Construção passou de uma taxa de 0,3% em setembro para 0,31% em outubro. O IGP-M acumula altas de 4,63% no ano e 5,32% em 12 meses.

        “http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2013/10/18/internas_economia,394032/indice-que-reajusta-aluguel-registra-inflacao-de-0-91-em-outubro.shtml

        • Reply Vilmar 18 de outubro de 2013 at 11:18

          a dilma está acabando com a estabilidade do FHC e Lula…ela tem que torcer para a bolha brasil não estourar antes de outubro/2014……

          governo está maquiando superávit primário, segurando dólar vendendo muito e é “flutuante” rsrsrsr, e inflação faz tempo que fica nem perto do centro da meta 4,5%

          • CA 19 de outubro de 2013 at 09:33

            É verdade, o abandono do tripé econômico e adoção deste modelo “heterodoxo” e 100% eleitoreiro, estão arruinando o Brasil e destruindo nossa imagem no Exterior, faz tempo!!!

  • Reply CA 18 de outubro de 2013 at 10:08

    Bom, vão parcelar o aumento do IPTU em 3 anos, para não pesar tanto de uma vez só. Na prática, o preço REAL do imóvel está caindo em São Paulo (queda de 11,26% de Jul/2012 a Jun/2013, ver tabela no tópico), isto com base em pesquisa do CRECI SP com mais de 400 imobiliárias e utilizando o preço NEGOCIADO, FINAL.

    O problema é que parece que a prefeitura quer usar o FIPE ZAP também!!! kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Os milionários virtuais, que tem um indíce de preço de M2 baseado 100% em valor anunciado e fora da realidade (FIPE ZAP apontou aumento de preço ANUNCIADO que foi exatamente o contrário do preço REAL, ver tabelas do tópico), agora também terão contas a pagar dignas de milionários, só que na vida REAL.

    PIOR: a tendência é que o preço REAL do imóvel continue CAINDO e de que o FIPE ZAP, continue apontando o contrário, dizendo que preço ANUNCIADO está subindo, ou seja, na prática, a proporção do que o proprietário vai pagar de IPTU em relação ao preço REAL DO imóvel, ficará cada vez maior!!!

    Mais um efeito colateral de nossa bolha imobiliária, segue a notícia…

    18/10/2013 – 04h00
    IPTU de imóvel com alta valorização terá reajuste por 3 anos
    Publicidade
    GIBA BERGAMIM JR.
    DE SÃO PAULO

    A Prefeitura de São Paulo admite que donos de imóveis com alta valorização terão aumentos seguidos do IPTU nos próximos três anos.

    Segundo a gestão Fernando Haddad (PT), será uma maneira de compensar a trava de aumento (o reajuste máximo) fixada em 30% para imóveis residenciais e 45% para não residenciais (comércio e indústria) -índices que a Câmara quer reduzir.

    Haddad deve reduzir aumento de IPTU e isentar mais aposentados

    Com isso, um imóvel com valorização de 90%, por exemplo, teria 30% de reajuste em 2014 e o mesmo aumento em 2015 e 2016, mantendo-se o limite máximo.

    A trava foi criada para evitar reajustes excessivos devido à alta valorização imobiliária desde 2009, quando foi feita a última atualização da Planta Genérica de Valores (PGV).

    Cálculos mostram, porém, que três em cada quatro contribuintes terão reajuste acima de 20% e até 45% -valor três vezes maior do que a inflação anual, de cerca de 6%. O aumento médio será de 24%.

    A proposta de reajuste de IPTU enviada pelo prefeito à Câmara diz que as atualizações da PGV acontecerão a cada quatro anos e não a cada dois, como hoje.

    A cobrança do resíduo acima do teto em anos posteriores também aconteceu na gestão Gilberto Kassab (PSD).

    Após a repercussão negativa do aumento do imposto, a base aliada de Haddad na Câmara negocia uma redução dessas travas para 20% e 35%, respectivamente.

    O prefeito deve recuar e aceitar a mudança.

    Também negocia ampliar a isenção para aposentados. Hoje, são isentos aqueles que ganham até três salários mínimos que tenham um imóvel só. Os parlamentares pedem a extensão do benefício para os que ganham até cinco salários mínimos.

    Ontem, a prefeita em exercício, Nádia Campeão (PC do B), disse que a redução terá que ser estudada para que se avalie seu impacto no Orçamento da cidade.

    “Os compromissos que nós temos com a cidade são fundamentais: transporte público, moradia, saúde, educação. São muitas as exigências da cidade e não se pode discutir só o bônus, é preciso discutir o ônus.”

    NA PERIFERIA

    O vereador José Police Neto (PSD) disse que o aumento atingirá bairros da periferia.

    “Sapopemba [zona leste] teve valorização de 104% e os moradores terão que pagar resíduos nos anos posteriores.”

    Entre as regiões que devem ter os maiores aumentos de IPTU estão Perdizes, Campo Belo, Vila Leopoldina, Jardim Paulista, Vila Mariana e Lapa. A prefeitura diz que 33% dos contribuintes serão isentos e 8% terão redução do imposto.

  • Reply CA 18 de outubro de 2013 at 09:56

    Tentar salvar a economia de uma explosão mais visível da bolha imobiliária brasileira tendo como custo, sacrificar o futuro de empresas estatais estratégicas, é uma péssima alternativa.

    Para piorar, até fora do Brasil isto está cada vez mais visível (ver link abaixo sobre FT). Junta-se a isto, uma enorme quantidade de outras notícias negativas veiculadas no Exterior quanto a condução da economia em nosso País e combine com o fato que cedo ou tarde o QE dos EUA vai começar a diminuir, até ser retirado. Juntando tudo, temos como resultado que a bomba terá impacto muito maior por aqui…

    “http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/10/ft-investidores-ainda-apostam-em-bomba-relogio-petrobras.html

  • Reply CA 18 de outubro de 2013 at 09:50

    Outro efeito típico de uma bolha imobiliária…

    “http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2013/10/18/internas_economia,461128/shopping-de-bairro-perde-espaco-em-bh.shtml

    Shopping de bairro perde espaço em Belo Horizonte
    Alternativa de comércio local, sucesso em países como os EUA, empreendimentos dão lugar a outras atividades

    Os chamados mini-shoppings de bairro ou strip-malls estão perdendo espaço na capital onde aos poucos terrenos disponíveis em pontos nobres são valorizados e alvo de disputa imobiliária. Depois do Shopping Jardim, há cerca de um ano ter encerrado suas atividades na região dos bairros Luxemburgo/Coração de Jesus e Vila Paris, dando espaço a uma instituição de ensino, agora é o Villaggio, no Bairro Gutierrez, que vai por fim às suas operações em abril do ano que vem. A administração do centro de compras prefere não falar sobre o futuro, mas moradores do Gutierrez e comerciantes do bairro adiantam a notícia: “No lugar do ‘shoppinho’ será construído um grande prédio residencial.” O projeto para edificação na Avenida André Cavalcanti, onde ainda funciona o empreendimento, já está sendo analisado pela Prefeitura de Belo Horizonte.

    A notícia de que o Villaggio – inaugurado em 2000 como o primeiro shopping de conveniência da capital – vai fechar as portas não agradou os lojistas e tão pouco os moradores do Gutierrez e entorno, que se beneficiavam com as facilidades do comércio perto de casa e longe do trânsito. “Há dez anos venho a esse shopping para fazer compras e como lazer, já que é o único espaço que temos no bairro. Para nós moradores, é péssima a notícia de que vamos perder esse espaço”, defende a psicóloga e vizinha do shopping Vânia Maria Anastácio.

    Alternativa de comércio local de sucesso em países como os Estados Unidos, os mini-shoppings de bairro têm como consumidor potencial a vizinhança que economiza tempo aderindo a compras e serviços e lazer perto de casa ou a poucos minutos de carro. A ideia é que o comércio reúna um mix de lojas alinhado à demanda cotidiana, oferecendo ao lojista aluguel que pode custar 50% menos que o de um shopping tradicional.

    O Villaggio contava com 24 pontos de venda e 50 vagas de estacionamento, recebendo público estimado em 50 mil pessoas ao mês. Das mais de 20 lojas abertas, restam apenas 11. Dos comerciantes que ainda permanecem, alguns têm contrato a vencer no ano que vem ou em 2015 e querem aproveitar a freguesia conquistada até o último suspiro. “Por ter estacionamento gratuito na porta, atendo clientes também de bairros vizinhos e até da Pampulha. Imaginávamos que o shopping seria ampliado e não que fosse acabar”, lamenta Cláudia Peres, que a partir de janeiro leva sua Virtut de moda feminina para outro endereço.

    De acordo com os lojistas, o mini-mall não fechará por falta de consumidores. “Formamos aqui um ponto muito bom”, afirma Tânia Zeferino, dona da Rinova, loja de lingerie, presentes e artigos para banho. Instalada no local desde a abertura, há três anos ela abriu uma segunda loja, e tem contrato de aluguel válido até 2015. “Foi uma surpresa. Se soubesse que o shopping ia fechar não teria investido em outra loja. Vou ter prejuízo.” Oswaldo Quirino, proprietário da Cacau Show, também foi pego de surpresa. Ele vai ficar no shopping até o Natal, mas pretende passar a páscoa em endereço novo, que ainda não tem fechado. “Desde janeiro, o movimento caiu 30%”, calcula Quirino, que se instalou no Villaggio há quatro anos com planos de ficar pelo menos por uma década.

    Demanda

    Segundo Rubens Kochen, consultor especializado em desenvolvimento e planejamento de shoppings centers, BH tem espaço para investir na modalidade. Ele sustenta que a capital tem demanda e está atrasada em investir no modelo. Segundo o especialista, o custo da construção de um mini-shopping, com 3 mil metros quadrados de área de lojas, tem custo estimado entre US$ 800 mil e US$ 1 milhão. Marcos Innecco, vice-presidente da CDL-BH, diz que os mini-shoppings são boa opção, desde que adeque o mix de lojas ao público e tenha acessibilidade. “A dificuldade que existe é o preço dos imóveis que explodiu e inviablizando uma série de projetos”, aponta.

    A reportagem procurou a administração do Villaggio, que preferiu não se manifestar, apontando um acordo com os lojistas. O shopping confirmou que encerra suas atividades em abril de 2014.

  • Reply CA 18 de outubro de 2013 at 06:53

    Notícia interessante, ver último parágrafo, sobre o crédito no Brasil…

    Trecho da entrevista do Armínio Fraga ao estadão:

    ‘http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,governo-repete–modelo-de-geisel-diz-arminio-,1086649,0.htm
    Governo repete modelo de Geisel, diz Arminio
    Para ex-presidente do BC, uma economia fechada e com foco nas estatais não é a fórmula para o sucesso a longo prazo
    (…)
    Destaco o seguinte trecho:
    O sr. acha que esse retorno do BC a uma posição mais ortodoxa indica uma mudança mais geral da orientação da política econômica?
    Ao longo desses meses, até antes das manifestações, o governo anunciou que voltaria a leiloar aeroportos e áreas de petróleo. E reconheceu também que precisava revisar os termos das concessões rodoviárias e ferroviárias, contribuiu para a aprovação de uma nova Lei dos Portos, e assim por diante. Então o governo sinalizou mudança de posição nessas áreas. Mas são sinais ainda preliminares, e há muitos desafios, tanto de formulação quanto de execução. Eu não diria que foram sinais fortes. E vem misturado com muito do modelo que já vem desde o segundo mandato do presidente Lula. Já são vários anos desse modelo.
    Quais os problemas desse modelo?
    O governo continua, até prova do contrário, com uma postura geral muito fechada, antiquada. Repetindo muita coisa que a gente já viveu, principalmente nos anos 70, no governo Geisel. Um modelo com foco nas estatais, e com a economia bastante fechada. Não levo fé nesse governo como fórmula para o nosso sucesso a longo prazo. Ao contrário, acho que, se não for modificado, vai nos dar dor de cabeça.
    O sr. poderia dar exemplos concretos de como esse modelo se aplica hoje no Brasil?
    Há uma ênfase muito grande no papel dos bancos públicos. E também muita ênfase na Petrobrás – curiosamente, no mesmo momento em que a Petrobrás tem de assumir uma responsabilidade muito grande no setor, asfixiou o seu caixa. O crescimento do crédito, tanto público quanto privado, traz problemas, aqui, na China, nos Estados Unidos. Pode dar alguma ressaca mais na frente. Eu não discrimino entre público e privado, o setor privado também fez as maiores loucuras e bobagens em termos de crédito nos últimos anos. Qualquer movimento de crescimento de crédito muito acelerado tem de ser encarado com bastante receio. É o caso aqui.

  • Reply CA 17 de outubro de 2013 at 22:23

    Finalmente uma construtora que continua “pedalando”…

    MRV tem recorde de vendas para 3o tri e reduz estoques – InfoMoney

    Veja mais em: ‘http://www.infomoney.com.br/mrvengenharia/noticia/3012746/mrv-tem-recorde-vendas-para-tri-reduz-estoques

    • Reply CA 18 de outubro de 2013 at 10:30

      Ah, só para lembrar:

      A MRV comemora, desde o início do ano, o fato que tem 100.000 imóveis em construção ao mesmo tempo, o que é um recorde MUNDIAL.

      Temos China e India, que tiveram também fortíssimos incentivos ao crédito, em especial o imobiliário na China, sendo que eles tem uma população que é algumas vezes a do Brasil e o preço dos imóveis não cresceu tanto quando comparado aos daqui e mesmo assim não foram eles que tiveram este “recorde mundial”… Lembrando que na China temos até algumas “cidades fantasmas”…

      Considerar que aqui também temos forte concorrência entre as construtoras, com muitas de grande porte e com Ações na BOVESPA, tendo feito fortes captações de recursos e investido fortemente na aquisição de terrenos e lançamentos, todas na mesma época (2006 / 2007) e mesmo assim, uma delas ainda bate o recorde MUNDIAL de construções simultâneas???

      Ah, também não vamos esquecer que tem sido no segmento economico que tem ocorrido recordes de distratos no Brasil!!! A Rossi teve 80% de distratos em 2.012 vindos deste segmento e decidiu abandoná-lo, a Gafisa teve 90% dos seus distratos vindos da sua divisão Tenda que atende a este segmento e isto que a colocou em péssima situação financeira, obrigando-a a vender 70% da Alphavile que é a galinha dos ovos de ouro, a PDG teve que cancelar 19 projetos no 2T2013 e ia cancelar mais 24 no 3T2013 (a confirmar) porque teve prejuízo bilionário em 2.012, sendo que este prejuízo foi causado por aumento absurdo em distratos, onde a grande maioria destes distratos veio do segmento economico… Todas estas 3 com endividamento liquido sobre patrimônio liquido muito acima do normal e tendo sua liquidez questionada, com redução de rating para parte delas, etc, etc, etc…

      Daí vem a MRV e resolve aproveitar este espaço deixado pelas empresas acima, mergulhando de cabeça em um altíssimo volume de vendas para este segmento economico. Quanto de distratos eles terão?

      Não há milagres, as outras empresas acima já demonstraram que o “crescimento espantoso” de vendas para este segmento era totalmente falso, a tal ponto que ficaram quase quebradas por causa disto, por que seria diferente com a MRV?

      Claro que ainda temos a CEF “doando” imóveis e fazendo de conta que está financiando (MCMV 1 com inadimplência de 20%), no entanto, isto não é o suficiente, certamente o nível de distratos que a MRV está plantando agora, será absurdo em menos de 3 anos…

      Depois tem gente que tem a coragem de dizer que por aqui não tem bolha imobiliária…

  • Reply CA 17 de outubro de 2013 at 22:21

    China pede por uma Nova Ordem Mundial e diz que o Mundo
    precisa ser “Des-Americanizado”.
    [Imagem: china_pede_nova_ordem_mundial.jpg]
    Pequim (AFP) – Enquanto os políticos americanos lutam parar reabrir seu governo fechado, e evitam um default potencialmente desastroso sobre a dívida, o mundo deve considerar a “des-americanização”, disse um comentário da agência oficial de notícias da China, neste domingo.
    “Os políticos americanos de ambos os partidos não encontram um acordo viável para normalizar o corpo político de que tanto se vangloriam, este pode ser um bom momento para o mundo confuso, começar a considerar a construção de um mundo “des-americanizado”, diz a agência estatal chinesa Xinchua, durante a longa polêmica contra a hegemonia dos EUA desde a Segunda Guerra Mundial.
    Acrescentou:
    “Estes dias alarmantes de que os destinos dos outros estão nas mãos de uma nação hipócrita, tem que ser encerrados.”
    “Uma Nova Ordem Mundial deve ser posta em prática, em que todas as nações, grandes e pequenas, ricas e pobres, possam ter seus interesses fundamentais respeitados e protegidos em pé de igualdade.”
    As negociações para pôr fim ao impasse orçamento mudaram-se para o Senado dos EUA, depois de a Câmara dos Representantes não conseguirem chegar a um acordo com o presidente Obama sobre o alargamento da autoridade de empréstimo antes do prazo final de 17 de outubro.
    Nos últimos dias, Pequim emitiu advertências e sugestões para um acordo, enfatizando os laços econômicos inseparáveis ??que ligam as duas maiores economias do mundo.
    “A estagnação cíclica em Washington para uma solução de orçamento federal viável bipartidário e aprovação do aumento do teto da dívida , deixou muitas nações em perigo com tremendos Ativos em Dolar, e a comunidade internacional está muito agonizada”, disse o comentário.
    A China é o maior detentor de títulos do Tesouro dos Estados Unidos, por um valor total de $ 1,28 Trilhões , de acordo com o governo dos EUA.
    “Em vez de honrar as suas obrigações como potência líder responsável, a Washington egoísta abusou da sua condição de superpotência e introduziu ainda mais caos no mundo para mudar riscos financeiros para o exterior, mas também tem alimentado as tensões regionais por disputas territoriais e guerras injustificadas realizadas com mentiras “, diz o comentário, referindo-se ao Iraque.
    Acrescentou que:
    “As economias emergentes devem ter maior participação nas principais instituições financeiras internacionais como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional, e propôs a criação de uma nova moeda internacional para substituir o dólar dominante dos EUA”
    A China tem apenas um pouco mais de peso do que a Itália no FMI, que foi dirigido por um europeu desde sua criação em 1944.
    Uma reforma de governança está sendo trabalhada há três anos, mas a sua implementação foi bloqueada pelo veto dos Estados Unidos.
    Fonte: Yahoo – ‘De-Americanised’ world needed after US shutdown: China media

  • Reply CA 17 de outubro de 2013 at 22:07

    “http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/preparem-se-lula-convocou-a-al-qaeda-eletronica/

    “O PT escalou seu principal garoto-propaganda para estimular sua militância a intensificar a atuação na internet. O partido divulgou ontem um texto em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pede que petistas utilizem as redes sociais para defender o governo. A carta foi distribuída para cerca de 500 mil endereços de e-mail cadastrados no site do PT com o título “Lula enviou uma mensagem para você”. Também foi publicada na página do ex-presidente no Facebook.”

  • Reply CA 17 de outubro de 2013 at 21:52

    Curso sobre bolha imobiliária!!!

    Apresentar um modelo de Bolhas (de qualquer natureza)
    Transmitir informações relevantes sobre a Bolha Imobiliária sob o ponto de vista da conduta das políticas monetárias dos países desenvolvidos, em especial, dos Estados Unidos;
    Apresentar antecedentes econômicos que formaram a bolha imobiliária no Brasil e em mais de 30 países apontados por estudos recentes;
    Apresentar o Estágio Atual da Bolha Imobiliária no Brasil;
    Apresentar as possíveis Dinâmicas para a trajetória do preço dos imóveis no Brasil
    Apresentar os Riscos Eminentes para a Bolha Imobiliária arrefecer e até estourar (risco interno, risco externo e combinação de ambos);
    Apresentar medidas que o governo chinês tomou para conter a bolha imobiliária;
    Apresentar medidas de política econômica que o governo brasileiro deve implementar para cointegrar preços dos imóveis, salários e o crédito na economia para sustentar os negócios no setor no longo prazo de forma saudável.
    2. PÚBLICO ALVO
    Economistas;
    Construtores Civis;
    Engenheiros;
    Arquitetos;
    Administradores
    Governo;
    Sindicatos da Construção Civil;
    Setores linkados ao setor imobiliário;
    Consumidores e futuros consumidores;
    Investidores do setor;
    Analistas da seguradora especializada em seguro garantia;
    Alunos de Graduação e Pós-Graduação de Economia, Administração, Engenharias e Arquitetura.
    3. DATA E HORÁRIO
    Carga horária………….: 6 horas;
    Período……………….. : 11 e 12 de novembro/2013
    Horário………………… : das 19:00 às 22:00 hs
    04. LOCAL
    Auditório do Conselho Regional de Economia 6ª Região – PR, localizado à Rua Professora Rosa Saporski, nº 989, Mercês, Curitiba, Paraná, CEP: 80.810-120.
    Apoio Institucional: CORECON-PR
    05. INVESTIMENTO
    Economistas e estudantes registrados no CORECON……………………. : R$ 250,00
    Demais participantes………………………………………………………………. : R$ 300,00
    Condições Adicionais:
    Economistas e estudantes registrados no CORECON……………………. : 2 x R$ 135,00
    Demais participantes………………………………………………………………. : 2 x R$ 165,00
    06. INSCRIÇÃO
    Solicitações de inscrição para o curso serão feitas pelo e-mail cursos@coreconpr.org.br e Fone/Fax (41) 3336-0701;
    Depois de recebida a solicitação de inscrição será encaminhada, por e-mail, a ficha de inscrição do curso a qual deverá ser preenchida e entregue no CORECON-PR;
    A inscrição somente será concluída após o recebimento da ficha de inscrição preenchida e do pagamento do valor do investimento.
    O CORECON disponibiliza apartamentos para hospedagem de estudantes e economistas registrados no CORECON;
    7. CERTIFICADO
    Ao final do Curso o CORECON/PE emitirá certificados aos participantes.
    8. INSTRUTOR DO CURSO
    Luciano D’Agostini – Economista (2002), Mestre (2004) e Doutor em Desenvolvimento Econômico pela Universidade Federal do Paraná (2006-2010). Foi aluno visitante do Doutorado em Métodos Numéricos Aplicados a Engenharia e Estatística na Universidade Federal do Paraná (2006-2010). É Integrante do grupo de pesquisa Macroeconomia Estruturalista do Desenvolvimento /CNPq e filiado da Associação Keynesiana Brasileira (AKB). É co-autor do Livro Política Monetária, Bancos Centrais e Metas de Inflação (FGV, 2010) e autor do Livro Econometria Temporal Multivariada, (Blucher, 2011). Possui artigos macroeconômicos, de finanças e econométricos publicados em revista científica, livro de economia, congressos, reportagens em jornais, revistas e programas de televisão de grande circulação. É corretor de seguros habilitado pela SUSEP, gestor de recursos habilitado pela CVM e agente de fomento mercantil, habilitado pela ANFAC. É professor de Macroeconomia, Estatística, Matemática e Microeconomia do curso preparatório ANPEC (CORECON/PR) e professor de pós-graduação em diversas instituições do país. Recebeu o Prêmio Brasil de Economia do Conselho Federal de Economia em 2013 (categoria artigo científico com estudos ligados aos preços dos imóveis), 2012 e 2010, na categoria Livro. Recebeu também o Prêmio Selo de qualidade acadêmica (2011) da Editora Blucher, categoria tese de doutorado e o Prêmio Paraná de Economia (2005), categoria Artigo Científico pelo Conselho Regional de Economia do Paraná. Fonte: “http://www.coreconpr.org.br/cursos/cursos-em-2013/curso-sobre-bolha-imobiliaria-3/

    • Reply CA 17 de outubro de 2013 at 22:03

      Ah, esqueci de mencionar, mas o curso acima é do CORECON!!!

      Bom, como os corretores dizem que bolha imobiliária não existe, próximos cursos serão sobre papai noel, coelhinho da páscoa e relacionados (rs)…

      • Reply vilmar 17 de outubro de 2013 at 22:16

        kkkk, eu jurava que era você dando o curso kkkkk.

        • Reply CA 18 de outubro de 2013 at 06:59

          kkkkk

          Não, o professor neste curso é o vencedor do prêmio Brasil de Economia deste ano, que foi campeão com aquele trabalho em que ele defende a existência da bolha imobiliária brasileira.

          Se fosse no Exterior, quem sabe este curso não poderia ser com um prêmio Nobel de economia…

        • Reply CA 18 de outubro de 2013 at 07:51

          Opinião no estadao:
          PAC imobiliário, de novo
          18 de outubro de 2013 | 2h 14
          O Estado de S.Paulo
          Apresentado pelo governo como principal componente de sua política de desenvolvimento, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) continua sendo, acima de tudo, um grande empreendimento imobiliário. Foram aplicados até o fim de agosto, em todos os projetos, R$ 665 bilhões, 67,2% do total previsto para o PAC 2, desenhado para o período 2011-2014, segundo o balanço divulgado ontem pelos ministros do Planejamento, Miriam Belchior, e da Fazenda, Guido Mantega. Mas R$ 217,4 bilhões, cerca de um terço do valor aplicado, foram destinados a financiamentos imobiliários. Juntando a essa parcela os R$ 60 bilhões gastos com o Minha Casa, Minha Vida, chega-se a 41,7% do total aplicado.
          A predominância dos projetos imobiliários fica ainda mais ressaltada quando se consideram somente as “ações concluídas” a partir de 2011 e avaliadas em R$ 448,1 bilhões. A soma destinada a construções habitacionais, financiamentos imobiliários e urbanização de assentamentos precários chegou a R$ 277,7 bilhões, ou 62%, quase dois terços, portanto, daquelas ações.
          Ninguém contesta a importância de programas de moradia e de urbanização. Ao contrário: ainda faltaria investir muito mais em saneamento para complementar essas iniciativas de interesse social. Mas um programa acelerador do crescimento – com efeitos estruturais e, portanto, de longo prazo – só produzirá os benefícios prometidos e alardeados pelo governo se for destinado à eliminação de gargalos e à elevação da produtividade geral da economia, atualmente muito baixa.
          No entanto, a parte mais bem-sucedida do PAC continua sendo a imobiliária e isso se explica facilmente: é muito mais simples liberar financiamentos do que elaborar e executar projetos de infraestrutura ou estabelecer parcerias com o setor privado.
          Um dia antes da apresentação do oitavo balanço do PAC 2, o ministro dos Transportes, César Borges, falou sobre o baixo grau de realização de investimentos em sua área – pouco menos de metade dos R$ 15 bilhões previstos para o ano. Ele atribuiu o resultado à greve de dois meses no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), às dificuldades de elaboração de projetos executivos e aos problemas de obtenção de licenças ambientais. Num balanço mais sintético, a grande dificuldade é mesmo o despreparo do governo federal para preparar projetos e entregar resultados.
          Frequentemente, nem sequer as normas do Tribunal de Contas da União (TCU) são levadas em conta e também isso resulta em suspensão e em atraso de obras.
          Na apresentação oficial, a maior parte dos projetos do PAC tem sempre andamento satisfatório e quase tudo caminha no ritmo desejável. Na prática, raramente essa avaliação se revela adequada, porque a apresentação otimista muitas vezes oculta a revisão de planos e o alongamento de prazos. O atraso na realização dos contratos de concessão na área de logística desmente o discurso otimista. Um ano depois de lançado o plano setorial, muito pouco foi licitado, porque os critérios do governo têm sido rejeitados pelos investidores potenciais. Novo teste importante deve ocorrer neste mês, com a licitação do Campo de Libra, no pré-sal.
          Em longo discurso na apresentação do balanço, o ministro da Fazenda falou com aparente entusiasmo sobre o crescimento econômico do Brasil – como se o País estivesse desde 2011 em vigorosa expansão – e ressaltou uma feliz combinação entre planejamento e investimento. Mas essa combinação é imaginária, assim como a solidez fiscal e a inflação na meta e sob controle, realizações alardeadas pela presidente Dilma Rousseff.
          Se as projeções mais otimistas forem confirmadas, o total investido em máquinas, equipamentos, obras civis e projetos de infraestrutura voltará neste ano para pouco mais de 19% do Produto Interno Bruto, depois de uma queda no ano passado. Até setembro, o Tesouro só pagou 35,7% dos R$ 91,2 bilhões autorizados para investimento no Orçamento federal de 2013, segundo a organização Contas Abertas. Descontada a inflação, o valor pago foi menor que o de um ano antes. Não dá para soltar rojões por esse resultado.

  • Reply CA 17 de outubro de 2013 at 18:35

    Notícia importante:

    “http://www.valor.com.br/financas/3308424/juros-futuros-veem-bc-forte-e-consolidam-aposta-de-selic-em-10#ixzz2i13jZhsS

    Juros futuros veem BC forte e consolidam aposta de Selic em 10%
    Por Antonio Perez | Valor
    SÃO PAULO – Apoiado na ata do Copom, divulgada hoje, o mercado de juros futuros da BM&F consolidou aposta em alta de 0,50 ponto da Selic em novembro, para 10% ao ano. Sem surpresas ou dubiedades, o documento parece ter desautorizado de vez o tabu de que a taxa básica não poderia atingir dois dígitos. Economistas que se mantiveram fiéis ao teto da Selic em 9,75%, mesmo após o comunicado da decisão do Copom na semana passada, não só passaram a trabalhar com alta para 10% em novembro como já apostam em continuidade do aperto monetário no início do ano.

  • Reply CA 17 de outubro de 2013 at 17:51

    “http : //www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/10/1358093-ministerio-publico-denuncia-superfaturamento-de-imoveis-pelo-banco-luso-brasileiro.shtml

    Ministério Público denuncia superfaturamento de imóveis pelo Banco Luso-Brasileiro

    O Ministério Público Federal em São Paulo denunciou quatro administradores do Banco Luso-Brasileiro por induzir a erro tanto o Banco Central quanto seus investidores.

    Segundo a denuncia, que chegou à 2ª Vara da Justiça Federal, os administradores prestaram informações falsas ao BC classificando dez de suas operações de crédito como menos arriscadas do que realmente eram.

    Foram denunciados à Justiça Federal Antonio Carlos de Lauro Castrucci, Manuel Rodrigues Tavares de Almeida Filho, Octávio Ribeiro Ratto Júnior e Wilson Bonifácio, administradores do Luso-Brasileiro à época dos fatos.

    Para os procuradores, houve fraude quando os administradores superfaturaram os valores dos imóveis dados para quitar dívidas. “Um dos imóveis recebidos e que constava no balanço apresentado ao órgão regulador tinha o valor declarado de R$ 2,17 milhões – mas o valor real de mercado era de R$ 510 mil”, afirmou em nota.

    Ainda de acordo com os procuradores, o Banco Central descobriu que outros imóveis incluídos no patrimônio do banco não tinham laudos de avaliação. Os administradores alegaram que fizeram pesquisas em estandes de vendas junto a corretores de imóveis, mas no inquérito não foi encontrada nenhuma evidência que confirme essa informação.

    Para o procurador da República Anderson Vagner Gois dos Santos, responsável pela denúncia, os procedimentos adotados pelos acusados são graves, pois a divulgação de balanços que não refletem a realidade econômico-financeira do banco induz a erro tanto o sistema financeiro quanto aplicadores e investidores.

    Se condenados, os quatro acusados podem pegar pena de reclusão de dois a seis anos e multa.

    Procurado, o Banco Luso-Brasileiro ainda não se manifestou.

  • Reply CA 17 de outubro de 2013 at 17:47

    Viagem turística para o Brasil não é atrativa? Como fica a questão daquele pessoal que espera faturar horrores sub-locando sua residência na Copa do Mundo? Já tiveram uma frustração imensa na Copa das Confederações e até alguns fiascos sobre as obras de infraestrutura que não aconteceram…

    Eliane Cantanhêde

    “Monótono crescimento”

    BRASÍLIA – Em vez de transformar a eleição num “ringue”, os candidatos deveriam discutir os principais problemas, como o fiasco do turismo num país tão “abençoado por Deus e bonito por natureza”.

    O tema ganhou visibilidade com a manchete da Folha, na segunda-feira, mostrando que as passagens aéreas já custam dez vezes mais na Copa, o que afugenta de vez os turistas. Embratur, Anac e Turismo sugerem soluções atabalhoadamente. Mas a culpa e a solução vão além deles.

    O ministro Gastão Vieira admite que o número de turistas estrangeiros gira em torno de 5 milhões ao ano, com um “crescimento monótono”. Um vexame para um país com 200 milhões de habitantes, litoral de fazer inveja, Amazônia, Pantanal, Itaipu, Nordeste, cidade maravilhosa, praia e sol o ano inteiro.

    Uma alegação recorrente é a distância. “Mas por que 1 milhão de russos vão a Cuba por ano e não tem russo desembarcando aqui?”, pergunta(-se?) o próprio ministro. Porque o Brasil é caríssimo, com impostos de amargar, infraestrutura péssima e constrangedora falta de investimento e de segurança.

    A questão é de governo e transcende o Turismo, pequeno e sem recursos. É preciso atrair o capital privado internacional, inclusive no setor aéreo, aumentando o limite de 20% de capital estrangeiro das empresas e abrindo o máximo de rotas e voos para as companhias mundiais. Além, claro, de estimular a aviação regional e melhorar os aeroportos: 40 minutos esperando uma mala?!

    Os aviões para os EUA, a Europa, e a Ásia estão sempre lotados porque brasileiros vão para lá, não porque estrangeiros vêm para cá. E por que os brasileiros preferem ir para lá, em vez de viajar cá? Por causa dos preços e das condições. No empurra-empurra no governo, ninguém vê isso. Nem os candidatos de 2014.

    PS – O embaixador de um grande país queria levar a família a Salvador, mas, ao ver os preços, ficou em Brasília mesmo. Vai acabar no Caribe…

  • Reply CA 17 de outubro de 2013 at 17:41

    14:45 PASTORE ALERTA PARA RISCOS DO ALTO ENDIVIDAMENTO IMOBILIÁRIO DO BRASILEIRO

    São Paulo, 17/10/2013 – O ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore fez há pouco um alerta para os riscos para a economia,
    mais à frente, do elevado grau de endividamento do brasileiro em relação a financiamentos imobiliários. “Isso vai dar bobagem, como deu
    no mundo inteiro”, disse Pastore durante a sessão de perguntas e respostas que antecedeu o encerramento do 8º Seminário Internacional
    Acrefi – Crise, Crédito e Crescimento (Siac), realizado hoje em São Paulo.

    Voltando-se para o vice-presidente e economista-chefe da Fannie Mae, Doug Duncan, o ex-presidente do BC ressaltou o quanto ele
    deveria saber como são danosos os efeitos de uma crise sobre as finanças de uma família cujas dívidas superam a renda.

    “O Duncan é da Fannie Mae, que esteve no olho da crise de 2008, marcada pelo excessivo endividamento das pessoas e pela bolha
    imobiliária”, disse Pastore, lembrando que as pessoas só podiam pagar suas dívidas hipotecárias se os preços dos imóveis continuassem
    subindo.

    “Isso merece uma reflexão”, disse o ex-BC, referindo-se ao Brasil, onde as dívidas imobiliárias já comprometem grande parte da rendas
    das famílias. “O estoque de dívidas das famílias brasileiras com carros está em linha com os rendimentos. O problema é o endividamento
    com imóveis”, disse.

