As evidências da bolha imobiliária nas cidades
Convidados, Geral

As evidências da bolha imobiliária nas cidades

16 de dezembro de 2013

Post mais recente sobre a bolha imobiliária no Brasil: http://defendaseudinheiro.com.br/a-bolha-imobiliaria-no-brasil-e-a-economia

O objetivo deste trabalho é o de apresentar evidências da bolha imobiliária nas cidades brasileiras.

As evidências da bolha imobiliária nas cidades:

Importante: bolhas imobiliárias geram crescimento sem paralelo, mas insustentável, na produção e no preço dos imóveis, formando super-estoques que levam a reduções drásticas em lançamentos, grandes prejuízos para economia (desemprego, queda do PIB, etc.) e queda elevada de preços dos imóveis.

OS EFEITOS DA BOLHA IMOBILIÁRIA NAS CIDADES BRASILEIRAS:

SALVADOR:

Sugiro leitura na íntegra desta matéria, onde consta que a causa raiz para aumento relevante no desemprego em Salvador foram quedas em vendas de imóveis gerando super-estoque e interrompendo lançamentos: http://www.bahiatodahora.com.br/destaques-esquerda/noticia_destaque2/queda-nas-vendas-leva-construtoras-a-reduzir-o-ritmo-em-salvador-situacao-e-preocupante

Preço médio do M2 em Salvador: http://www.agenteimovel.com.br/mercado-imobiliario/a-venda/salvador,ba/

Pelas informações constantes acima e mais dados do IBGE, temos que em Salvador, preço do M2 aumentou 91,63% de 2.008 a 2.013. Média do M2 de R$ 4.290,00 em Ago/2013, para um rendimento médio real da população de R$ 1.444,80. Outras informações dos links, colocadas em gráficos:

Bolha imobiliária em Salvador

Importante: estoque de 25 meses e aumento de quase 50% no desemprego ( 77% acima da média nacional), são as características típicas de uma bolha imobiliária que estão mais visíveis em Salvador.

Conclusão quanto a bolha imobiliária em Salvador:

A explosão da bolha imobiliária em Salvador está apenas no início. Um dos efeitos naturais, é que os preços dos imóveis tenderão a cair de forma abrupta e significativa, como consequencia não só do super-estoque de imóveis sem vender que possuem preços completamente fora da realidade de renda na cidade, mas também, em virtude do nível muito elevado de desemprego e da piora na economia local, ambos trazidos pela própria bolha imobiliária, que se auto-destrói.

BRASILIA:

Notícia de Set/2013 – queda de até 30% nos preços dos imóveis novos em Brasilia: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2013/09/01/internas_economia,385651/especuladores-sao-penalizados-pela-retracao-do-mercado-imobiliario.shtml

Notícia de Dez/2013 – estoque 30% maior que 2 anos atrás, queda de 50% nos lançamentos de 2.012 para 2.013. Descontos de até R$ 300 mil em imóveis prontos. Link: http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2013/12/construtoras-queimam-estoque-de-imoveis-no-df-dizem-corretores.html

Reportagem da Globonews de Dez/2013, onde representante do segmento imobiliário de Brasilia informa que os lançamentos em 2.014 irão dobrar na comparação com 2.013: http://www.youtube.com/watch?v=sDCfoT_RGGA#t=20

Vamos agora, observar um gráfico que reúne as informações das reportagens acima:

Bolha imobiliária em Brasilia

Análise das informações acima (incluindo detalhes vindos de notícias dos links):

A bolha imobiliária em Brasília segue o mesmo caminho de Salvador, com algumas diferenças, como uma participação mais visível dos investidores (especuladores) e do volume de distratos feitos pelos mesmos, o fato da redução elevada nos preços já estar visível (30%) e por fim, a promessa de dobrar lançamentos em 2.014.

Importante: as reduções de até 30% nos preços feitas por construtoras para tentarem desovar estoques em 2.013, fizeram com que muitos imóveis ficassem com preço total, na entrega, inferior ao saldo a financiar com banco para quem comprou “na planta”, gerando altíssimo volume de distratos e aumentando ainda mais os estoques. Isto ocorreu mais fortemente no Noroeste de Brasilia. Dobrar lançamentos em 2.014, como prometido pelo segmento imobiliário, significa agravar a situação dos super-estoques, tentando adiar o desemprego e crise local, mas com isto, programando uma crise ainda maior para o futuro próximo.

Conclusão quanto a bolha imobiliária em Brasília:

Da mesma forma que em Salvador, a explosão da bolha imobiliária de Brasília está apenas no começo. Se dobrarem lançamentos em 2.014 para adiar sua explosão, só tornarão as consequencias ainda piores (o volume de distratos e estoques aumentarão ainda mais, o impacto posterior de total estagnação na construção civil irá durar mais e prejudicar mais ainda a economia como um todo).

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SJC):

Preços de imóveis novos caíram 25% em 2 anos, em alguns casos, queda de até 30%: http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2013/05/preco-dos-imoveis-cai-25-em-sao-jose-em-dois-anos-revela-creci.html

Aluguel teve aumento de oferta de 300% em 2013: http://www.aconvap.com.br/noticias/sao-jose-tem-aumento-de-300-na-oferta-de-locacao/3599.html

Segue gráfico com dados acima:

Bolha imobiliária em SJC

O gráfico acima demonstra que a bolha imobiliária em SJC segue mesmo caminho das demais:

Aumento relevante na construção de imóveis, nos preços e na participação dos investidores. Preços ficam completamente fora da realidade da renda no local e se formam super-estoques.

Os super-estoques levam a reduções rápidas e relevantes nos preços dos imóveis.

A diferença de SJC para Salvador e Brasília é que os investidores resolveram colocar imóveis para alugar para não terem prejuízo imediato na venda, gerando super-oferta para aluguel.

Importante: a super-oferta para alugar, levará a reduções de preços de aluguéis combinado com prejuízos ainda mais elevados para investidores (deixar imóveis vazios por período elevado, com altas despesas para impostos, condomínio, etc., sem gerar receitas).

Conclusão quanto a bolha imobiliária em São José dos Campos:

Da mesma forma que nas cidades acima, a explosão da bolha imobiliária de SJC está apenas no começo. A “estratégia” dos investidores, de todos colocarem os imóveis para alugar ao mesmo tempo, apenas muda o problema de lugar, sem eliminá-lo. Isto foi muito conveniente para as Construtoras, pois ao fazerem isto, os “investidores” diminuíram a concorrência para venda, com seu próprio sacrifício. Devido à super-oferta para aluguel, há alguns caminhos: a) redução do preço do aluguel ; b) ficar muito tempo com despesas adicionais e sem receita por não conseguir alugar ou c) vender com maior “desconto” que o já praticado (25%). Pior: pela sequencia natural dos fatos, a paralisação na construção civil aumentará desemprego, prejudicando toda a economia local, diminuindo procura e preço dos imóveis, significando prejuízos ainda maiores para estes investidores que adiaram a venda.

CURITIBA:

Fev/2013: Estoque de imóveis sem vender aumentou demais, chegando a aproximadamente 2 anos de vendas, descontos promocionais das construtoras de 10% a 30%: http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?id=1347279

Nov/2013: Estoque de imóveis de quase 2 anos. Construtoras estão apostando em feirões, com descontos de até 35% e condições como entrada de apenas 10%: http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1426349&tit=Gigantes-do-setor-saem-de-fininho

Rentabilidade do aluguel de imóvel de 3 dormitórios é de 0,44% por mês, inferior a qualquer aplicação financeira. Como o título diz: não é um bom momento para investir em imóveis para alugar: http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1420728&tit=Nao-e-um-bom-momento-para-investir-em-imoveis-para-alugar

A oferta de imóveis comerciais para alugar aumentou 600% em Curitiba, de 2.012 para 2.013: http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1424276&tit=O-grande-salto-dos-imoveis-corporativos

Vamos agora juntar as informações acima, para analisarmos melhor:

Bolha imobiliária em Curitiba

Avaliando as informações acima, vemos que Curitiba seguiu roteiro muito similar a demais e que os “descontos promocionais” não tem colaborado para redução dos estoques. Está em situação similar a Salvador quanto a tamanho do estoque e a Brasília quanto à redução de preços.

Conclusão quanto a bolha imobiliária em Curitiba:

Por ter o segundo maior estoque de imóveis residenciais novos sem vender do Brasil (24 meses), que continuaram no mesmo patamar depois de 9 meses e ainda, ter tido um aumento na oferta de imóveis comerciais em 600%, a expectativa é que Curitiba vá pelo mesmo caminho que Salvador, enfrentando as mesmas consequências.

NATAL:

Preços dos imóveis novos  voltaram a patamar anterior a 2.010 prejudicando compradores que “investiram” na planta. A “desculpa” foi que infraestrutura não melhorou… : http://jornaldehoje.com.br/infraestrutura-ruim-derruba-valor-dos-imoveis-em-natal/

Duas construtoras grandes abandonando a cidade : http://nominuto.com/airtonbulhoes/duas-empresas-construtoras-de-peso-se-retiram-do-mercado-imobiliario-de-natal/6504/

Bolha imobiliária em Natal

Análise das informações acima:

Situação muito similar a de outras cidades avaliadas, inclusive com informações sobre reduções relevantes em lançamentos e notícias das construtoras que abandonam Natal.

Conclusão quanto a bolha imobiliária em Natal:

Como para demais cidades, a redução abrupta e elevada em lançamentos tende a deixar como consequência de curto prazo, um aumento significativo no desemprego, o que afetará a economia local mantendo o circulo vicioso da explosão da bolha imobiliária.

SÃO PAULO:

Segue link c/ todos os cálculos quanto ao super-estoque de imóveis em São Paulo, evolução de preços, etc. Neste link constam também uma série de notícias que foram utilizadas nos gráficos logo abaixo, de forma que possam comprovar a origem das informações: http://defendaseudinheiro.com.br/a-bolha-imobiliaria-em-sao-paulo/

Notícia de Dez/2013: queda superior a 8% nos preços anunciados de aluguéis comerciais em São Paulo. A cidade de São Paulo é utilizada como um exemplo, a reportagem informa que esta situação tem ocorrido em várias cidades, algumas delas, citadas neste trabalho com mais detalhes: http://exame.abril.com.br/economia/noticias/oferta-elevada-de-imoveis-comerciais-pressiona-alugueis-no-brasil?page=3

Última pesquisa divulgada do CRECI SP referente à Setembro/2013. Pesquisa feita com mais de 400 imobiliárias em São Paulo, tendo como base o preço real (negociado) para imóveis usados. Ver página 22 que contém a tabela da evolução de preço do M2 para venda e aluguel nos últimos 12 meses, onde ambos cresceram menos da metade da inflação do período. Segue o link c/ pesquisa: http://www.crecisp.gov.br/arquivos/pesquisas/capital/2013/pesquisa_capital_setembro_2013.pdf

Seguem gráficos e tabelas que tem como base as informações dos links acima. No caso da tabela que contém as quantidades vendidas, o cálculo foi refeito considerando SAZONALIDADE, ou seja, comparando com mesmo mês de ano anterior, que é o mais correto.