  • Reply CA 17 de outubro de 2013 at 12:55

    Enquanto isto, no Pais das Maravilhas, o problema é outro:

    “http://www1.folha.uol.com.br/colunas/joseluizportella/2013/10/1357859-o-metro-quadrado-e-as-politicas-urbanas.shtml”
    O metro quadrado e as políticas urbanas
    O preço do metro quadrado dos terrenos em São Paulo e no Rio está asfixiando as cidades. O problema atravessou o mar e desfilou na passarela do Prêmio Nobel.
    Robert Shiller, que acaba de ganhar o Nobel de Economia, em agosto deste ano, avisou que algo estava errado. Os preços dos imóveis em São Paulo e no Rio dobraram em cinco anos (2008-2013). Até ele, numa escrivaninha de Yale, percebeu.
    Deu em “O Globo”: A Fipe registra aumento de 227,5% nos imóveis residenciais, no Rio, e 184,7% nos de São Paulo desde janeiro de 2008.
    A política habitacional é fortemente afetada. Com o déficit de moradia alcançando cerca de seis milhões de habitações concentradas nas regiões metropolitanas, a valorização do metro quadrado só tende a piorar a situação.
    “As pessoas vão continuar optando pelas melhores áreas. Acontecendo um efeito cascata com as demais regiões na valorização de preços”, adverte o presidente do Secovi-Rio. Acaba tudo mais caro.
    Local/Região 2009* 2013*
    Jardim Europa R$ 3.219 R$ 7.713
    Capão Redondo R$ 56 R$ 131
    Vila Andrade R$ 592 R$ 1.398
    Vila Mazzei R$ 438 R$ 1.033
    Jardim Europa R$ 1.715 R$ 4.047
    Jardim Paulistano R$ 3.411 R$ 8.030
    Higienópolis R$ 2.264 R$ 5.329
    Paulista R$ 9.285 R$ 21.788
    Vila Mascote R$ 537 R$ 1.257
    Penha R$ 267 R$ 626
    Anália Franco R$ 826 R$ 1.934
    Cerqueira César R$ 2.724 R$ 6.370
    Águas Espraiadas R$ 781 R$ 1.826
    Campo Belo R$ 926 R$ 2.162
    Butantã R$ 420 R$ 977
    Perdizes R$ 853 R$ 1.986
    Vila Leopoldina R$ 749 R$ 1.735
    Paraíso R$ 2.177 R$ 5.043
    São Miguel Paulista R$ 138 R$ 319
    Berrini R$ 2.966 R$ 6.842
    Shopping Tucuruvi R$ 281 R$ 643
    Parque do Carmo R$ 123 R$ 282
    Cracolândia R$ 945 R$ 2.152
    Monotrilho Leste R$ 315 R$ 716
    Itaquera R$ 141 R$ 321
    Augusta R$ 1.557 R$ 3.485
    Alto de Pinheiros R$ 898 R$ 1.999
    Faria Lima R$ 5.375 R$ 11.865
    Anália Franco R$ 552 R$ 1.209
    Jardim Pantanal R$ 123 R$ 260
    Mas não é só a política habitacional que entra no imbróglio. Cada vez, tornam-se mais difíceis áreas públicas para esporte, lazer e estacionamento.
    Os estacionamentos, já escassos, vão ficar mais caros. E não haver estacionamentos fora das vias públicas significa ocupá-las com carros parados, diminuindo-se a fluidez, piorando o trânsito.
    As prefeituras de São Paulo e do Rio precisam de um estoque de terras para acomodarem as populações que vivem em áreas de risco ou em condições precárias. Em São Paulo, quando favelas pegaram fogo, não havia locais para isso, criando-se uma situação de desespero.
    Quando se quer retirar cidadãos de algum lugar, a primeira pergunta a fazer é: “Para onde eles vão?” Não é possível deixar pessoas ao relento.
    Somando os habitantes em áreas de risco, em condições precárias, e os que vivem em loteamentos irregulares, atinge-se mais de dois milhões. Problema imenso, que tem ficado embaixo do tapete e que só se resolve com a interferência vigorosa do poder público.
    O mercado não vai resolver isso. A lógica do mercado imobiliário só irá agravá-lo.
    A prefeitura precisa reservar áreas para parques, praças e equipamentos esportivos. A cada conjunto de quarteirões, há necessidade de uma praça para as pessoas respirarem, contemplarem e levarem as crianças. Há muito tempo que uma das maiores reivindicações das mães de periferia é terem uma pracinha para os filhos que vivem apertados em cômodos acanhados.
    Com o crescimento vegetativo, com a dificuldade de as cidades se estenderem, com a concentração de empregos, os espaços vão sendo ocupados de forma inadequada.
    Some o espaço público vital para o direito a usufruir a cidade que temos.
    Robert Shiller ganhou o Prêmio Nobel pelos estudos que fez sobre o preço dos ativos (títulos e ações). Vislumbrou um comportamento irracional nos agentes econômicos.
    Surgem problemas graves, quando há excessos não regulados de forma correta.
    Nas cidades, também estamos nos comportando irracionalmente. Penalizando a nós mesmos.
    É crucial que o poder público regule o uso e a ocupação do solo, olhando para as necessidades das pessoas. A cidade é para elas viverem bem; não de favor, incomodadas ou angustiadas.
    Na hora de se consolidar o Plano Diretor, é preciso que o todo esteja em mente. Criar leis isoladas, com base em coisas ou apenas em posturas e códigos de obras, conduz a cidade a um beco sem saída.
    A preservação de um espaço vital para convivência e prazer exige disciplinar o valor do solo.
    O direito à cidade não tem preço.

  • Reply CA 17 de outubro de 2013 at 07:01

    Mais boas notícias:

    jornal da band ontem… 120% de reajuste de iptu em São Paulo (em 3 anos)…

    “http://noticias.band.uol.com.br/cidades/noticia/100000638327/votacao-do-iptu-fica-para-semana-que-vem-em-sao-paulo.html

    • Reply Vilmar 17 de outubro de 2013 at 08:01

      Esta aí foi pra compensar a m* que fizeram de baixar o preço das passagens de ônibus, quem tem imóvel tem que pagar a conta de quem anda de busão! Socialismo e populismo de fato é um lixo!

      • Reply CA 17 de outubro de 2013 at 12:53

        Por outro lado, o preço dos imóveis criou milhares de milionários em curtíssimo prazo e sem esforço, certamente não será este pequeno aumento que vai pesar no bolso deles. Pra quem viu o seu patrimônio multiplicar por 3 ou mais sem esforço, qual o problema?

        • Reply Vilmar 17 de outubro de 2013 at 13:05

          O problema é a classe média, aquela que paga tudo quanto é imposto, inclusive direto na fonte, estes se ferram mais e não tem advogado/planejador tributário para ensinar como fugir dos tributos legalmente, como a classe alta costuma fazer!!!

  • Reply CA 16 de outubro de 2013 at 22:07

    Depois da Cyrela e Gafisa que divulgaram quedas de vendas, agora foi a vez da Even…

    16/10/2013 18h55 – Atualizado em 16/10/2013 18h55

    Lançamentos da Even caem 40% no 3º tri; vendas recuam 10,8%

    Reuters

    SÃO PAULO, 16 Out (Reuters) – A construtora e incorporadora Even informou nesta quarta-feira que seus lançamentos caíram 40 por cento no terceiro trimestre, enquanto as vendas recuaram 10,8 por cento.

    Entre julho e setembro, os lançamentos da empresa chegaram a 392 milhões de reais, revelou a empresa em documento no qual não informou dados comparativos com o mesmo período do ano passado.

    Mas o montante representa uma queda de 40,15 por cento sobre os 655 milhões de reais divulgados pela empresa anteriormente referentes a igual etapa de 2012.

    A Even, que tem foco em empreendimentos residenciais a partir de 250 mil reais, disse que mantém sua expectativa de lançamentos para o ano, mas também não a mencionou. A companhia afirmou ter aprovado projetos com um potencial de 608 milhões de reais em Valor Geral de Vendas (VGV), a serem lançados ainda neste mês.

    Já as vendas contratadas da companhia alcançaram 363 milhões de reais, recuo de 10,8 por cento ante os 407 milhões de reais divulgados para igual etapa de 2012.

    Segundo a Even, 75 por cento das vendas envolveram empreendimentos que estavam no estoque, com o restante correspondendo aos imóveis lançados no trimestre.

    A velocidade de vendas (VSO) da companhia foi de 16 por cento no terceiro trimestre, ante 22 por cento um ano antes.

    No acumulado do ano até setembro, as vendas foram de 1,395 bilhão de reais. Já os lançamentos somaram 1,191 bilhão de reais. (Por Marcela Ayres)

    • Reply CA 16 de outubro de 2013 at 22:30

      Ah, a Tecnisa também teve queda de vendas no 3T2013, de R$ 373 M no 3T2012 para R$ 311 M no 3T2013. Não perca a conta, foi a quarta que divulgou queda de vendas no 3T2013 (até agora só li destas 4 empresas…).

      Segue trecho do comunicado deles:

      “As Vendas Contratadas do período permaneceram impactadas por um maior nível de distratos que a média histórica da Companhia, que totalizaram R$ 131 milhões no 3T13.”

      Outro trecho interessante:

      “A TECNISA encerrou o 3T13 com R$ 2.838 milhões em Estoque a Valor de Mercado, dos quais R$ 2.178 milhões referentes a participação TECNISA. Esse valor representa um incremento de 26% em relação ao 3T12 e um aumento
      de 4% em relação ao 2T13.”

      Os trechos acima, em linha com conteúdo do tópico: alto volume de distratos, típico do subprime brasileiro, com estoques que representam anos do período mais recente de vendas. Dívidas não divulgadas, mas certamente continuam bem acima de 100% do patrimônio liquido.

      • Reply Vilmar 16 de outubro de 2013 at 22:40

        Contagem regressiva para uma grande “destrutora” quebrar?
        Pelo menos sempre temos um ou outro banquinho quebrando que o governo não resgata. Está nos faltando fortes emoções na construção civil, né não? rsrrs.

        • Reply CA 17 de outubro de 2013 at 06:55

          A situação ficou muito feia para construtoras no 3T2013, não é a toa que Governo apelou p/ aumentar limite de preço de imóvel em que comprador pode usar FGTS, ele quer tentar salvá-las a qualquer preço…

          • CA 17 de outubro de 2013 at 06:57

            O problema é: quem salvará o Governo:

            Endividamento do Brasil cresce para 140% do PIB.
            jornal do Commercio de ontem, que pode ser visto em:

            ‘http://www.jcom.com.br/jornaldigital/

  • Reply CA 16 de outubro de 2013 at 21:52

    Blog da Miriam Leitão – 16.10.2013
    Tripé econômico foi abandonado, sim
    Nos últimos anos, vimos um abandono lento do tripé econômico, que manteve a estabilidade, ao estabelecer a meta de inflação de 4,5%; superávit primário forte e câmbio flutuante. A presidente Dilma não está certa, portanto, ao dizer, em resposta à ex-senadora Marina Silva, que o tripé foi mantido.

    Temos visto uma tolerância muito maior com a inflação alta. No governo Dilma, não se atingirá o centro da meta de 4,5%, segundo previsão do próprio BC. Nesses anos, o IPCA ficou abaixo de 6,5% ou exatamente nesse patamar. Está dentro do intervalo de tolerância, mas não podemos esquecer que a nossa meta já é muito alta.
    Ou seja, o governo Dilma não cumpriu a meta de 4,5% e passou dez meses do seu período com a inflação em 12 meses acima do teto – chegou até a 7,3%.

    A equipe econômica tinha um discurso de que um pouco mais de inflação não teria problema. Um assessor do ministro Mantega chegou a dar uma declaração dizendo que a inflação não deveria ficar abaixo de 6%. Passaram a considerar 6,5% como meta, quando é o máximo de tolerância permitida de desvio da meta.

    Outra questão foi a redução do superávit primário. Nos anos em que o país não cresce, ele pode ser reduzido para se fazer política contracíclica (quando se gasta mais para retomar o crescimento, e não deixar a economia entrar em recessão). Só que o governo, além de ter reduzido o superávit primário, alterou a fórmula de cálculo. Ninguém mais acredita no número depois de tantos truques. Agora, diz que vai mudar a política de superávit primário, fazer uma espécie de banda. Está tentando restaurar a credibilidade desse indicador.

    Nos últimos anos, outros indicadores da área fiscal pioraram, como o da dívida bruta, que estava em 53% do PIB em dezembro de 2010, e agora, em 59%, por conta das transferências ao BNDES. E o governo já anunciou que isso também vai mudar – percebeu que os críticos tinham razão.

    Nesse momento, está acontecendo uma tentativa de reconstrução da credibilidade nos indicadores fiscais, atendendo às críticas feitas. Porque tudo isso estava tornando mais fracas as bases da estabilização.

    O BC fez muitas intervenções no câmbio – algumas fizeram sentido; outras, não. Esse ponto, no entanto, é o menos preocupante, porque não chega a comprometer o câmbio flutuante, o terceiro pé do tripé.

    Mas no governo Dilma houve tolerância maior com uma inflação alta por muito tempo e a erosão da base fiscal. Tanto que estão tentando reconstruir a confiança nesse momento “inicial” da campanha política, já antecipada. Só para lembrar: perguntada ontem sobre esse assunto, a presidente Dilma disse: “meus queridos, jamais foi abandonado o tripé macroecônomico”. Quando ela fala “meus queridos”, é porque não gostou da pergunta.

  • Reply CA 16 de outubro de 2013 at 21:43

    Senado dos EUA aprova acordo para impedir calote na dívida

    Texto ainda precisa ser aprovado pela Câmara e sancionado por Obama.
    Prazo para evitar calote da dívida termina à 0h desta quinta-feira (17).

    Do G1, em São Paulo

    Senado dos EUA aprova elevação no teto da dívida (Foto: Reuters)Senado dos EUA aprova elevação no teto da dívida
    (Foto: Reuters)

    A menos de quatro horas para o fim do prazo, o Senado dos Estados Unidos aprovou, na noite desta quarta-feira (16), o acordo fechado mais cedo entre republicados e democratas que pode reabrir os serviços públicos federais e elevar o teto da dívida do país, evitando um calote nas contas públicas. O acordo foi aprovado por 81 votos a favor e 18 contra.

    O texto ainda precisa ser aprovado pelo plenário da Câmara e ser sancionado pelo presidente Obama. O prazo para aprovar o aumento do teto da dívida acaba à 0h (1h de Brasília) desta quinta-feira (17).

    O acordo foi anunciado no início da tarde no plenário do Senado dos EUA pelo líder da maioria, o democrata Harry Reid, e pelo líder da minoria republicana, Mitch McConnell. Segundo Reid, o texto prevê a elevação do teto da dívida do país até pelo menos o próximo dia 7 de fevereiro, e a reabertura do governo até 15 de janeiro.

    saiba maisENTENDA A CRISE DA DÍVIDA E SUAS CONSEQUÊNCIAS
    Acordo de líderes do Senado dos EUA deve ficar para esta quarta-feira
    Câmara dos EUA adia votação de novo plano de orçamento e dívida
    Sem acordo, agência coloca nota dos EUA em perspectiva negativa

    “Não é hora de ficar apontando dedos, é hora de reconciliação”, disse o democrata.

    A discussão do acordo foi retomada na noite de terça-feira (15), após as tentativas da Câmara dos Deputados falharem.

    O senador republicano Ted Cruz, um dos principais opositores do governo federal, afirmou que não irá bloquear a votação do acordo no Senado.

    De acordo com o “Wall Street Journal”, o acordo bipartidário fechado entre os senadores não inclui grandes alterações ao “Obamacare”, o plano de assistência à saúde aprovado em 2010 e que tem sido o maior ponto de atrito nas negociações entre os dois partidos. A legislação determina, no entanto, novos procedimentos para determinar a renda de algumas pessoas que receberão subsídios para pagamento dos planos de saúde.

    Os negociadores rejeitaram a proposta dos republicanos de adiar a cobrança de uma taxa de US$ 63 por pessoa em planos de saúde coletivos, incluindo empregadores, sindicatos e seguradoras.

    Casa Branca
    Após o anúncio no Senado, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, afirmou que o presidente Barack Obama “acredita que o acordo bipartidário irá reabrir o governo e remover a ameaça que já causou prejuízos à economia”.

    “O presidente aplaude” os senadores Reid e McConnell e “encoraja o Congresso a agir rapidamente”, disse Carney.

    “Obviamente esperamos que cada casa [Senado e Câmara] aja rapidamente, porque já estamos no dia 16 desse fechamento [do governo] totalmente desnecessário, com consequências reais para pessoas reais”, afirmou. “Nossa economia é extremamente dependente da confiança no crédito. Há um valor intangível real na segurança de investir nos EUA. Ameaçar isso causa danos reais”.

    Já o presidente da Câmara, John Boehner, um dos principais opositores ao governo Obama, admitiu derrota: “nós brigamos uma briga boa, nós só não vencemos”, afirmou.

    Calote
    Sem um acordo, o Tesouro norte-americano ficará sem caixa para pagar suas dívidas com credores (juros de títulos), bem como benefícios sociais e corre o risco de dar calote – o que seria um fato histórico.

    Em maio deste ano, os Estados Unidos atingiram o limite seu limite de endividamento, US$ 16,699 trilhões, mas avisou que, até o dia 17 de outubro teria “recursos extraordinários” para continuar pagando suas contas.

    Em meio ao caos, a agência Fitch Ratings alertou que pode reduzir a nota de crédito dos Estados Unidos de AAA, citando como motivo a provocação política sobre a elevação do teto da dívida federal. De acordo com a agência, os Estados Unidos ainda teriam capacidade de fazer pagamento por apenas mais uns dias depois do dia 17 de outubro.

    O líder da maioria no Senado, Harry Reid, e o líder republicano, Mitch McConnell, tentavam discutir maneiras de evitar obstáculos processuais que poderiam retardar a medida, disse à CNN a senadora democrata Heidi Heitkamp.

    Imagem da sede do governo dos EUA refletida na água é feita do 15º dia de paralisação por falta de acordo. (Foto: Mark Wilson/Getty Images/AFP)Imagem da sede do governo dos EUA refletida na água é feita do 15º dia de paralisação por falta de acordo. (Foto: Mark Wilson/Getty Images/AFP)

    O acordo vindo do Senado serviria para financiar o governo até 15 de janeiro de 2014 e suspender o teto da dívida até 7 de fevereiro de 2014. O Departamento do Tesouro poderia usar as chamadas medidas extraordinárias para atrasar o default – jargão para calote no mercado financeiro – por mais um mês.

  • Reply CA 16 de outubro de 2013 at 18:51

    É, realmente outros negócios estão sentindo demais o super-endividamento dos brasileiros, em especial, trazido pela bolha imobiliária que carrega valores de dívidas altíssimas todos os meses, por muitos anos, para boa parte da população.

    Se não há crescimento significativo do PIB e muito menos da renda, em especial para maiores salários, como sustentar outros segmentos, como o automobilístico?

    Segue mais uma notícia sobre o tema:

    “http://omundoemmovimento.blogosfera.uol.com.br/2013/10/16/vendas-sao-as-piores-dos-ultimos-17-meses/

    Vendas são as piores dos últimos 17 meses;

    – Desde maio de 2012 que as vendas diárias não eram tão fracas.
    – Hatch da Ford surpreende e fica em segundo no ranking na quinzena.

    Mesmo com o apelo de ser um mês de muitos lançamentos (veja matéria) outubro está decepcionando em relação ao volume de vendas.

    A primeira quinzena fechou com o pior desempenho do ano e o pior desde maio do ano passado. Foram vendidos apenas 13.004 carros e comerciais leves por dia até esta terça-feira, 7,5% a menos do que em setembro e 14,4% abaixo das vendas feitas em outubro de 2012.

    No total foram 143.050 unidades em onze dias úteis. A esperança do setor é de uma melhora até o fechamento do mês, porque a segunda quinzena é maior, com 12 dias úteis. Mas o volume de vendas diárias não deverá melhorar muito até o fim do mês.

    Na classificação por marca, a Fiat continua na frente, mas está perdendo terreno para as duas principais concorrentes: GM e Volkswagen. A diferença entre as três é de apenas 1,1 ponto percentual, a menor margem registrada entre elas nos últimos tempos. A Fiat tem 19,7% na quinzena, a GM 19,2% e a Volkswagen 18,6%.

    A GM, que nos últimos meses passou a brigar com a Volkswagen pela segunda posição no ranking, neste mês está ameaçando também a Fiat.

    No acumulado do ano, no entanto, a Fiat (21,7%), mantém uma boa distância sobre as concorrentes, mas os volumes de participação da Volkswagen (18,8%) e da GM (18,1%) são bem próximos.

    Isolada na quarta posição, a Ford tem 9,7% na quinzena; em seguida a Hyundai confirma a posição conquistada no mês passado de líder entre as montadoras novas, na frente da Renault. A coreana tem 6,18% na quinzena e a francesa 5,74%.

    A seguir, completam a lista das dez marcas mais vendidas, nesta ordem: Toyota, Honda, Citroën e Nissan. Veja ranking por marca.

    A surpresa no ranking por modelo foi o crescimento do Fiesta hatch, que ficou em segundo lugar na quinzena. O carro da Ford vendeu 6.203 unidades (Fiesta Rocam + New Fiesta), superando o Uno (6.091) e o Palio (5.824), que ficaram em terceiro e quarto lugar, respectivamente.

    • Reply CA 16 de outubro de 2013 at 18:57

      Segue mais um exemplo, de como as péssimas políticas economicas de incentivos setoriais não resolvem o problema do país, apenas aumenta as inequidades, gerando prejuízos maiores para a sociedade como um todo.

      Fica claro que direcionar incentivos demais para construção civil, rouba a possibilidade de crescimento maior do setor automotivo. Por sua vez, a aviação se sente abandonada, como no artigo abaixo. As demais indústrias, de forma geral, vivem reclamando da desendustrialização, em especial desde 2.003.

      Na verdade, uma política economica tão equivocada como a nossa, destrói a si mesma, da forma que estamos assistindo, por enquanto, ainda em camera lenta…

      AVIAÇÃO PEDINDO ARREGO

      “http://www.melhoresdestinos.com.br/passagens-aereas-brasil.html

      Aviação x indústria automobilística no Brasil. Qual é a nossa prioridade?
      Leonardo Marques 16/10/2013 às 15:42h 77 Comentários

      Toda semana saem matérias superficiais na dita grande mídia sobre os preços das passagens aéreas. De fato, não há como negar que as passagens subiram muito, mas qual será o motivo? Será que todas as empresas aéreas de dois anos pra cá ficaram loucas e resolveram cancelar centenas de voos e inflar seus lucros?

      Nós sabemos que as passagens são caras no Brasil. Sim, as passagens aéreas, as passagens de ônibus, os carros, os tênis, os cosméticos, roupas, hotel, eletrônicos, comida, combustível, bebidas, materiais de construção, ingresso pra shows… Qual é mesmo o produto que no Brasil é mais barato que no exterior? Será que todos os empresários brasileiros de todos os setores são picaretas e gananciosos? Talvez não.

      Voltemos à aviação civil….

      Nossa, como a aviação bombou no Brasil desde 2002. O brasileiro ficou rico foi?

      Não. Em 2001 iniciou-se a implantação do regime de liberdade tarifária. Isso permitiu que as empresas aéreas vendessem passagens por R$1 ou por R$1.000, dependendo da demanda, da concorrência e de outros fatores. Isso é assim até hoje. E foi exatamente essa mudança que permitiu que os menos favorecidos fizessem sua primeira viagem de avião. No mundo todo é assim e isso funciona muito bem.

      Salvo raríssimas exceções, turismo sempre foi um tema desinteressante para os governantes brasileiros. Felizmente temos alguns loucos, como Guilherme Paulus, fundador da CVC, que lutam e fazem o turismo brasileiro andar, apesar de todas as barreiras impostas pelos governos.

      Até poucos anos atrás, as empresas aéreas vendiam passagens bem mais baratas e tinha lucros. Isso mudou porque os custos delas mudaram, especialmente a cotação do dólar e o preço do barril de petróleo.

      Hoje, o passageiro paga caro pelas passagens, as agências não têm lucro e nem as companhias aéreas. Só tem um lado ganhando dinheiro nesse negócio: o governo com seus impostos.

      As passagens para Buenos Aires são mais baratas que para o Nordeste. A solução é deixar as companhias gringas voarem aqui dentro?

      Você sabia que quando a GOL abastece seu avião em Guarulhos para voar para o Nordeste ela paga mais caro do que quando ela abastece para voar para a Argentina? Sim, nós fomentamos o turismo no exterior

      Você sabia que o combustível produzido pela Petrobrás no Brasil é mais barato na Argentina que no Brasil? Sim nos fomentamos o turismo e o crescimento deles

      Você sabia que no Brasil o combustível representa 40% dos custos de uma empresa aérea e no exterior isso é torno de 25%? O detalhe é que o combustível é fabricado aqui mesmo no Brasil e é 20% mais caro que a média mundial.

      Mas e a indústria automobilística, o que tem a ver com o turismo?

      É simples: enquanto a aviação e o turismo como um todo são ignorados pelo governo brasileiro, a industria automobilística recebe incontáveis incentivos. Vamos comparar o setores:

      Indústria automobilística

      – Montadoras dão lucros astronômicos e enviam para suas matrizes em outros países.
      – Concessionárias também tem obtidos grandes lucros e não param de abrir novas lojas no país.
      – Bancos ganham um absurdo com juros financiando carros.
      – Governo gasta rios de dinheiro para manter as rodovias apenas razoáveis.
      – Número de montadoras no Brasil não para de crescer e o volume de vendas bateu sucessivos recordes nos últimos anos.

      Aviação

      – Nenhuma das grandes companhia aéreas nacionais teve lucro nos últimos dois anos
      – Dezenas de agências de turismo (físicas) fecharam suas portas
      – A maioria das agências de turismo online não tem lucro
      – Nos últimos dois anos centenas de voos nacionais foram cancelados porque não eram mais viáveis economicamente.

      O que foi feito com cada setor nos último anos?

      No caso dos automóveis aumentaram o IPI dos carros importados em 30%, ou seja, foi de 35% para 65% e foi reduzido dos carros nacionais. Assim fortalece a “industria nacional” que é dominada por multinacionais.

      Na aviação… é, não tem muito o que escrever. Mas uma medida muito boa, porém tardia, foi privatizar três dos principais aeroportos do pais – outros aguardam na fila.

      Todas as cias aéreas no Brasil dão prejuízo e todas as montadoras dão lucro. Será que foi por isso que a GOL contratou o presidente da Audi? Não, é só uma piada pronta mesmo.

      Como será daqui pra frente?

      Se o governo e especialmente a Embratur continuar fazendo de conta que são oposição, as passagens continuarão subindo e provavelmente as companhias aéreas nacionais irão quebrar.

      As passagens só vão baixar se o barril de petróleo baixar, se o dólar baixar ou se o governo fizer alguma coisa, por exemplo, cobrar um preço justo pelo combustível.

      Existem vários outros mitos que precisam ser desmentidos, mas eles ficarão para outra matéria.

      Para concluir, reflita quais são as consequência de fomentar a aviação civil e quais as consequências de fomentar a industria automobilística. Por que um país com as dimensões do Brasil não tem estrutura de aeroportos, uma rede ferroviária decente ou opções de transporte fluvial e se investe apenas em estradas por todo o país?

      Esse é um post de quem sonha ver o turismo brasileiro – e o país como um todo – decolar. De quem trabalha para as pessoas viajarem mais gastando menos. Ok, pode me jogar pedras, você não precisa concordar comigo, mas em algum momento é preciso encarar a realidade. Vamos debater com respeito.

      • Reply CA 16 de outubro de 2013 at 21:28

        Mais ações de incentivo setorial…

        Participante do Minha Casa Melhor poderá comprar ‘tablet’ e microondas
        Decisão foi tomada pelo Conselho Monetário Nacional nesta quarta-feira.
        Linha de crédito, operada pela Caixa, continua sendo de R$ 5 mil.
        Alexandro Martello
        Do G1, em Brasília

        Comente agora
        Os participantes do Minha Casa Melhor, anunciado em junho pelo governo federal, também poderão comprar tablets, fornos de microondas, móveis para cozinha e estante ou racks, segundo decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) desta quarta-feira (16).
        saiba mais
        Dilma sanciona MP que institui o programa Minha Casa Melhor
        Entenda o programa ‘Minha Casa Melhor’ e compare os juros
        Famílias do Minha Casa terão R$ 5 mil para eletrodomésticos e móveis
        O preço máximo definido para o tablet é de R$ 800, do microondas, R$ 350, dos móveis para cozinha, R$ 600, e de estante ou rack, R$ 350, informou o governo federal.
        Até o momento, os integrantes do Minha Casa Minha Vida, que têm benefícios para a aquisição de móveis (por meio do Minha Casa Melhor), podiam comprar somente geladeiras, fogões, lavadoras de roupas, computadores, TV digital, guarda-roupa, cama de casal e de solteiro (com ou sem colchão), mesa com cadeiras e sofá.
        A ampliação da lista de produtos que podem ser adquiridos no âmbito do programa Minha Casa Melhor atende a uma demanda por novos produtos dos beneficiários, informou o Ministério da Fazenda.
        Limite de R$ 5 mil permanece
        “A linha de crédito do Minha Casa Melhor, operada pela Caixa Econômica Federal, continua sendo de R$ 5 mil. As demais condições do programa também não serão alteradas, nem o volume total disponível da linha de crédito anunciado inicialmente”, informou o Ministério da Fazenda.
        Os juros fixados para os beneficiários do Minha Casa Melhor são de 5% ao ano e prazo de pagamento é de 48 meses. A condição para ter acesso ao programa é estar em dia com as prestações do imóvel adquirido por meio do Minha Casa, Minha Vida.
        Novos limites
        O CMN também aprovou alteração nos valores limites para aquisição dos produtos que já estavam na lista do Minha Casa Melhor de “forma a ampliar as opções disponíveis, especialmente em termos de qualidade, para os beneficiários e também para aumentar a competição entre os fabricantes”.
        Com isso, o preço limite para aquisição de máquina de lavar passou de R$ 850 para R$ 1.100; de cama de solteiro, berço ou cama-box de solteiro, o valor-limite passou de R$ 320 para R$ 400; de mesa com cadeira, de R$ 300 para R$ 400; de sofás, de R$ 375 para R$ 600 e de guarda-roupas, de R$ 380 para R$ 700.

  • Reply CA 16 de outubro de 2013 at 18:48

    Mais uma sobre a CEF…

    “http://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/mara-luquet/MARA-LUQUET.htm

    Hoje na CBN foi comentado (aos 4 minutos): “a CAIXA ECONÔMICA preocupa por conta dos financiamentos dados aos eleitores do Partido”

  • Reply CA 16 de outubro de 2013 at 18:13

    Este artigo reflete o único déficit habitacional real, mas com certeza, não se enquadra naqueles que poderiam comprar os mais de 100.000 imóveis anunciados, só no ZAP, que tem preços superiores a R$ 400 K cada…

    “http://g1.globo.com/profissao-reporter/noticia/2013/10/predios-desocupados-no-centro-de-sao-paulo-sao-invadidos-por-sem-teto.html

  • Reply CA 16 de outubro de 2013 at 16:09

    A bolha imobiliária brasileira, cada vez mais, sendo falada no Mundo todo…

    “http://money.cnn.com/video/news/2013/10/15/n-robert-shiller-nobel-economics-people-irrational-behavioral-finance.cnnmoney/index.html?iid=HP_River

  • Reply CA 16 de outubro de 2013 at 12:23

    É fácil de perceber que temos uma reprise da bolha dos flats, que resumi no “Bolha imobiliária a brasileira, você acredita? Parte 2″…

    Apartamentos compactos ganham espaço no portfólio das construtoras
    Segundo o Secovi, mais da metade dos imóveis vendidos entre janeiro e agosto deste ano em São Paulo tinham até 65 metros quadrados
    15 de outubro de 2013 | 3h 53

    Josette Goulart – O Estado de S.Paulo
    Os arranha-céus espelhados que surgiram na cidade de São Paulo nos últimos anos, marcando a nova arquitetura dos prédios comerciais em regiões como Faria Lima, Berrini e Vila Olímpia, começam a ganhar uma nova vizinhança. Os milhares de executivos do mercado financeiro, empresários, engenheiros e publicitários que deixam de 12 a 14 horas de suas vidas todos os dias nesses edifícios, estão se mudando para locais próximos de onde trabalham e, com isso, dando impulso ao mais novo modismo do mercado imobiliário: o de apartamentos compactos.

    Embalado pela alta dos preços e pelo aumento do trânsito, este movimento tem se acentuado fortemente e mudou o perfil de lançamentos imobiliários na capital paulista nos últimos três anos. No primeiro semestre de 2013, 63% dos apartamentos vendidos tinham até 65 metros quadrados segundo dados do Secovi. Dados compilados pela Lopes Corretora mostram que esse porcentual chegou a 84% se forem considerados apartamentos até 89 metros quadrados. Em 2007, o número de lançamentos desse tipo não chegava a 55% do total.

    A conta é simples. De acordo com João da Rocha Lima, professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e consultor na Unitas Consultoria, o preço dos imóveis subiu 110% nesse período enquanto a renda das pessoas cresceu 26%. “Há quatro anos, quem conseguia comprar um apartamento de 122 m² agora só compra um de 78 m².”

    O preço, no entanto, não é a única variável desta equação. É cada vez maior o número de profissionais que se muda para perto do trabalho ou compra uma espécie de base avançada para passar a semana e não perder horas no trânsito. Foi justamente para economizar tempo que o vice-presidente de criação da agência de publicidade Fischer & Friends, Antônio da Costa Neto, decidiu morar na região do Itaim. Ele acabou de voltar de Miami para assumir o cargo na agência. “Levo sete minutos a pé até a agência”, diz.

    Renda. Os compactos também estão na mira dos investidores. Um compacto de 42 m² na região da Avenida Paulista, vendido há um ano para o diretor comercial de uma empresa petrolífera por R$ 500 mil, rende R$ 3,8 mil por mês de aluguel ao executivo.

    O presidente da Vitacon Imóveis, Alexandre Lafer Frankel, que está polemizando ao lançar compactos cada vez mais minis, diz que 35% de suas vendas são para investidores. Em três anos, a empresa lançou 32 empreendimentos, todos compactos, com serviço completo não só de lazer como também de limpeza. O próximo lançamento terá unidades de apenas 19 m². “A redução de tamanhos não tem limite na minha opinião”, diz Frankel. “Por que não um apartamento de dez metros quadrados?” Ele faz questão de ressaltar que seus imóveis nada têm a ver com flats. “O condomínio é mais barato e a escolha do serviço é opcional, o morador só paga pelo que ele usa.”

    A estratégia é lançar residenciais próximos a faculdades, hospitais, metrôs e principalmente nos eixos de prédios comerciais como os da Faria Lima, onde está concentrado um grande número de bancos de investimentos com perfil de profissionais que buscam estúdios ou apartamentos de um quarto. Outro ponto forte destes empreendimentos é que o entorno destas regiões começa a ter uma infraestrutura mais atraente, com cinemas, restaurantes, padarias e barzinhos.

    O jovem Tiago de Oliveira, de 28 anos, que trabalha no mercado financeiro, conta que é justamente essa infraestrutura que o mantém no Itaim, apesar de trabalhar na Paulista. Tiago comprou o apartamento de 60 m² na região quando estudava no Ibmec, atual Insper, mas não quis se mudar. Conta com o fato de levar apenas 15 minutos para chegar ao trabalho, antes das 7h30. Mas já se ressente dos 40 minutos que leva para voltar para casa depois das 19h.

    “Meu próximo apartamento, maior, será em Campinas, quando eu me casar daqui a dois anos”, diz ele. Como a família e a namorada estão em Campinas, Tiago passa apenas a semana em São Paulo. “Meu chefe está em situação parecida: tem família em Sorocaba e mora em um apartamento de 50 m² aqui em São Paulo.”

    Ao privilegiar essas regiões mais valorizadas da cidade, os compactos têm o metro quadrado mais caro. Enquanto a média dos estoques, segundo a Lopes Corretora, está em torno de R$ 7,2 mil o metro quadrado (9% a mais do que o ano passado), alguns compactos que oferecem área de lazer completa e serviços são vendidos por R$ 13 mil o metro quadrado.

  • Reply CA 16 de outubro de 2013 at 12:13

    Mais notícias sobre a economia brasileira…

    Economia do país praticamente não cresce em agosto, diz BC

    A atividade econômica brasileira ficou praticamente estável em agosto, mostrou o Banco Central (BC) nesta quarta-feira (16), com o seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br). A economia do país registrou leve alta de 0,08% em agosto em comparação com julho (quando teve queda de 0,34%).

    No acumulado do ano, a prévia do PIB registrou alta de 2,76%, na comparação sem ajuste sazonal, a mais utilizada pelo mercado.

    O BC informou ainda que o índice mostrou alta de 1,72% na comparação com agosto de 2012 e acumula, em 12 meses, avanço de 2,31%.

    O índice é elaborado mensalmente pelo BC e é considerado uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto) –que é calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a cada trimestre e leva a um resultado anual.

    O indicador do BC é visto pelo mercado como uma antecipação do resultado do PIB, e serve de base para investidores e empresas adotarem medidas de curto prazo. Porém, não necessariamente reflete o resultado anual do PIB e, em algumas vezes, distancia-se bastante.

    De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a economia brasileira cresceu 1,5% no segundo trimestre de 2013 em relação ao trimestre anterior. Em relação ao segundo trimestre do ano passado, o crescimento foi de 3,3%.

    Os dados do BC ajudam a consolidar a ideia de um terceiro trimestre de atividade econômica mais fraca, embora a indústria e o varejo tenham surpreendido em algumas leituras.

    FMI diz que Brasil vai ter menor crescimento entre países emergentes
    O Fundo Monetário Internacional (FMI) manteve neste mês a projeção de crescimento econômico para o Brasil neste ano, em 2,5%, mas reduziu a estimativa para o próximo ano, de 3,2% para 2,5%. Com isso, o Brasil ocupa a última colocação entre os países emergentes em 2014.

    Segundo a entidade, a inflação mais alta reduziu a renda real dos brasileiros e pode pesar sobre o consumo, que vem segurando o crescimento da economia do país nos últimos anos.

    Ainda de acordo com o FMI, as eleições presidenciais em 2014 podem atrapalhar o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto).

    “http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/10/16/ibc-br-agosto.htm

    • Reply CA 16 de outubro de 2013 at 12:16

      Como ninguém mais acredita no Mantega, agora a Presidenta está fazendo o papel dele…

      Dilma afirma que o pior da crise econômica já passou

      A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (16) que o pior da crise econômica já passou.

      A presidente afirmou ainda que o governo já começou a retirar algumas medidas adotadas pelo governo para tentar diminuir os efeitos da crise sobre a economia do país.

      O Banco Central (BC) divulgou hoje que a atividade econômica brasileira ficou praticamente estável em agosto. Segundo o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), a economia do país registrou leve alta de 0,08% em agosto em comparação com julho (quando teve queda de 0,34%).

      Reforma tributária
      A presidente Dilma Rousseff também defendeu a necessidade de o país debater uma reforma tributária que avalie a responsabilidade e a desoneração de todos os entes federados.

      Em entrevista a rádios baianas, Dilma disse que existe no país uma “guerra fiscal” e que o problema de distribuição de receitas precisa ser discutido.

      “http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/10/16/dilma-afirma-que-o-pior-da-crise-economica-ja-passou.htm

    • Reply CA 16 de outubro de 2013 at 14:14

      Segue uma análise interessante sobre o PIB do 3T2013 e expectativas para o 4T2013 e também para a SELIC:

      Para MCM, IBC-Br consolida avaliação de queda do PIB.

      Por Ricardo Leopoldo

      A modesta alta de 0,08% do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) em agosto ante julho sugere que o indicador deve subir 0,5% em setembro, afirmou nesta quarta-feira, 16, ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o economista-chefe da consultoria MCM, Fernando Genta. Segundo ele, essa evolução do IBC-BR consolida a avaliação de que o PIB no terceiro trimestre deve apresentar queda entre 0,3% e 0,5%, na margem.

      De acordo com Genta, essa faixa de retração do PIB entre julho e setembro deve ser provocada por uma baixa de 1,1% do PIB industrial, na margem, afetado em boa parte pela formação de estoques no segundo trimestre. A agropecuária deve ter recuou de 4,3% no mesmo período, em comparação especialmente por causa dos fortes resultados registrados em todo o primeiro semestre deste ano. Já os serviços devem apresentar uma elevação modesta de 0,5%, enquanto os investimentos devem exibir uma contração de 1%.

      Segundo o economista-chefe da consultoria MCM, tanto a retração do setor manufatureiro quanto da Formação Bruta de Capital Fixo devem ser influenciadas de forma expressiva pela queda na confiança de consumidores e empresários, o que teria como um dos fatores as manifestações populares por melhores serviços públicos em várias capitais ocorridas em junho.

      Para o quarto trimestre de 2013, Fernando Genta trabalha com um cenário um pouco melhor para o nível de atividade, o que deve levar o PIB para uma alta de 0,8% em relação aos três meses anteriores. E isso deve ocorrer em função de alguns elementos: o PIB industrial deve ter alta de 1,1%, em grande medida pelo desempenho mais favorável do setor extrativo mineral, especialmente na área de petróleo.

      Outro fator importante deve ser uma queda menor da agropecuária entre outubro e dezembro ante a que deve ser observada no terceiro trimestre, com contração de 1% no último trimestre deste ano. “Esses dados sugerem que a economia terá duas velocidades no ano”, destacou. “No primeiro semestre, cresceu a um ritmo de 4,3% em termos anualizados, enquanto no segundo semestre a dinâmica foi bem menor, pois deverá ser de apenas de 0,6%, na mesma base de comparação”, apontou.

      Em função desse quadro de intensa desaceleração da demanda agregada no segundo semestre do ano, Genta acredita que o Banco Central elevará os juros só mais 0,25 ponto porcentual na reunião que será encerrada no dia 27 de novembro. Ele estima que o PIB subirá 2,2% neste ano. “Com um nível de atividade fraco, a Selic deverá ficar parada em 9,75% até o fim do próximo ano”, projetou.

  • Reply CA 16 de outubro de 2013 at 12:10

    Mais uma notícia para a coleção…

    “http://jovempan.uol.com.br/noticias/economia/especialistas-alertam-para-estagnacao-do-preco-de-imoveis.html

  • Reply CA 16 de outubro de 2013 at 12:00

    O mais engraçado não é eles fazerem uma promoção com 500 imóveis com até 15% de desconto. Também não é o fato de dizerem que, apesar disto, imóvel continua sendo um excelente negócio para os investidores… O que é realmente engraçado, é terem pessoas que ainda acreditam nisto!!!

    São Paulo tem megapromoção de imóveis com até 15% de desconto

    A Lello, empresa líder em administração imobiliária no Estado de São Paulo, promove ao longo de todo o mês de outubro uma megapromoção de imóveis residenciais e comerciais, com preços até 15% inferiores aos pedidos pelos proprietários.

    Mais de 500 unidades para venda e locação estarão disponíveis para consulta tanto no portal da empresa ( http://www.lelloimoveis.com.br ) quanto nas 18 filiais da imobiliária na capital paulista, ABC, Campinas e Boraceia (litoral norte).

    A força-tarefa reunirá cerca de 200 corretores !!!!! , e o objetivo é agilizar o fechamento de negócios entre os atuais proprietários e os interessados em comprar ou alugar um imóvel. A iniciativa também marca o aniversário de 59 anos da Lello.

    Além das ofertas, a empresa disponibiliza mais de 15 mil unidades, entre casas, apartamentos e imóveis comerciais para venda e locação. !!!!!!!

    Os proprietários de imóveis ainda podem cadastrar suas unidades na promoção, sem custo. Para divulgar as ofertas, a imobiliária promoverá ampla campanha, tanto na mídia impressa quanto digital.

    “Mesmo proprietários que não têm imóveis cadastrados na empresa já estão nos procurando para participar desta promoção especial. !!!!!!! A procura pela compra ou aluguel de imóveis continua aquecida. O que estamos fazendo é estimular os descontos, agilizando, assim o fechamento de novos contratos. Desta forma tanto os proprietários quanto compradores e inquilinos ficarão satisfeitos, certos de terem feito um bom negócio”, diz Roseli Hernandes, diretora comercial da Lello Imóveis.

    “Lembramos que o mercado imobiliário continua sendo um excelente investimento para quem quer fazer um pé de meia”, destaca Roseli

    Os imóveis em oferta estarão disponíveis para consulta no site da Lello até 31 de outubro.

  • Reply CA 16 de outubro de 2013 at 11:47

    Sobre a Gafisa e a prévia deles.

    DESTACO: aumentaram 10% os lançamentos e tiveram REDUÇÃO de mais de 37% nas vendas? Xii, pelo jeito o estoque astronômico de imóveis sem vender não para de crescer, mas segundo o SECOVI, está tudo NORRRRMALLL…

    A incorporadora Gafisa anunciou nesta terça-feira alta de mais de 10 por cento nos lançamentos do terceiro trimestre, mas queda de 37,7 por cento das vendas em relação ao mesmo período do ano passado.

    No ano, o total de lançamentos atingiu 1,3 bilhão de reais, queda de 13,4 por cento na comparação anual. “Este resultado foi impactado pelo atraso na obtenção de algumas licenças e aprovações do segmento Gafisa na cidade de São Paulo e de Alphaville, o que acabou deslocando alguns lançamentos para quarto trimestre”, disse a empresa.

    Já as vendas contratadas da companhia entre julho e setembro somaram 429,6 milhões, redução de 37,7 por cento na comparação anual. No acumulado de janeiro a setembro as vendas contratadas caíram 30,5 por cento. (Por Luciana Bruno)

  • Reply CA 16 de outubro de 2013 at 11:43

    Pequena nota publicada no Wall Street Journal, sobre o mercado imobiliário brasileiro:

    “http://online.wsj.com/article/BT-CO-20131015-702937.html

    “(…)In recent years, real-estate companies raised billions of Brazilian reais in the capital markets, which they used to launch ambitious real-estate projects. However, demand hasn’t kept pace with the development, leaving many companies with costly, unsold inventory.(…)”

    • Reply CA 16 de outubro de 2013 at 12:20

      A nota acima, do WSJ, tinha relação com os resultados da Cyrela. A nota que consta abaixo, é do WSJ sobre a Gafisa…

      Brazil Gafisa’s 3rd-Quarter Contracted Sales Fall 37.7% On Year

      SAO PAULO–Contracted sales for Brazilian property firm Gafisa SA (GFSA3.BR, GFA) fell 37.7% in the third quarter from the same period a year ago, due to weak economic activity in the period.

      Gafisa said its contracted sales dropped to 429.6 million Brazilian reais ($198 million) in the third quarter, down from BRL689.4 million in the year-ago period. Earlier this week, Gafisa’s local rival Cyrela Brazil Realty SA (CYRBY, CYRE3.BR) also reported a drop in its contracted sales in the period.

      In recent years, real-estate companies raised billions of Brazilian reais in the capital markets, which they used to launch ambitious real-estate projects. However, demand hasn’t kept pace with the development, leaving many companies with costly, unsold inventory.

      Brazil’s economy is expected to expand 2.5% this year, after a mediocre growth of 0.9% last year.

      “http://online.wsj.com/article/BT-CO-20131016-703658.html

  • Reply CA 16 de outubro de 2013 at 11:41

    Queda de vendas em Recife no acumulado do primeiro semestre… Complementa a infinidade de notícias sobre quedas em vendas e preços que constam em referências e nos comentários deste tópico:

    “http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/economia/2013/10/15/internas_economia,468164/vendas-de-imoveis-no-recife-cairam-9-no-primeiro-semestre-segundo-secovi-sp.shtml”

  • Reply CA 16 de outubro de 2013 at 11:38

    “Nossa política econômica é feita por marqueteiros”, diz Gustavo Loyola – InfoMoney

    “http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/3001362/nossa-politica-economica-feita-por-marqueteiros-diz-gustavo-loyola

  • Reply CA 16 de outubro de 2013 at 06:50

    É a meta mais ou menos
    15 de outubro de 2013 | 3h 44
    Celso Ming – O Estado de S.Paulo
    A presidente Dilma voltou ontem a garantir que, pelo décimo ano consecutivo, a inflação brasileira ficará dentro da meta.
    Não é bem assim. Por decisão do próprio governo, deste e do anterior, a meta de inflação pelo 8.º ano seguido é 4,5%, com margem de tolerância de 2 pontos porcentuais, tanto para cima como para baixo.
    Essa margem de tolerância só existe porque a meta de inflação no Brasil se atém ao ano-calendário, que termina no dia 31 de dezembro. Outros bancos centrais trabalham com meta permanente de inflação medida em 12 meses (meta móvel), como é o caso do Federal Reserve (Fed, dos Estados Unidos), do Banco Central Europeu e do Banco da Inglaterra.
    Como está no gráfico, a inflação no fim de dezembro deste ano deve ficar mais perto do teto da meta, ou seja, dos 6,5%, do que dos 4,5%.
    Na verdade, o governo foi surpreendido não só pela inflação alta demais, mas também pelo baixo desempenho da atividade produtiva. Em 2011, entendeu que poderia derrubar os juros básicos (Selic) para 2% reais (descontada a inflação) para tirar proveito da conjuntura global de estabilidade de preços e, simultaneamente, levar o governo a gastar mais, de modo a empurrar o crescimento. Deu errado. Não só a inflação continuou lá em cima, como o governo não conseguiu catapultar o avanço econômico.
    Como o resto da administração pública não ajuda e segue gastando demais, o Banco Central ficou sozinho na tarefa de controlar a inflação. A contragosto, desde abril, passou a puxar pelos juros. Com isso, enterrou o velho ponto de vista heterodoxo de que os juros são mais altos no Brasil só para satisfazer a gulodice argentária dos bancos e dos rentistas, aqueles que vivem de aplicações financeiras.
    Um dos argumentos recorrentes entre empresários e, mesmo entre economistas, é o de que não faz sentido manter uma Selic de 3% ou 4% ao ano acima da inflação se, na maioria dos países comparáveis com o Brasil, os juros são substancialmente mais baixos.
    Sempre que o Banco Central se atreve a forçar a redução dos juros para abaixo dos níveis historicamente “normais”, a inflação volta a mostrar desenvoltura. É o imposto que a economia cobra para conviver com os problemas do Brasil: infraestrutura precária e cara demais; excessiva carga tributária; cultura dos reajustes automáticos (indexação) para quase tudo; leis trabalhistas anacrônicas; insegurança jurídica; burocracia demais… E por aí vai.
    Para compensar esse fardo de custos, um orçamento mais frouxo do que apertado, como é hoje, é lenha na fogueira: mais despesas públicas criam renda e mais consumo. Quando esse consumo ultrapassa a oferta de bens e serviços, os preços disparam. Por isso, para o controle da inflação, é preciso também forte redução da ração de dinheiro na economia, fato que aumenta seu preço (os juros). É do que se encarrega o Banco Central.
    Assim, quando alardeia que executa “uma política de compromisso com a robustez econômica”, a presidente Dilma mais quer enrolar do que ser fiel aos fatos. Por meta de inflação, qualquer um entenda como quiser.
    É triste (para o Brasil) e feliz (para os poupadores) que vamos continuar mamando no TD.

  • Reply CA 15 de outubro de 2013 at 18:17

    Fim da multa por atraso???

    “http://oglobo.globo.com/economia/imoveis/construtores-querem-derrubar-lei-que-estabelece-multa-para-atraso-na-entrega-da-obra-10368061

  • Reply CA 15 de outubro de 2013 at 13:35

    Preços de Imóveis fora da REALIDADE, nas palavras de Miriam Leitão:

    “http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2013/10/precos-de-imoveis-no-brasil-estao-fora-da-realidade-diz-miriam-leitao.html

    • Reply Vilmar 15 de outubro de 2013 at 14:31

      Outra “global” descendo a lenha, será que agora vai?? rsrsrs

      • Reply CA 16 de outubro de 2013 at 16:21

        A “credulidade” das pessoas, de uma forma geral, é algo que impressiona.

        Mesmo com a Telexfree tendo operações suspensas por decisão da justiça, com ampla divulgação na mídia, ainda assim, haviam muitas pessoas interessadas em ingressar na pirâmede e outras tantas que até hoje confiam em tudo que o presidente da Telexfree diz. Não estamos falando de “meia duzia” de pessoas, foi mas de meio milhão…

        Devemos lembrar, que no caso dos imóveis a propaganda é maciça defendendo que não existe bolha. Os “especialistas”, todos eles contratados diretos das construtoras ou com interesses vinculados diretamente as mesmas, tem defendido que não existe bolha imobiliária.

        Mesclando as informações dos dois parágrafos acima, minha conclusão é que não só a fala da Miriam Leitão não é o suficiente, junto com a de outros globais, como a grande maioria dos pretensos compradores de imóveis sequer tomou conhecimento disto.

        De qualquer forma, a informação vai se espalhando e quando um volume muito relevante de pessoas já estiver desistindo de comprar, aliás a grande maioria por mera incapacidade de adquirir o imóvel, daí é que não terá mais jeito e a grande baixa de preços ocorrerá.

        Todas as notícias recentes, desde as prévias de Cyrela, Gafisa e Tecnisa, até o relatório do SECOVI, demonstraram claramente um aumento no estoque de imóveis sem vender. Com ou sem crise, estamos em situação insustentável, a LEI DE OFERTA E PROCURA irá se impor, ao que tudo indica, em breve…

        Observemos ainda que, apesar da redução de preços na ordem de 11,26% no acumulado de Julho/2012 a Junho/2013 para imóveis usados em São Paulo, agora temos promoção com mais de 500 imóveis sendo oferecidos com descontos de até 15% (ver link com notícia que postei hoje). É mais uma das milhares de demonstrações da lei de oferta e procura…

  • Reply CA 15 de outubro de 2013 at 13:31

    Shiller vê bolha no Brasil e em outros países

    “http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/3005865/vencedor-nobel-shiller-mercados-cometendo-mesmo-erro-que-causou-crise

  • Reply CA 15 de outubro de 2013 at 13:28

    Novidade, não? (rs)

    Venda de imóvel novo cai em 7 Estados, diz Secovi
    “http://www.hojeemdia.com.br/noticias/economia-e-negocios/venda-de-imovel-novo-cai-em-7-estados-diz-secovi-1.181276

  • Reply CA 15 de outubro de 2013 at 13:19

    A Cyrela era a que pedalava mais rápido, fazendo todo tipo de gambiarra p/ mostrar resultados (vendas suspeitas no 1T2013 como relatei no segundo erro do mercado imobiliário, incentivo explícito e elevado p/ especuladores comprarem na planta, mudança de mix radical indo p/ populares e agora voltando atrás, etc.), o que será que aconteceu?

    “http://m.infomoney.com.br/cyrela/noticia/3005832/velocidade-vendas-imoveis-cyrela-despen

    08h39- Reuters
    Velocidade de vendas de imóveis da Cyrela despenca no terceiro trimestre
    VSO da companhia foi de 18,4% no trimestre e 54% em 12 meses, segundo comunicado
    SÃO PAULO – A Cyrela Brazil Realty (CYRE3) divulgou nesta segunda-feira queda nos lançamentos e vendas de imóveis no terceiro trimestre contra igual período do ano passado.

    Considerando apenas a parcela da companhia nos imóveis, os lançamentos somaram 911,7 milhões de reais, ante 913,5 milhões em igual período de 2012.

    As vendas contratadas também caíram nesta mesma base, chegando a 1,02 bilhão de reais entre julho e setembro. O montante havia sido de 1,28 bilhão de reais um ano antes.

    Os resultados gerais, que incluem a participação de terceiros nos empreendimentos, seguiram a mesma tendência. Os lançamentos recuaram 18,7 por cento, para 1,23 bilhão de reais. Já as vendas contratadas caíram 22,5 por cento, alcançando 1,36 bilhão de reais no terceiro trimestre.

    Em comunicado, a Cyrela informou que os lançamentos de imóveis de médio e alto padrão avançaram 7,1 por cento e somaram 968 milhões de reais. Eles representaram 78,4 por cento do total de lançamentos no período, contra 59,5 por cento no terceiro trimestre de 2012.

    As vendas desse segmento, por outro lado, sofreram uma redução de 22 por cento na comparação anual, para 893 milhões de reais, e praticamente mantiveram sua representatividade em relação ao mesmo período do ano passado, respondendo por 65,7 das vendas totais.

    No acumulado do ano até setembro, os lançamentos da Cyrela –incluindo parceiros– subiram 13 por cento, para 3,95 bilhões de reais. As vendas contratadas somaram 4,9 bilhões de reais, avanço de 14,2 por cento.

    A velocidade de vendas (VSO) foi de 18,4 por cento no trimestre e de 54 por cento em 12 meses, acrescentou a companhia.

  • Reply CA 15 de outubro de 2013 at 12:57

    Dilma entregará imóveis do Minha Casa, Minha Vida sem energia…
    “http://noticias.terra.com.br/brasil/cidades/ba-dilma-entregara-imoveis-do-minha-casa-minha-vida-sem-energia,efa385bad89b1410VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html

  • Reply CA 15 de outubro de 2013 at 12:51

    O negócio é facilitar a renegociação para o pessoal se endividar a tempo de se endividar de novo para o Natal…

    Boa Vista Serviços lança programa de renegociação de dívidas pela internet
    ‘http://economia.ig.com.br/mercados/2013-10-14/boa-vista-servicos-lanca-programa-de-renegociacao-de-dividas-pela-internet.html
    A Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), iniciou nesta segunda-feira (14) o primeiro mutirão online da campanha “Acertando suas Contas”, que permite que consumidores cadastrem seus números de CPF e confiram se há registros de débito associados ao documento.
    Em caso positivo, é possível acessar as propostas de renegociação de dívida e contatar diretamente os credores.
    O programa, que é gratuito e termina em 14 de dezembro deste ano, reúne empresas de vários setores, como telecomunicações, energia elétrica, instituições financeiras, varejo e cartões de crédito.
    A entidade estima que o programa, criado em 2010, atendeu cerca de 600 mil famílias por meio de mutirões presenciais, que aconteceram em 35 cidades brasileiras.
    Em nota à imprensa, o presidente da Boa Vista Serviços, Dorival Dourado, diz que a disponibilização da ferramenta na internet amplia o acesso para “todos os rincões do Brasil”.
    _____________________________________________________________

  • Reply CA 15 de outubro de 2013 at 06:28

    Artigo interessante:

    “http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/economia/paulo-guedes-o-brasil-ja-foi-o-pais-do-futuro/
    “E o Brasil? Um país que abusa do excesso de governo antes mesmo de enriquecer é análogo a um “marrento” em ambiente hostil, pois quem dá as cartas são os outros. É ficar cheio de “marra” sem ser o dono da bola. Não há espaço para essa postura estatizante do Brasil nesse cenário globalizado com bilhões de euroasianos competindo vorazmente por empregos.”

    • Reply Vilmar 15 de outubro de 2013 at 12:08

      É daí para pior… eqto a chefia do país for socialista ou social democrata, nada muda….

  • Reply CA 14 de outubro de 2013 at 22:25

    Reportagem hoje no Jornal da Band sobre o aumento do IPTU em SP…
    No final, passa o drama dos comerciantes locatários que terão que arcar com o aumento do imposto. Em seguida, mostra o tanto de imóveis comerciais para alugar, sendo que trabalhadores locais disseram que nunca a coisa esteve tão feia.
    A cereja do bolo, ao final, é um empresário do ramo imobiliário dizer que a tendência é piorar!

    “noticias.band.uol.com.br/jornaldaband/videos/2013/10/14/14713471-aumento-no-iptu-pode-afetar-consumidor.html

    • Reply vilmar 15 de outubro de 2013 at 00:10

      É, vamos pagar a conta dos protestantes do tarifa zero de transporte público…. alguém tem que pagar a conta… e ainda tem a conta do pedágio que não aumentou.

  • Reply CA 14 de outubro de 2013 at 21:42

    Alexandre Garcia falando sobre a bolha imobiliária brasileira (tirar “aspas” antes):

    “http://www.radiomundialfm.com.br/arquivos/20131014_090517_59.mp3

    • Reply CA 14 de outubro de 2013 at 22:05

      Segue transcrição do áudio:

      Em algumas capitais, inclusive na capital da República, os preços dos imóveis despencaram. Em alguns lugares eles até ainda estão se sustentando. Enfim a gente não sabe direito porque faltam estatísticas confiáveis, índices confiáveis, muitas vezes a origem é de próprio agente do mercado imobiliário tentando inflar valores. Outras vezes é de apenas especulação, as pessoas engolem inclusive os jornais, nós jornalistas engolimos algumas informações falsas. Balões de ensaios sem criticá-las.
      Mas eu vejo, por exemplo, na capital do país, que o público vai se informando pela imprensa e há muitos meses há fatos importantes que não têm aparecido no noticiário. Por exemplo, que há uma bolha imobiliária, uma bolha imobiliária. Lançaram imóveis demais e há demanda de menos.
      Por mais que ela tenha estourado, por mais que se tente ocultar o que a gente está encontrando é que residências, apartamentos, têm sido construídos e como não são comprados se oferecem benefícios que vão até 35% aqui em Brasília, mas ninguém fala que isso é estouro de bolha. Nos Estados Unidos quando ocorreram essas bolhas, ou na Espanha, uma redução de 20% na média do mercado já era vista como gravíssimo para a economia do país, e se caracterizava como uma bolha imobiliária.
      Estão encobrindo essa bolha, se aproveitam das estatísticas que são deficientes, estão tentando vender a qualquer preço, mas estão tentando segurar o preço. Eu fico imaginando, ah se o meu imóvel tá valendo dois milhões. Valia. Agora talvez valha um milhão, um milhão e duzentos e eu não vou encontrar comprador nesse momento. E mais, ofereceram crédito fácil, bancos principalmente os bancos oficiais. Crédito fácil, não precisa comprovar muita coisa, não precisa dar garantias reais, basta uma assinatura.
      Olha, tudo bem se a economia crescer, só que a economia não está crescendo. Tudo bem se houver cada vez mais oferta de emprego, só que não está acontecendo oferta de emprego porque a economia não está crescendo. Tudo bem se não houver uma falta de crescimento do salário real e a inflação está comendo esse salário real. Aí, vai estar tudo bem é como andar de bicicleta, na hora que parar de pedalar a bicicleta não se equilibra mais.
      Na hora que as pessoas já não conseguirem pagar a quantidade imensa de débitos com os quais se comprometeram comprando carro novo, comprando residência nova, comprando eletrodomésticos mais sofisticados, televisão de tela imensa, na hora que o acúmulo de carnês de pagamento já não for igual à renda mensal. E a gente está vendo que a inadimplência, a quantidade de famílias que estão devendo, isso já está comprovado, é cada vez mais alta.
      Então, é preciso ter muito cuidado, pois se a economia está com freio os nossos gastos têm que estar com freio também. Essa história de vamos continuar gastando, vamos continuar pedalando senão a gente vai cair da bicicleta. O governo tem que fazer sua parte, a gente tem visto aí nas estatísticas que o governo está investindo pouco. Uma infraestrutura que é mínima, uma falta de confiança dos investidores. O governo tem excesso de gastos incoerentes. Não está fazendo sua parte, uma folha de pagamento inchadíssima. O governo que eu digo são os três poderes e são em todos os entes federativos: estado, município e união.
      É preciso ter muito cuidado!

      “http://www.radiomundialfm.com.br/arquivos/20131014_090517_59.mp3

      • Reply vilmar 15 de outubro de 2013 at 00:12

        Bacana, belo texto, mas enquanto não virar JN, coisa de povão, muita gente desempregada, muita gente devolvendo casa, apartamento, carro, nem bolha imobiliária e nem bolha brasil terá estourado para grande parte das pessoas, só assim estará claro para maioria, por enquanto se mantém o status quo onde tudo está bem.

        • Reply CA 15 de outubro de 2013 at 06:27

          Mencionaram bolha imobiliária no JN ontem, associado a entrega do prêmio Nobel de economia. Mesmo isto não é o suficiente. Na novela das 8 o corretor oferece imóvel na plana c/ “garantia” de ganhos de 30% até a entrega do imóvel…

          • Vilmar 15 de outubro de 2013 at 12:04

            Ainda é muito pouco, muito tímido, também falaram no JG e jornal das dez na globo news…..o negócio teria que ganhar grandes proporções, quebradeira, alta devolução de imóveis, desemprego alto….enfim, você acompanha o mercado, sabe o que é pânico, rsrss, segue outra news ruim do setor:

             

            11h53 : Ações de construtoras recuam após queda de vendas da Cyrela

            SÃO PAULO (Reuters) – As ações das empresas de construção exerciam o maior impacto negativo sobre a bolsa na manhã desta terça-feira, após a Cyrela ter mostrado redução de lançamentos e vendas na prévia operacional do terceiro trimestre, divulgada na véspera.

            Os lançamentos trimestrais da companhia recuaram 18,7 por cento ante igual período do ano passado, para 1,23 bilhão de reais. Já as vendas contratadas caíram 22,5 por cento, alcançando 1,36 bilhão de reais. As cifras consideram tanto os empreendimentos exclusivos da Cyrela, quanto os que incluem participação de terceiros.

            A empresa foi a primeira do setor a revelar os dados para período de julho a setembro, mostrando cifras que, na opinião do analista Ricardo Correa, diretor da Ativa, mostraram “que houve desaceleração no mercado imobiliário”.

            Na comparação com dados divulgados pela Cyrela no segundo trimestre, as vendas contratadas da companhia caíram quase 38 por cento, enquanto os lançamentos tombaram 30 por cento.

            Às 11h49, papéis de grandes empresas do setor caíam com o Ibovespa avançado 0,48 por cento, com destaque para os recuos de 3,29 por cento da Gafisa, 2,14 por cento da Tecnisa, 1,25 por cento da Brookfield e 1,06 por cento da Cyrela.

            No mesmo momento, o índice imobiliário apresentava queda de 0,32 por cento, sofrendo menos em função do alto peso exercido pelas ações de BR Malls, de shoppings, e BR Properties, de aluguéis corporativos. Com um perfil diferente do das grandes construtoras, essas empresas também operavam no campo negativo, mas com uma queda menos acentuada.

            CYRELA

            Em relatório sobre os dados divulgados na segunda-feira pela Cyrela, Correa chamou a atenção para a ausência de lançamentos do programa Minha Casa Minha Vida Faixa 1 no trimestre, acentuando a queda do Valor Geral de Vendas (VGV) total da companhia.

            O banco de investimento Espirito Santo ressaltou que os resultados vieram mais fracos que o esperado, e foram “desapontadores”.

            Embora tenha avaliado a velocidade de vendas da Cyrela, de 18,4 por cento no trimestre, dentro de uma faixa considerada saudável em função do baixo nível de estoque da empresa, os analistas do banco afirmaram que as perspectivas para a companhia podem ser mais duras.

            “Vemos risco potencial para nossas atuais estimativas de lançamentos para 2013, de 6,5 bilhões de reais”, escreveram Eduardo Silveira e Gabriel de Gaetano.

  • Reply CA 14 de outubro de 2013 at 17:09

    Bom, agora eles tem boas justificativas para os próximos resultados ruins…

    Greve dos bancos atrasa financiamento

    Contrato de imóveis prevê prazo para o cliente fazer a operação sem ter de pagar multa a incorporadora ou vendedor

    Cliente deve negociar prazo com a construtora e poderá recorrer à Justiça se tiver prejuízo por causa da paralisação

    DANIEL VASQUES
    DE SÃO PAULO
    A greve dos bancários, que terminou na sexta na maior parte do país, pode ter causado prejuízo ao consumidor que busca financiar o imóvel.

    O motivo é que, diferentemente de operações também feitas pela internet, o financiamento exige que o cliente seja atendido diretamente pelos funcionários.

    Além disso, é praxe nos contratos haver multa de 2% sobre o saldo devedor, mais juros mensais de 1% e correção, caso o dinheiro não seja liberado no prazo acertado, em geral de 60 a 90 dias, diz o advogado de direito imobiliário Marcelo Tapai.

    Para Renata Reis, supervisora de assuntos financeiros e habitação do Procon-SP, a greve por si só não serve de argumento para o consumidor “descumprir as obrigações”.

    “Formas de atendimento foram muito difundidas, como a criação do correspondente bancário, em que você pode fazer pagamentos, e o atendimento via internet. As alternativas são muitas e o consumidor não pode simplesmente alegar a greve para deixar de cumprir as obrigações.”

    Ainda assim, ela diz que o cliente poderá recorrer de eventual multa se “materializar” o prejuízo, apresentando protocolos de atendimento, e-mails ou cartas com aviso de recebimento que provem que foi impedido de conseguir o financiamento.

    Para Tapai, o cliente cujo prazo esteja se esgotando deve solicitar à incorporadora um acréscimo para compensar o período de greve, mesmo que ela tenha sido parcial.

    Se não der certo ou ele já tiver sido multado, poderá ter de pagar a multa e buscar ressarcimento na Justiça.

    No caso de imóveis usados negociados diretamente entre o comprador e o proprietário, a solução deve ser buscada sempre na Justiça, não no Procon, já que não se trata de relação de consumo. A recomendação dos especialistas é sempre procurar antes uma solução “amigável”.

    RECLAMAÇÃO

    Tapai acrescenta que, por ser comum as empresas pedirem que o cliente faça o financiamento em certa agência de um banco parceiro, isso pode diminuir as chances de atendimento, ainda com greve parcial.

    “Se a sua agência está em greve, o que você faz? Pega o gerente pelo colarinho?”, questiona Tapai.

    De acordo com José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP (associação de corretores), mesmo quando o financiamento é coordenado por um correspondente bancário, ele pode estar ligado a uma agência em greve.

    Para Viana, o financiamento “parou” com a greve de 23 dias, e os negócios fechados foram exceções. Ele diz que houve casos de transações concluídas com contrato registrado em cartório sem que o banco liberasse o dinheiro.

    Celso Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP (sindicato do mercado imobiliário), afirma que as estatísticas de crédito imobiliário para pessoa física tendem a ser “bem piores” do que nos meses anteriores à greve.

  • Reply CA 14 de outubro de 2013 at 17:04

    Estes daí descartam a bolha, segundo eles, só alguns problemas com empresas do setor que tem Ações na BOVESPA, nada muito sério (rs)…

    “http://exame.abril.com.br/mercados/noticias/nao-ha-bolha-mas-imobiliarias-preocupam-alertam-analistas

    • Reply Vilmar 14 de outubro de 2013 at 17:10

      Tenho parentes que trabalham ainda atualmente no setor, e fora construção para fins comerciais de grandes players, algo já definido antes, eles não tem visto muito campo mais para trabalhar, que seja bom e rentável, no caso, seriam cargos relativos à engenharia civil e supervisão de obra….enfim, vamos aguardar até explodir e virar notícia de JORNAL NACIONAL, aí sim, seria fato ultra consumado para o povão todo ver, eheheehh.

  • Reply CA 14 de outubro de 2013 at 17:01

    O endividamento recorde, trazido em grande parte pela bolha imobiliária, tem suas consequencias…

    “http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/10/14/vendas-do-dia-das-criancas-tem-pior-resultado-em-tres-anos-diz-pesquisa.htm

    • Reply CA 14 de outubro de 2013 at 17:02

      Falando sobre o tema…

      • Reply CA 14 de outubro de 2013 at 17:05

        Faltou o link, segue: “http://economia.ig.com.br/empresas/industria/2013-10-11/cervejarias-tem-terceira-queda-seguida-na-producao.html

        • Reply Vilmar 14 de outubro de 2013 at 17:11

          E o PT/PMDB do Brasil vão sucateando a indústria nacional. A eles os nossos sinceros “parabéns” !!

  • Reply CA 14 de outubro de 2013 at 16:57

    Outra… tentando dar viés mais positivo

    NO IG
    Investidor ainda foge de fundo imobiliário

    Número volta a cair em setembro e volume negociado recua 8%; para analista, pior já passou

    Lastro em tijolo sugeria a investidores que perda em FIIs era muito pouco provável

    Os fundos imobiliários (FIIs) continuam a perder clientes, apesar de o setor dar sinais de recuperação. Em setembro, o número de investidores nesse tipo de aplicação, que crescera quase ininterruptamente até junho, recuou novamente, pra 101.710 mil, o menor número desde fevereiro deste ano.

    A fuga decorre do desempenho cambaleante que os FIIs têm tido ao longo de 2013. De janeiro a setembro, o Ifix – indicador que reflete o desempenho dos fundos imobiliários negociados em bolsa – caiu 11%, de acordo com dados da BM&FBovespa. Desde junho, o valor de mercado dos FIIs negociados em bolsa tem sido reiteradamente menor do que o patrimônio que eles têm nas carteiras – em agosto, ficou 11% menor.

    E, como apontam analistas, as perdas têm sido generalizadas, o que dificulta a vida do investidor. De acordo com dados da Economática, entre os cinco FIIs com as piores quedas nos retornos neste ano estão um fundos que investem em outros fundos e títulos imobiliários (BTG Fundo de Fundos, -29,95% e Maxi Renda, -26,7%), em escritórios (BB Votorantim JHSF Cidade Jardim Continental Tower, -27,16%; Memorial Office, -26,33%) e shoppings (Floripa Shopping, -26,33%).
    Fuga de fundo

    Os produtos também têm se tornado menos líquidos. O volume negociado recuou 8% em setembro em relação a agosto, para R$ 471,2 milhões, o menor valor desde novembro de 2012.

    Susto

    O desempenho ruim dos FIIs ainda é melhor do que o das ações: neste ano, o Ibovespa já recuou 14% e o Imob, que reflete os títulos de empresas do setor imobiliário, 17%. Mas o tombo foi suficiente para assustar investidores que não contavam que os FIIs, por serem lastreados em tijolo (ainda que indiretamente, via fundos de títulos imobiliários), também poderiam cair.

    “As pessoas pensavam ‘em imóvel você não perde dinheiro’. E começaram a perder”, diz Michael Viriato, professor de finanças do Insper, instituto de ensino e pesquisa. “Com imóvel você também perde dinheiro, mas no físico você não vê o valor flutuando [ como nos fundos imobiliários ].”