Bolha imobiliária em São Paulo

A bolha imobiliária em São Paulo envolve um “canibalismo imobiliário”: os imóveis novos conseguem vender, graças a reduções incessantes nas vendas de imóveis usados, conforme demonstrado acima.

Nas notícias publicadas nos jornais e na TV, o CRECI SP divulga sempre a variação entre 2 meses seguidos, não informando a variação entre os anos. Na análise mais correta, que considera sazonalidade, comparando o mesmo mês de anos seguidos, podemos ver como está crítica a situação das vendas de imóveis usados em São Paulo.

Isto ocorreu, porque proprietários de imóveis usados resolveram “assumir” o mesmo crescimento no preço anunciado que já era praticado para imóveis novos. Ocorre que no caso dos novos, as construtoras podem vender “na planta” com parcelas baixas durante a construção, para quem não tem condições de adquirir financiamento bancário no ato da entrega e se a venda não se efetiva na entrega do imóvel (distrato), revendem depois para outra pessoa. Isto criou uma ilusão de mercado aquecido e que justificaria os preços maiores, mas era apenas ilusionismo, um grande acúmulo de vendas falsas em um esquema de pirâmide, sempre contando c/ revendas futuras do que foi distratado p/ resolver…

Como referência, as vendas falsas das construtoras tem variado de um mínimo de 20% até mais de 60% das vendas brutas, um absurdo, algo que não existe para nenhum segmento de negócio em nenhum lugar do mundo, só na bolha imobiliária brasileira!!! Vamos agora, analisar outras consequências desta situação:

Bolha imobiliária em São Paulo parte 2
Podemos observar acima, os efeitos altamente danosos das vendas falsas, do crescimento ilusório de vendas de imóveis novos, da especulação infrutífera de preços dos imóveis usados (não vende, passa um tempo, aumenta o preço…) que combinados com preços anunciados completamente fora da capacidade de renda da população, levaram a um estoque muito elevado de imóveis sem vender.

Esta foi a primeira fase da bolha imobiliária em São Paulo, em que parte dos prejudicados foram investidores que entraram tardiamente na ciranda especulativa (quem comprou “na planta” e teve entrega de seu imóvel a partir do 2S2012) e vendedores de imóveis usados no último ano.

Com esta bolha já formada, como construtoras fariam para sobreviver? Vamos analisar abaixo:

Bolha imobiliária em São Paulo parte 3 CORRIGIDO

Na segunda fase da bolha, para tentarem escapar dos super-estoques de 3 e 4 dormitórios que contaminam todo o mercado em São Paulo, foi a vez das construtoras usarem os investidores de forma intensiva para tentarem sobreviver, transferindo para estes um enorme estoque de imóveis de 1 dormitório “na planta” em região central (80% das vendas de 1 dormitório no 1S2013 foram para investidores), para que estes investidores tentem alugar no futuro, com base em um aumento de demanda de origem desconhecida (por que a demanda triplicaria?).

Considerar que números acima são reais, no caso de usados, baseados em pesquisas com mais de 400 imobiliárias tendo como referência o preço negociado, considerando sazonalidade quanto a evolução de vendas, análise quanto a todos os estoques e consumo envolvidos, etc., ao contrário das informações divulgadas pelo SECOVI SP e CRECI SP em diversos jornais e na TV, que trabalham com preços anunciados (FIPE ZAP, completamente fora da realidade), variações em quantidades vendidas que não consideram sazonalidade, informação sobre estoque de imóveis novos que não considera imóveis com mais de 36 meses do lançamento e nem tampouco o que está com investidores e os usados, informação distorcida de que consumidor tem optado por imóveis de 1 dormitório quando é pura especulação, com 80% das vendas para investidores, etc., etc., etc…

Lembrando ainda que em São Paulo, tivemos queda de preço de 23% para imóvel usado de 1 dormitório durante o 1S2013, queda de 17% no preço de imóvel novo de 3 dormitórios no 1T2013, diversas “promoções” de construtoras com descontos de até 40% (Even Day), 35% (Outlet Rossi) dentre diversas outras notícias relacionadas a queda de preço real, condizentes com os fatos apresentados aqui e não com a ilusão criada pelo segmento imobiliário sobre a cidade de São Paulo. Para detalhes, links com as pesquisas e notícias relacionadas e análises mais aprofundadas sobre a bolha em São Paulo, consultar: http://defendaseudinheiro.com.br/a-bolha-imobiliaria-em-sao-paulo/

Conclusão quanto a bolha imobiliária em São Paulo:

A principal arma em São Paulo tem sido a DESINFORMAÇÃO, de forma ainda mais intensa que no restante do Brasil. Números enganosos, conforme explicações acima, omitem a gravidade da situação em São Paulo, em uma tentativa do segmento imobiliário de manter esta cidade, junto com o Rio de Janeiro, fora das óbvias suspeitas quanto a bolha imobiliária.

Apesar da estratégia acima se utilizar de forma intensiva de publicidade em jornais, TV, etc., ainda assim é possível encontrarmos altíssimo volume de evidências quanto a bolha imobiliária e suas consequências, conforme demonstrado aqui.