    Para Viriato, o que jogou contra os fundos foi a elevação das taxas de juros de mercado em antecipação das altas da Selic realizadas pelo Banco Central. Na última quarta-feira, data da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a taxa básica da economia chegou a 9,5%, na 5ª elevação consecutiva.

    O professor do Insper acredita, entretanto, que o pior já passou. Apesar da queda no conjunto do ano, em setembro o Ifix registrou a primeira alta após três meses consecutivos de recuo, segundo os dados da BM&FBovespa. Por isso, quem permaneceu com os títulos não deve se desfazer deles, aconselha Viriato.

    “A visão do mercado hoje é de que pode haver mais um aumento [ da taxa Selic ] e acabou. Dado isso e, se a economia brasileira não se deteriorar, pode haver uma elevação tanto do Idiv [ índice das ações que pagam bons dividendos, como os fundos imobiliários ] como dos fundos imobiliários”, diz o professor.

    A saída de investidores também deve ser estancada.

    “Grande parte dos investidores que não entendiam o produto fundo imobiliário já saíram. Cada vez mais você verá menos pessoas saindo.”
    O pior (talvez) já passou

    Ifix, que mede desempenho dos fundos, dá sinais de recuperação
    Fonte: Economática, elaboração Michael Viriato

    14:35 | 31/08/2013
    Indústria de Fundos Imobiliários pode dobrar em 2 anos, diz Gustavo Franco

    “Os fundos imobiliários estão atraindo investidores de imóveis que a gente vê pouco no mercado financeiro”, disse o estrategista-chefe da Rio Bravo Investimentos
    15:28 | 11/06/2013
    Isenção de IOF pode atrair estrangeiros para fundos imobiliários no Brasil

    Previsão é da Bolsa de Valores, que registrou um aumento de 127% no número de investidores em FIIs nos últimos 12 meses. Participação de pessoas físicas é de 98%
    06:00 | 08/05/2013
    Registro de fundos imobiliários na CVM cresce mais de 300% em quatro anos

    Agora, interesse pelo investimento se estabiliza, como ocorre com o mercado de imóveis
    06:00 | 24/04/2013
    Fundo imobiliário pode complementar aposentadoria

    Em fase de amadurecimento, produto de renda variável tem alto risco e é recomendado para o longo prazo
    15:25 | 04/01/2013
    Santander Asset aposta em fundos imobiliários e externos em 2013

    Captação será concentrada a clientes de alta renda, que possam investir R$ 1 milhão

  • Reply CA 14 de outubro de 2013 at 16:53

    A antiquissima mania das pessoas de confundirem ganhos passados com expectativas de ganhos futuros, que é exatamente o mesmo que ocorre com a especulação imobiliária hoje…

    “http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,escalada-dos-juros-e-estresse-no-exterior-detem-ganhos-de-aplicacoes-financeiras,1085550,0.htm

    Escalada dos juros e estresse no exterior detêm ganhos de aplicações financeiras

    Fundos cambiais acabam liderando ranking em um cenário turbulento para os investimentos; neste ano, Bovespa já levou um tombo de 12,8%

    Holofotes. A contradição do mercado pode ser comprovada pela rentabilidade dos fundos imobiliários. O Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX) caiu 10,80% neste ano. Em 2012, foram considerados a grande aposta do mercado. Os dados da BM&FBovespa mostram que a quantidade de investidores subiu de 35 mil para 97 mil no ano passado. A alta foi impulsionada pela entrada de um fundo do Banco do Brasil

    “Esse produto colocou os holofotes nos fundos imobiliários”, afirma Eid, da FGV. “Houve um pouco de desconhecimento. As pessoas compravam com base nos ganhos do passado”, diz Domenici

    . Em setembro, o total de aplicadores em fundos imobiliários era de 101.710, abaixo dos 104.079 investidores registrados em junho, quando atingiu o maior nível de participantes desde janeiro de 2011.

    • Reply Vilmar 14 de outubro de 2013 at 16:55

      É o famoso problema de “timing”, ou seja, entrar e sair na hora errada.

    • Reply CA 14 de outubro de 2013 at 16:56

      Mais uma notícia sobre o tema:

      “http://www.infomoney.com.br/onde-investir/fundos-imobiliarios/noticia/2999153/maior-fundo-fundos-imobiliarios-recuou-quase-2013

      Maior fundo de fundos imobiliários recuou quase 30% em 2013

  • Reply CA 14 de outubro de 2013 at 16:46

    Será que as rezas do Mantega vão dar certo? Ele tem que torcer por coisas demais e ainda tem um ano pela frente…

    Exportações da China sofrem queda inesperada em setembro

    PEQUIM – As exportações na China tiveram queda inesperada em setembro, exibindo uma queda inesperada enquanto as vendas para o Sudeste Asiático despencaram. O resultado marca uma mudança decepcionante em relação a indicadores recentes que haviam assinalado que a economia do país ganhava força.

    As exportações da China caíram 0,3 por cento em setembro em comparação há um ano, segundo dados da Administração Aduaneira, confundindo as expectativas de mercado de um aumento de 6 por cento e sinalizando o pior desempenho em três meses.

    A importação se saiu melhor, aumentando 7,4 por cento em setembro com relação há um ano, melhor que as previsões de um aumento de 7 por cento, encolhendo o saldo comercial mensal da China para 15,2 bilhões de dólares.
    Exportações chinesas recuaram 0,3% em setembro (Getty Images) Exportações chinesas recuaram 0,3% em setembro (Getty Images)
    Os analistas disseram que as fracas exportações destacama preocupação com a demanda global enfraquecida, que pode se desintegrar ainda mais nos próximos meses – principalmente nos mercados emergentes, quando a política monetária mais dura dos EUA afastar os investidores das economias em desenvolvimento.

    Os dados mostraram que as exportações chinesas para o Sudeste Asiático, o mercado de exportação da China que mais cresceu no ano passado, despencaram para a maior baixa em 17 meses em setembro.

    O escoamento de capital da região devido a apostas de que o banco central norte-americano vai cortar suas compras de títulos atingiram a demanda, disse Louis Kuijs, economista do RBS em Hong Kong.

    “Olhando para frente, os números de exportação podem ser bem fracos nos próximos meses”, disse Kuijs, acrescentando que aconfusão financeira em vários mercados emergentes arrastava a demanda global.

    O desempenho fraco nas exportações acontece depois que a segunda maior economia do mundo mostrou sinais encorajadores deestabilização, tendo combatido um desaquecimento que durou 12 dos 14 trimestres. Comércio, produção manufatureira e o setor de serviços melhoraram nos últimos dois meses.

    A atenção agora se volta para os números do Produto Interno Bruto do terceiro trimestre da China e outros dados para setembro, que devem sair na próxima semana.

    A média das previsões de 21 economistas em uma pesquisa da Reuters mostrou que o crescimento econômico deve acelerar para 7,8 por cento no terceiro trimestre com relação há um ano, acima dos 7,5 por cento nos últimos três meses.

    “Economias desenvolvidas vêm mostrando sinais derecuperação, mas ainda estão instáveis. A situação econômica mundial ainda é complicada”, disse Zheng Yuesheng, porta-voz da alfândega da China.

  • Reply CA 14 de outubro de 2013 at 16:36

    Interessante…

    Perdas bilionárias no FGTS
    • Lucro do Fundo cresce 938% em 11 anos, mas retorno do trabalhador é só de 69% e perde da inflação

    NICE DE PAULA (EMAIL)
    Publicado:13/10/13 – 8h00
    Atualizado:13/10/13 – 8h43

    Indignação. O analista de sistema Jessé de Almeida vai entrar na justiça para recuperar perdas do FGTS Guilherme Leporace / Guilherme Leporace
    RIO – Se fosse uma empresa, teria registrado o segundo maior lucro do país no ano passado, R$ 14,3 bilhões, menor apenas do que os R$ 21,8 bilhões da Petrobras. Mas como é uma poupança do trabalhador, paga pelos patrões e administrada pelo governo, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) exibe um resultado bastante incomum em seu balanço: em meio a uma série de números positivos, o único a perder dinheiro é o trabalhador, que é o dono do patrimônio.
    Entre 2002 e 2012, o lucro do FGTS deu um salto de dez vezes (938%) e o patrimônio líquido — dinheiro que o governo usa para investir em infraestrutura — cresceu 433%. O valor recebido pela Caixa para administrar as contas subiu 274% e chegou a R$ 3,3 bilhões no ano passado, e o total depositado aumentou 142%. Já o valor total dos juros e da correção monetária creditados nas contas dos trabalhadores ficou em R$ 8,2 bilhões em 2012, uma alta de apenas 19% na comparação com 2002. E o rendimento das contas nesses 11 anos foi de só 69,15%, bem abaixo da inflação acumulada no período medida pelo INPC (103%), revela estudo inédito elaborado pelo Instituto FGTS Fácil.
    — Enquanto o Fundo vai muito bem obrigado, o trabalhador está muito mal, porque, ao não receber nem a atualização monetária, o dinheiro diminui. Não questiono as funções sociais do FGTS, mas se mesmo com isso, com as doações para o Minha Casa, Minha Vida, o Fundo dá lucro, por que o trabalhador precisa ter prejuízo? O governo está ganhando dinheiro com o Fundo, a Caixa ganha, com saldo menor os empresários pagam menos multa. Só o trabalhador perde — diz Mario Avelino, presidente do FGTS Fácil.
    A causa do descompasso é a regra de correção das contas: Taxa Referencial (TR) mais 3% ao ano. Num cenário de juros mais altos, a TR compensava ou até superava a inflação e os 3% eram ganho do trabalhador. Com a queda dos juros, o Banco Central foi reduzindo a TR para evitar o rendimento excessivo da caderneta de poupança e a fuga de recursos dos títulos da dívida pública; e também o encarecimento dos financiamentos habitacionais. Assim, a taxa chegou a ficar negativa e ultimamente está próxima de zero, o que faz com que as contas do FGTS sejam corrigidas só pelos 3% ao ano, com a inflação em torno 6%.
    — Com juros altos, nenhuma aplicação em TR rivalizaria com os títulos da dívida pública, então não havia problema. Mas como está tudo amarrado, a TR corrige poupança, financiamentos. Isso interfere na gestão da dívida; se importou essa perda real para a conta do FGTS. É um problema, porque é uma poupança que a pessoa não tem opção de não fazer. E uma grande contradição, pois o mercado de trabalho melhora, o patrimônio do Fundo cresce porque mais gente se formaliza, há mais depósitos, mas há essa rentabilidade negativa nas contas individuais — analisa Leandro Hoire, técnico do Dieese, que participou da elaboração de estudo sobre o Fundo de Garantia e a TR.
    Empréstimos do fundo rendem mais
    Além de programas subsidiados, como o Minha Casa, Minha Vida, o dinheiro do FGTS é investido em títulos públicos e financia outras linhas de créditos habitacionais e obras de saneamento e infraestrutura. Em todas, cobra juros maiores do que os 3% que remunera as contas.
    — De 1999 para cá, o governo vem manipulando a TR e causando perda enorme, o maior assalto já praticado contra o trabalhador. O FGTS só tem servido para dar lucro à Caixa — diz o deputado Paulo Pereira do Santos (Solidariedade-SP), o Paulinho, ex-presidente da Força Sindical.
    A Força está liderando uma campanha pela briga na Justiça pelos prejuízos. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) reconhece as perdas, mas ressalta as características especiais do Fundo.
    — O FGTS não pode ser tratado como ativo financeiro, porque investe em projetos que são revertidos para a sociedade. Como cotista, não recebo retorno individualmente, mas recebo como benefício social, como saneamento. Não se pode olhar o Fundo simplesmente como investimento — diz Claudio Gomes, representante da CUT no Conselho Curador do FGTS.
    Num período de 12 anos analisados pelo Dieese (de 2000 a 2011), o retorno obtido pelo Fundo ao investir seus recursos foi praticamente o dobro do creditado nas contas do trabalhador. Em 2011, por exemplo, a rentabilidade média chegou a 9% e o crédito para cotistas, a 4,2%.
    São esses ganhos, somados aos depósitos feitos pelos patrões e descontadas todas as despesas, que compõem o lucro líquido do Fundo. Os R$ 14,3 bilhões de lucro no ano passado representaram um salto em relação aos R$ 5,3 bilhões de 2011 e já incluíam os mais de R$ 6 bilhões destinados ao Programa Minha Casa, Minha Vida. Sem isso, o lucro chegaria a R$ 20 bilhões. Mas foi um ano atípico, explica o superintendente nacional de FGTS da Caixa, Sérgio Antônio Gomes.
    — O lucro efetivo do ano passado foi de R$ 14,3 bilhões, mas parte desse valor foi resultado de reversão de provisão. Ou seja, havia reserva de R$ 11,7 bilhões para pagar os trabalhadores que ainda buscam receber perdas dos Planos Verão e Collor na Justiça. No ano passado foi feito novo estudo, essa provisão caiu a R$ 4,2 bilhões, e os R$ 7,5 bilhões voltaram para conta do Fundo — diz.
    Esse dinheiro, como todo o restante do lucro, não vai para as contas dos trabalhadores, mas para o chamado patrimônio líquido, que já soma R$ 55 bilhões e alimenta o FI FGTS, fundo do qual o governo pode usar até 80% para financiar obras de infraestrutura e saneamento.
    Governo tem maioria no Conselho Curador
    Formado por 12 representantes do governo, seis dos empregados e seis dos empresários, o Conselho Curador é responsável pela administração do FGTS. Representante da Força Sindical, Ramalho Júnior diz que, na prática, quem manda é o governo, por ter maioria e a presidência, ocupada pelo ministro do Trabalho, o que garante voto de minerva. Flávio Azevedo, indicado da Confederação Nacional da Indústria (CNI), concorda. Diz que o máximo que os demais membros fazem é “vigiar”. Ele não defende melhora nos rendimentos das contas, mas rebate a tese de que os empresários se beneficiam do saldo menor, sobre o qual incide a multa de 50%, paga quando demitem seus empregados.
    — Para os empresários, essa questão da multa não alteraria muito. O que questiono é se é melhor não ter esse prejuízo, mas pagar mais pelo financiamento habitacional e reduzir o acesso à casa própria — afirma Azevedo.
    Dono de um saldo de R$ 30 mil no FGTS, o analista de sistema Jessé de Almeida, de 51 anos, diz que já está com tudo pronto para ir à Justiça.
    — O governo devia usar os impostos que pago e não o meu dinheiro para fazer seus investimentos. Estou perdendo uns R$ 20 mil e vou brigar, porque quando deixo de pagar imposto o governo me cobra e com multa e correção.
    Para administrar os cerca de 250 milhões de contas do FGTS, a Caixa recebeu, no ano passado, R$ 3,3 bilhões, valor que representa mais de metade do lucro líquido do banco em 2012 (R$ 6,1 bilhões), e supera os R$ 3,1 bilhões gerados pela multa adicional de 10%, cuja manutenção foi alvo de queda de braço entre governo e empresários.
    — A Caixa recebe 1% do ativo do Fundo para ressarcir o custo de administração, e isso foi aprovado pelo Conselho Curador. Não tem nada a ver com multa adicional de 10% — afirma Gomes, superintendente da Caixa.
    Procurado, o Ministério do Trabalho não atendeu ao pedido de entrevista.

  • Reply CA 14 de outubro de 2013 at 16:33

    Mais uma notícia que ressalta as inúmeras vantagens de se comprar um imóvel na planta (tirar “aspas” antes do link)…

    “http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=137022

    Reajustes e atrasos oneram comprador de imóvel na planta

    Saldo devedor é reajustado mensalmente pelo INCC, mesmo quando a entrega da obra está atrasada
    Marina Schmidt

    GILMAR LUÍS/JC
    Construtora tem que reembolsar pelo menos 80% do que foi pago em caso de rescisão
    Construtora tem que reembolsar pelo menos 80% do que foi pago em caso de rescisão
    Comprar um imóvel é um sonho acalentado por muitos brasileiros e que tem sido cada vez mais favorecido por condições e crédito atraentes. Entre as modalidades de comercialização disponibilizadas por um mercado imobiliário aquecido e ávido por novos negócios, a compra na planta é uma das que oferecem vantagens como preço convidativo e prazo para pagamento da entrada. Mas a proposta que beneficia compradores é muito lucrativa também para as construtoras e quem deveria ver o sonho tornar-se realidade, muitas vezes, enfrenta o pesadelo de ver o saldo devedor crescer a cada mês, inviabilizando, em alguns casos, a compra do imóvel.

    Porto Alegre tem atualmente 360 empreendimentos em construção, segundo apuração da Associação dos Mutuários e Moradores do Rio Grande do Sul (AMMRS). Esse total representa cerca de oito mil moradias que estão sendo edificadas (em fase inicial, intermediária ou final) e que, em sua maioria, já foram comercializadas. Para o comprador, o preço do imóvel adquirido na planta é menor e as condições de pagamento da entrada, durante a fase de construção, dispendem a necessidade de um aporte inicial muito alto. As construtoras, por sua vez, quando vendem o empreendimento na planta, começam a receber o valor relativo a um imóvel que ainda será construído, ou seja, anos antes de ser entregue, a propriedade já está sendo paga.

    O problema é que, enquanto o imóvel é construído e as parcelas são pagas, o saldo devedor é mensalmente reajustado pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), situação que nem sempre é esclarecida ao comprador, que embora saiba da incidência de taxações, não recebe orientação de que elas incidem sobre o saldo devedor, elevando-o a cada novo reajuste. “O INCC médio dos últimos 12 meses foi de 0,65% ao mês, e ele transforma a conta em uma bola de neve. O comprador cria uma falsa ilusão de que se está abatendo alguma coisa do saldo, que está engrossando. A maior armadilha é quando a parcela é muito baixa”, destaca o advogado especialista em direito imobiliário, Marcelo Tapai. Essa é uma situação em que, dependendo do saldo devedor, o impacto do reajuste pode ser superior ao da parcela paga. Ou seja, o comprador paga a parcela, em valor inferior ao do aumento, e fica com um saldo devedor no mesmo patamar.

    A ausência de orientação na hora da compra é prática comum, avalia o presidente da AMMRS, Adilson Machado. “Isso ocorre, em primeiro lugar, pela falta de hábito em buscar mais informação sobre o que representam as cláusulas do contrato, o comprador deve sempre procurar um profissional para avaliar. E, em segundo, esses são contratos que nós chamamos de adesão, em que não se tem opção de mexer ali ou aqui para deixar menos nocivo”, destaca. E, como se a bola de neve já não fosse prejudicial o bastante, o comum atraso na entrega das obras aumenta ainda mais o peso dos encargos, estendendo o prazo em que a dívida segue sendo reajustada.

    Interessada em quitar o saldo devedor do imóvel antes mesmo de ele ser entregue, a publicitária Dorli Dias buscou orientação da AMMRS para tentar entender os complexos reajustes que têm feito o valor saltar a cada mês. No momento da aquisição, a compradora não foi orientada sobre a incidência do INCC durante o período de construção, que se estende além do prometido pela construtora.

    O imóvel, que deveria ter sido entregue em abril de 2012, já está com o prazo atrasado em um ano e meio. “Procurei a empresa para quitar o meu imóvel e eu fui informada que, a cada mês, o meu saldo devedor sofre um aumento médio de R$ 2 mil. Foi essa cláusula de reajuste que me deixou surpresa”, comenta Dorli. Nesses 18 meses de atraso na entrega, os reajustes têm sido mantidos e a construtora chegou a oferecer um desconto de R$ 5 mil, a título de compensação pelo atraso, valor que Dorli considera incompatível com os aumentos com os quais vem arcando durante o período. Machado explica que a oferta da construtora é, em geral, insuficiente para cobrir todos os prejuízos sofridos pelo comprador. “Dificilmente a construtora oferece esse bônus espontaneamente, algumas têm começado a fazer porque percebem que terão um custo maior se o mutuário cobrar o saldo na Justiça, mas, via de regra, esse valor compensatório não corresponde aos custos que o comprador está tendo, já que, muitas vezes, ele se programou e teve que mudar os planos”, considera.

    Dissolução do contrato requer atenção redobrada do comprador

    O atraso na entrega do imóvel e o aumento do saldo devedor estão entre as principais razões que levam o comprador de imóvel na planta a rescindir o contrato de compra e venda, embora essa seja a última opção do mutuário, conforme destaca o advogado especialista em direito imobiliário Marcelo Tapai, cujo escritório, localizado em São Paulo, tem visto saltar o número de casos de rescisão de contrato nos últimos três anos. Dos cerca de 1.300 casos em que o escritório atua contra construtoras, em 2010 apenas oito foram com o propósito de desfazer o contrato. Em 2011, foram 41 ações dessa natureza e em 2012 saltou para 61. Em 2013, somente nos seis primeiros meses já são 39 as ações de distrato.

    “O ponto em comum nesses casos é que o cliente que compra o imóvel sabe o que está fazendo, é realmente a concretização de um sonho e ninguém compra pensando em desistir”, ressalta Tapai. Em Porto Alegre, prevalece a mesma lógica: a dissolução dos termos acordados é o último recurso do comprador. Segundo o diretor institucional da AMMRS, Anderson Machado, a quantidade de casos de rescisões de contrato levados à Justiça é baixa se comparada ao número de empreendimentos em construção na Capital: com cerca de oito mil moradias em edificação, o número de processos jurídicos registrados pela associação é de 300.

    Em todos os casos, fica evidente que a dissolução do contrato é motivada por uma insatisfação muito grande do comprador, que pode até mesmo ser notada na entrega do imóvel em desacordo com o que o cliente esperava. Só que quando a insatisfação atinge o pico, o comprador enfrenta novas situações estressantes. O presidente da AMMRS destaca que, comumente, as construtoras tentam reter mais de 80% do que o cliente já pagou quando ocorre a dissolução do contrato. Essa prática, reforçam os advogados, é injusta. “Nos casos de devolução, as construtoras têm tido a prática de reembolsar 10% do que foi pago”, declara Anderson Machado. Quem compra imóvel na planta tem o direito de desistir do negócio mesmo que esteja inadimplente e receber pelo menos 80% do valor pago de volta, assegura Tapai.

    O comprador precisa estar atento e contar com respaldo jurídico quando opta por desistir da aquisição do imóvel, porque, em tese, terá de recorrer judicialmente para garantir esses e outros direitos. Quando a motivação da dissolução do contrato é o atraso nas obras, então, a construtora precisa devolver 100% do que foi pago, corrigido. “Esse comprador que foi alvo de problema tem o direito de receber todas as parcelas que ele pagou de volta e com todas aquelas contas e juros que estão previstas no contrato no caso de o devedor deixar de pagar”, orienta Adilson Machado. O cálculo feito pela AMMRS nessas situações soma todos os valores já pagos pelo comprador, corrigidos monetariamente, mais juros, multas e indenização de despesas que o cliente possa ter tido durante o período de construção em função do atraso. “As decisões judiciais estão altamente favoráveis ao comprador”, salienta Tapai.

  • Reply CA 14 de outubro de 2013 at 16:25

    Lá em Salvador, como consta na tabela do tópico (25 meses de imóveis sem vender), a situação está desesperadora. Agora oferecem descontos elevados, pagamento de contas por 1 ano e assim vai. Este é o pujante mercado imobiliário brasileiro, excelente para investidores, não é?

    14/10 – 06:29hs
    FEIRÃO DE IMÓVEIS BENEFICIA SERVIDORES PÚBLICOS, REDA, E CARGOS COMISSIONÁDOS

    Com descontos de até R$ 40 mil reais, incluindo brindes como isenção no pagamento de impostos além de condomínio e conta de luz por um ano, servidores públicos, municipais, estaduais e federais, poderão realizar o sonho de ter sua casa própria na quarta edição do Feirão Imobiliário do Servidor Público, que acontecerá, em Salvador, entre os dias 18 e 20 de outubro.

    No feirão, a construtora Consil colocará à venda cerca de 300 apartamentos que estão localizados em Brotas, Paralela e nas proximidades do aeroporto. “O feirão deste ano tem o objetivo de antecipar as comemorações pelo Dia do Servidor Público, que é comemorado no dia 28 de outubro. Teremos unidades prontas para morar e também com entregas até fevereiro do próximo ano”, explica Lebram. Nos três feirões anteriores, a Consil vendeu mil unidades para servidores públicos.

    Entre as vantagens oferecidas para quem comprar no feirão estão descontos de até R$ 25 mil nos valores de tabela das unidades à venda. Além disso, os trabalhadores do serviço público terão isenção total do ITIV (Imposto de Transferência Intervivos) e demais taxas de registro e ainda 12 meses de condomínio, IPTU e energia grátis. “São benefícios que, juntos, representam um desconto de até R$ 40 mil por unidade”, destaca um dos coordenadores do evento Leonardo Nano.

    Nesta edição, estão disponíveis para venda apartamentos em condomínios com infraestrutura completa de lazer com valores entre R$ 115 mil e R$ 349 mil. Podem participar do feirão com direito aos benefícios todos os trabalhadores de órgãos e empresas do serviço público na Bahia, seja da esfera municipal, estadual ou federal. Diferente de edições anteriores, quando apenas funcionários concursados tinham direito aos benefícios, nesta edição trabalhadores do Reda (Regime Especial de Direito Administrativo), temporários e ocupantes de cargos de confiança também serão beneficiados.

    O feirão, que acontecerá na Mega Store Consil, contará com três apartamentos decorados. Equipes da Caixa e da Conder estarão de plantão nos três dias de feirão para fazer análise de crédito dos servidores. Para ter acesso ao crédito no feirão é necessário comprovar renda mínima familiar de R$ 2, 8 mil. É necessário levar RG, CPF, comprovante de endereço e os três últimos contracheques.(Corr

    • Reply CA 14 de outubro de 2013 at 16:30

      Dando continuidade ao tema, realmente vale qualquer coisa para tentarem vender, outro exemplo da mesma região do país (tirar “aspas” antes do link)…

      “http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/economia/2013/10/09/internas_economia,466890/comissao-debate-projeto-que-autoriza-invasor-a-financiar-imovel.shtml

      • Reply Vilmar 14 de outubro de 2013 at 16:31

        Que loucura isto hein, puro desespero!!!

  • Reply CA 14 de outubro de 2013 at 15:35

    Pelo jeito, no RJ o pessoal ainda está empolgado com os lançamentos:

    Rio de Janeiro terá mais de 11 mil imóveis até dezembro
    Unidades, a partir de R$ 149 mil, contam com financiamento e o FGTS pode ser usado
    Cristiane Campos

    Rio – Construtoras pisam no acelerador e preparam o lançamento de 11.600 unidades até dezembro, distribuídas em todo o Rio. Para se ter ideia, há oportunidades a partir de R$ 149 mil em um residencial em Campo Grande que será comercializado pela imobiliária Fernandez Mera. Várias empresas prometem empreendimentos para este trimestre. Vale lembrar que, com o novo limite para compra do imóvel utilizando recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), de R$ 750 mil, será mais uma forma de garantir a aquisição do bem, além de ajudar a impulsionar o mercado.
    Perspectiva aérea do lazer do empreendimento Heaven, da Leduca, que será construído no Recreio
    Foto: Divulgação

    “A alteração beneficia, principalmente, quem compra imóvel na planta. Um apartamento comprado por R$ 400 mil há dois anos, na época ele estaria enquadrado no antigo valor. Mas, com a valorização, na hora de dar entrada no financiamento, talvez não seria possível usar o fundo porque o imóvel estaria valendo além dos R$ 500 mil. Com o novo teto fica mais fácil”, explica Bruno Teodoro, diretor da Estrutura Consultoria, correspondente imobiliário da Caixa.

    E por falar em valorização, pesquisa do Sindicato da Habitação (Secovi Rio) aponta os bairros que mais valorizaram entre agosto e setembro. Bangu foi o local que registrou a maior variação, com o metro quadrado passando de R$ 2.425 em agosto para R$ 3.152 em setembro. Aumento de 29,96%. Em seguida aparecem Gávea e Laranjeiras, com 14,35% e 13,61% respectivamente.

    A Zona Oeste continua em crescente valorização. Na Barra da Tijuca, o valor do metro quadrado em agosto foi de R$ 8.583 e em setembro chegou a R$ 9.250 (7,78%). Já o Recreio dos Bandeirantes apresentou 9,93% de variação, com R$ 6.373 em agosto e R$ 7.005 em setembro.

    Imobiliárias apontam cenário positivo este ano

    As imobiliárias do Rio se preparam para atender à demanda expressiva deste semestre. A Brasil Brokers estima comercializar seis mil unidades até dezembro. Já a Fernandez Mera terá 5.600 oportunidades entre residenciais e comerciais no Rio e em municípios como Mangaratiba, Penedo, Itaboraí, e Itaguaí, local onde a empresa vai inaugurar uma filial para atender toda a Costa Verde. A nova loja recebeu investimentos de cerca de R$ 125 mil e a expectativa é atingir R$ 520 milhões em vendas até o final do ano.

    Na Sawala, o cenário também é positivo. Conforme Sandro Santos, diretor da empresa, setembro foi o segundo melhor mês deste ano em termos de resultados. “As previsões continuam muito boas, principalmente em Campo Grande, bairro que está com vários lançamentos importantes. Com certeza vamos ultrapassar a meta de 2012”, afirma o executivo.
    Fachada do West Vintage, da João Fortes, que será lançado no Recreio dos Bandeirantes
    Foto: Divulgação

    Para todos os perfis e bolsos

    As várias as opções para compra de imóvel no estado. São unidades dentro do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ e também para o médio e o alto padrões. Uma das regiões que vem conquistando novos empreendimentos no município do Rio é o Grande Méier.

    O Refinatto, da Calçada em parceria com a Newserrat, por exemplo, terá 496 unidades com preço médio de R$ 349 mil. No Engenho de Dentro, a Santa Cecília lança este mês o Stadio Residencial. O terreno fica em frente ao estádio João Havelange (Engenhão) e terá 308 unidades, lazer completo, e valores a partir de R$ 296 mil.

    No Recreio dos Bandeirantes, o Heaven, da Leduca, vai contar com 231 unidades que servirão para acomodar jornalistas internacionais nos Jogos Olímpicos de 2016. A Life também investe no bairro da Zona Oeste e prepara dois lançamentos: Gran Genaro e Sunset Point.

    Fora do Rio, as chances estão no Residencial Casuarinas, em Araruama, que será comercializado pela Latcher; e no Ocean Garden, da João Fortes Engenharia, em Cabo Frio

    • Reply Vilmar 14 de outubro de 2013 at 15:41

      Acho que um agravante no RJ/RJ é que a briga pela terra é muito maior, pois a faixa construível é pequena, cidade cortada por acidentes geográficos(morros) e o m2 até em certo ponto justifica ser caro, porém a demanda por imóveis de alto e altíssimo padrão não vejo quem compraria, sendo que os gringos estão começando a ficar com medo do nosso risco Brasil com governo altamente interventor, o qual muda as regras do “game” a todo instante a seu bel prazer.

      • Reply CA 14 de outubro de 2013 at 16:13

        Há uma tese sobre lavagem de dinheiro, usando da bolha imobiliária para isto. Faz sentido, pois várias reportagens apresentaram pessoas que tiveram ganhos ilícitos elevados e “investiram” em imóveis.

        Outro ponto possível, é a continuidade da especulação pura e simples, do tipo combinado previamente entre construtoras e especuladores, apostando que conseguirão empurrar a bolha mais pra frente, como está acontecendo em São Paulo.

        Ocorre que em São Paulo, estão apostando na especulação especialmente com imóveis de 1 dormitório, exatamente por apresentarem um menor valor total e ainda caberem na “parcelinha”, sendo que na teoria maluca deles, terão milhares de locatários a mais da noite para o dia, ou seja, ainda assim é suicida (é só ver o que aconteceu na bolha dos flats). Talvez no RJ, o que estejam fazendo é apostar que vai durar até as olimpíadas, mas isto é algo irracional, pois como você mencionou, não há visibilidade de pessoas do Exterior comprando ou alugando imóveis em alta escala em função disto.

        Acreditar que as tais “melhorias” de infraestrutura urbana subsidiassem estes aumentos abusivos, é outra tolice, todas as sedes do mundial e o RJ como sede também das olimpíadas, carecem demais de melhorias quanto a locomoção urbana, segurança e mais uma série de itens.

        Cedo ou tarde descobriremos o que está por trás destas novas ações…

  • Reply CA 14 de outubro de 2013 at 10:08

    Xii,

    Primeiro a defesa da existência da “Bolha imobiliária brasileira” foi o vencedor do prêmio brasileiro de economia, agora, o cara que falou que aqui no Brasil haviam indícios de bolha imobiliária ganhou o premio nobel de economia!!!

    Assim não dá!!! Quando vão premiar o Ricardo Amorin, tanto pela previsão da BOVESPA com 200.000 pontos, quanto pela fantástica tese do índice de cimento per capta, que lhe valeu o título de cement index guy (rs)???

    Vencedor do Nobel de Economia fez alerta sobre bolha imobiliária no Brasil
    1

    Do UOL, em São Paulo
    14/10/201308h47

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    14.out.2013 Os economistas Eugene F. Fama e Lars Peter Hansen, da Universidade de Chicado e o economista Robert Shiller, da universidade de Yale, ambas nos Estados Unidos ganharam o prêmio Nobel de Economia em 2013. Os economistas comprovaram que é mais fácil prever o valor de uma ação ou um ativo do mercado futuro a longo prazo do que no curto prazo. Leia mais Jonathan Nackstrand/AFP

    Um dos vencedores do prêmio Nobel de Economia, Robert Shiller, afirmou no mês passado que o Brasil pode estar vivendo um bolha imobiliária semelhante a vivida pelos Estados Unidos, e que deu origem a crise econômica de 2008.

    Ele ganhou o prêmio Nobel de Economia junto com outros dois professores da universidade de Chicago.

    Durante apresentação em evento no país, o economista levantou suspeitas sobre uma alta sem explicação nos preços dos imóveis.

    “Suspeito que haja uma bolha imobiliária no Brasil. Os imóveis mais que dobraram de preço no Rio de Janeiro e em São Paulo nos últimos cinco anos [segundo números da pesquisa FipeZAP]. O que aconteceu em cinco anos de tão dramático para os preços subirem assim? A inflação não foi muito menor? Os preços caíram 25% em Los Angeles e Nova York no mesmo período. E por que os preços no Brasil foram para cima ininterruptamente?”, disse.

    “Não posso cravar que exista uma bolha no Brasil”

    Apesar dos indícios apontados, Shiller afirmou que não poderia ter certeza sobre uma bolha imobiliária em andamento no país.

    “Eu não posso cravar que exista uma bolha no Brasil porque não conheço a fundo as características do mercado local. Mas comparando os dados brasileiros com os de outros países, posso dizer que a alta sugere cautela. Os preços dos imóveis no Japão tiveram o mesmo movimento na década de 1980 e depois, no início dos 1990, começaram a cair sem parar e perderam dois terços do valor até agora. São pessoas que investem em imóveis, não são “hedge funds”. Você acha que os preços dobraram por fundamentos econômicos ou por um movimento psicológico?”

    “Eu não investiria no mercado imobiliário brasileiro”

    Ainda de acordo com a apresentação feita no país no mês passado, o professor de Yale afirmou que não investiria em imóveis no Brasil.

    “É preciso evitar ativos caros, seja nas ações ou no mercado imobiliário. Eu não investiria no mercado imobiliário brasileiro. Os mercados financeiros são empurrados a comprar bolhas apesar de elas acontecerem com tanta regularidade e causarem tantos prejuízos. Sempre há novas bolhas”, declarou.

    Economista previu bolha imobiliária nos EUA

    Na década de 1980, Shiller ajudou a criar o índice S&P/Case-Shiller, o primeiro indicador de preços dos imóveis do mercado americano e ainda hoje a principal referência dos valores praticados no país.

    A partir de 2005, Shiller começou a falar abertamente sobre a bolha no mercado imobiliário americano – a crise do subprime eclodiu três anos depois e ainda se faz sentir ao redor do mundo.

    O economista é autor do livro “Exuberância Irracional”, um dos mais importantes sobre o tema e fonte de pesquisas em todo o mundo.

    • Reply Vilmar 14 de outubro de 2013 at 12:23

      Kkkk, pegou pesado com o Amorim, rsrs, ele acerta umas de vez em qdo né!?

      • Reply CA 14 de outubro de 2013 at 16:05

        Infelizmente, ou felizmente, não conheço o conjunto da obra, só sei das duas previsões que mencionei.