MAIS AMOSTRAS DE OUTRAS CIDADES:

Para não tornar este trabalho ainda mais longo, colocarei algumas notícias registradas em cidades brasileiras que se contrapõem a teorias do segmento imobiliário que negam a existência da bolha imobiliária, com comentários resumidos, para que cada um possa ler as notícias e tirar suas conclusões:

Queda de vendas e de preços em Recife, além de retração nos preços dos alugueis. A tese de que imóveis sempre aumentam de preço não se sustenta, como se comportarão os investidores e demais compradores perante esta realidade???

http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/economia/2013/10/15/internas_economia,468164/vendas-de-imoveis-no-recife-cairam-9-no-primeiro-semestre-segundo-secovi-sp.shtml

http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/economia/2013/04/03/internas_economia,432110/precos-dos-imoveis-no-recife-apresentam-terceira-queda-consecutiva.shtml

http://m.jconline.ne10.uol.com.br/t320/noticia/economia/pernambuco/noticia/2013/04/28/81174

Segue notícia sobre queda de 15% nos preços de imóveis em Goiânia, após fortes quedas em vendas (idem a Recife):

http://www.opopular.com.br/editorias/economia/queda-nas-vendas-faz-pre%C3%A7os-de-im%C3%B3veis-recuarem-1.307413

Alphavile de SP: 40% dos imóveis comerciais estão vagos, sem locação! Veja link abaixo:

http://folhadealphaville.uol.com.br/artigo/?id=17399

O título da notícia do jornal de Londrina já diz tudo: “preço de imóveis atinge teto com estoque recorde”. Atinge teto = daí pra frente, só tende a diminuir o preço real negociado.

http://www.jornaldelondrina.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1364606&tit=preco-de-imoveis-atinge-teto-com-estoque-recorde

Queda de 75% nas vendas de imóveis em BH, no mês de Maio/2013, o pior resultado em toda a história de vendas de imóveis na cidade!!!

http://www.hojeemdia.com.br/noticias/economia-e-negocios/venda-de-imoveis-na-capital-mineira-cai-75-em-maio-1.148301

Outros efeitos muito comuns para bolhas imobiliárias, que ocorrem no Rio de Janeiro: a bolha  inviabiliza pequenos comércios em virtude do alto custo do aluguel e/ou comerciante tem que aumentar preços para conseguir pagar o aluguel (diminui PIB e/ou aumenta inflação). No sentido contrário, pessoas que alugam seus imóveis recebem menos do que em qualquer aplicação financeira.

http://oglobo.globo.com/rio/leblon-tem-aluguel-caro-lojas-com-dificuldade-em-manter-portas-abertas-10775448

http://economia.ig.com.br/financas/casapropria/2013-08-02/aluguel-de-imoveis-rende-menos-que-poupanca-em-sao-paulo-e-no-rio.html

Sobre a teoria que nossos imóveis não são caros comparados a outros países (“estudos” do segmento imobiliário) sugiro verificarem as evidências do absurdo de preços que temos aqui, nas mais diversas cidades do Brasil, através da leitura do site “Estamos ricos”: http://estamosricos.blogspot.com.br

CONCLUSÕES:

1) Diversas notícias e pesquisas divulgadas durante o ano de 2.013 demonstram a existência de bolha imobiliária em grande quantidade de cidades no Brasil. Quando combinamos e analisamos com mais cuidado estas notícias, como nas 6 amostras acima, percebemos que as evidências são fortes e que há um esforço muito grande do segmento imobiliário para “suavizar” o impacto, usando de eufemismos e explicações nada convincentes  ;

2) As consequências visíveis da bolha imobiliária variam de cidade para cidade: enquanto em um lugar o desemprego aparece de forma intensa e rápida em virtude da queda abrupta e relevante de vendas que gerou super-estoques e reduziu sensivelmente os lançamentos / obras (Salvador), em outro os preços despencam primeiro, sem reflexo visível para empregos por enquanto (Brasília). Já em outra cidade, investidores apelam para alugarem imóvel para tentarem fazer com que preços de venda não despenquem ainda mais (São José dos Campos), enquanto em outro local, construtoras fogem da cidade com descontos enormes prejudicando investidores / compradores “na planta” (Curitiba e Natal) ou elas resolvem atrair mais investidores em apostas sem sentido para o futuro (São Paulo). Isto é muito comum, aliás, se todos reagissem da mesma forma e ao mesmo tempo é que seria estranho. Por outro lado, isto não significa que são “micro bolhas” como o segmento imobiliário tenta defender: aqui neste estudo, apresentei detalhes de 6 cidades e links complementares para outras 6, mantendo em 12 exemplos apenas para não transformar este tópico em um livro, mas existem muito mais cidades que já tem claramente a bolha presente, por isto recomendei a leitura do site “Estamos ricos” que tem ainda mais exemplos quanto ao absurdo dos preços comparado a outros países (apenas um dos aspectos da questão, mas que dá uma boa dimensão). De fato, a bolha imobiliária foi um fenômeno que ocorreu em todo o País seguindo as mesmas linhas (vendas falsas, alto percentual de investidores, super-estoques escondidos, etc.), apenas as reações em cada localidade é que variaram ;

3) Pelo que foi explicado neste trabalho, o segmento imobiliário edificou seu crescimento nos últimos anos, como um “castelo de cartas”. Qualquer percalço que tenha impacto nacional, fará com que este “castelo de cartas” desmorone. Percalços possíveis (exemplos, existem outros): a) provável retirada de QE pelos EUA fazendo com que investidores fujam do Brasil, aumentando US$, inflação,  portanto, requerendo aumentos muito maiores em juros que derrubariam economia e mais ainda o segmento imobiliário ; b) contração de consumo de commodities da China via explosão da bolha imobiliária de lá ou outros motivos derrubando ainda mais economia no Brasil ; c) necessidade do governo brasileiro ser mais restritivo no crédito imobiliário via CEF  / BB e/ou aumentar os juros do mesmo, para pelo menos disfarçar a irresponsabilidade fiscal e evitar rebaixamento de crédito em ano eleitoral ; d) endividamento das famílias que está em patamar recorde e cresceu de forma exageradamente rápida se transformar em índices de inadimplência maiores, fazendo com que o freio do consumo se intensifique ; e) uma das 5 grandes construtoras que estão virtualmente quebradas entrarem em recuperação judicial ou ficarem incapacitadas de continuarem suas obras gerando pânico nos compradores de imóveis “na planta” ou em construção e fazendo com que as vendas desabem ainda mais. Para piorar: os 5 exemplos dados aqui neste item não são excludentes, ao contrário, a tendência é que ocorram em série…

Por tudo que consta nos itens de 1 a 3 mais acima, a explosão mais visível da bolha imobiliária brasileira é inevitável, apenas uma questão de tempo… Quem quiser entender um pouco mais do processo relacionado a esta bolha, como por exemplo, quais os fatores que fizeram com que surgisse, outras anomalias relacionadas à mesma, impactos para construtoras, etc., sugiro a leitura de trabalho anterior: http://defendaseudinheiro.com.br/desenhando-a-bolha-imobiliaria-brasileira/

237 Comments

  • Reply Fábio Matos 29 de agosto de 2014 at 19:22

    Impressionante, porém como muitos não vão ler mesmo, eu vou colocar a cara a tapa e me posicionar, como corretor claro sou, mesmo que seja execrado neste site, pelas informações que comprovam uma valorização mais lenta e não uma desvalorização, acredito que essas informações possam ser de agrado de alguns.
    Sem falar em m² ou investmentos localizados em deteraminadas regiões do RIO DE JANEIRO, área onde atuo e considero um mercado fantástico e promissor, a minha cidade é considerada sede de investimentos pelos próximos 20 anos, ou seja, qualquer oscilação momentanea levará a um saldo final substancialmente positivo e posso demonstrar isso em números.
    Outra condição relevante e importantíssima e que não há queda de preços desde o inicio do plano real que se mantiveram, esse eu não vou colocar nenhum dado que comprove (pergunte pro seu vizinho quanto ele comprou e por quanto ele vendeu seu último apartamento), ou seja, quedas momentaneas foram reavaliadass e atualmente estão com saldo positivo, igual a bolsa só que com uma quantidade infintamente menor de oscilações, pois este mercado não se sustenta com este perfil de flutuação e sim com acompanhamentos a médio e longo prazo.
    Outro fator mais importante é que o mercado não é para investidores iniciantes, e sim para todos que querem por alguma necessidade se beneficiar dele, seja morando, aumentando património, realizando o sonho próprio ou de um filho(a), entre outras variaveis que tornam este mercado mais humano e não compilado por simplesmente investiemento, valorização e dinheiro. E admito que o RIO DE JANEIRO estava com uma demanda reprimidíssima neste setor que está a cada dia se organizando e crescendo, não para OLIMPIADAS e COPA DO MUNDO mas para atender a demanda desde o CARIOCA que vive no minha casa minha vida até o alto padrão, não é o fim da favelas – também vamos combinar né, mas é um jeito diferente de fazer, não como acontecia em anos passados que conhecemos com BRASILEIROS muito bem.
    Acompanho de perto anúncios de oferta que não representam um percentual expressivo como divulgado neste post, nem ouvi nenhuma citação de empresas como LEDUCA, CALPER, CALÇADA, ODEBRECHT, que estão entre as mais forte do RIO e que tem histórico de premiações e de cases de sucesso no segmento.
    Quem neste mercado nunca pesquisou o que a Calçada fez no terreno do Palace 2, em um terreno na Penha, o que a Leduca lançou no Recreio dos Bandeirantes – o PRIVATE, proxímo a um sucesso de vendas da Calper – SOFISTICATTO. E a união da ODEBRECHT à CARVALHO HOSKEN para lançar em um terreno guardado a 40 anos para agora abrilhantar o RIO com a ILHA PURA!
    Admito que existe especulação, é como na sua vizinhança – um ou outro espalha uma fofoca e daqui a pouco isso ganha outra proporção – mas isso não significa que quem precisa de um apartamento melhor e ve este mesmo sendo construido irá deixar de comprar. A questão de dizer atualmente quanto cada carioca e brasileiro tem no bolso para comprar esta ou aquela unidade residencial e comercial não é meu papel, mas sinto o reflexo disso e digo com muita convicção, SÂO MUITOSSSSSS…..
    Quase uma legião kkkkkk
    …e não parece que este movimento está paradando e sim se adequando, é logico que o reflexo da defasagem de x unidades de y padrão vai passar, ou que o bairro A e o bairro B já tiveram adequação pela implantação de UPP, BRT, UPA, Shopping Novo Tal, Arco M, linha J do METRO, entre outras pequenas mudanças, houve uma aceleração de valorização. mas se o chuchu, a batata, a passagem, o restaurante, o hotel, etc aumentam de preço os apartamentos vão desvalorizar PQ. Isso não é carro que se compra liga a chave e pronto vc perdeu 5%.
    Existe uma valorização ela é maior do que a inflação e do que muitos outros investimentos, mas não é só um investimento é uma realização, um sonho, uma necessidade, e é como necessidade que economistas, construtores, corretores e financiadores tratam este mercado, e não com um crescimento desgovernado e irracional como o BRASILEIRO vê a maioria dos políticos e suas decisões.

    aUTOR: fÁBIO mATOS
    (21) 98145-2287
    pARA UM DIALOGO ABERTO É NECESSÁRIO OUVIR AS DUAS PARTES.
    #FORA RADICALISMO IRRACIONAL
    #O MEU EMPREGO NÃO INTERFERE NO SEU
    #QUEREMOS FELICIDADE
    #HOJE É O DIA
    #O RIO MERECE O MELHOR
    #ACABEI E VOU COMEÇAR DE NOVO

    • Reply CA 30 de outubro de 2014 at 14:53

      Obrigado pela colaboração!