        O que achei sempre muito errado, foi o fato dele apresentar uma tese, que não tinha nenhum critério quanto a gasto de cimento quanto a obras de infraestrutura e construção leve (com perfis completamente diferentes entre os países analisados), que não levava em conta o tamanho da amostragem que era muito pequeno e não permitia uma conclusão estastisticamente aceitável quanto a sua correlação com “bolha imobiliária” e ainda, estes pontos associados com o fato dele partir de uma premissa inexequível, de crescimento elevado e sustentável, com pleno emprego e crédito sempre abundante por prazo indeterminado. Junta-se a tudo isto o fato dele receber das construtoras para fazer palestras e escrever artigos sobre este tema, além de ter sido garoto propaganda da Cyrela.

        Acho que por todos os fatos acima, ele não deveria ter se exposto tanto com seu “estudo”. Talvez até ele tenha algum estudo que valha a pena, mas nunca vi outros além dos 2 que mencionei acima…

  • Reply CA 13 de outubro de 2013 at 22:14

    Uma visão antecipada de um futuro próximo…

    Imóveis abandonados viram ‘lar’ de usuários
    Prédios abandonados que viraram abrigos de moradores de rua e usuário de drogas causam medo na população de Campo Grande, que não tem a quem recorrer para resolver o problema. A denúncia é feita pelo jornal Correio do Estado neste domingo.
    Conforme a reportagem, a prefeitura e a Polícia Militar afirmam que não podem se responsabilizar e se limitam a fiscalizar o que são de suas competências. No caso, a propriedade privada deve ser cuidada por seus donos, não pela polícia.
    No Jardim Imá, diversas moradias para serem alugadas ou vendidas estão com aspecto abandonado e uma delas, na Rua Aquidaban, permanece desocupada há mais de 8 anos. Do outro lado da cidade, na Avenida Gury Marques, o prédio de uma antiga distribuidora de peças serve agora de estacionamento para alunos de uma universidade que fica ao lado. “Nós nunca presenciamos nada aqui, mas acredito que seja por conta do movimento, porque sempre tem estudante”, disse a universitária Adriele Souza. O local está com janelas e portas quebradas, além do mato alto.
    A assessoria da prefeitura informou que servidores fiscalizam somente as questões relacionadas à falta de muro e calçada, quando as ruas são asfaltadas. Os moradores também podem reclamar de lixo ou mato alto, mas a invasão dos imóveis é de responsabilidade do proprietário.
    SEGURANÇA
    O comandante-geral da Polícia Militar do Estado, coronel Carlos Alberto David dos Santos, disse que a própria corporação fica de mãos atadas nessa situação. “A população tem que exigir mudança na lei, porque nós atendemos ao chamado, levamos as pessoas até a delegacia, mas no outro dia elas estão soltas e de volta aos locais abandonados. Isso causa um desestímulo nos policiais”, protestou.
    A matéria é de Beatriz Longhini.
    “http://www.correiodoestado.com.br/noticias/imoveis-abandonados-viraram-territorio-de-usuarios-de-droga_196479/

    • Reply CA 13 de outubro de 2013 at 22:17

      Ah, só para não gerar dúvidas, os imóveis acima estão abandonados devido a super-oferta e falta de compradores, ver abaixo:

      “http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2012/07/com-excesso-de-oferta-construcao-civil-passa-por-ajustes-em-ms.html

  • Reply vilmar 13 de outubro de 2013 at 22:03

    Seria lindo ver os especuleiros morrer com este mico na mão.

    • Reply CA 14 de outubro de 2013 at 10:13

      Vilmar,

      Isto é o mais provável, sem sombra de dúvidas. Veja notícia abaixo, em MS os imóveis abandonados devido a super-oferta já estão sendo invadidos!!!

      • Reply Vilmar 14 de outubro de 2013 at 12:29

        Interessante…se eu não me engano ocorreu algo parecido anos atrás com o O Programa de Arrendamento Residencial (PAR) em SV/SP, na periferia da cidade….fora imóveis que a CEF reformou antigos em SP, financiou bem baratinho e muitas “genténs” caíram pra dentro, pagaram umas prestações e pagaram mais nada… vivendo hoje em dia de “grátis”, claro, às custas do contribuinte que paga tudo em dia. Como você bem disse outro dia, para cada um que está ganhando tem que ter outro perdendo.

  • Reply CA 13 de outubro de 2013 at 21:44

    A FOLHA
    ‘É impressionante como o setor imobiliário parece se lixar para São Paulo’, diz leitor
    LEITOR BRUNO ONGARATTO
    DE SÃO PAULO (SP)
    É impressionante como o setor imobiliário parece se lixar para São Paulo. No momento em que se discute um novo modelo de cidade, é anunciado um projeto faraônico na zona sul, envolvendo a construção de (mais um) shopping, prédios comerciais, residenciais e um hotel (“Marginal Pinheiros terá novo shopping, torres e mais 3 faixas”, “Cotidiano”, ontem). Desperdiça-se, assim, uma enorme área que poderia beneficiar a população que vive no entorno, principalmente a mais pobre, carente de espaços de sociabilidade e lazer.
    O paulistano deveria exigir o fim dos privilégios à especulação imobiliária, que tem seus pleitos quase sempre atendidos pelo poder público em detrimento dos interesses da coletividade

  • Reply CA 13 de outubro de 2013 at 21:42

    Mais uma analise interessante:

    QUINTA-FEIRA, 10 DE OUTUBRO DE 2013
    Entenda efeito Selic 9,5%. A coisa está feia!
    Fonte: “http://ossamisakamori.blogspot.com.br/

    A notícia de que o Banco Central aumentou a taxa de juros o povo já sabe através de notícias na grande imprensa. A taxa Selic passou de 9% para 9,5%, com viés de alta. Explico o que significa isto.
    Os sucessivos governos, equivocadamente, entende que a elevação da taxa Selic visa conter a demanda via elevação de custo de empréstimos. Nada mais idiota que esta leitura simplista. Isto poderia até funcionar nos EEUU, Japão ou Alemanha, onde a inflação está contida ao longo dos anos a menos de 2,5% ao ano. Aliás naqueles países a taxa básica de juros de curto prazo está em 0,25% aa, 0,5% aa e 0,1% aa, respectivamente.
    Com inflação anunciada pelo governo em 5,86% nos últimos 12 meses, o Brasil volta a figurar no topo dos países que paga o maior juro real do planeta. Este fato já demonstra claramente que o objetivo da elevação da taxa de juros Selic tem outro objetivo em vez daquele propósito anunciado pelo Planalto de segurar o consumo.
    Ao contrário da grande imprensa que concorda 100% com a equipe econômica da Dilma e que se preocupa apenas em reproduzir apenas o release do Planalto, este blog vem denunciando desde fevereiro de 2012, o erro sistêmico da política econômica (sic) do governo Dilma. A equipe econômica da Dilma, utiliza equivocadamente, as três âncoras como pilar para a execução da política econômica/monetária, quais sejam, taxa de juros, câmbio e preços administrados.
    Eu já fiz mais de 800 matérias sobre o governo Dilma e sua política econômica (sic). Insisto, o governo Dilma vem errando feio na área econômica. As medidas que vem sendo tomadas, sempre e sempre, atendem as necessidades do momento, sem se preocupar com o futuro. A taxa Selic é uma das medidas equivocadas, uma espécie de gambiarras, para resolver a situação do momento.
    Mas, então, o que é que esconde atrás da taxa Selic, então?
    Primeiro ponto. Eu já disse que a taxa Selic é termômetro, não o remédio para os males que acometem a economia do Brasil. A taxa Selic representa a necessidade de Tesouro pagar mais para rolar sua dívida interna. Mais ou menos como um cara quebrado que paga ao agiota os juros cada vez mais alto para conseguir rolar a sua dívida. Se o objetivo é conter o consumo, tem inúmeros instrumentos que o governo insiste em não utilizar, pelo contrário afrouxa na outra ponta. Os formuladores da política econômica da Dilma, sabem o que estou a falar. Só não entendem os que simplesmente repetem o release do Planalto. Não estou sozinho, nesta tese.
    Segundo ponto. Devido a deterioração da confiança dos investidores internacionais, quanto ao quadro da economia do Brasil, há um desiquilíbrio na Balança de Conta Corrente do País. Não está entrando os dólares suficiente para equilibrar a conta. Além disso, o Brasil precisa de dólares transformado em reais para financiar a sua dívida pública. O Brasil necessita como o sertanejo necessita de água para beber, o dinheiro dos especuladores internacionais para continuar a financiar a sua dívida pública. A Dilma já isentou todos os impostos incidentes para a entrada de dólares especulativos no País. Os investidores internacionais não pagam nem o IOF e nem Imposto de Renda, como fazem reles cidadãos brasileiros.
    Terceiro ponto. O aumento de taxa Selic acima da inflação, resolve o problema no curto prazo, para manter liquidez aos papeis de dívida do Tesouro Nacional, mas por outro lado agrava a exposição da situação do País. Com o aumento da taxa Selic acima da inflação, aumenta o endividamento do setor público, que hoje representa, segundo FMI, em R$ 3 trilhões. Para o País com R$ 4,4 trilhões de PIB, o endividamento está ficando monstrengo. É aqui é que digo que a política econômica (sic) da Dilma comete erro sistêmico. Estamos a caminhar a passos largos para o abismo.
    Quem faz coro comigo, no posicionamento acima, que denunciem, que gritem, que se façam notícias. O povo merece saber da verdade. O povo está é com saco cheio de espuma e explicações esfarrapadas. Enquanto isso, a Dilma só faz gambiarras para tentar se reeleger em 2014 ou tentar afugentar o espectro da Volta Lula!

  • Reply CA 13 de outubro de 2013 at 21:39

    EIS A CONFIRMAÇÃO!!!

    Folha de S Paulo, 13.10.13 – ” Apartamento de um dormitorio torna-se nicho de investidores….Nos apartamento que ficam em areas nobres, centros financeiros e que tem metro quadrado mais caro – acima de 10 mil, a presença de investidores chega a 80 por cento do total…O objetivo deles é ter renda mensal de pelo menos 0.6 por cento do imovel com aluguel.”

    • Reply CA 13 de outubro de 2013 at 21:50

      Os investidores em imóveis de 1 dormitório no centro e São Paulo, que chegam a 80% do total conforme notícia acima estão tentando fazer lavagem cerebral nos paulistanos e acho que vão tomar um grande prejuízo, como na bolha dos flats!

      13/10/2013 – 01h30 |ANAÏS FERNANDES
      DE SÃO PAULO
      Morar em um apartamento de um quarto, em geral, com sala, cozinha e tudo o mais conjugado, exige compatibilidade de estilos e decisões firmes para evitar desperdício de espaço.
      Xodós do mercado, imóveis de 1 quarto encolhem; organiza espaços é desafio
      Apartamento de um dormitório torna-se nicho de investidores
      O arquiteto José Ricardo Basiches destaca o perfil “descolado” desse tipo de unidade. “A linguagem é jovem e alia sofisticação e modernidade”, diz Basiches, do escritório responsável pelo interior de um edifício da construtora Vitacon com unidades de até 52 m².
      “O público que procura um imóvel assim é mais arrojado, porque sabe que terá o quarto grudado em uma sala, que é quase dentro da cozinha, e encara isso bem”, acrescenta a arquiteta Claudia Albertini.
      Para o executivo Airton Lozano, foi uma questão de adaptação. Em junho deste ano, ele saiu de um apartamento de 160 m² e foi para outro de 40 m², de um quarto.
      “Precisei voltar a ser solteiro e em um local menor”, conta ele, que se mudou para o imóvel na região da Vila Nova Conceição (zona sul) seis meses após a compra.
      Grande parte deste tempo foi para a reforma do espaço, que ganhou ar “clean”, com mescla de tons e o cuidado de não entulhar os cômodos –preparando-os para receber as filhas de Lozano.
      Editoria de arte/Folhapress
      “Um móvel cria uma divisão entre o quarto e a área para closet, com espaço para a filha. Assim, cada um pode manter sua intimidade”, diz Andrea Parreira, arquiteta responsável pelo projeto.
      RACIONALIDADE
      Com o metro quadrado tão valioso, é fundamental ser racional e criativo ao planejar um apartamento compacto.
      Recorrer à marcenaria é uma alternativa para “fazer tudo se encaixar”. “O interior é personalizado, cada canto é aproveitado para deixar a circulação livre”, diz a arquiteta Albertini.
      O truque dos móveis transformáveis e multifuncionais ajuda a liberar espaço e criar áreas de armazenamento.
      Nessa linha, o arquiteto Robert Robl aconselha recorrer a um sofá de até 90 cm de profundidade. Quando não der para ter um, a cama pode ser “maquiada” com capas e almofadas, ganhando cara de assento.
      Na área da cozinha, a tecnologia ajuda. Segundo Albertini, há fornos com função micro-ondas e depuradores de ar que se retraem quando não usados.
      A integração entre os ambientes também é essencial nesta configuração. “Não existe mais isso de compartimentar”, diz José Ricardo Basiches.
      Por isso, o piso deve ser de um único modelo para todo o apartamento e, preferencialmente, em cores claras, porque elas aumentam a sensação de amplitude.
      Paredes e estofados em tons neutros também ajudam a ampliar o espaço. “Mas é preciso tomar cuidado para não ficar tudo muito branco e perder o aconchego”, alerta Basiches.
      A dica é mesclar tons claros e introduzir cores mais fortes, que “aquecem o ambiente”. Para ter esse resultado de forma bem dosada, acessórios como almofadas e luminárias e estantes são opção.
      COLABOROU DANIEL VASQUES

  • Reply CA 13 de outubro de 2013 at 21:18

    Será que acreditam em mágica de crescimento sustentável sem produtividade e geração de riqueza sem trabalho, só na base da especulação?

    Um dos problemas do Brasil e preco alto e baixa produtividade
    “Brasil enfrenta para vencer a corrida por uma maior produtividade, hoje estacionada em um quinto da norte-americana”
    “Rodrik mostrou que a produtividade brasileira cresceu pouco nas últimas duas décadas. Enquanto o Brasil apresentou crescimento anual de 1,8% no período; México teve 2,2%; Chile, 3,8%; Peru, 3,7%; Coreia do Sul; 5% e Turquia, 4%.”

    “http://exame.abril.com.br/economia/noticias/baixa-produtividade-do-brasil-nao-e-culpa-da-educacao

  • Reply CA 13 de outubro de 2013 at 12:45

    O privilégio do setor automotivo, foi transferido, em parte, para o setor de construção e não há mercado suficiente para os dois, agora então, c/ o endividamento recorde das famílias…

    Com vendas fracas, montadoras apelam para promoções
    Agência Estado
    Publicação: 12/10/2013 09:25 Atualização: 12/10/2013 09:35
    São Paulo, 12 – Com dois meses seguidos de queda e os primeiros dez dias do mês com vendas estagnadas, a indústria automobilística volta a apelar para ofertas de juro zero, financiamento em cinco anos e planos para desovar estoques de carros novos. As empresas do setor vinham restringindo esse tipo de oferta desde o ano passado, por causa do aumento da inadimplência.
    Neste fim de semana, apesar do feriado deste sábado (12), todas as concessionárias estão de portas abertas e há feirão no estacionamento do Shopping Center Norte, em São Paulo, organizado pela Renault. Quase todas as marcas têm no mínimo dois modelos com oferta de juro zero.
    Nos primeiros dez dias do mês, foram licenciados 114,6 mil veículos, quase o mesmo volume verificado em igual período de setembro (114,3 mil) e em outubro de 2012 (114,6 mil). Do total deste mês, 108 mil são automóveis e comerciais leves, ante 108,4 mil no mês passado e 109,9 mil um ano atrás.
    No acumulado do ano, os números também estão estagnados, com 2,895 milhões de unidades, ante 2,903 milhões em 2012. Para automóveis e comerciais leves os números apontam pequena queda de 0,7%, para 2,737 milhões de unidades.
    Segundo revendedores consultados pelo Estado, há muitas lojas com estoques na casa dos 60 dias. “O que tem segurado o mercado são as vendas diretas (para empresas, frotistas, funcionários e locadoras), feitas pelas fábricas, enquanto o varejo (para o consumidor) está fraco”, diz um concessionário que pede para não ter o nome publicado. “A luz já passou do amarelo para o vermelho no setor.”
    As montadoras farão esforço para, até dezembro, conseguir no mínimo um crescimento de 1% em relação aos 3,8 milhões de veículos vendidos no ano passado. Além das promoções, que devem continuar, contam com uma possível corrida às lojas em razão do fim da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a partir de 1º de janeiro.
    Representantes do setor, contudo, têm dito ao governo que a volta do imposto integral pode provocar uma crise no setor.
    Ofertas. A General Motors decidiu oferecer juro zero para toda sua linha, em campanha iniciada quinta-feira e com término neste domingo. Mas a entrada é salgada: 60% do valor do carro. A diferença pode ser paga em até 18 prestações. Para Agile, Cobalt e Sonic, o prazo pode ser estendido para até 48 meses.
    O Cobalt LTZ, que à vista custa R$ 44.990, pode ser adquirido com entrada de R$ 26.994 e 48 parcelas fixas de R$ 375. Na revenda Palazzo, na zona norte da capital, o modelo também pode ser adquirido com entrada de 20% (R$ 8.998) e 60 parcelas de R$ 829, mas, nessa caso, há juro de 1% ao mês.
    Numa promoção recente feita pela Palazzo, os estoques baixaram de 45 dias para 30 dias, informa o diretor comercial Wilson Goes.
    A rede Volkswagen oferece juro zero para Fox, Space Fox e Amarok em 24 parcelas e entrada de 50% do valor do bem. Há planos em 60 parcelas, mas com juro de 0,99% ao mês. “A linguagem do momento é a taxa promocional”, afirma Marcos Leite, gerente da revenda Amazon, na zona leste de São Paulo.
    A Ford vende Fiesta RoCam (modelo antigo) com taxa zero em 36 meses, entrada de 50% e airbag e freios ABS por R$ 1 mil. Na Renault, juro zero é só para o Sandero, que sai por R$ 31.990 à vista ou entrada de R$ 17.594 e 36 parcelas de R$ 422,71.
    Até marcas de maior valor, como Toyota, estão com promoções. Revendas da marca oferecem bônus (desconto) de R$ 10 mil para o utilitário CR-V, de R$ 7 mil para o Corolla top e de R$ 6 mil para o básico, e de R$ 3 mil para o compacto Etios. O Hyundai HB20, que há três meses tinha fila de espera de dois meses, está disponível nas lojas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
    “http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2013/10/12/internas_economia,459058/com-vendas-fracas-montadoras-apelam-para-promocoes.shtml

    • Reply Vilmar 13 de outubro de 2013 at 16:03

      É a bolha dos carros.

      • Reply CA 13 de outubro de 2013 at 21:16

        Está já estourou faz tempo e o pessoal nem percebeu… Comprei um carro zero em 2008. O preço de um Zero hoje, continua o mesmo, até baixou um pouco. Depois de 5 anos, esta é uma senhora corrosão pela inflação. Exceção? Ao contrário, esta foi a regra… Olhe para os usados então, como os preços despencaram nós últimos anos e como várias agências fecharam…

        Por que tudo aconteceu mesmo? Financiamento em 80 meses, alta inadimplencia, super-oferta, ou seja, igual a bolha imobiliária. É a brincadeira do “eu sou você amanhã”, só que com imoveis será pior…

  • Reply CA 13 de outubro de 2013 at 12:25

    Os políticos começam a falar sobre o preço da bolha….
    Jornal de rua (Brasil de Fato) com a seguinte matéria:
    Aumento do IPTU resulta da ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA.Plano Diretor prevê medidas para CONTER VALORIZAÇÃO.
    O Governo de SP não aumentou o IPTU desde 2009 e a base de calculo está relacionado ao metro quadrado dos imoveis.
    Essas são as palavras do vereador NABIL BONDUKI (PT), relator do projeto de lei para criar um nova formula de calculo para o IPTU.
    Palavras do vereador:
    “A especulação e a alta do valor de venda dos imóveis devem ser combatidas pelo poder público”…. Existem distorções no reajuste em casos determinados de contribuintes que não tiveram um aumento de renda proporcional à valorização do imóvel. “Um segmento, como o dos aposentados, de fato tem dificuldades para pagar o reajuste do IPTU.
    Resumindo:
    O governo sabe que existe uma bolha e por isso não aumentou o IPTU de 2009, mas como o gasto publico só aumenta e o governo precisa recuperar os 0,20 da condução, vai ter que aumentar o IPTU. Mas se câmara aplicar a lei com os valores atuais, o povo não vai aguentar e provavelmente o valor será repassado para os alugueis, inflando ainda mais as bolhas.

  • Reply CA 12 de outubro de 2013 at 12:22

    Mais do mesmo…

    Natal fraco:

    “http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/10/1355696-divida-de-familias-deve-deixar-natal-mais-morno.shtml

    • Reply Vilmar 12 de outubro de 2013 at 13:11

      Não poderia ser diferente com o PIBinho não passando de 2,5% aliado a alta inflação, ainda bem longe do centro da meta e bem perto do teto da meta e nem subiu ainda os combustíveis, transporte público e pedágios, além de outras tarifas públicas seguradas artificialmente baixas devido aos protestos, o que faz parte de toda uma lógica intervencionista de se governar. Na Venezuela e Argentina este tipo de política está rendendo hoje em dia “belos frutos”.

  • Reply CA 12 de outubro de 2013 at 11:54

    Notícias de Curitiba, Gazeta do Povo:

    “Mercado instável provoca queda de 4% nas vendas em setembro
    O valor das compras do curitibano também caiu em relação a agosto e taxa de inadimplência subiu 25%”
    em Curitiba tudo esta bem…..

    • Reply Vilmar 12 de outubro de 2013 at 12:17

      Os sem floresta, muito bacana este filme de animação, bela crítica à expansão imobiliária predatória!

  • Reply CA 12 de outubro de 2013 at 11:51

    Sobre a continuidade da irresponsabilidade fiscal…

    O Refinanciamento da divida dos estados e municípios
    09/10/2013 por mansueto
    Vou escrever rapidamente sobre esse assunto e não vou falar com ninguém sobre isso. Sugiro aos jornalistas que telefonem e peçam explicações à equipe técnica do Ministério da Fazenda, em especial, à Secretaria do Tesouro Nacional e Secretaria de Política Econômica.
    A renegociação da dívida dos estados e municípios acordada ontem entre o PMDB e o Governo Federal foi uma surpresa para todos, inclusive, para a equipe econômica do próprio Ministério da Fazenda. Explico. A possibilidade de refinanciamento da dívida é um debate que vem desde sempre, mas que se intensificou no ano passado.
    Cheguei a conversar com alguns técnicos do Tesouro Nacional que sempre resumiram esse debate para mim com uma única palavra: “absurdo”. A Secretaria de Política Econômica, pelo que escutei de coordenadores já na gestão do Márcio Holland, em 2012, também era contra. Se aceitava, no máximo, a possibilidade de mudar o indexador para frente, mas não havia espaço para uma renegociação retroativa nos moldes do que foi anunciado ontem.
    Vale lembrar três coisas. Primeiro, de 1997 até final de 2012, a taxa de juros Selic acumulada foi superior a IGP-DI+ 6% ao ano. Nas minhas contas dá 1.096% para Selic de 1997-2012 contra 849% do IGP-DI+6% ao ano. Assim, para quem participou das negociações desde o seu inicio, não faz sentido rever o passado. O ganho maior é para quem perdeu 1997 e 1998, quando a diferença entre Selic e IGP-DI foi grande. Esse é justamente o caso do município de São Paulo que só assinou o acordo em dezembro de 2000.
    Segundo, além das taxas de juros Selic menores que IGP-DI+6% ao ano no acumulado, quando ocorreu o refinanciamento das dividas dos estados, em 1996/1997, as taxas acordadas (IGP-DI + 6% ou 7,5% para os estados) eram menores do que aquelas que os entes subnacionais estavam pagando aos bancos privados. Assim, houve um subsídio grande desde o início e isso vale também para a prefeitura de São Paulo. Adicionalmente, no caso dos estados, houve também o saneamento dos bancos estaduais com essa nova dívida incorporada ao valor total da divida renegociada.
    Terceiro, como tudo em economia, não existe almoço grátis e isso foi tema de um artigo no ano passado no jornal Valor Econômico de um técnico de carreira do Tesouro Nacional (leiam o artigo aqui – Não existe almoço grátis – Valor 11 de maio de 2012), no qual alerta que o custo médio do endividamento do governo federal também é maior que a Selic e, assim, se o governo renegociasse as dívidas dos entes subnacionais pela taxa Selic estaria dando um novo subsídio.
    O que vai acontecer? Bom, ao invés de eu responder vou deixar a reposta para o artigo citado acima:
    “A despeito do senso comum de que a troca dos indexadores das dívidas estaduais irá beneficiar a todos os Estados é importante frisar, inicialmente, que haverá uma elevada concentração de benefícios nas unidades mais ricas da federação, que se beneficiaram com a implantação de infraestrutura econômica decorrente das dívidas refinanciadas.
    Por fim, deve-se ter presente que o pagamento da dívida decorrente do refinanciamento das dívidas estaduais irá impactar o resultado primário do governo central – ou exigindo um esforço maior por parte da União para não elevar o endividamento público, via elevação do superávit primário, ou da ampliação do patamar da dívida federal. Ou seja, intertemporalmente, a dívida federal será quitada ou pela ampliação da receita, via elevação da carga tributária ou pela redução das despesas, por meio da contenção dos gastos com bens públicos. Em ambos os casos a distribuição dos ônus deverá recair de forma desproporcional entre as unidades da federação.”
    E na passagem acima o debate era restrito à renegociação da divida dos estados. Com a inclusão dos municípios, especialmente São Paulo, o custo será ainda maior. Como o governo federal fará para elevar o seu primário? Não tenho a mínima ideia. Na minha modesta opinião, estamos conseguindo elevar ainda mais o risco de uma queda maior do primário, aumento da dívida e aumento da carga tributária como fala a passagem acima.
    É claro que algumas pessoas acreditam que aumentar hoje a divida traz crescimento de 4,5% ou 5% ao ano lá na frente e conseguiremos, com maior crescimento, pagar todo esse aumento da dívida e do gasto. Eu discordo dessa visão, mas respeito quem pensa diferente. Mas se alguém pensa assim, bem que poderia sugerir o mesmo para Grécia, Espanha, Irlanda e Portugal.
    Por favor, não me chamem de fiscalista. Não defendo teses de estado mínimo, controle a qualquer custo do custeio, etc. Mas não entendo como um governo que está com o resultado primário em queda e quer aumentar o investimento faz uma bondade dessas para todos os entes subnacionais. Até entenderia se essa renegociação fosse restrita aos municípios e estados mais pobres. Mas esse não é o caso.
    Um rápido lembrete: o Brasil na década de 1970 aumentou a sua divida precisamente para continuar com os grandes projetos de investimento. Infelizmente, o resto do mundo, EUA, com sua política monetária nos pegou de calça curta. Será que agora será diferente? ou há o risco de os EUA novamente aumentarem a taxa de juros no futuro próximo?
    ‘http://mansueto.wordpress.com/2013/10/09/o-refinanciamento-da-divida-dos-estados-e-municipios/#comments

  • Reply CA 11 de outubro de 2013 at 20:08

    Mais uma que interessa:

    TAXAS SELIC TENDE A PRESSIONAR OS JUROS DOS CONTRATOS DA CASA PRÓPRIA
    SE TRAJETÓRIA DE ALTA CONTINUAR ATÉ O FIM DO ANO
    Publicação: 04/08/2013 07:00 Atualização: 04/08/2013 07:47
    “http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2013/08/04/internas_economia,431063/credito-habitacional-pode-ficar-mais-caro.shtml”
    Brasília – Quem está pensando em contratar um financiamento para comprar a casa própria deve ficar atento. Depois de subir no crediário e em linhas como cheque especial e cartão de crédito, os juros podem aumentar também nos empréstimos imobiliários. A elevação já vem sendo discutida na cúpula das principais instituições financeiras, como consequência da alta da taxa básica da economia, a Selic, que baliza o rendimento das cadernetas de poupança, principal fonte de recursos para os financiamentos habitacionais do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).
    Desde meados de abril, o Banco Central já promoveu três reajustes na Selic, que saiu de 7,25% ao ano, menor patamar da história, para os atuais 8,5%. Ao elevar os juros da poupança, o BC aumentou também o custo de captação dos bancos. E mais uma elevação poderá vir no dia 28, quando o Comitê de Política Monetária (Copom) vai se reunir novamente. A expectativa da maioria dos analistas é que a taxa suba para 9%. Até o fim de 2013, ela deverá ficar próxima de 10%.
    A poupança tem atualmente um rendimento mensal equivalente a 70% da Selic mais a Taxa Referencial (TR), que está praticamente zerada. As cadernetas com aniversário na última sexta-feira, por exemplo, tiveram o saldo corrigido em 0,4774%. Essa regra passou a valer para os depósitos efetuados a partir de 4 de maio do ano passado. De acordo com a norma, se a taxa básica passar de 8,5%, o que deve acontecer no fim deste mês, o rendimento voltará a ser de 0,5% mais a TR — o mesmo cálculo aplicado às contas já existentes antes da mudança.
    Hoje, as operações contratadas no âmbito do SBPE têm juros máximos de 12% ao ano, mas a maior parte dos bancos cobra menos do que isso. Na Caixa Econômica Federal, que detém 70% das operações de crédito habitacional do país, o limite atual é de 8,3%. A Caixa foi a única instituição a falar abertamente sobre a elevação dos encargos, ainda que com ressalvas. O diretor de Habitação do banco, Teotonio Rezende, diz que “talvez haja um aumento nas taxas (do crédito imobiliário)”, mas afirma que, por ora, não há definição a respeito do tema. Ele, porém, reforça que os juros atuais foram definidos em uma situação diferente, quando a tendência da Selic era de queda, e não havia sinalização de que ela pudesse voltar a subir.
    LIMITES
    Luís Roberto Troster, economista e especialista em bancos, explica que existem dois tipos de financiamento imobiliário e o consumidor deve ficar atento às opções para não pagar mais caro. As operações realizadas com taxas pós-fixadas, que são a maioria no mercado, oferecem os menores juros. As prefixadas, pelo contrário, têm taxas maiores. Os recursos dos financiamentos podem ainda ter origem em um fundo público, como o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), ou na poupança. Nesses casos, o banco tem de seguir regras mais severas e tem um limite máximo de juros que pode cobrar.
    Os financiamentos podem ainda ser oriundos de recursos livres, cujas taxas podem ser definidas pelo critério que o banco escolher. Aí não há teto para os juros. “Cada banco fixa a taxa que quiser”, observa Troster. “Nos financiamentos regulados pelo governo, existe um limite máximo para juros, mas esse percentual varia de acordo com o fundo público ou programa da instituição.”

  • Reply CA 11 de outubro de 2013 at 16:30

    Acho que estão ensaiando o discurso para os imóveis, pois na materia abaixo dizem que caiu bastante, então seria um bom momento para comprar…

    Maior fundo de fundos imobiliários recuou quase 30% em 2013 – InfoMoney

    Veja mais em:

    “http://www.infomoney.com.br/onde-investir/fundos-imobiliarios/noticia/2999153/maior-fundo-fundos-imobiliarios-recuou-quase-2013

    • Reply CA 11 de outubro de 2013 at 16:35

      Mais uma notícia sobre o assunto (tirar “aspas” antes do link):

      “http://economia.ig.com.br/financas/2013-09-23/fundos-imobiliarios-queda-generalizada-dificulta-vida-do-investidor.html

    • Reply Vilmar 11 de outubro de 2013 at 17:52

      comprem, comprem, comprem batom rsrsrsr, como dizia uma propaganda.

  • Reply CA 11 de outubro de 2013 at 13:25

    Outro indicador:

    Comércio tem 1º semestre mais fraco de vendas desde 2003
    Volume de vendas no acumulado de janeiro a junho subiu 3%, aponta IBGE.
    No primeiro semestre do ano passado, alta foi de 9,06%.
    O primeiro semestre de 2013 foi o mais fraco de vendas do comércio varejista do país desde 2003, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quarta-feira (14).
    O volume de vendas no acumulado de janeiro a junho subiu 3%, na comparação com o 1º semestre de 2012 – pior resultado desde o 1º semestre de 2003, quando as vendas do comércio recuaram 5,59%, também na comparação com os primeiros seis meses do ano anterior.
    Nos primeiros seis meses do ano passado, as vendas do comércio registraram alta de 9,06%. No mesmo período de 2011, a alta foi de 7,32%.

    • Reply CA 11 de outubro de 2013 at 13:27

      Outra…

      “http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,nova-classe-media-pode-encolher-na-al-,1084439,0.htm”

      “A nova classe média latino-americana, que ocupou as páginas dos jornais de todo o mundo com protestos de rua neste ano, pode encolher em um cenário de “vacas magras” provocado pelo fim do boom de commodities que impulsionou as exportações da região na última década e meia…”

      • Reply CA 11 de outubro de 2013 at 14:34

        E agora?

        Geração de empregos formais cai pela metade de 2011 para 2012

        No ano passado, foram criados cerca de 1,1 milhão de postos de trabalho – tanto em regime de carteira assinada quanto no serviço público
        A geração de empregos formais caiu pela metade de 2011 para 2012. No ano passado, foram criados cerca de 1,1 milhão de postos de trabalho – tanto em regime de carteira assinada quanto no serviço público. No período anterior, foram aproximadamente 2,2 milhões. O resultado de 2012 foi ainda pior se comparado ao de 2010, quando foram criados 2,8 milhões de empregos. Os dados são da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) 2012, divulgada nesta sexta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
        Em 2012, o emprego formal com carteira assinada teve crescimento de 3,46%, com a criação de 1,3 milhão de postos. No serviço público, sob o regime estatutário, houve declínio de 1,76% dos vínculos empregatícios, com o fechamento de mais de 152 mil postos.
        “Tal comportamento mantém a trajetória de crescimento do emprego ininterrupta, apontando uma perda de dinamismo, já detectada no ano de 2011. Tanto o emprego celetista quanto o estatutário evidenciaram comportamento mais desfavorável comparativamente ao ano anterior, dando continuidade ao processo de desaceleração ocorrido naquele ano”, informou o ministério em nota.
        Para a pasta, o fechamento de postos no serviço público se deve ao declínio de contratações de servidores não efetivos, ao desaquecimento do mercado de trabalho e à dinâmica eleitoral, especialmente na administração pública municipal.
        O ministério destacou que, apesar da perda de dinamismo na criação de postos de trabalho formais, indicada pela Rais de 2012, houve a manutenção das baixas taxas de desemprego. No ano passado, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego atingiu 5,5% – o menor índice anual da série histórica, que começou em 2002.
        Em 2012, a taxa de crescimento do emprego foi maior do que a do Produto Interno Bruto (PIB), assim como foi verificado em 2011. No ano passado, o PIB registrou crescimento de 0,9%, enquanto os postos de trabalho formais aumentaram 2,48% – o que, de acordo com o Ministério do Trabalho, é “amplamente favorável”. Em 2011, o PIB cresceu 2,7% e o emprego, 5,09%.
        A Rais é um registro das declarações anuais e obrigatórias de todos os estabelecimentos existentes no país. Gerenciados pelo Ministério de Trabalho e Emprego, os dados são as principais fontes de informações sobre o mercado de trabalho formal brasileiro, sendo usados pelo governo na elaboração de políticas públicas.
        Agência Brasil

        • Reply CA 11 de outubro de 2013 at 16:25

          Mais um…

          12:17 FGV: APÓS COPA E ELEIÇÕES, 2015 SERÁ O “ANO DA MALDADE” PARA O EMPREGO

          Rio, 11/10/2013 – O mercado de trabalho deve continuar apertado no próximo ano, afirmou o economista Fernando de
          Holanda Barbosa Filho, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV). Segundo ele, a
          realização da Copa do Mundo deve motivar contratações, principalmente nos meses de junho e julho, em setores intensivos
          de mão de obra, como o de serviços. Além disso, as eleições devem servir como um motor para o emprego, uma vez que os
          governos tendem a aumentar os gastos no período, acrescentou.

          “Existem vários motivos para o desemprego não explodir, mesmo que a economia não cresça muito”, observou o
          economista.

          Apesar disso, 2014 ainda reserva um ritmo fraco nas contratações, afirmou Barbosa Filho. “O ano da maldade vai ser 2015.
          Será o ano dos ajustes, quem quer que seja eleito.” Para o economista, o mercado de trabalho ainda passa por um
          desaquecimento, mas não se deteriorou. A inversão é esperada para o ano pós-eleição, com aceleração no desemprego.