      Você mencionou um mercado saudável no Rio de Janeiro, por favor, traga suas fontes, as pesquisas que subsidiaram estas informações e que comprovam o que você disse. Onde estão suas referências, são apenas depoimentos pessoais de quem tem o interesse em convencer sobre algo, mas sem absolutamente nenhuma pesquisa ou outra informação externa que comprove isto?

      Como exemplo, veja o trabalho que consta neste link, sobre a cidade do Rio de Janeiro, que demonstra com base em dados da ADEMI RJ (Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do RJ), que tivemos uma QUEDA de 40% nas vendas nesta cidade neste ano de 2.014, na comparação com mesmo período de 2.013. Segue o link (tirar “aspas” antes de acessar):

      “http://www.bolhaimobiliaria.com/2014/10/30/vendas-de-imoveis-residencias-novos-no-rio-de-janeiro-caem-quase-40-no-primeiro-semestre-thiago-fm/

      Aproveite e veja também esta reportagem sobre a queda de preços de vendas e de aluguel no Rio de Janeiro (tirar “aspas” antes de acessar):

      “http://vejario.abril.com.br/materia/cidade/mercado-imobiliario-imoveis-precos-venda-aluguel

      Veja ainda esta outra matéria sobre a pisada no freio quanto a vendas de imóveis no Rio de Janeiro e descontos de 10% a 20%:

      “http://oglobo.globo.com/economia/imoveis/mercado-de-imoveis-do-rio-pisa-no-freio-registra-descontos-entre-10-20-14239488

      Existem outras evidências ainda relacionadas ao mercado imobiliário do Rio de Janeiro e as dificuldades que vem enfrentando, basta procurar que encontrará.

      Sobre as oscilações do passado, que “sempre teriam uma recuperação nos preços”, veja a matéria abaixo sobre a bolha imobiliária dos flats, que ocorreu DEPOIS do plano Real que você mencionou, onde o preço subiu 100% em 5 anos e depois, com uma queda de 50%, voltou ao valor inicial. Quem comprou no pico, não recuperou estes valores depois, porque mesmo que tenha esperado durante ANOS por esta nova onda de especulação, não conseguiu recuperar todo o altíssimo volume de despesas no período, um prejuízo enorme em termos de custo de oportunidade. Segue o link:

      “http://web.archive.org/web/20090322201140/http://veja.abril.com.br/vejasp/especial_guia_imobiliario/p_124.shtml

      Por fim, a situação do mercado imobiliário está péssima, isto é um FATO cada vez mais fácil de ser comprovado, os preços SURREAIS cada vez mais fora da realidade de renda, levando a quedas RELEVANTES nas vendas, mais promoções e descontos, SUPER ESTOQUES, não só no Rio de Janeiro, para o qual apresentei os fatos acima, mas para todo o país, conforme consta neste trabalho e em outros mais recentes, sempre subsidiado por fartura de EVIDÊNCIAS.

      Se tiver EVIDÊNCIAS que possam comprovar o que você disse, insisto, traga para que possamos ter um debate mais equilibrado.

    • Reply Fernando 13 de março de 2016 at 02:42

      Realmente, para o consumidor final a realidade é bem diferente de todo esse pessimismo, são realidades diferentes de quem fica analisando graficos e de quem vive a pratica, comprei um apartamento da Calçada, o Atrium, por 700 mil a menos de 3 anos e vendi por 950 mil à 2 meses atras, isso sem ter quitado, ou seja, eu não cheguei a desembolsar os 700 mas consegui lucrar 250 em cima.

      • Reply CA 15 de março de 2016 at 22:15

        Fernando,

        Envie suas evidências! Digitalize os comprovantes, esconda os dados confidenciais e envie para nós!

        Quando este e outros tópicos foram escritos, anos atrás, já alertávamos para a crise. Não era pessimismo, mas REALISMO, fugindo das mentiras que o segmento imobiliário espalha em todos os lugares possíveis e imagináveis, até em comentários fortuitos em blogs sem comprovantes…

        Quer ver a realidade? Veja os depoimentos de 2013 das mais diferentes cidades e construtoras do país, com pessoas que compraram na planta e no ato da entrega viram que as construtoras vendiam mais barato>

        Link: http://defendaseudinheiro.com.br/comprar-imovel-em-tempos-de-bolha-imobiliaria#

      • Reply CA 15 de março de 2016 at 22:26

        Quer algo mais recente? Que tal uma EVIDÊNCIA de HOJE (15/MAR)?

        Segue o link e um trecho do mesmo. Observe o quanto o preço de venda da construtora também é inferior ao pago na planta com reajustes durante a construção:

        Link: http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2016/03/economia/487131-cenario-economico-aumenta-o-numero-de-pedidos-de-distratos.html

        Trecho do link acima:

        “Com todos os valores adicionais incidindo sobre a compra, o valor pago seria superior a R$ 450 mil.

        A ironia é que, atualmente, o mesmo apartamento está sendo vendido por até R$ 300 mil, segundo o casal cotou recentemente. “Ou seja, não vale a pena manter o contrato”, constata.”

      • Reply CA 15 de março de 2016 at 22:34

        Fernando,

        Mais uma evidência de menos de 1 mês atrás.

        Segue o link: http://www.abcdoabc.com.br/abc/noticia/desvalorizacao-imobiliaria-provoca-corrida-pela-desistencia-imovel-36477

        Trecho do link acima:

        “Além do desemprego e da perda de renda para arcar com os financiamentos, o principal motivo apontado pelos desistentes este ano está sendo a desvalorização dos imóveis. “Das 1.406 queixas recebidas no ABC, 80% delas foram contra as construtoras e 20% relativas aos financiamentos bancários. Mas o grande vilão do período está sendo a desvalorização do imóvel.”

      • Reply CA 15 de março de 2016 at 22:39

        Mais um caso, desta vez do pessoal do segmento imobiliário chorando pelos cancelamentos porque imóveis na entrega caíram de preço, mais uma dose de REALIDADE:

        http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/02/1741516-descontos-de-ate-40-tiram-atrativo-de-imovel-comprado-ainda-na-planta.shtml

        Trechos do link acima:

        “Devido ao excesso de estoque, muitas construtoras e incorporadoras têm vendido empreendimentos prontos com descontos de até 40% do valor pedido anteriormente, dimensiona Reinaldo Fincatti, 44, diretor da Embraesp.”

        ““Não é justo devolver o imóvel porque ele não se valorizou como se imaginava”, diz Flavio Amary, 45, presidente do Secovi-SP.”

      • Reply CA 15 de março de 2016 at 22:41

        Fernando,

        Que tal mais esta evidência que também tem menos de 1 mês?

        Link: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/edicoes/2016/02/17.html

        Um exemplo citado na reportagem é de um investidor que comprou um apartamento em janeiro de 2015 por R$ 360 mil. Só que hoje, um apartamento igualzinho, com a mesma metragem, no mesmo andar, no mesmo prédio, está sendo vendido pela construtora por R$ 253 mil. Prejuízo de mais de R$ 100 mil.

      • Reply CA 15 de março de 2016 at 22:50

        Só para fechar a série de AMOSTRAS (sim, tem muito mais evidências além destas apresentadas), veja a pesquisa do CRECI SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis) sobre a evolução do preço de imóvel usado em São Paulo nos últimos 24 meses.

        Trata-se de pesquisa feita com CENTENAS de imobiliárias na cidade de São Paulo, tendo como base o preço NEGOCIADO, da venda REALIZADA, ou seja, dados concretos e de pesquisa em uma cidade inteira.

        Adivinhe o resultado? Queda do preço médio do M2 do imóvel usado em São Paulo foi de aproximadamente 29% em termos nominais nos últimos 2 anos, mais de 45% de queda em termos reais (considerando a inflação).

        Seguem os links, veja página 23 do primeiro link que mostra que a variação do preço médio do M2 nos últimos 12 meses apurados foi de -12,75%:

        http://www.crecisp.gov.br/arquivos/pesquisas/capital/2016/pesquisa_capital_janeiro_2016.pdf

        Agora pegue os 12 meses anteriores, de fevereiro de 2014 a janeiro de 2015 e observe a queda de mais de 16% neste período. Veja a página 26 do link abaixo:

        http://www.crecisp.gov.br/arquivos/pesquisas/capital/2015/pesquisa_capital_janeiro_2015.pdf

  • Reply Rubens 17 de agosto de 2014 at 15:55

    Certo. Mas me veio alguma duvida e porque as ações da EZTEC estão bem altas.
    Justamente no período de 2007/2008/2009 as ações das outras construtoras estavam bem altas. hoje as que tão alta é da EZTEC.

    • Reply CA 17 de agosto de 2014 at 21:29

      A EzTec saiu menos prejudicada porque ela praticou menos o subprime do que PDG, Rossi, Viver, Brookfield e Gafisa, em outras palavras, ela foi mais conservadora e não incentivou um volume absurdo de vendas falsas na planta só para crescer a qualquer preço e depois ver a empresa quebrar.

      Fazendo uma analogia, a PDG saiu de pouco mais de R$ 500 milhões de vendas em 2.007, chegou a mais de R$ 7 bilhões em 2.011, só para depois ficar com menos de R$ 3 bilhões em 2.013 e com uma dívida superior a R$ 7 bilhões! Enquanto isto, a EzTec teve variações muito mais modestas, saindo de R$ 350 milhões em 2.007 para R$ 1,04 bilhão em 2.013, aliás, a EzTec não está nem entre as 5 maiores, nem nunca esteve…

      Agora, o que quer dizer com “bem altas”? Como TODAS as construtoras, ela teve perda no valor da Ação nos últimos 12 meses, saindo de R$ 26,93 para R$ 22,15, ou seja, uma queda de quase 18%, que não é nada desprezível.

    • Reply CA 17 de agosto de 2014 at 21:33

      Complementando a resposta acima, veja o resumo quanto aos resultados mais recentes da EzTec:

      “Empresas – EZTec divbulga prévia operacional do 2T14
      Fonte: Lopes Filho
      21/07/2014, 11h06

      A EZTec divulgou números prévios do 2T14, quando as suas vendas contratadas recuaram 43%, frente ao 2T13, para R$ 194 milhões. Na comparação entre o 1S14 e o 1S13, as vendas contratadas caíram 41%, para R$ 337 milhões.