          Hoje pela manhã, a FGV divulgou indicadores que apuram o ritmo de criação de vagas no mercado de trabalho. Com ajustes
          sazonais, o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) apresentou alta de 0,5% em setembro ante agosto, enquanto o
          Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) avançou 0,1% no período. Para Barbosa Filho, o resultado indica estabilidade
          no cenário atual, com leve tendência de queda no futuro

  • Reply CA 11 de outubro de 2013 at 13:23

    É por isso que Governo apela tanto, os efeitos das políticas irresponsáveis aparecem cada vez mais…

    Vendas do comércio têm 1ª queda em 20 meses e inadimplência sobe
    Dados de agosto foram divulgados nesta terça pela CNDL e SPC Brasil.
    Segundo avaliou SPC Brasil, brasileiro está com ‘pé no freio’ no consumo.
    As vendas a prazo do comércio varejista registraram, em agosto, um recuo de 0,62% na comparação com igual mês do ano passado, o que representa a primeira queda deste indicador em 20 meses, ao mesmo tempo em que a taxa de inadimplência avançou 0,72% no mês passado, informou nesta terça-feira (10) a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em conjunto com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
    Vendas a prazo
    Na avaliação de economistas do SPC Brasil, o brasileiro está com “pé no freio” quando o assunto é consumo. “O principal fator responsável pela leve retração das vendas em agosto é a falta de confiança do consumidor, que tem evitado tomar crédito para não comprometer ainda mais o orçamento familiar com novas despesas”, informaram as entidades.

  • Reply CA 11 de outubro de 2013 at 13:20

    Curioso…

    Portal de Investimentos – None – NOTÍCIAS – 10/10/2013
    InfoMoney
    Foram adquiridos 5,03 milhões de ações e vendidas 534,3 mil – não dá para saber se todas as operações vieram de uma única pessoa ou um conjunto de conselheiros
    SÃO PAULO – Que é bastante importante acompanhar a movimentação das carteiras dos administradores, não é preciso dizer. Todo mês, as empresas são obrigadas a enviarem um extrato das movimentações acionárias das principais pessoas ligadas às companhias, como controladores, conselho de administração e diretoria – o chamado posição consolidada.
    Nesta quinta-feira (10), a PDG Realty (PDGR3) mostrou que seus conselheiros estão otimistas com o futuro da companhia. No mês de setembro, eles compraram cerca de 4,5 milhões de ações a mais do que venderam, pagando R$ 10,73 milhões por isso. No total, foram 9 operações de compra e venda em setembro

  • Reply CA 11 de outubro de 2013 at 13:04

    Olha como o mercado está: uma construtora de Fortaleza realizou um leilao dia 09/10 de 84 apto prontos e em construção com um valor abaixo de “avaliação” e não foi leiloado nenhum.

    Confiram “http://montenegroleiloes.com.br/lotes/lista_lotes/251

  • Reply CA 11 de outubro de 2013 at 12:53

    Veja que ótima localização e ainda barato hein?

    “http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/10/1355023-marginal-pinheiros-tera-novo-shopping-torres-e-mais-tres-faixas.shtml

    Marginal Pinheiros terá novo shopping, torres e mais três faixas

    Destaque para o trecho da imagem:

    Torres residenciais de alto padrão com apartamentos que poderão custar mais de R$ 2,5 milhões

    • Reply Vilmar 11 de outubro de 2013 at 17:56

      Para o especulador lugar, quem compra na fundação, pode até ser ensaiado, como vc citou outro dia, vão atrás de especuladores pra fazer lançamentos, vender tudo no mesmo dia, para então, na entrega das chaves, achar um outro trouxa mais trouxa do que eles, vendendo por pelo menos R$ 2,5 mi + lucro + defasagem do tempo + inflação, enfim, algo que compense alocar o capital por um tempo numa “promoção” destas… não existe tanto milionário, muito menos bilionário no país disposto a correr todo este risco e ficar alocando dinheiro toda hora num empreendimento imobiliário novo… eles não vão querer ficar fazendo caridade e dando milhões para caridade, leia-se, construtoras e toda cadeia envolvida.. a conta não fecha….

  • Reply CA 11 de outubro de 2013 at 12:47

    Mais irresponsabilidade fiscal:

    Minha Casa melhor e contas públicas piores.

    O Estado de S.Paulo

    O Programa Minha Casa Melhor, lançado em junho por Dilma Rousseff, tinha tudo para assegurar o apoio político dos beneficiados – que podem comprar móveis e eletrodomésticos gastando até R$ 5 mil e pagando em 48 meses com juros subsidiados de 5% ao ano, desde que já contemplados e sem atrasos no programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. O governo quer agora estender o programa para a compra de celulares e tablets. Ótimo para as famílias de baixa renda.
    Mas, como mostrou reportagem de Adriana Fernandes, domingo no Estado, para a concessão dos empréstimos predominaram critérios mais políticos do que técnicos.

    Os riscos de inadimplência são altos, segundo parecer da Caixa Econômica Federal (CEF), assinado pelo superintendente de Contabilidade, Marcos Brasiliano Rosa, e os consultores Dannyel Lopes de Assis e Eduardo Bromonschenkel. A direção da Caixa foi alertada, antes do lançamento do Minha Casa Melhor, para o risco de calote dos tomadores. Risco que chega a 50,73%, no caso das famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil; a 30,31%, quando a renda oscila entre R$ 1,6 mil e R$ 3,1 mil; e chega a 28,52%, para aquelas com renda superior a R$ 3,6 mil.

    Ou seja, além do subsídio implícito na taxa de juros, o Tesouro terá de aportar à Caixa até R$ 2,9 bilhões. E isso poderá ser contestado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), por caracterizar, segundo os subscritores do parecer, subsídio da Caixa a um programa de governo, o que é proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

    O impacto do Minha Casa Melhor sobre o varejo foi imediato: as lojas tiveram um terceiro trimestre melhor, segundo Luíza Trajano, do Magazine Luíza. O programa oficial deverá elevar em 7% a 8% as vendas deste ano e em 10% a 15% as vendas de 2014, calcula a empresária. Mas a que preço? A Medida Provisória 620 autorizou um aporte de R$ 8 bilhões à CEF pelo Tesouro, destinados à oferta de recursos para o programa, cujo custo total é de R$ 18,7 bilhões.

    Está em curso, na prática, um novo programa de distribuição de dinheiro do governo para a população. Porém a Caixa já concedeu outros créditos de risco – de R$ 650 milhões à OGX, de Eike Batista; e outro empréstimo-ponte de R$ 400 milhões à OSX. Além disso, outros R$ 700 milhões saíram do FI-FGTS para empresas X, segundo reportagem do Estado (14/9/2013).

    A Caixa é usada como braço político do governo, à custa da piora inevitável das contas públicas.

    “http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,minha-casa-melhor-e–contas-publicas-piores-,1083625,0.htm

    • Reply CA 11 de outubro de 2013 at 13:09

      Põe aqui, tira dali…

      Surpreendido pela elevação dos gastos com seguro-desemprego neste ano, o governo Dilma Rousseff tenta novamente tornar menos liberais as regras do programa.

      Um decreto presidencial editado hoje determina que, se um trabalhador pedir o seguro pela segunda vez dentro de um período de dez anos, o benefício poderá ser condicionado a um curso de qualificação profissional com carga horária mínima de 160 horas.

      Em abril do ano passado havia sido criada uma norma semelhante, mas para trabalhadores que buscavam o seguro-desemprego pela terceira vez em uma década. Os efeitos foram insuficientes.

      Neste ano, os gastos com o programa já somam R$ 22,1 bilhões até setembro, contra R$ 20,6 bilhões em igual período do ano passado, mesmo com o desemprego em patamares historicamente baixos.

      Ontem o governo teve de elevar em R$ 1,8 bilhão os recursos do Orçamento destinados ao pagamento do benefício, que agora chegam a R$ 25 bilhões _o programa prioritário de transferência de renda, o Bolsa Família, conta com R$ 21,4 bilhões.

      • Reply CA 11 de outubro de 2013 at 13:16

        Mais uma sobre o tema:

        Rodrigo Constantino arrebentando de novo!
        Governo rasga Lei de Responsabilidade Fiscal, último pilar da era FHC a ruir
        O atual governo herdou da era FHC três pilares importantes que, ao lado do crescimento chinês e do custo de capital barato no mundo, explicam o sucesso econômico que fez de Lula um sucesso político. Eram eles: câmbio flutuante, metas de inflação com autonomia do Banco Central e Lei de Responsabilidade Fiscal.
        O primeiro já foi rasgado faz tempo, quando o governo passou a controlar minuciosamente a taxa de câmbio. O segundo vem sendo rasgado há anos, pois o Banco Central não goza de autonomia, e sua gestão politizada tem sido responsável pela perda de credibilidade e uma inflação sistematicamente acima da elevada meta, o que se agravou na gestão Dilma. E agora, por fim, o governo joga no lixo o último dos pilares, a Lei de Responsabilidade Fiscal.
        É o que fica claro na coluna de Claudia Safatle no jornal Valor Econômico, ao trazer os resultados numéricos do projeto de lei que altera retroativamente o indexador das dívidas dos entes da federação. Ela explica:
        Pela nova regra, os contratos de refinanciamento dos Estados e municípios com a União serão revistos e passam a ser reajustados, a partir de janeiro de 2013, pelo IPCA mais 4% ao ano, ou pela taxa Selic, o que for menor. Hoje, as dívidas são corrigidas com base na variação do IGP-DI mais 6%, 7,5%, ou 9%, ao ano, conforme cada contrato.
        A Prefeitura de São Paulo será a maior beneficiária da retroatividade do indexador. O município ficou com um custo financeiro maior – IGP-DI mais 9% ao ano – porque, ao contrário dos demais, não pagou a entrada para amortizar parte da dívida na assinatura do contrato.
        A dívida da prefeitura paulistana será reduzida em R$ 24 bilhões. A dos Estados em geral, em cerca de R$ 1 bilhão. Segundo o Tesouro Nacional, outras 179 prefeituras serão beneficiadas, mas a secretaria não informou quais nem em quanto.
        Com o abatimento do estoque da dívida, o município de SP e o Estado do Rio Grande do Sul vão poder contratar novos empréstimos, o que até então não podiam por desenquadramento nos limites legais de endividamento.
        O prefeito de São Paulo, caso alguém não lembre, é o petista Fernando Haddad, e o governador do Rio Grande do Sul, caso falhe a memória, é o petista Tarso Genro. Esses são os dois maiores beneficiados com esse projeto de lei indecente e irresponsável. O PT não brinca em serviço. Faz o diabo para vencer as eleições e se perpetuar no poder.
        O economista Fabio Giambiagi chamou a manobra de “pá de cal” na Lei de Responsabilidade Fiscal. Está certo. O fato de o projeto de lei, caso aprovado, retroagir até 1996 com o novo indexador é algo simplesmente inacreditável, feito sob medida para ajudar a prefeitura paulista a gastar e se endividar mais do que poderia. É um acinte.
        O efeito prático é transferir dívida dos entes federativos para a União, de forma a liberar espaço para mais endividamento municipal e estadual. Aquele último pilar que sustentava o tripé macroeconômico vai ruir como se fosse de areia.
        O governo já vem sacrificando o superávit fiscal com seus malabarismos contábeis, e agora mais essa. O preço que o país vai pagar pelos absurdos praticados durante a gestão petista será gigantesco, e a fatura terá de ser digerida por muitos e muitos anos. É o que acontece quando populistas são alçados ao poder…
        “http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/economia/governo-rasga-lei-de-responsabilidade-fiscal-ultimo-pilar-da-era-fhc/

        • Reply CA 11 de outubro de 2013 at 16:38

          Ainda no desespero em busca de magias para superávit…

          Governo dá descontos e antecipa arrecadação

          Lei beneficia bancos e multinacionais

          MARIANA SCHREIBER
          DE BRASÍLIA
          A medida que deflagrou uma crise na Receita foi tomada para tentar melhorar a arrecadação do governo. Ela abriu condições especiais de pagamento de dívidas que somam R$ 680 bilhões.

          A meta do governo para este ano exige economia de R$ 111 bilhões e, até agosto, o saldo não passou de R$ 54 bilhões.

          Os planos de refinanciamento vão gerar uma receita extra de R$ 7 bilhões a R$ 12 bilhões ainda neste ano, segundo estimativas oficiais. O valor total a ser recolhido dependerá da adesão das empresas aos programas e aos parcelamentos adotados.

          Ao divulgar os dados, o subsecretário de arrecadação da Receita, Carlos Occaso, disse que o órgão é contra pagamentos dos débitos parcelados e com desconto.

          Segundo ele, estudos técnicos mostram que a maioria das empresas que aderem a esses programas voltam a ficar inadimplentes, além de obterem vantagem desleal em relação às que arcam com o custo tributário.

          A decisão de permitir os pagamentos especiais dos tributos passa por outros aspectos, como “o momento econômico e a dificuldade das empresas”, afirmou.

          AS MEDIDAS

          A presidente Dilma Rousseff sancionou três programas de descontos em dívidas tributárias que haviam sido aprovados no Congresso, com apoio da Fazenda.

          Mesmo em casos em que a União estava próxima de uma vitória na Justiça, empresas ganharam a opção de descontos de multa e juros.

          “O governo e o Congresso fizeram uma escolha entre encerrar o litígio e receber uma parcela nesse momento ou esperar. É uma decisão de cunho político”, disse o coordenador de tributação da Receita, Fernando Mombelli.

          A lei sancionada ontem permite que empresas que não aderiram ao Refis da Crise, lançado em 2009, façam isso até dezembro. A dívida total mais juros e multas somam R$ 580 bilhões.

          O valor potencial a ser arrecadado pelo governo será inferior, porque as empresas podem ter descontos.

          Outro programa abriu a possibilidade de instituições financeiras pagarem alguns débitos vencidos em 2012 que somam R$ 24,87 bilhões.

          Um terceiro programa criou condições para que multinacionais brasileiras que não recolheram tributos sobre lucros no exterior até 2012 paguem suas dívidas, estimadas em R$ 75 bilhões.

          A lei também prevê que os tributos PIS-Cofins, quando incidentes sobre importações, serão cobrados diretamente sobre o valor do produto, sem contar na base de cálculo o impacto do ICMS.

          Neste caso, a decisão foi tomada porque o Supremo Tribunal Federal já havia dado ganho de causa a uma empresa que contestou a cobrança de um tributo sobre o outro.

  • Reply CA 10 de outubro de 2013 at 21:34

    Para quem conhece a assertividade das previsões do Mantega, já sabe o que significa…

    10/10/2013 16h55 – Atualizado em 10/10/2013 16h55

    ENTREVISTA-Mantega: redução gradual de estímulos nos EUA está precificada

    Reuters

    Por Patrícia Duarte e Cesar Bianconi

    SÃO PAULO, 10 Out (Reuters) – Uma redução gradual do programa de estímulos nos Estados Unidos já está precificada pelos mercados, mas novos desequilíbrios à economia mundial devem ocorrer quando a maior economia do mundo voltar a elevar os juros, afirmou nesta quinta-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em entrevista exclusiva à Reuters.

    Para ele, no entanto, o aperto monetário nos EUA deve ocorrer apenas depois de 2014, quando já deverá ter saído do papel o fundo de contingenciamento de reservas que está sendo desenhado pelos Brics –grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul –, o que reduziria o impacto sobre os emergentes.

    “Se (os EUA) anunciarem: ‘nós vamos diminuir 10 bilhões de dólares por mês, em vez de 85 bilhões serão 75 bilhões’, certamente uma decisão como essa, a meu ver, tende a não ter efeito nenhum”, afirmou Mantega.

    “Não estamos falando de enxugamento da liquidez internacional, estamos falando de uma expansão (monetária) menor”, acrescentou o ministro, que deixou de participar da reunião do Fundo Monetário Internacional e Banco Mundial nesta semana, em Washington, para cuidar de questões internas.

    Mantega também afirmou que a atual política monetária do Brasil não inibe o crescimento e os investimentos, argumentando que a taxa real de juros (descontando a inflação) continua baixa.

    “Não me parece necessário que a gente volte… a taxas reais de juros de 8 por cento. Não é necessário, não faz sentido”, defendeu o ministro.

    Na noite de quarta-feira, o Banco Central elevou a Selic em 0,50 ponto percentual, a 9,5 por cento, no quinto movimento de alta seguido e deixando claro para economistas e o mercado que deve levá-la a 10 por cento em novembro.

    Questionado se o governo elevará o preço dos combustíveis neste ano, como pede a Petrobras, Mantega respondeu apenas que não há previsão “neste momento”, sem dar mais detalhes.

    • Reply CA 10 de outubro de 2013 at 21:49

      Por enquanto a reza do Mantega tem funcionado, mas até quando…

      10/10/2013 15h15 – Atualizado em 10/10/2013 15h15

      Bullard, do Fed: impasse fiscal reduz possibilidade de corte em QE3 em outubro

      Reuters

      Por Jonathan Spicer

      ST. LOUIS, EUA, 10 Out (Reuters) – É menos provável que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, reduza o programa de compra de títulos ainda neste mês devido à paralisação do governo norte-americano e à consequente falta de dados econômicos, além do debate sobre o teto da dívida, disse o nesta quinta-feira o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard.

      Bullard, que tem poder de voto no reunião de política monetária do Fed neste ano, disse que os problemas fiscais em Washington “mudaram a possibilidade” de o banco central dos EUA reduzir o programa de “quantitative easing” de 85 bilhões de dólares ao mês em reunião marcada para 29 e 30 de outubro.

      Bullard apoiou a surpreendente decisão do mês passado de manter o ritmo mensal de compras de títulos para promover o investimento, contratações e crescimento. Na época, os mercados reagiram fortemente à decisão, com as ações disparando globalmente.

      Bullard disse que a decisão de não reduzir o estímulo foi apropriada considerando o impasse fiscal deste mês em Washington.

      No mês passado, “citamos que a incerteza fiscal representava um risco; e esse risco se materializou, então eu acho que isso está tornando menos provável que tomemos a decisão de reduzir o estímulo em outubro”, disse Bullard a jornalistas às margens de uma conferência organizada por sua regional do Fed, acrescentando que o debate do teto da dívida também desempenha papel importante.

      Ele disse que não decidiu e não quer pré-julgar a reunião de outubro. Mas os problemas fiscais “mudaram as possibilidades”, afirmou ele, acrescentando que o Fed pode ser paciente com o estímulo até que a inflação avance para mais perto da meta de 2 por cento.

      O impasse orçamentário no Congresso dos EUA levou à paralisação do governo em 1º de outubro que ameaça prejudicar o crescimento econômico e já atrasou a divulgação de importantes dados econômicos, como o relatório de emprego de setembro. Parlamentares debatem sobre quando e como evitar o default em 17 de outubro.

      • Reply CA 10 de outubro de 2013 at 21:57

        10/10/2013 10h55 – Atualizado em 10/10/2013 11h32

        Emergentes devem agir antes de Fed reduzir estímulo, diz Banco Mundial

        BC dos EUA adiou redução de compra de estímulos.
        Agora é momento de emergentes fazerem reformas, diz Jim Yong Kim.

        Da Reuters

        Comente agora

        As economias de mercados emergentes têm uma janela de dois ou três meses para fazer reformas agora que o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, adiou a redução de seu programa de compra de títulos, disse nesta quinta-feira (10) o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim.

        saiba maisHá chance de Fed reduzir estímulo este ano, diz presidente em Chicago
        Fed mantém ritmo de estímulo por preocupação com crescimento

        “Achamos que agora as economias de mercados emergentes têm talvez uma janela de dois ou três meses e a mensagem que queremos mandar para todo mundo é que agora é o momento de fazer as reformas que vocês precisam fazer”, disse Kim em entrevista à imprensa.

        Kim disse que o mero anúncio pelo Fed de que pode começar a reduzir o programa de estímulo com compras maciças de compras de títulos expôs a fraqueza em algumas economias emergentes, que devem agora realizar reformas de política fiscal e outras mudanças necessárias para melhorar o ambiente de investimento empresarial.

      • Reply Vilmar 11 de outubro de 2013 at 00:10

        Pelo menos um ano governo Dilma o Mantega acertou, e o mantra da guerra cambial também.

    • Reply CA 10 de outubro de 2013 at 22:06

      Petrobras quer 6% de reajuste nos preços dos combustíveis, diz Lobão

      Segundo Lobão, o número corresponde à diferença entre a defasagem da estatal e o aumento que havia sido concedido em janeiro

      O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta quinta-feira que o reajuste dos preços dos combustíveis reivindicado pela companhia é de 6%. Essa é a diferença entre a defasagem de 13% alegada pela Petrobras e o aumento de 7% concedido em janeiro, segundo o ministro. “O porcentual é justo, mas não sabemos se será feito agora.”

      “http://veja.abril.com.br/noticia/economia/petrobras-quer-6-de-reajuste-nos-precos-dos-combustiveis-diz-lobao

      • Reply Vilmar 11 de outubro de 2013 at 00:09

        Difícil vai ser a prisidanta liberar….. sempre a petro pede algo, o governo dá menos, e vão sucateando a empresa….ahhh se a direita ganhasse e rifasse de vez esta empresa, aí sim +++$$$$ e sem maquiagem rsrs.

  • Reply CA 10 de outubro de 2013 at 21:29

    10/10/2013 17h40 – Atualizado em 10/10/2013 17h40

    Juros futuros sobem na BM&F em ajuste pós-Copom

    Valor OnLine

    O pregão no mercado de juros futuros foi marcado hoje pelo típico corre-corre para ajuste de posições após uma decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. O aumento da taxa básica Selic em 0,50 ponto percentual ontem, para 9,50% ao ano, já ‘estava no preço’. Especulava-se sobre qual seria a decisão de novembro. A curva a termo mostrava investidores divididos entre manutenção do passo, com nova alta de 0,50 ponto, e uma diminuição de ritmo, para 0,25 ponto. O dilema seria decidido pelo comunicado, cuja missão seria dar um sinal sobre o próximo passo do BC.

    Como se sabe, o Copom anunciou a decisão de ontem por meio de comunicado idêntico ao das três reuniões anteriores. Em tese, o BC preparou o terreno para levar a Selic em 10% no fim do ano. A reação no mercado de juros futuros foi chutar para cima a taxa do contrato futuro de Depósito Interfinanceiro (DI) ? veículo ideal para as apostas para o Copom ? de novembro, que passou de 9,45% para 9,552%. Pelas contas do economista sênior do BES investimentos, Flávio Serrano, o DI embute perspectiva de uma alta da Selic em 0,46 ponto percentual. Revela, portanto, um mercado mais inclinado para 0,50 ponto.

    É cedo, contudo, para previsões. Parte da alta de hoje é reflexo de zeragem de posições. É preciso esperar os próximos pregões para saber em que nível as taxas vão se acomodar. Em todo caso, o fato de o BC ter falado ‘duro’ já provou o tradicional movimento de diminuição entre os prêmios dos contratos curtos e longos. Os DIs longos até subiram, mas em ritmo menor. Um aperto maior dos juros no curto prazo reduz, em tese, o risco inflacionário. Não há porque embutir tanto prêmio nos contratos mais longos. O DI para janeiro/2015 fechou com taxa de 10,29% (ante 10,09% ontem) e o DI janeiro/2017 era negociado a 11,14% (ante 11,08% ontem).

  • Reply CA 10 de outubro de 2013 at 21:14

    Outra notícia relevante. Juntando os fatos: queda recorde de empregos na indústria, recorde de endividamento das famílias e de juros pagos pelas famílias, resultados ruins na balança comercial, consumo interno se reduzindo, juros cobrados de consumidores e empresas batendo recorde também, etc., etc., etc…

    Tirar “aspas” antes do link:

    “http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/10/juros-sobem-pelo-5-mes-seguido-e-batem-maior-patamar-em-quase-1-ano.html

    10/10/2013 10h08 – Atualizado em 10/10/2013 10h15

    Juros sobem pelo 5º mês seguido e batem maior patamar em quase 1 ano

    Taxa para pessoa física, de 5,53%, é a maior desde novembro de 2012.
    Para pessoa jurídica ficou em 3,18%, também a maior desde o mesmo mês.

    Do G1, em São Paulo

    As taxas de juros das operações de crédito subiram em setembro pelo quinto mês seguido, aponta pesquisa divulgada nesta quinta-feira (10) pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).

    saiba maisCopom sobe juros para 9,5% ao ano na quinta elevação seguida

    O diretor executivo de estudos economômicos da entidade, Miguel de Oliveira, atribui, em nota, o fato à elevação da taxa básica de juros da economia, a Selic, promovida pelo Banco Central há dois meses, quando passou de 8,50% para 9% ao ano. Na quarta-feira (9), aliás, o BC voltou a elevar a taxa, para 9,5%.

    As taxas médias de juros do crediário subiram em todos os setores e estados pesquisados.

    Para pessoa física, de seis linhas, apenas uma se manteve estável (a do cartão de crédito-rotativo) e cinco subiram (juros do comércio, cheque especial, CDC-Bancos-financiamento de automóveis, empréstimo pessoal-bancos e empréstimo pessoal-financeiras).

    No caso da taxa do CDC para financiamento de automóveis, trata-se da maior desde agosto de 2012. Ela passou de 1,61% ao mês para 1,64% ao mês em setembro. Todas as demais também são as maiores taxas desde novembro de 2012, com exceção do cartão de crédito, que ficou em 9,37% ao mês, mantendo-se no menor nível histórico desde 1995.

    Com isso, a taxa de juros média geral subiu 0,02 ponto percentual no mês, passando de 5,51% ao mês em agosto para 5,53% ao mês em setembro, sendo esta a maior taxa de juros desde novembro 2012.

    Pessoa jurídica, as três linhas de crédito pesquisadas foram elevadas, fazendo a taxa de juros média geral também subir 0,02 ponto percentual, de 3,16% para 3,18% ao mês no período. A taxa também é a maior desde novembro 2012.

  • Reply CA 10 de outubro de 2013 at 18:06

    Bancos tentam dar fim a greve que afeta comércio e habitação

    Trabalhadores visam reajuste de ao menos 1,5% acima da inflação; bancos ofereceram 0,93%

    Varejo, imobiliárias e governo pressionam por entendimento, alegando prejuízos e atrasos nos negócios

    TONI SCIARRETTA
    CLAUDIA ROLLI
    DANIEL VASQUES
    DE SÃO PAULO
    Banqueiros e bancários se reúnem hoje a partir das 10h para tentar um acordo que encerre a greve que já dura 22 dias e prejudica o comércio e o setor imobiliário. É a maior paralisação desde 2004, quando durou 30 dias.

    A categoria, que baliza as negociações salariais de todo o setor de serviços, já tem em mãos um aumento de 0,93% acima da inflação, mas tenta barganhar algo próximo aos 2% de ganho real de 2012.

    Neste ano, os metalúrgicos e os funcionários dos Correios tiveram, respectivamente, aumento de 1,82% e 1,53% acima da inflação.

    Ontem, os sindicalistas e os representantes dos bancos passaram o dia em reuniões para definir o percentual aceitável para cada lado.

    Além de prejudicar os clientes, a greve trouxe perdas ao comércio (varejistas falam em prejuízos nas vendas), construtoras e imobiliárias (que reclamam de atraso na liberação de documentos e de crédito). Até o governo pressiona pelo entendimento, argumentando que o movimento emperra os negócios.

    A última proposta dos bancos foi de aumento de 7,1% (0,93% acima da inflação) e reajuste de 7,5% no piso.

    A Folha apurou que o mínimo esperado pelos bancários seria próximo a 1,5% acima da inflação –ou reajuste total de 7,6%. Inicialmente a categoria pediu 11,93%, o que inclui 5% de aumento real, além de PLR (participação nos lucros) maior.

    A tendência a dar reajuste maior nos benefícios, e não no salário, constatada em outras negociações neste ano, pode se repetir com os bancários.

    Ontem, cerca de 24 mil funcionários de 762 unidades ficaram parados em São Paulo, segundo os bancários. A categoria tem 142 mil funcionários. Os bancos não comentam as estimativas.

    O financiamento imobiliário para pessoas físicas está sendo afetado, segundo José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP (conselho dos corretores de imóveis).

    Em alguns casos, o financiamento é coordenado por um corresponde bancário, mas nem sempre a operação é concluída, porque o profissional costuma estar ligado a uma agência em greve.

    “Há casos de transações concluídas com contrato registrado em cartório e o banco não libera o dinheiro.”

    Líder no segmento, a Caixa não quis se manifestar.

  • Reply CA 10 de outubro de 2013 at 17:51

    Enquanto isto, o assunto bolha imobiliária também vai ganhando destaque em outros países…

    Conforme explicado neste tópico, isto não é mera coincidência, pois um dos fatores que gerou maior impulso foi aplicável a diversos países: a injeção de US$ dos EUA via QE (Quantitative Easing).

    Explicando melhor, o QE é um programa de compra de títulos americanos pelo FED – BC dos EUA, com a finalidade de estimular a econômia após a crise de 2.008. Como montante era muito elevado – US$ 85 bilhões / mês, foi gerando super-oferta de US$ no mundo, reduzindo os juros de forma geral e gerando bolhas imobiliárias, pois em todos os países, as pessoas começaram a preferir imóveis no lugar de outras aplicações (com queda de juros, aplicações financeiras deixaram de ser atraentes).

    Por que as bolhas estão se tornando mais visíveis agora, de forma simultânea (China, Taiwan, Peru, Inglaterra, Brasil, etc)? Isto se deve ao fato de cada vez mais termos a “lembrança” de que um dia o FED irá retirar o QE. Como já tivemos uma ameaça agora em 2.013, todos se “lembraram” disto e algumas “desmobilizações” de Capital aplicado em imóveis começaram a ocorrer de forma global, lançando um alerta amarelo.

    O alerta vermelho, será quando o FED efetivamente iniciar a diminuição dos US$ injetados no mercado ou quando outras condições economicas levarem ao país com bolha imobiliária a fazer um ajuste mais severo na economia (o Brasil já está passando por isto via super-endividamento das famílias gerando queda de consumo e afetando o PIB, aumentos constantes da SELIC, que já tem se refletido em prejuízo para Indústrias, emprego, etc).

    Mais detalhes sobre o conjunto das condições da economia que influenciam na explosão da bolha imobiliaria brasileira, na Parte 10 do “Bolha Imobiliária à brasileira, você acredita?”, que tem link nas referências deste tópico.

    Segue a notícia sobre a Bolha Imobiliária do Reino Unido, que de quebra, tem como base informações sobre as bolhas imobiliárias de China e Taiwan:

    Asia’s housing bubbles put UK in shade
    Oct 10, 2013 9:07am by Luke Smolinski

    Rising house prices and property bubbles are something of a UK obsession. But for all the help to buy worries, house prices rose by just 1.4 per cent year-on-year in the second quarter, according to estate agents Knight Frank.
    The figure for London is much higher, of course. But for a housing boom of far greater magnitude, just take a look at Asia.
    Property prices in Hong Kong rose by 19.1 per cent year-on-year in Q2, and those in Taiwan swelled by 15.4 per cent, according to Knight Frank’s global pricing index. House prices in Shanghai and Beijing look pretty heady, too, growing at 14.8 per cent. Look at a longer time frame and there is evidence of a boom:

    The fast pace of price rises, in comparison to incomes, indicates that Hong Kong and Taiwan are going through a bubble, according to Capital Economics. The Chinese story is more complicated (more of this later).
    Hong Kong’s house prices have more than doubled in under five years. A classic mix of low interest rates, low levels of construction, and booming foreign demand has pushed prices up. The country has few curbs on non-resident property buyers, in comparison to China. A series of cooling measures announced in February ought to dampen down further inflation, Knight Frank says.

    Nevertheless, Gareth Leather of Capital Economics thinks prices are over-valued by at least 40 per cent, and even bigger falls are possible. House prices in Taiwan’s capital, Taipei, are over-valued to a similar degree. But there need not be a crash like the US 2007 housing bust. Leather writes:
    Housing construction in Hong Kong and Taiwan accounts for a relatively small share of GDP compared to the US on the eve of the global financial crisis. Meanwhile, banks in Hong Kong and Taiwan have required much bigger down-payments […] If property prices fall sharply, the damage to local banks should be limited.

    In China’s larger Tier I cities, house prices are high: the move from countryside to city means housing demand outstrips supply. But the reverse is true elsewhere: in over 200 small cities – which make up more than half of total property sales – there is a downward pressure on pricing. This explains why China’s average house prices rose about 5 per cent year-on-year in Q2:

    Supply now exceeds demand in a number of small Chinese cities. Easy money and government subsidies after 2009 pushed up the supply of housing in small prefectural-level cities. But the demand has not kept up, as rural dwellers often cannot afford to move, according to Rosealea Yao of GK Dragonomics. “We are more worried more about falling prices in small cities than high prices in big cities,” she writes.
    As interest rates rise globally, there may be a cooling of house prices on average. But as China and London both show, average prices can be misleading. There may be the occasional pop heard in the next few years in some parts of the world.

    “http://blogs.ft.com/beyond-brics/2013/10/10/asias-housing-bubbles-put-uk-in-shade/

    • Reply CA 10 de outubro de 2013 at 17:56

      Segue abaixo, um link com uma coletânea de notícias sobre a bolha imobiliária peruana:

      “http://gestion.pe/noticias-de-burbuja-inmobiliaria-peru-6201

  • Reply CA 10 de outubro de 2013 at 15:39

    Mais uma menção a bolha imobiliária, neste caso, apontando outra consequencia “perversa” da mesma (usando o mesmo adjetivo da reportagem).

    Arquitetos criticam “perversidade” de São Paulo
    GUILHERME MASI
    COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

    São Paulo hoje é uma cidade medonha. Essa é a crítica de três dos mais renomados arquitetos do cenário paulistano que participaram, nesta quinta-feira (10), do Fórum de Mobilidade Urbana promovido pela Folha.

    Segundo o arquiteto Marcio Kogan, a especulação imobiliária na cidade é um dos temas que tornam a cidade “assim”. Ele participou do painel “Políticas de urbanização, o uso do espaço público e os centros das cidades como áreas residenciais” e falou que existem muitas contradições na cidade sobre o assunto.

    Na mesma linha, a professora da FAU-USP Raquel Rolnik, que também é colunista da Folha, criticou o aumento do IPTU em São Paulo. “A discussão não deveria ser sobre IPTU, mas sim sobre como nós deixamos acontecer esse processo de bolha imobiliária na cidade, porque o aumento da taxa é reflexo disso”, afirmou.

    Ela também mirou na elaboração de políticas públicas sobre urbanismo. “Zoneamento de lotes privados não deve ser prioridade, nem pontes e viadutos”. Segundo ela, “devemos nos perguntar sobre como criar um espaço público de qualidade, que privilegie a mobilidade urbana como política prioritária de São Paulo”

  • Reply CA 10 de outubro de 2013 at 14:06

    Boa notícia, mas depende de para quem…

    Os menores rendimentos, em São Paulo, tiveram aumento de confiança. Em contra-partida, aqueles com rendimentos acima de 10 salários mínimos tiveram QUEDA de confiança superior a 21% na comparação com mesmo mês de 2.012.

    O “probleminha” para o mercado imobiliário em São Paulo, é que, conforme demonstrado neste tópico, temos mais de 100.000 imóveis anunciados para venda com preços acima de R$ 400 mil, só no ZAP e só para cidade de São Paulo, sendo que a renda necessária para financiar e adquirir estes imóveis, é justamente a dos maiores salários, aqueles que ficaram mais pessimistas, segundo esta pesquisa.

    Lembrando que estes mais de 100.000 imóveis anunciados em São Paulo equivalem a alguns anos de vendas de imóveis novos e usados, mas isto, é só um detalhe… Segundo o SECOVI, CRECI, etc., está tudo normal… Ah, sem contar que nesta faixa de renda, pelo menos 90% já possui imóvel próprio…

    Segue a notícia:

    Família com renda menor está mais otimista em relação à economia
    Pesquisa é Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de SP.
    Índice de Confiança do Consumidor (ICC) registrou alta de 2,8%.

    Os paulistanos estão mais confiantes em relação à economia em setembro, segundo pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) divulgada nesta terça-feira (8).

    O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) registrou alta de 2,8% – de 133 pontos, em agosto, para 136,7 pontos, em setembro – em uma escala que varia entre zero (pessimismo total) e 200 pontos (otimismo total).

    De acordo com a federação, entre os grupos analisados, as famílias com renda menor estão mais otimistas. Para essa parcela de paulistanos, o índice subiu 5,9% em setembro em relação a agosto (de 155,5 pontos para 140,4 pontos) e perdeu 9,7% em relação a setembro do ano passado (de 132,6 pontos para 155,5 pontos). Apesar da redução em relação ao mesmo mês de 2012, essa foi a menor queda de confiança verificada em relação aos grupos pesquisados.

    Na contramão, o único que mostrou queda do índice de confiança em setembro foi o de renda superior a dez salários mínimos, com recuo de 3,8%. Em relação ao mesmo mês do ano passado, o índice caiu 21,5% para essa faixa de renda (de 164,3 pontos para 129 pontos).

    Na avaliação da FecomercioSP, “o avanço na confiança do consumidor no mês de setembro reflete a desaceleração inflacionária e o menor endividamento do consumidor”.

  • Reply CA 10 de outubro de 2013 at 13:49

    A oferta de imóveis para aluguel,subiu em BH 43%, só neste ano. na frase final a constatação de que “não há mais como subir o preço”… Agora, se há super-oferta de imóveis, como acontece no Brasil inteiro, a tendência é…

    “http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2013/10/10/internas_economia,458212/aluguel-sobe-bem-acima-da-inflacao.shtml

    “Nas imobiliárias não há mercadorias que levem à queda de preços. Não há encalhe de estoques e a velocidade de contratação está elevada”, afirma Fernando Júnior, vice-presidente da CMI-MG e do Sindicato da Habitação de Minas Gerais (Secovi-MG).

    A oferta de imóveis residenciais subiu 2,21% em setembro e 41,13% no ano. Já a oferta dos comerciais teve alta de 0,91% no mês passado e 29,72% no ano. “As pessoas estão comprando imóveis e colocando no mercado imobiliário, mas há rotatividade”, explica Júnior. Ele descarta, no entanto, alta de preços. “Os valores já chegaram ao teto. O cliente não consegue pagar mais”, diz.

  • Reply CA 10 de outubro de 2013 at 10:17

    Dando continuidade a série que demonstra a desconfiança quanto ao Governo brasileiro…

    Cinismo de Mantega não ajuda o resgate da confiança

    Veja mais em (tirar “aspas” antes do link):
    “http://www.infomoney.com.br/blogs/o-mercado-no-diva/post/2999249/cinismo-mantega-nao-ajuda-resgate-confianca

  • Reply CA 10 de outubro de 2013 at 10:09

    aluguel x comprar na planta….
    .
    .
    .
    IGP-M desacelera para 0,85% na 1ª prévia de outubro

    Por Valor

    SÃO PAULO – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,85% na primeira prévia de outubro, taxa menor que a do mesmo período em setembro, quando marcou alta de 1,02%.
    A primeira leitura do indicador de outubro compreendeu o intervalo entre os dias 21 e 30 do mês de setembro.
    O IGP-M serve de referência para o reajuste de contratos, como os de aluguel.
    A desaceleração do indicador foi puxada pelo preços agrícolas no atacado, já que os preços ao consumidor e da construção civil subiram no período.
    O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – que responde por 60% dos IGPs – cedeu de 1,42% na primeira leitura de setembro para 1,14% na primeira de outubro, graças à forte desaceleração do IPA de produtos agrícolas, que passou de alta de 2,22% para avanço de apenas 0,05% no período. Já o IPA de produtos industriais subiu de 1,13% para 1,55%.
    Varejo
    O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede os preços no varejo e tem peso de 30% nos IGPs – acelerou de 0,20% para 0,25% no período.
    Quatro das oito classes de despesa componentes do índice tiveram variações mais altas. A maior contribuição partiu do grupo vestuário (de recuo de 0,11% para subida de 0,83%), em que o item roupas saiu de deflação de 0,04% para alta de 0,64%.
    As demais altas ocorreram em habitação (0,38% para 0,46%), comunicação (queda de 0,12% para alta de 0,15%) e transportes (baixa de 0,18% para baixa de 0,12%). Os itens que contribuíram para esses movimentos foram: móveis para residência (0,09% para 1,18%), tarifa de telefone móvel (deflação de 0,59% para inflação de 0,22%) e automóvel novo (diminuição de 0,42% para subida de 0,24%), respectivamente.
    Em contrapartida, quatro classes de despesa apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: alimentação (0,21% para 0,14%), saúde e cuidados pessoais (0,43% para 0,28%), educação, leitura e recreação (0,52% para 0,44%) e despesas diversas (0,31% para 0,08%). Nesses grupos, destacam-se os itens: laticínios (1,26% para menos 0,10%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,55% para 0,06%), hotel (1,43% para 0,09%) e clínica veterinária (1,25% para 0,12%), nesta ordem.
    Construção
    O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, no primeiro decêndio de outubro, variação de 0,35%, ligeiramente acima do resultado do mês anterior, de 0,33%. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços subiu 0,73%. No mês anterior, a taxa foi de 0,70%. O índice que representa o custo da mão de obra não registrou variação pelo segundo mês consecutivo.
    (Valor)

  • Reply CA 10 de outubro de 2013 at 08:55

    Voltamos a ser o número 1 do Mundo (tirar “aspas” antes do link)…

    “http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica-brasil-economia/33,65,33,3/2013/10/09/internas_economia,392562/selic-sobe-para-9-5-e-brasil-volta-a-ser-o-campeao-dos-juros-reais.shtml

    • Reply Vilmar 10 de outubro de 2013 at 09:18

      com selic maior, “valor de face” do fii vai cair mais, todo mundo “tranquilo”?
      selic 9,50%

  • Reply CA 10 de outubro de 2013 at 07:17

    Segue mais uma crítica no Exterior, de novo quanto a super-endividamento das famílias no Brasil (tirar “aspas” antes):

    “http://www.zerohedge.com/news/2013-10-09/how-brazils-middle-class-dream-became-debt-fuelled-nightmare

    Quick: which BRIC nation has the highest consumer loan default rate?
    The answer, with 5.6% of all loans in default, above Russia, South Africa, Mexico, Turkey and India, is Brazil.

  • Reply CA 10 de outubro de 2013 at 06:49

    Temos ainda, no grupo FOCUS, o sub-grupo que mais acerta previsões quantia SELIC, que está apostando em 2 dígitos até o final do ano…

  • Reply CA 9 de outubro de 2013 at 19:07

    Link (tirar “aspas” antes): “http://g1.globo.com/platb/thaisheredia/

    Para onde olha o Copom?

    qua, 09/10/13

    por Thais Herédia |

    categoria Banco Central, Copom, FED, IPCA

    Entre uma reunião e outra do Comitê de Política Monetária do Banco Central muita coisa pode acontecer. No encontro que termina nesta quarta-feira (09) com anúncio da nova taxa de juros, os diretores do BC têm em mãos um cenário diferente do que 45 dias atrás.

    Dois pontos merecem destaque. Ao adiar a redução dos estímulos para economia americana, o Fed, BC dos EUA, deu um refresco para o Brasil. O dólar voltou das alturas e respondeu bem às intervenções do BC brasileiro no mercado de câmbio. Esse recuo diminuiu consideravelmente a ameaça de repasses mais intensos para a inflação.

    O segundo ponto ainda é uma hipótese e uma dúvida. O governo sinalizou que vai diminuir a concessão de crédito dos bancos públicos, incluindo o BNDES. A decisão parece ter sido tomada depois do susto com os alertas das agências de classificação de risco, que ameaçam rebaixar a nota do Brasil.

    Mas o que isso tem a ver com a decisão do Copom? Quando o BC sobe os juros ele “encarece” o dinheiro para desestimular o consumo e conseguir baixar a inflação. Se os bancos públicos continuam dando dinheiro barato para ser gasto na praça, o efeito da decisão do BC é prejudicado.

    Para alcançar mais eficiência, o BC é obrigado a aumentar a dose nos juros para que, mesmo que subsidiando o crédito, os bancos públicos acabem repassando algum aumento para a taxa dos financiamentos. Se o governo realmente cumprir a promessa, ele pode ajudar o Copom a ampliar o alcance da sua estratégia.

    Intervindo no câmbio e fortalecendo a aplicação da política monetária na economia, o BC pode entender que precisa apertar menos o botão dos juros para atingir a inflação. A expectativa para o Copom desta quarta-feira é de alta de 0,50 ponto percentual, levando a Selic para 9,5% ao ano. Mas e depois? Quanto mais será necessário, diante do que vê hoje o BC, para assegurar uma queda da inflação?

    O IPCA de setembro, de 0,35%, trouxe a inflação em 12 meses para abaixo de 6% pela primeira vez neste ano. O que não aparece nesse número mágico são os preços controlados pelo governo, presos num pacote que em algum momento vai rasgar. Resta saber se, mesmo com a janela aberta pelos dois pontos tratados acima, o BC vai usar os juros para combater até a inflação que o IPCA não mostra.

    • Reply CA 9 de outubro de 2013 at 19:11

      Link (tirar “aspas” antes):
      “http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/10/video-inflacao-esta-cristalizada-em-patamar-alto-diz-economista.html

      09/10/2013 15h45- Atualizado em 09/10/2013 15h45

      VÍDEO: inflação está ‘cristalizada’ em patamar alto, diz economista

      IPCA do ano depende de decisão sobre o preço da gasolina.
      Veja entrevista de Luiz Roberto Cunha à jornalista Juliana Rosa.

      Juliana RosaDa GloboNews, no Rio

      O economista Luiz Roberto Cunha, professor da PUC-Rio, especialista em inflação, disse que o resultado do IPCA este ano depende da possibilidade de haver ou não aumento do preço da gasolina (Assista ao lado à entrevista de Luiz Roberto Cunha dada a Juliana Rosa, editora de economia da GloboNews.)

      De qualquer forma, deve ficar perto do resultado do ano passado, de 5,84%. Mas, segundo o economista, o grande problema é que a inflação está “cristalizada” num patamar alto.

      • Reply Vilmar 9 de outubro de 2013 at 22:02

        SELIC EXPLODIU, E AGORA JOSÉ, COMO FICA NOSSA JÁ COMBALIDA ECONOMIA HEIN? RSRSRS
        precisa piorar ainda mais, assim petralhada perde logo 2014, rsrsrs.
        Renda Fixa | 09/10/2013 20:08
        Selic sobe para 9,50%; veja como ficam poupança e renda fixa
        Aplicações pós-fixadas de renda fixa ampliam sua vantagem em relação à poupança quando oferecem custos e remunerações atrativas

        São Paulo – O Banco Central elevou, nesta quarta, a taxa básica de juros (Selic) de 9,00% para 9,50% ao ano, elevando ainda mais a remuneração das aplicações de renda fixa atreladas a ela, como os CDBs pós-fixados, fundos DI e Letras Financeiras do Tesouro, vendidas via Tesouro Direto.

        A remuneração da caderneta de poupança, no entanto, permanece a mesma, uma vez que acima de uma Selic de 8,50% ao ano, a poupança paga 0,5% ao mês mais Taxa Referencial (TR) em qualquer cenário de juros. Assim, tanto os depósitos remanescentes na “poupança antiga” (anteriores a 4 de maio de 2012) quanto aqueles feitos na poupança que segue as novas regras de remuneração (a partir de 4 de maio de 2012) têm a mesma rentabilidade.

        A alta na Selic correspondeu às expectativas do mercado para esta reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Para o fim do ano, os analistas ouvidos pelo Boletim Focus do Banco Central esperam uma taxa de 9,75% ao ano. Veja como fica a rentabilidade das aplicações de renda fixa a partir de agora:

        Velha Poupança* Nova Poupança* CDB 90% do CDI Fundo DI com taxa de 1,0% a.a. Tesouro Direto
        6 meses 3,04% 3,04% 3,23% 3,21% 3,48%
        12 meses 6,17% 6,17% 6,81% 6,80% 7,34%
        18 meses 9,39% 9,39% 10,76% 10,78% 11,61%
        24 meses 12,72% 12,72% 14,65% 14,75% 15,83%
        25 meses 13,28% 13,28% 15,77% 15,90% 17,06%
        (*) A TR foi considerada zero, pois varia de acordo com a data de aniversário da aplicação e, atualmente, a taxa média mensal tem se aproximado de zero.

        (**) Foi considerado o investimento por meio de corretoras que não cobram taxa de administração para aplicações no Tesouro Direto

        As rentabilidades da tabela estão líquidas de Imposto de Renda, cobrado a todas as aplicações de renda fixa mostradas na tabela, com exceção da poupança. A caderneta não tem custos nem sofre incidência de IR. Foi considerada uma taxa CDI equivalente à taxa Selic, uma vez que as duas taxas costumam ficar próximas.

        Repare que, mesmo em um prazo de até seis meses, quando a alíquota de IR é a mais alta (22,5%), as demais aplicações de renda fixa pós-fixadas ganham da poupança. Quanto mais o juro subir, mais crescerá essa distância, e menos atrativa será a caderneta de poupança em qualquer prazo.

        Claro que com o juro mais alto a TR pode não ser igual a zero. Nos últimos dias, a taxa de correção já não tem ficado zerada. Mesmo assim, enquanto a Selic estiver com um dígito, a TR ainda deve ser modesta, uma vez que sua forma de cálculo a puxa para baixo.

        No momento, CDBs que paguem a partir de 85% do CDI já são mais rentáveis que a poupança em qualquer prazo. Abaixo desse percentual, o produto não apresenta vantagem nos prazos mais curtos, por causa do IR.

        Já os fundos DI precisam cobrar no máximo 1,4% ao ano de taxa de administração para serem mais vantajosos que a poupança em qualquer prazo. Isso considerando um fundo que renda 100% do CDI.
        exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/selic-sobe-para-9-50-veja-como-ficam-poupanca-e-renda-fixa

      • Reply CA 10 de outubro de 2013 at 13:45

        Mais sobre a inflação e a contínua necessidade de aumento da SELIC…

        Alívio temporário
        9 de outubro de 2013 | 20h30
        Celso Ming

        Como era previsto, em setembro a inflação em 12 meses medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu para nível inferior aos 6,0% ou, mais precisamente, para 5,86%. O resultado não deixa de passar certa sensação de alívio. Tudo indica que o ano fechará com um avanço do custo de vida mais ou menos nessas proporções. Mas não dá para garantir que a desaceleração será duradoura.
        O ponto positivo é que, apesar da esticada nos preços do pão, não se confirmou nova onda altista na área dos alimentos, em geral a maior fonte de pressão sobre o orçamento do consumidor médio.

        No entanto, a inflação continua espalhada e resistente. O índice de difusão, que é o número de itens da cesta de consumo com aumento de preços, ainda é relativamente alto (57,8%), o que sugere uma demanda acentuada causada por um volume excessivo de moeda no mercado. Para a mesma direção aponta a inflação dos serviços, que atingiu 0,64% em setembro e 8,73% em 12 meses. São preços que não sofrem a concorrência do produto importado.

        Essas são as principais razões pelas quais o Banco Central continua puxando para cima os juros básicos (Selic).

        Em médio prazo, os preços continuam pressionados pelo menos por dois fatores: (1) pela excessiva despesa do setor público, que tende a acentuar-se à medida que esquentar a temporada eleitoral; e (2) pelo aperto do mercado de trabalho em situação de pleno emprego, que continua puxando os salários acima dos ganhos de produtividade. A temporada das vendas de final de ano, que demanda mais emprego de mão de obra temporária, deverá acentuar a escassez de pessoal, especialmente no comércio.

        Também é preciso levar em conta que certos preços controlados pelo governo continuam fortemente represados

        Os preços monitorados tiveram um avanço acumulado em 12 meses de apenas 1,13%, muito abaixo da inflação. Mais cedo ou mais tarde, o governo terá de admitir correções que se propagarão por outros segmentos da economia.

        Não se pode desprezar, também, o risco de novo avanço sazonal nos preços dos alimentos. E, no início de 2014, espera-se mais uma paulada nos custos do ensino (mensalidades e material escolar).
        Em compensação, espera-se certo alívio nos repasses da alta do dólar para os preços da cesta do consumo. A indicação da economista Janet Yellen para ocupar a presidência do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) deve ajudar a desarmar a principal bomba de efeito retardado que ameaçava a disparada das cotações das moedas estrangeiras também em reais. Sua nomeação para o cargo agora é praticamente certa. Yellen deverá ser cuidadosa na esperada operação de reversão da atual política monetária excessivamente expansionista. Isso significa que a temida volta da turbulência dos mercados em consequência de repentina escassez de dólares poderá ser evitada ou, se não isso, reduzida.

        Sem surpresa. Como esperado, o Copom aumentou nesta quarta-feira os juros básico

  • Reply CA 9 de outubro de 2013 at 18:59

    Curioso, apesar do trecho abaixo, a eleita é considerada uma “pomba” e não um “falcão”, ou seja, ela defende posição de manter os incentivos (QE) por mais tempo…

    Segue o trecho que destaco e depois o link (tirar “aspas”) e a reportagem completa.

    “Ela acionou o alarme sobre a bolha imobiliária muito antes (de a crise financeira estourar)”, disse Obama

    “http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/10/obama-indica-janet-yellen-para-presidencia-do-federal-reserve.html

    09/10/2013 16h17- Atualizado em 09/10/2013 18h40

    Obama indica Janet Yellen para a presidência do Federal Reserve

    Para Casa Branca, Janet é das mais qualificadas da história do Fed.

    Do G1, São Paulo

    O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta quarta-feira (9), a indicação de Janet Yellen para a presidência do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos.

    Se aprovada pelo Senado norte-americano, Janet, atualmente vice-presidente do Fed, substituirá Ben Bernanke, cujo mandato à frente do Fed termina em janeiro.

    Segundo a Casa Branca, Janet é uma das mais qualificadas candidatas ao posto na história. “Janet Yellen é um dos candidatos mais qualificados, se não o mais qualificado, para esta posição na história, com base em sua experiência e credenciais”, disse o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney a repórteres, segundo a Reuters.

    Obama e Janet Yellen na indicação dela à presidência do Fed, nesta quarta (Foto: AP)

    Se o Senado aprovar seu nome, Janet Yellen, de 67 anos, será a primeira mulher a dirigir o Federal Reserve e a segunda a dirigir o banco central de um país desenvolvido, diz a Reuters. A primeira presidente de um BC em país desenvolvido foi Elvira Nabiullina, indicada para a autoridade russa em junho.

    Obama disse que a escolha do próximo presidente do Fed é uma das decisões econômcias mais importantes do seu governo e garantiu a qualidade e as credenciais de Janet. “Ela acionou o alarme sobre a bolha imobiliária muito antes (de a crise financeira estourar)”, disse Obama. Ele pediu que o Senado aprove o nome de Yellen o mais rápido possível.

    Janet Yellen, indicada para a presidência do Fed
    (Foto: AP)

    “Estou honrada com a fé em mim”, disse Yellen a Obama. “Muitos americanos ainda não conseguiram encontrar emprego e se preocupam com como vão pagar suas contas e sustentar suas famílias”, disse, acrescentando que o Fed pode ajudar, se fizer seu trabalho direito, a garantir que a inflação se mantenha no caminho e não prejudique o crescimento da economia.

    Obama ressaltou o papel do Fed e de Ben Bernanke durante a crise. “Graças a este homem [Bernanke], mais famílias puderam pagar suas casas”, disse Obama no discurso que indicou Yellen. O presidente dos EUA também disse que Bernanke permitiu que mais pessoas entendessem o trabaho do Fed tornando mais claro de entender o discurso do Fed.

    Como número oficial número 2 do Fed, Yellen articulou a manutenção de uma política monetária altamente acomodatícia. Em uma série de discursos em 2012, ela disse que as taxas de juros poderiam permanecer perto de zero até o final de 2015, e, em um discurso de 2011, ela justificou as duas primeiras rodadas de compras de ativos em larga escala do Fed com uma estimativa de que os programas pretendem criar 3 milhões de empregos.

    saiba maisObama vai nomear Janet Yellen como presidente do Fed, diz agência
    Obama aceita que Summers retire seu nome para sucessão no Fed

    Outro dos nomes cotados para a sucessão de Bernanke, Lawrence Summers, ex-assessor econômico de Obama e ex-secretário do Tesouro no governo de Bill Clinton, retirou seu nome das considerações para suceder Bernanke no mês de setembro. Na ocasião, Obama divulgou nota no site da Casa Branca em que dizia ter aceitado a decisão.

    O próximo presidente do Fed vai enfrentar uma série de desafios em relação à política econômica nos próximos meses e anos, começando com o ritmo da redução das compras de títulos pelo BC dos EUA.

    • Reply CA 10 de outubro de 2013 at 13:41

      Complementando a notícia acima…

      Novas possíveis perspectivas do QE…

      Link (tirar “aspas” antes):

      “http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/2999720/desafios-peculiaridades-janet-yellen-frente-federal-reserve

  • Reply CA 9 de outubro de 2013 at 18:46

    “Entretanto, os bancos com maior índice de acerto na previsão para a taxa básica de juros, os chamados “top 5? do relatório de mercado do BC – que reúne as apostas de mais de 100 instituições financeiras – já acreditam em um alta maior na reunião de novembro do Copom, para 10% ao ano”

    “http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/10/juro-deve-subir-de-novo-nesta-quarta-e-pode-voltar-dois-digitos-em-2013.html

  • Reply CA 9 de outubro de 2013 at 17:20

    16:15 EXCLUSIVO: INCORPORADORAS ADIAM NEGÓCIOS COM INCERTEZAS SOBRE NOVO PLANO DIRETOR PARA SÃO PAULO
    .
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    .
    São Paulo, 09/10/2013 – Algumas incorporadoras com operações na cidade de São Paulo têm optado por renegociar a aquisição de terrenos e adiar o desenvolvimento de novos projetos,devido às indefinições sobre as novas diretrizes para construção na capital paulista. O projeto de lei sobre o novo plano diretor para o município foi enviado pela prefeitura à câmara dos
    vereadores no dia 26, e a apreciação não tem data para ocorrer, devendo ficar entre o fim de 2013 e início de 2014.
    O cenário não afeta projetos imobiliários já licenciados e que serão ofertados ao mercado nos próximos meses, mas sim aqueles que serão levados para aprovação dos órgãos competentes. Isso porque o plano diretor determina que projetos protocolados após 31 de julho sejam avaliados pela nova legislação, ainda indefinida, o que cria um clima de insegurança jurídica,segundo empresários e consultores. “A tendência das empresas mais concentradas em São Paulo, a nossa também, é segurar um pouco os lançamentos sujeitos a risco e ir tocando outros que, neste momento, tenham menos probabilidade de serem alterados”, afirmou Fabio Villas Bôas, diretor da Tecnisa, em entrevista
    ao Broadcast. “A preocupação do mercado é uma transição brusca. O processo de aprovação leva até dois anos. Se mudam as regras nesse período, podem ocorrer perdas que irão onerar o empreendimento”, disse.
    Sem a vigência do novo plano diretor, pairam dúvidas sobre o potencial das obras em cada região da cidade e sobre os custos para compra de direitos adicionais de construção nos terrenos, por exemplo. Essas dúvidas se tornaram um empecilho para compra de terrenos, conforme apontou Francisco Diogo Magnani, presidente da MZM, incorporadora e construtora com atuação na capital, região metropolitana e interior paulista. “Estamos incluindo na negociação uma opção de compra em que, caso não aconteça a utilização do terreno como previsto, os valores mudam. Se o proprietário não aceitar essa regra, nós recuamos. Aí, o adiamento é inevitável”, contou.
    Para a equipe de análise de construção civil do banco Credit Suisse, o processo de aprovação do projeto do novo plano diretor deverá trazer muita volatilidade para o mercado imobiliário paulistano, com impactos, principalmente, para as incorporadoras com maior necessidade de reposição do banco de terrenos. “Esperamos que as companhias mais endividadas nos últimos anos sejam aquelas que mais vão buscar a recomposição do banco de terrenos daqui pra frente”, afirmaram em relatório os analistas Nicole Hirakawa, Luis Stacchini e Eugenio Amador.
    Outra tendência é que as incorporadoras prefiram levar parte de seus projetos para fora da capital paulista, como região metropolitana e interior do Estado. Nesses locais, há maior disponibilidade de terrenos, e o preço dos imóveis teria mais flexibilidade para eventuais altas, enquanto na capital os preços já estariam próximos do limite da capacidade de compra da população. “Acreditamos que, no longo prazo, as incorporadoras vão mudar o foco de São Paulo para região metropolitana para preservar a rentabilidade”, afirmaram os analistas Paola Mello eDan McGoey, em relatório do Citi Corretora.

    • Reply CA 9 de outubro de 2013 at 17:48

      Continuação do tema:

      16:15 EXCLUSIVO: NOVO PLANO EXIGIRÁ MAIS OUTORGAS, MAS PREVÊ “DESCONTO” PARA EDIFICAÇÕES MAIORES
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      São Paulo, 09/10/2013 – Além das incertezas jurídicas com o projeto de lei sobre o novo planodiretor para São Paulo, os empresários da construção reclamam também das mudanças propostas para o coeficiente de aproveitamento dos terrenos, que determina o tamanho máximo
      das edificações. Atualmente, esse coeficiente varia entre 1,0 e 2,5 vezes, o que significa que em cada local está autorizada a construção de 1,0 a 2,5 vezes a área do lote. O projeto de lei do novo plano diretor reduz o coeficiente na cidade para 1,0. Dessa forma, caso o incorporador deseje construir acima desse limite, deverá comprar o título que lhe garanta essa direito – são as
      chamadas outorgas onerosas.
      De acordo com estimativas da equipe de análise de construção do banco Credit Suisse, 80% do território terá seu coeficiente reduzido, o que implicará em aumento de custos de 40%, em média, nos terrenos e nos custos de construção. “Se o projeto de lei for aprovado, vai gerar uma alta nos
      custos de desenvolvimento dos projetos imobiliários”, afirmaram em relatório os analistas Nicole Hirakawa, Luis Stacchin e Eugenio Amador. O resultado disso seria uma perda de 8 a 10 pontos porcentuais nos valores potenciais de venda dos imóveis, considerando que terrenos e direitos de construção representam entre 20% a 25% dos custos dos empreendimentos, observam os analistas.
      Para compensar a criação desse custo adicional, o projeto de lei para o novo plano mudou a forma de calcular as outorgas, oferecendo uma espécie de desconto para as edificações que chegarem ao coeficiente máximo de aproveitamento do terreno, cujo limite será de até 4,0 para algumas áreas da cidade, como os trechos com boa oferta de transporte público. O objetivo da
      prefeitura com essa proposta é incentivar o adensamento dos terrenos onde já existem boas condições de infraestrutura.
      Por exemplo: no projeto de lei enviado pela prefeitura à câmara dos vereadores, um terreno de 2 mil m² no bairro de Pinheiros, ao lado da Marginal, com coeficiente básico de 1,0, exigiria uma outorga com custo de R$ 337,055 por m² adicional à incorporadora caso o coeficiente pretendido para a edificação fosse 2,0. Já se o coeficiente planejado para o empreendimento fosse 4,0, a empresa pagaria R$ 168,53 por m² adicional, um “desconto” de 50%, de acordo com simulação realizada pela Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp) a pedido do Broadcast.
      “Como visto, quanto maior o coeficiente de construção utilizado, menor o custo da outorga”, observou Luiz Paulo Pompéia, diretor da empresa de consultoria imobiliária.
      Além disso, os valores calculados para as outorgas futuras também são bastante inferiores ao custo atual para uma outorga no mesmo terreno, que varia de R$ 849,38 por m² adicional em caso de um prédio residencial, para até R$ 1.213,39 por m² para empreendimento comercial, segundo a Embraesp. Pompéia, ponderou, no entanto, que ainda é cedo para precisar o quanto vão variar, de fato, os custos das edificações, pois o cálculo depende de outros fatores propostos pelo novo plano diretor. Um deles é que as áreas no subsolo, como garagens, passarão a ser computadas na”altura” total dos edifícios, consumindo parte do potencial construtivo adicional e, por consequência, exigindo mais outorgas. Até então, áreas do subsolo não entravam nessa conta.

  • Reply CA 9 de outubro de 2013 at 17:14

    Fluxo cambial fecha setembro com déficit de US$2 bi e inicia outubro no vermelho

    SÃO PAULO, 9 Out (Reuters) – O fluxo cambial, entrada e saída de moeda estrangeira no país, fechou setembro com saldo negativo de 2,058 bilhões de dólares, impactado pela conta comercial, informou o Banco Central nesta quarta-feira.

    E o país começou outubro também no vermelho, com saídas líquidas de 2,211 bilhões de dólares entre os dias 1º e 4, desta vez também com déficit na conta financeira, por onde passam os investimentos estrangeiros diretos, em portfólio, entre outros.

    Em setembro, a conta comercial fechou com saldo negativo de 5,046 bilhões de dólares e, nos quatro primeiros dias de outubro, as saídas líquidas somaram 1,324 bilhões de dólares.

    Já a conta financeira encerrou o mês passado com entradas líquidas de 2,988 bilhões de dólares, mas inverteu o sentido no início de outubro ao registrar déficit de 887 milhões de dólares, ainda segundo o BC.

    No ano, o fluxo cambial no Brasil acumula déficit de 2,032 bilhões de dólares.

    O BC informou ainda que a posição cambial dos bancos fechou vendida em 6,511 bilhões de dólares.

    “http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRSPE99804420131009

  • Reply CA 9 de outubro de 2013 at 16:41

    A questão do crescimento da economia é central quando analisamos a bolha imobiliária, em qualquer país. No nosso caso, existem indicadores controversos, as vezes falamos sobre perspectivas otimistas, como aquelas relacionadas ao crescimento do PIB no 2T2013, mas mal o 2T2013 terminou e expectativas, em diversas notícias, tem sido negativas.

    Especificamente sobre o segmento industrial, desde 2.003, no mínimo, se fala muito sobre “desindustrialização”. Segue abaixo um artigo interessante:

    Recomendo a leitura do original no link abaixo (tirar “aspas”), em função dos gráficos:

    “http://www1.folha.uol.com.br/colunas/carodinheiro/2013/10/1353205-a-industria-parou.shtml

    08/10/2013 – 06h00

    A indústria parou

    Atualizado em 09/10/2013 às 12h50.

    Os últimos dados da indústria mostram uma realidade preocupante. O ipeadata apontou em Agosto uma variação nula. Esse dado foi seguido de uma queda de 2,4%%.

    Se depender do nível de atividade da indústria por aqui, o PIB continuará ser revisado para baixo. O ano começou com uma expectativa do governo de um crescimento em 4,5% e hoje os analistas estimam um crescimento na casa de 2%. A notícia não é nada boa, sobretudo se levarmos em conta que o famoso “pibinho” de 0,9 %do passado e o amarga posição de pais emergente que menos cresceu em 2012.

    Como agravante estamos com a produção industrial próximo do patamar pré crise internacional de 2008. Conforme o gráfico abaixo.

    Outro fator interessante é como o “poder de empuxo” da indústria funciona. Isso pode ser constatado na figura a seguir.

    Fonte: Paulo Cesar Morceiro (2012)

    Apesar da indústria representar apenas 16% do valor adicionado (PIB), ela responde por mais de 50% da demanda de tudo o que é produzido no país num ano. Isso pode ser observado pelo consumo intermediário. Ou seja, baixa produção industrial significa baixo PIB. A estagnação de nossa produção industrial desde Janeiro de 2008 não é boa notícia. O PIB do terceiro trimestre desse ano também não promete muito.

    • Reply CA 10 de outubro de 2013 at 10:14

      Complemento importante da notícia sobre segmento industrial, em linha com meus comentários logo acima:

      “http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/10/1354488-emprego-na-industria-tem-pior-queda-desde-abril-de-2009.shtml

      Emprego na indústria tem pior queda desde abril de 2009

      Com as fábricas afetadas pela estagnação na produção diante da fraca confiança de empresários, da perda de fôlego do consumo interno e de uma invasão de produtos importados, a indústria segue a tendência de perda de postos de trabalho.

      De julho para a agosto, o emprego no setor caiu 0,6% na série livre de influências sazonais (típicas de cada períodos), segundo dados do IBGE divulgados nesta quinta-feira (10).

      Trata-se da quarta queda consecutiva nessa base de comparação e da mais intensa desde abril de 2009, quando o setor sentia os reflexos da crise global detonada no fim de 2008.

      Nesses quatro meses, o emprego no setor acumula uma perda de 1,3%.

      Combalido mais recentemente pelos juros mais altos e o crédito caro e escasso, o emprego na indústria está perto de completar dois anos de retração.

      Na comparação com agosto de 2012, houve queda de 1,3% na comparação com agosto de 2012. Foi o 23º resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde dezembro (-1,4%).

      Com esse resultado, o índice acumulado para os oito primeiros meses de 2013 registrou uma perda de 0,8%. Já taxa anualizada, índice acumulado nos últimos 12 meses, registrou retração de 1%.

  • Reply CA 9 de outubro de 2013 at 15:37

    Este texto, vindo do Mises.org, realmente me surpreendeu!!!

    Segundo eles, a economia norte-americana está “de cabeça pra baixo” e os estímulos, no caso deles, se transformaram em reservas excedentes, de tal forma que não foram inflacionários para economia americana, só que, quando houver redução dos estimulos, daí sim que seria um processo de expansão por lá.

    Confesso que não tinha nenhuma visão quanto a isto, segue abaixo para quem quiser analisar, com cuidado (tirar “aspas” antes do link)…

    “http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1707

    ***acessem a página fonte do texto, pois vale a pena ver o quanto os gráficos são ‘interessantemente assustadores’

    Na política monetária dos EUA, as relações de causa e efeito deixaram de ser previsíveis
    por Gary North, terça-feira, 8 de outubro de 2013

    central_banks_monetary_policy.jpgA política monetária que vem sendo implantada pelo Banco Central americano desde o final de 2008 logrou a façanha de inverter completamente as possíveis relações de causa e efeito. Antes de 2008, quando o Fed expandia a base monetária, era possível prever que haveria um aumento nos preços. E quanto ele contraía a base monetária — ou, mais corretamente, quando ele reduzia o ritmo de crescimento da base monetária –, era possível prever que haveria uma diminuição da inflação de preços. E ambas as relações de causa e efeito de fato ocorriam.
    No arranjo atual, no entanto, não mais é possível prever essa relação.

    Comecemos pelo fato de que o Federal Reserve começou a expandir acentuadamente a base monetária no final de 2008. Desde aquela data, que já está completando cinco anos, o Fed mais do que quadruplicou a base monetária. Isso nunca havia acontecido até então.

    fredgraph (1).png

    Gráfico 1: evolução da base monetária

    No entanto, os preços praticamente não se mexeram desde 2008.

    Não há nenhuma dúvida de que, durante 5 anos, houve a mais acentuada expansão da base monetária na história dos EUA, e, não obstante, os preços mal se mexeram. Antes de 2008, sempre se imaginou que, se o Federal Reserve quadruplicasse a base monetária em um período de 5 anos, isso geraria uma hiperinflação. Mas não gerou. E por que não?

    A explicação é que os bancos, pelo menos até o momento, vêm se recusando a emprestar todo este dinheiro criado pelo Fed. Eles estão se recusando a emprestar um dinheiro que eles legalmente podem emprestar. Considerando-se toda a expansão da base monetária, e o fato de que o compulsório não foi alterado, os bancos não emprestaram praticamente nada do dinheiro que o Fed lhes deu.

    O gráfico abaixo mostra a evolução da carteira de crédito do sistema bancário. Note que, após algumas oscilações, o nível está praticamente igual ao de 2008.

    fredgraph (2).png

    Gráfico 2: evolução dos empréstimos bancários

    O explosivo aumento da base monetária não se transformou em empréstimos bancários porque a quase totalidade deste aumento transformou-se em “reservas em excesso”. “Reservas em excesso” são as reservas que os bancos mantêm voluntariamente depositadas junto ao Fed, além do volume determinado pelo compulsório. Os bancos não emprestaram todo o dinheiro que o Fed lhes deu porque eles aumentaram suas “reservas em excesso” em mais de US$2 trilhões. Os bancos, em vez de emprestar, preferem manter este dinheiro voluntariamente depositado junto ao Fed, que está pagando juros de 0,25% ao ano sobre este montante.

    fredgraph (3).png

    Gráfico 3: evolução das reservas em excesso

    Tal postura não foi prevista por ninguém antes de 2008.

    Como os bancos não se mostraram propensos a emprestar este dinheiro durante os últimos 5 anos, o processo de expansão da oferta monetária por meio do sistema bancário de reservas fracionárias simplesmente não ocorreu. A base monetária explodiu, mas a concessão de empréstimos pelo sistema bancário — que é o que realmente gera um aumento da quantidade de dinheiro na economia — não aumentou.

    Perspectivas

    Para mostrar como isso alterou radicalmente as relações de causa e efeito da política monetária americana, vejamos o que aconteceria caso o Fed finalmente parasse de criar dinheiro. Suponha que ele decida estabilizar a base monetária, parando de comprar títulos da dívida do governo americano. Ou seja, o Fed não mais aumentaria a base monetária; ele não mais compraria nenhum título da dívida pública que está em posse do sistema bancário. O que ocorreria? Vejamos.

    O governo federal americano está incorrendo em um déficit orçamentário de US$750 bilhões ao ano. Ele vende estes títulos para o sistema bancário, que os revende para o Fed. Atualmente, metade dos títulos emitidos pelo Tesouro americano durante o ano é comprado pelo Fed (o Fed compra estes títulos dos bancos). Logo, é factível imaginar que, caso o Fed parasse de comprar esses títulos, reduzindo totalmente a liquidez deste mercado, a reação imediata seria um forte aumento nas taxas de juros de longo prazo. Com o Fed fora de cena, pelo menos metade das compras de títulos deixaria de ser feita pelos bancos caso as taxas de juros se mantivessem inalteradas.

    Agora, aprofundemos um pouco mais. Suponhamos que o Fed resolva reverter todo aquele aumento da base monetária. Ou seja, ele começa a contrair a base monetária (que é o que Bernanke sempre disse que faria). Para contrair a base monetária, o Fed tem de vender títulos da dívida pública que estão em sua posse. Tal postura necessitará de uma enorme quantidade de compradores para estes títulos. Mas há um agravante: não apenas teria de haver compradores para estes títulos que o Fed passou a vender, como também teria de haver compradores para aqueles US$750 bilhões em títulos que o Tesouro também está vendendo para financiar seu déficit. Ou seja, os investidores agora teriam de ser persuadidos a emprestar volumosas quantias de dinheiro para o governo federal, principalmente a longo prazo. Eles teriam de ser convencidos de que isso é uma ótima ideia.

    Há apenas uma maneira de o governo federal americano persuadir os investidores a comprar títulos sob estas condições: pagar taxas de juros mais altas. Se isso ocorrer — isto é, se os juros dos títulos públicos vendidos pelo Tesouro aumentarem –, os bancos ficarão em boa situação. De um lado, eles agora poderão pagar juros de 1% ao ano para seus correntistas (atualmente, os juros não chegam a 0,25% ao ano); de outro, eles poderão emprestar para o governo federal a juros de 6% ao ano, ou mais. Ou seja, os bancos terão um enorme benefício. Eles passarão a ganhar um bom dinheiro com esse spread, algo que não ocorre atualmente.

    Ato contínuo, os bancos começarão a reduzir suas “reservas em excesso” depositadas junto ao Fed. Aqueles valores do gráfico 3 começarão a desabar. Os bancos emprestarão esse dinheiro para o governo americano, que então irá gastá-lo, fazendo com que o dinheiro entre no sistema bancário de reservas fracionárias e seja multiplicado. Assim, ao contrário de tudo o que ocorreu desde 2008, os bancos começariam a emprestar.

    Nesse ínterim, o Fed, com o intuito de reduzir a base monetária, poderia vender US$1 trilhão de títulos do Tesouro em sua posse, desta forma contraindo a base monetária de US$3,6 para US$2,6 trilhões. Isso representaria uma substancial deflação da base monetária, mas não teria nenhum efeito anti-inflacionário; os preços poderiam facilmente chegar a um valor anualizado de 100% em um curto espaço de tempo. Por quê? Por causa de toda a inflação monetária que estaria ocorrendo. Os bancos, em busca de uma alta taxa de retorno paga pelo governo americano — que é considerado um tomador de empréstimo de baixíssimo risco –, retirariam dinheiro das reservas em excesso e emprestariam para o governo federal. E eu posso garantir que o governo americano gastará cada centavo que lhe derem. Não haverá parcimônia.

    Logo, a quantidade de dinheiro na economia americana iria disparar. Finalmente, aquilo que muitos imaginaram que aconteceria em 2009, de fato estaria acontecendo agora. Quanto mais dinheiro for retirado das reservas em excesso para ser emprestado ao governo federal a taxas de juros mais altas, maior será a quantidade de dinheiro que será multiplicada pelo sistema bancário de reservas fracionárias. Isso levaria a um aumento sem precedentes na inflação de preços nos EUA.

    Portanto, uma política monetária que normalmente seria rotulada de deflacionária iria, na realidade, gerar uma incomparável inflação de preços nos EUA.

    Conclusão

    No que tange à política monetária, os EUA estão vivendo em um mundo que está de cabeça para baixo. Trata-se de um mundo em que uma gigantesca expansão da base monetária levou a uma inflação de preços quase nula, e que uma maciça contração na base monetária pode facilmente levar a uma robusta inflação de preços, e talvez a uma hiperinflação.

    É por isso que é extremamente difícil prever qual será o resultado de qualquer nova política monetária que venha a ser adotada pelo Fed. É por isso que o Fed não sabe o que fazer. A questão principal é que as pessoas agora têm de se acostumar com o fato de que as explicações tradicionais não mais se aplicam à política monetária americana. Os EUA estão em uma espécie de dimensão paralela. As trilionárias reservas em excesso mantidas pelos bancos distorceram e corromperam o sistema monetário a tal ponto que as relações de causa e efeito não mais são previsíveis.

  • Reply CA 9 de outubro de 2013 at 13:34

    Segue notícia, the wal street journal – texto longo
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    .
    Dívida dos brasileiros é alerta para outros países emergentes
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    Por Loretta Chao e John Lyons | The Wall Street Journal, de São Paulo
    Como milhões de pessoas pobres fizeram durante o boom de dez anos da economia brasileira, Odete Meira da Silva tomou empréstimos para acelerar a sua ascensão à classe média. Mãe solteira, ela comprou um computador, uma TV de tela plana e começou a construir uma casa num bairro violento da periferia de São Paulo.
    Mas a farra dos gastos acabou. Essa pequena comerciante de 56 anos de idade está agora preocupada com um lado menos charmoso da vida da classe média: as dívidas. Depois que suas contas de cartão de crédito ultrapassaram o valor que conseguia pagar, Silva reduziu todas as despesas e interrompeu a construção da casa. Recentemente, via-se na sua casa uma escada rústica de cimento se erguendo da sala de estar até um segundo andar inacabado. É uma imagem da sua própria escalada na economia brasileira: só até a metade.
    “Ainda pretendo terminar a casa, mas isso vai ter que ser feito pouco a pouco, talvez em mais três anos”, disse ela.
    Os problemas de Odete Silva com suas dívidas ajudam a explicar por que o crescimento brasileiro, antes impressionante, vem perdendo fôlego e não deve se recuperar tão cedo. Muitos estrangeiros imaginam que o Brasil, um dos maiores produtores mundiais de soja e minério de ferro, seja um país pobre que depende da venda de commodities para sobreviver. Mas são os novos consumidores como Odete Silva que alimentaram boa parte da recente expansão econômica do país, enquanto o crédito ao consumidor mais que dobrou, para cerca de US$ 600 bilhões em cinco anos.
    Agora, muitos desses novos compradores estão sofrendo com o uso excessivo do cartão de crédito. Alguns estão atrasando os pagamentos dos cartões, que chegam a cobrar 80% de juros anuais ou mais. Diante da inadimplência crescente, os bancos agora hesitam em emprestar.
    Como resultado, o índice de aumento do consumo é o menor desde 2004. Isso está se juntando a outros problemas, incluindo exportações mais fracas para a China e uma queda na produção industrial causada pela valorização do real, fatores que já estavam desacelerando a economia brasileira. Com a confiança do consumidor em declínio, o PIB brasileiro deve crescer 2,4% este ano, após atingir 7,5% em 2010.
    Para complicar as coisas, a explosão do consumo no Brasil provocou uma inflação de 6% ao ano, com a demanda pelos bens superando a capacidade da economia de fornecê-los. Isso colocou o Banco Central na incômoda posição de ter que aumentar os juros para controlar a inflação em meio a uma economia já lenta – iniciativa que pode desacelerar ainda mais o crescimento. Os economistas esperam que o BC eleve a taxa de juros básica, a Selic, que já está em elevados 9% ao ano, em meio ponto percentual na reunião de hoje.
    Os problemas do Brasil representam um alerta a outros mercados emergentes envolvidos numa das mais fascinantes narrativas econômicas dos últimos dez anos: a ascensão dos consumidores à classe média nos países em desenvolvimento.
    Do Brasil à Indonésia e à África do Sul, o crescimento mais rápido tirou milhões da pobreza nos últimos dez anos, trazendo mais pessoas para a classe média e iniciando muitas delas no crédito. Mas enquanto os economistas em geral veem essa expansão do crédito como um fato positivo, o caso brasileiro mostra como o crescimento da classe média também pode sair dos trilhos devido a dívidas em excesso.
    Na Tailândia, a dívida das famílias aumentou 88% entre 2007 e 2012, em parte devido aos programas governamentais de estímulo às vendas de automóveis. Na África do Sul, os empréstimos ao consumidor chegaram a quase 40% do PIB, mais que o dobro da média de outros países em desenvolvimento. Os consumidores russos gastaram quase 80 % a mais nos seus cartões de crédito em 2012 do que no ano anterior.
    Por outro lado, na China, onde os trabalhadores são conhecidos pelo hábito de poupar, não de tomar empréstimos, o governo agora tenta incentivar a população a consumir mais para prolongar sua expansão econômica.
    Mas os problemas do Brasil com o crédito ao consumidor se destacam entre as grandes economias em desenvolvimento. O crédito à pessoa física cresceu a uma taxa média anual de 25% nos quatro anos após a crise financeira mundial de 2008. Em junho de 2013, cerca de 5% dos empréstimos a pessoas físicas estavam com 90 dias de atraso, o dobro da taxa da Índia e maior que a do México, África do Sul e Rússia, segundo a Fitch Ratings.
    “Todas essas pessoas estão gastando mais do que têm, criando uma ilusão de crescimento econômico”, disse Vera Pereira, diretora executiva do Procon de São Paulo.
    Parte do problema, dizem alguns economistas, é que o Brasil se concentrou demais em políticas destinadas a aumentar o consumo em vez de construir portos e estradas que beneficiem a produção econômica no longo prazo. Os brasileiros compraram muitas TVs de tela plana durante o boom, mas os portos do país continuam tão congestionados que alguns navios dão meia volta e vão embora em vez de esperar.
    “O endividamento externo do Brasil foi gasto em viagens para a Disneilândia e malas cheias de compras vindas diretamente de Nova York ou Miami”, disse Paulo Leme, que dirige os negócios do Goldman Sachs no Brasil. “Isso terá consequências no futuro.”
    As autoridades brasileiras dizem que pôr a culpa dos recentes problemas econômicos do país em políticas equivocadas é é absurdo. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, e outros dizem que a economia brasileira simplesmente foi apanhada numa desaceleração mundial e que a situação estaria ainda pior sem os incentivos ao consumo.
    Não se espera que os problemas de crédito do Brasil façam o país voltar a uma crise como as que destruíram a classe média em gerações passadas, dizem os economistas. O total de empréstimos bancários pendentes no Brasil, incluindo as dívidas comerciais e de consumo, chega a cerca de 55% do PIB, índice baixo pelos padrões internacionais.
    Além disso, os bancos brasileiros têm grandes reservas de capital, o que deve ajudar o país a enfrentar uma crise mais profunda. As reservas do Banco Central, de US$ 372 bilhões, são dez vezes maiores que há dez anos.
    Mesmo assim, as preocupações com as dívidas dos consumidores levaram muitos a repensar até onde a nova classe média brasileira vai crescer e com qual rapidez. O percentual da renda familiar destinada a pagar dívidas é extraordinariamente alto: no Brasil, chega a mais de 20% da renda familiar, segundo dados do banco central, em comparação com 10% nos EUA, de acordo com o banco central americano.
    Isso acontece, em grande parte, porque as taxas de empréstimos no Brasil são altíssimas, uma herança de muitas crises econômicas. Os juros de um empréstimo típico é de 37% ao ano.
    Além disso, o perfil da dívida brasileira não é tão saudável como em países como os Estados Unidos. Grande parte do endividamento nos EUA consiste em hipotecas, algo visto como economicamente mais saudável, já que o preço dos imóveis pode subir. Mas no Brasil o mercado de hipotecas habitacionais é muito pequeno. O consumidor brasileiro se endividou, em grande parte, para comprar carros e eletrodomésticos – bens que se desvalorizam.
    As vendas de automóveis mostram bem o que ocorreu com a explosão do crédito. Os empréstimos para compra de veículos mais que triplicaram entre 2004 e 2010, para cerca de US$ 70 bilhões por ano, à medida que consumidores ansiavam por ter um carro – um dos principais símbolos da vida de classe média. Os bancos estavam financiando carros sem entrada, prática antes impensável no país.
    No ano passado foram emplacados 2,9 milhões de carros novos no Brasil, um aumento de 130% em relação a dez anos atrás.
    O governo se esforçou para expandir o consumo na esperança de reduzir a diferença, historicamente muito grande, entre ricos e pobres no Brasil. A estratégia ajudou a elevar o padrão de vida e estimulou o crescimento.
    Mas o governo não acompanhou suas iniciativas favoráveis ao consumo com medidas para melhorar a produtividade e o crescimento de longo prazo, segundo muitos economistas.
    Resultado: o consumo continuou crescendo, mesmo quando o restante da economia dava sinais de fraqueza devido ao declínio nos preços das commodities e à supervalorização da moeda. Em 2012, os turistas brasileiros, muitos viajando para o exterior pela primeira vez, foram dos que mais gastaram entre todos os turistas estrangeiros em Nova York, segundo autoridades da cidade. No Brasil, porém, a produção industrial encolheu, com as empresas perdendo terreno para concorrentes globais.
    Esse descompasso entre a demanda dos consumidores e a produção econômica alimentou a inflação, dizem economistas.
    “O governo insiste em incentivar as pessoas a consumir, mas por outro lado a oferta, as indústrias, as empresas, não vêm produzindo tanto assim”, disse Samy Dana, professor da Fundação Getúlio Vargas.
    E o governo já sinalizou planos para continuar estimulando o consumo. A presidente anunciou há pouco um aumento do salário mínimo e um plano para fornecer mais US$ 8 bilhões em crédito para famílias de baixa renda.
    O BNDES informou que o montante dos seus empréstimos vai subir 22% este ano, depois de aumentar 12,3% em 2012.
    A presidente Dilma Rousseff anunciou em setembro que o governo emprestou cerca de US$ 500 milhões ao longo de três meses para que os beneficiários do programa “Minha Casa, Minha Vida”, de moradia subsidiada, pudessem comprar também seus eletrodomésticos.
    Mesmo assim, pessoas como Odete Silva têm que encontrar maneiras de cortar os gastos. Para construir a casa, ela acumulou dívidas em três cartões de crédito, comprando aparelhos domésticos e materiais de construção. Com as altas taxas de juros, essa dívida aumentou de R$ 11.000 para R$ 25.000.
    Ela agora fez acordos com seus credores, que concordaram em reduzir seus pagamentos e baixar as dívidas. Ela diz que não está preocupada. “Acho que as coisas estão melhorando.”

    • Reply CA 9 de outubro de 2013 at 15:31

      Mais sobre o endividamento dos brasileiros, pelo jeito, este assunto está em alta (tirar “aspas” antes do link)…

      “http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2013/10/9/metade-das-familias-gasta-mais-que-ganha

      Metade das famílias gasta mais que ganha
      Autor(es): Márcia De Chiara
      O Estado de S. Paulo – 09/10/2013

      Pesquisas mostram que, apesar do endividamento elevado, famílias não deixam de comprar os produtos mais sofisticados

      O comportamento do brasileiro de não abrir mão do padrão de consumo conquistado levou auma situação inusitada. Mais da metade dos domicílios (51%) gastou mais do que ganhou em 2012, apesar de a renda média das famílias ter superado as despesas em 2%. Foi o segundo ano consecutivo que a renda ultrapassou o gasto e a fatia de famílias com o orçamento comprometido continuou alta, aponta pesquisa da Kantar Worldpanel. Em 2011, 52% das famílias estavam nessa condição.

    • Reply CA 9 de outubro de 2013 at 16:55

      O Brasil tem sido a “bola da vez” quanto a críticas nos noticiários internacionais. Mais acima falei das declarações do FMI ontem, com estimativas que o crescimento do PIB no Brasil em 2.014 será o pior dos emergentes (saiu até no jornal nacional), depois coloquei a reportagem do Washington Post falando sobre o elevadíssimo endividamento dos brasileiros (logo acima) e mais uma vez nos colocando como os piores entre os pares e agora, mais esta notícia de hoje, no editorial do NY Times.

      IMPORTANTE: é esta opinião negativa sobre o Brasil, que cada vez mais está se consolidando lá fora, que nos leva a uma posição de fragilidade, de tal forma que, qualquer crise internacional, por qualquer motivo, poderá levar a uma fuga de US$ daqui. Cenário de altíssimo risco, fora todos os riscos de desandar a economia internamente, afinal, ao contrário do que o Governo diz, isto não é um “complô internacional”, mas sim as consequencias da irresponsabilidade do incentivo exclusivo ao consumo, gerando bolhas…

      Segue a notícia do editoria do NY times de hoje (tirar “aspas” antes do link):

      “http://www.nytimes.com/2013/10/09/opinion/brazils-next-steps.html?ref=opinion

      “People living in cities like São Paulo pay more for food, housing and other basic goods than people in other comparable countries. A big reason for the high prices is that the government has not built enough roads, railways, ports and other infrastructure to keep up with the economy’s growth. Brazil also imposes high import duties and taxes that inflate the price of many goods and services. ”

      • Reply CA 9 de outubro de 2013 at 17:17

        Mais uma para coleção de notícias internacionais sobre o Brasil, que tem viés negativo…

        Fitch prevê mais cortes que elevações de ratings de cias do Brasil

        RIO DE JANEIRO (Reuters) – A agência de classificação de risco Fitch afirmou nesta quarta-feira que os rebaixamentos de ratings de empresas brasileiras serão mais frequentes em 2014 que as elevações, devido às fracas condições econômicas globais e do país.

        De acordo com o relatório “Empresas Brasileiras: Cautela é Necessária”, desde o início deste ano, os rebaixamentos já superaram as elevações de ratings em 1,2 vez. Das 108 empresas brasileiras analisadas pela agência, 16 por cento apresentam perspectiva de rating negativa, frente a 6 por cento com perspectiva positiva.

        “Com o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 1,5 por cento no segundo trimestre, aumentam as incertezas sobre a capacidade de a economia brasileira se expandir mais rapidamente, após o Banco Central ter elevado as taxas de juros quatro vezes recentemente”, disse Debora Jalles, diretora de finanças corporativas da Fitch Ratings Brasil, no relatório.

        Segundo ela, embora as medidas possam atenuar a alta inflação e sustentar o real, atualmente desvalorizado, podem também reduzir ainda mais a demanda do consumidor, pressionando as margens operacionais e a rentabilidade das companhias.

        A agência lembra que, em 31 de dezembro de 2012, o índice médio de alavancagem total ajustada das empresas brasileiras era de 4,2 vezes, enquanto o índice médio de alavancagem líquida, de 2,9 vezes. Em 2008, estes indicadores eram de 2,9 e de 2,2 vezes, respectivamente.

        Segundo a Fitch, o fluxo de caixa livre negativo também se elevou significativamente nos últimos dois anos, devido ao grande volume de investimentos, que não deverão se reduzir no futuro.

        “Com a maior parte das empresas pagando dividendos mínimos, apenas algumas podem aumentar a liquidez diminuindo o fluxo de pagamento de dividendos”, afirmou a agência.

        A Fitch afirmou que o risco de inadimplência é pequeno, apesar da fraqueza nos mercados de capitais. A agência não prevê para os próximos 12 meses índices de calote semelhantes aos reportados em 2008, tendo em vista a baixa exposição a instrumentos derivativos e os saldos de caixa relativamente altos nos setores de maior risco.

        No entanto, a agência afirma que os setores de aviação, de açúcar e álcool e de proteínas estão entre os que oferecem maior risco.

        “http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRSPE99805S20131009

  • Reply CA 9 de outubro de 2013 at 10:44

    A situação abaixo, retrata bem a questão da DESINFORMAÇÃO que mencionei acima, que não diz respeito apenas a informações incorretas ou enviesadas para convencer o cliente a comprar o imóvel, mas também inclui diversas taxas e cobranças que são aplicadas de forma ilegal.

    Para entender o contexto, lembrar do que consta no tópico: de apenas 5 construtoras que informam seus distratos, o montante, em 1 ano e meio, foi de quase R$ 7 bilhões. Agora, imaginem que para cada distrato, o cliente não irá receber nenhuma restituição quanto a comissão que pagou para corretores, taxa SATI, etc., etc., etc.

    Tirar “aspas” antes do link:

    “http://www.infomoney.com.br/blogs/direito-imobiliario-em-foco/post/2996051/taxas-ilegais-cobradas-compra-imovel-planta
    ============================================

    Dentre a série de ilegalidades as quais o consumidor está exposto no momento da compra de um imóvel na planta, está a cobrança de taxas ilegais, que muitas vezes são escondidas no momento da negociação e o comprador só toma ciência depois de fechado o negócio. As mais comuns são as despesas com o stand de vendas da própria empresa, disfarçadas de corretagem, e um suposto serviço de assessoria técnico imobiliária- a taxa SATI.

    As vendas de imóveis na planta ocorrem em meio a um enorme alarde de marketing, com suntuosos stands de vendas que oferecem de tudo para atrair os clientes, desde café da manhã no próprio local a almoços em badalados restaurantes, ingressos para shows, viagens, brindes, animadores para crianças, além de uma intensa panfletagem na região, anúncios em jornais e televisão. Tudo vale para atrair o cliente.
    O consumidor, atraído por essa publicidade, vai por conta própria ao stand, onde normalmente encontra um modelo decorado do apartamento desejado, maquetes, projeções artísticas e coloridas do empreendimento, plantas e projetos que mostram aquilo que um dia será o imóvel do possível comprador.

    Ao chegar ao stand, um representante da incorporadora, contratado por ela ou por empresa terceirizada, passa a fazer o atendimento e esclarecer as dúvidas do comprador, que ressalte-se, não tem a opção de escolher por quem será atendido.

    Para o consumidor, informam sobre o preço do imóvel e o valor da “entrada” a ser paga no momento da compra. Os vendedores também solicitam que o valor da suposta entrada seja dividido em vários cheques e o consumidor, induzido a acreditar que referidos valores serão abatidos do preço do imóvel, realiza a operação sem maiores questionamentos.
    Outro ponto a se observar é que, em regra, o contrato não é entregue no dia da compra, sendo fornecidos ao cliente apenas os recibos dos cheques e, somente depois de vários dias, em alguns casos meses, o cliente tem acesso ao contrato.

    A pegadinha da compra do imóvel na planta somente é percebida muito tempo depois, em alguns casos só no momento do financiamento, quando o cliente recebe a planilha do saldo a pagar e percebe que os cheques dados a título de sinal ou entrada não foram abatidos do valor do imóvel e então percebem o esquema.

    Os diversos cheques emitidos no dia da compra na verdade não são para pagamento de parte do imóvel, mas para quitar a suposta corretagem prestada no momento da venda. E essa cobrança é ilegal, por diversos motivos.

    A lei civil estabelece que o serviço de corretagem exige a aproximação das partes pelo profissional, que não pode ser ligado nem ao vendedor nem ao consumidor por mandato de prestação de serviço ou relação de dependência, o que, por si só, já demonstra a inexistência dessa atividade, visto que os representantes de plantão no stand de vendas têm clara relação de dependência com a vendedora, agindo como funcionário desta.

    Além disso, o cliente é obrigado a ser atendido por um representante que a empresa escolhe. O que se tem nesse caso é uma venda direta, sem intermediação. Mesmo que o vendedor tenha formação de corretor, não age como tal nos termos da lei, portanto, essa verba não é devida.
    Por fim, mesmo que considerando por hipótese que houve intermediação, quem contratou o profissional foi a vendedora e, por isso, é de responsabilidade exclusiva do contratante o pagamento dos honorários do vendedor.

    Daí a ilegalidade absoluta da cobrança de taxa de corretagem do consumidor, especialmente porque a referida cobrança é realizada de maneira disfarçada, com o claro propósito de auferir vantagem sobre o consumidor.
    Outra taxa ilegal, que é cobrada do comprador, é a famigerada SATI. A pseudoassessoria imobiliária, que em tese consiste em análise de documento e “assessoria jurídica”, e deveria ser prestada pela vendedora, pois faz parte do negócio, é cobrada também de forma apartada do cliente e pior.

    A abusividade é clara, pois, além de ser cobrada em percentual sobre o valor da venda – se fosse análise de documentos, deveria ter preço fixo, independente do preço do imóvel -ainda obriga o cliente a contratar um advogado indicado pela vendedora para assessorar o cliente a analisar o contrato unilateralmente redigido por ela. Que isenção tem esse profissional para apontar os pontos negativos daquele contrato?
    Apesar de diversos acordos firmados com o Ministério Público nos quais as empresas se comprometem a oferecer tal “serviço” de forma opcional ao consumidor, na prática o pagamento dessa taxa é compulsório, sem o que o cliente não consegue fechar o negócio, numa clara venda casada, o que é proibido pela lei.

    Desta forma, por não conseguirem comprar imóveis sem o pagamento das taxas ilegais e por falta de opção para compra de bem essencial, o comprador acaba pagando aquilo que lhe é exigido. Realizado tal pagamento, os consumidores que se sentirem lesados, devem buscar a restituição de referidos valores por meio de ação judicial.

  • Reply Kleber Rebouças 9 de outubro de 2013 at 07:17

    Como disse em outro post. O mal é que os “especuladores” que sofrerão não são, de fato, especuladores. Mas aquele sujeito que viu o amigo ganhando dinheiro com um imóvel e decidiu colocar a economia da família para ganhar esse “dinheiro fácil”.

    • Reply CA 9 de outubro de 2013 at 10:23

      Kleber,

      Obrigado por sua participação.

      Infelizmente, você tem razão.

      Aparentemente, muitos casos dizem respeito a especuladores inexperientes no segmento imobiliário, que sem uma avaliação adequada do cenário, estão realizando “investimentos” de alto risco com expectativa de retorno negativo.

      Esta é uma das características de uma bolha imobiliária e só se torna possível, graças a um enorme esforço de DESINFORMAÇÃO promovido por construtoras, imobiliárias e demais envolvidos no processo de venda. É a “mítica” de que imóvel nunca abaixa de preço e é um investimento 100% seguro que leva as pessoas a estes péssimos investimentos, em conjunto com indicadores enviesados como FIPE ZAP e outros. Falarei mais sobre isto em próximo post.

    • Reply Vilmar 9 de outubro de 2013 at 10:37

      Isto nada mais do que o famoso incauto ganancioso, vítima fácil, inclusive de golpistas. Na história recente tivemos vários caindo nisto, como telexfree, bbom, priples, multiclickbrasil, “empresas X”, mundial, laep, agrenco, cruzeiro do sul, schlosser… só para citar alguns cases, e agora a “pirâmide” dos imóveis…. e perderão muito dinheiro até aprender.
      Tem um gráfico quem ilustra muito bem este comprar caro e vender barato, comprar topo e vender mundo, seja qual for o mercado, embora o gráfico seja mais focado em ações, a qualquer tipo de ativo ele se aplica, vejam:
      trader feliz, parem de comprar topo e vender fundo, vender fundo e comprar topo

      • Reply CA 9 de outubro de 2013 at 10:51

        Vilmar,

        Sim, concordo.

        Embora tenhamos famílias envolvidas, muitas vezes as pessoas entram em esquemas de pirâmides porque desejam um enriquecimento rápido e sem esforço.

        Um golpe normalmente só tem sucesso, se existir ganância nas duas pontas, de quem aplica e de quem se submete a ele.

        No entanto, é importante entendermos que o mercado não se move 100% em função de especuladores, embora no caso da cidade de São Paulo tenhamos todos os indicadores que este percentual é elevado. Temos ainda as famílias, que iludidas pela DESINFORMAÇÃO e pela cultura “patrimonialista” que as pressiona pela compra de um imóvel, acabam compremetendo seus rendimentos por décadas.

        Mesmo para este último caso, devemos lembrar que todos tem responsabilidade por suas decisões e para valores e comprometimentos tão elevados e de prazos tão longos. Estas pessoas, ao não buscarem mais informações, estão sendo irresponsáveis com seu destino, portanto, não poderiam ser qualificadas exatamente como vítimas da situação.

        Hoje é muito mais fácil de se encontrar informações que apresentem a realidade, basta procurar na Internet pela expressão “Bolha Imobiliária” e ler, com espirito crítico, tudo que está publicado. Só que isto dá trabalho…

  • Reply CA 8 de outubro de 2013 at 22:31

    Retração do mercado penaliza investidor que compra imóvel na planta.

    Queda na procura impõe perdas de até 30% a quem comprou casas e apartamentos com a intenção de revender o ágio e obter lucro a curto prazo. Para construtoras, o setor sairá fortalecido depois de passar por um período de ajuste

    Águas Claras é a cidade com o maior número de investimentos em compra e venda de imóveis na planta .

    O mercado imobiliário vive um embaraço intensificado pelo endividamento recorde das famílias e pela alta de juros. Quem comprou apartamento na planta para ganhar dinheiro revendendo-o antes da conclusão da obra não está conseguindo se desfazer tão fácil do imóvel, como ocorria até o início de 2011. Com a renda comprometida, também não tem dado conta de arcar com as parcelas do financiamento, cada vez maiores.

    Os especuladores, que se deram bem num passado recente de alta valorização do metro quadrado, agora se veem com a corda no pescoço. Para fugir da inadimplência e não ter de devolver o imóvel à construtora, tentam passá-lo adiante por preços menores do que os cobrados pelas empresas, o que explica, em parte, a redução de valores em regiões do Distrito Federal, como Águas Claras e Noroeste.

    A procura pela área de comercialização de ágios em uma grande imobiliária do país aumentou 75% no primeiro semestre, na comparação com igual período do ano passado. Em um único empreendimento de Taguatinga, pelo menos 20 proprietários tentam repassar o imóvel desde janeiro. Nos anúncios, eles chegam a sugerir a troca do ágio por algum carro de valor equivalente.

    “http://correiobraziliense.lugarcerto.com.br/app/noticia/ultimas/2013/09/02/interna_ultimas,47309/retracao-do-mercado-penaliza-investidor-que-compra-imovel-na-planta.shtml

  • Reply CA 8 de outubro de 2013 at 22:22

    Inflação e juros?

    “http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/10/08/gasolina-pode-subir-esse-ano-mas-nao-ha-data-diz-presidente-da-petrobras.htm

    “O preço da gasolina pode subir este ano, mas não há uma data definida, disse nesta terça-feira (8) a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, após evento em São Paulo.”

  • Reply CA 8 de outubro de 2013 at 22:20

    Lá nos EUA, a recuperação dos imóveis não está tão boa assim :

    “The Menlo Park, California, real estate analyst, blogger and founder of consultancy Hanson Advisers predicts a decline of 20 percent in housing prices in the next 12 months. Half the gains since the latest housing bottom in 2011 could be erased in the hot areas — Florida, California, Nevada, Arizona and Georgia — by rising interest rates and a thinner herd of speculative private-equity buyers, he says.”

    ‘http://www.bloomberg.com/news/2013-10-07/a-lonely-housing-bear-predicts-a-big-fall.html

  • Reply CA 8 de outubro de 2013 at 22:14

    Obama na Bloomberg ao vivo :

    WATCH LIVE
    Obama: ‘There’d Be a Significant Risk of a Very Deep Recession’ if U.S. Defaulted on Debt

    “http://www.bloomberg.com/tv/

    • Reply Vilmar 9 de outubro de 2013 at 00:55

      Ae se estourar outro “subprime”, caos, nos EUA, o Mantega vai meter mais políticas anti-ciclícas por aqui hein, rsrsrrs.

      • Reply CA 9 de outubro de 2013 at 15:51

        Sabemos que a probabilidade de caos nos EUA em função do orçamento, apesar de toda a teatralidade com o qual tem sido tratado, é remota.

        Mesmo considerando que venha a acontecer, será que o Brasil seria um “porto confiável” para a vinda de US$ fugindo dos EUA?

        Não podemos nos esquecer que crises do passado, como da Russia, do México e outras, contaminaram o Brasil de imediato, com uma fuga de US$ assustadora, o que, se viesse a se repetir por aqui, obrigaria aumentos em juros que anulariam políticas antí-ciclicas (a Russia chegou a ter reservas internacionais que eram o dobro das reservas brasileiras de hoje e estes US$ acabaram rapidinho em uma das crises deles, não podemos nos fiar nisto…).

        Muito difícil de prever o que vai acontecer, mas não estamos em posição confortável, não seriam políticas antí-ciclicas que resolveriam neste caso, ainda mais que a maior critica feita no Exterior quanto ao Brasil, é exatamente sobre os exageros neste sentido e nas intervenções, se intensificarem, tendência é piorar…

        O Mantega tem que rezar, não só para os EUA não reduzirem o QE, mas também para não entrarem em crise. Aliás, tem que rezar também para a China não ver a bolha imobiliária dela explodir nem reduzir muito seu consumo de commodities, tem que rezar para que o elevadíssimo nível de endividamento das familias no Brasil não se transforme em alto nível de inadimplência visível em bancos privados (se for em banco público eles escondem, como já fizeram com MCMV 1), tem que rezar para que não tenhamos “quebras em série” das construtoras, tem que rezar para que a população não acorde para a realidade da bolha imobiliária brasileira e não passe a adiar a compra de imóveis, tem que rezar para que as quedas de consumo interno tenham alguma compensação, de forma que não arruine as indústrias, o comércio e o emprego e estas rezas dele, além destes pontos, terão que incluir vários outros e ainda, um pedido extra: que tudo isto dure mais de 1 ano, para dar tempo deles buscarem reeleição!!!

        O parágrafo acima me lembra um filme: “A espera de um milagre…”

  • Reply CA 8 de outubro de 2013 at 22:09

    FMI aponta dívida pública elevada e gargalos na infraestrutura brasileira

    08/10/13 – 11:53

    POR Dinheiro Público & Cia

    O Fundo Monetário Internacional adotou um tom polido hoje ao tratar das decepcionantes perspectivas de crescimento da economia brasileira, mas espalhou os motivos ao longo de um documento de 249 páginas sobre o cenário global.
    São eles: deficit crescente nas transações de bens e serviços com o resto do mundo, dificuldade de investir em infraestrutura, inflação acima da meta exigindo mais juros para conter o consumo e _ao contrário do que prega o governo brasileiro_ dívida pública elevada.
    As manobras contábeis exóticas praticadas pelo Tesouro Nacional nos últimos quatro anos também chamam a atenção do Fundo. Ao lado de Venezuela e China, o Brasil é citado entre as economias onde há “crescentes riscos para o Orçamento e a dívida pública devido a atividades quasi-fiscais”.
    Traduzindo, são gastos decididos pelo governo, mas que acabam não aparecendo nas estatísticas oficiais; um caso típico no Brasil é o uso do banco federal de fomento, o BNDES.
    Tudo isso aponta para a característica mais peculiar da economia nacional: o peso das despesas públicas, especialmente na área social, e da carga tributária, sem paralelo no mundo emergente (talvez apenas na Argentina, mas as estatísticas do país vizinho não são mais confiáveis).
    Os gastos de União, Estados e municípios respondem por algo próximo de 40% do Produto Interno Bruto, ou seja de toda a renda gerada no país, e quase toda essa montanha de dinheiro alimenta o consumo.
    São salários de servidores, custeio administrativo, compra de materiais e, principalmente, benefícios sociais nas áreas de previdência, assistência social e amparo ao trabalhador, que somam 9% do PIB. Sobra, portanto, pouco espaço orçamentário para investimentos.
    Com o consumo crescendo mais do que a capacidade de produção do país, aumentam os preços internos _inflação_ e as compras de produtos estrangeiros _deficit nas transações com o exterior.
    Nas palavras do FMI: “No Brasil e na Índia, gargalos na infraestrutura e na regulação [dos investimentos privados] frearam a capacidade de oferta diante de uma demanda doméstica ainda forte”.
    O governo gasta mais do que arrecada e acumula dívidas que estão entre as maiores do mundo emergente. A contabilidade nacional apura valores menores por descontar da dívida pública o valor das reservas em dólar do Banco Central, além de outros artifícios mais heterodoxos, mas o documento do FMI mostra que os truques não enganam mais.
    No critério mais adotado no país, a dívida pública líquida está em torno de 34% do PIB. Na metodologia mais comum no resto do mundo, a dívida bruta deve fechar o ano em 67% do produto _quase o dobro.
    Salvo breves interrupções, a economia do Brasil cresce abaixo da média dos emergentes desde os anos 80, devido, em grande parte, à escolha política de criar o maior aparato de proteção social fora do mundo desenvolvido. O marco oficial dessa opção é a Constituição que completou 25 anos na semana passada.

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