      Além disso, a Companhia lançou 314 unidades entre abril e junho de 2014, com VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 184 milhões, queda de 57% frente aos lançamentos com VGV de R$ 432 milhões do mesmo intervalo de 2013.”

      Link do resumo acima: https://noticias.investmania.com.br/empresas-eztec-divbulga-previa-operacional-do-2t14/

    • Reply CA 17 de agosto de 2014 at 21:44

      Agora, resumindo o que aconteceu com a EzTec em 2.013: ela realizou a venda de duas torres para a empresa São Carlos e com este resultado, “impressionou” o mercado e os “especialistas”. Expurgando esta venda, que foi um fato ISOLADO (evento não recorrente), já tivemos queda de 2.012 para 2.013 nas vendas, ou seja, ela segue no mesmo caminho das demais, só que se alavancou e apelou muito menos. Observe pelo resumo logo acima, que tiveram queda de mais de 40% nas vendas e de mais de 50% nos lançamentos em 2.014 na comparação com mesmo período de 2.013, não me parece nada promissor…

      Não existe um mercado imobiliário “independente”, em outras palavras, as empresas que mais pedalaram no esquema de subprime são as que estão pagando o preço mais alto, mas o super-estoque e mega endividamento destas empresas as obriga a constantes “descontos” e reduções de preços, com isto, todas as outras são obrigadas a fazerem suas “promoções”, aliás, a própria EzTec também tem estas “promoções” acontecendo há mais de 1 ano, não tem como escapar…

      Na somatória de 12 construtoras com Ações na BOVESPA, vemos que a proporção do estoque em relação a vendas está em patamar recorde, apesar da queda brusca e relevante nos lançamentos, além das constantes promoções que já existem desde 2.012. Este é um comportamento típico de toda bolha imobiliária, reduzir lançamentos não reduzem a proporção do estoque em relação a vendas, pois as vendas no total do mercado sempre despencam ainda mais e a situação vai ficando cada vez pior.

      Para entender melhor sobre as construtoras, segue um link com mais detalhes:

      http://defendaseudinheiro.com.br/a-bolha-imobiliaria-e-o-subprime-brasileiro

  • Reply Miriam Vieira 3 de fevereiro de 2014 at 14:36

    Boa tarde! Eu tbm tive problema com a PDG, como taxas indevidas e atraso da obra.Procurei a Associação dos Mutuários que esta resolvendo pra mim, pois eles tem muita experiência no assunto, veja o site como tem bastante informação wwww.amspa.com.br. Obrigada!

    • Reply CA 3 de fevereiro de 2014 at 15:56

      Miriam,

      Boa tarde!

      Obrigado por sua colaboração e pela dica.

      Para quem ainda não viu depoimentos de prejuízos com construtoras:

      No próximo tópico (www.defendaseudinheiro.com.br/desmascarando-a-bolha-imobiliaria-no-brasil), você encontrará uma série de depoimentos de pessoas que tiveram perdas financeiras ao comprarem imóvel na planta, alguns casos da PDG inclusive.

      Se quiser dar uma olhada por lá, procure com ctrl F por “DEPOIMENTO 1”.

  • Reply JOSE FRANCISCO MOURAO 20 de janeiro de 2014 at 16:26

    De vez em quando me pedem indicação de advogado para ação de rescisão de contrato,, acho que pelo sucesso da minha. Vou indicar a minha, gostei do profissionalismo. O que mais gostei é que ela atendeu à todos os meus telefonemas, ao contrário de muito doutor que tem o rei na barriga por ai. O nome dela é Dra. Cláudia (61) 8407-4174. O escritório fica no Setor de autarquias sul.

  • Reply VILMAR 17 de janeiro de 2014 at 21:03


    Boa tarde!

    Maior gestor de renda fixa do mundo perdeu a paciência com o Brasil
    http://www.financasinteligentes.com/2014/01/maior-gestor-de-renda-fixa-do-mundo.html

    Bom descanso a todos e um ótimo final de semana!

    O Brasil virou um lixo, pior mercado de capitais do mundo, ahahah, conquista do PT, da dilma, do Sarney, do pmdb ahahahahaahahahah, fujjaaammmmmmm pra Venezuela, é mais seguro lá ahahaahahahahahh.

  • Reply Pedro 17 de janeiro de 2014 at 20:07

    Gafisa lança R$ 1,6 bilhão no 4º tri e atinge projeção de 2013 – InfoMoney
    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/gafisa/noticia/3153056/gafisa-lanca-bilhao-tri-atinge-projecao-2013

    • Reply Pedro 17 de janeiro de 2014 at 20:08

      Estoque da Gafisa = R$ 4 bilhões… rs

  • Reply Pedro 16 de janeiro de 2014 at 20:18

    Vendas da Tecnisa crescem 12% no 4º tri, mas cancelamentos ainda impactam – InfoMoney
    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/tecnisa/noticia/3151158/vendas-tecnisa-crescem-tri-mas-cancelamentos-ainda-impactam

  • Reply CA 16 de janeiro de 2014 at 10:52

    Programa de recompra é um dos golpes mais antigos nas bolsas de valores para tentar aumentar o valor da Ação.

    Em teoria, você está dizendo para o mercado que acredita que suas Ações estão sub-valorizadas e por isto, você mesmo está recomprando Ações e deixando-as em sua tesouraria, pois “acredita” que valorizarão mais do que qualquer outra aplicação financeira.

    Fizeram isto porque com a divulgação do artigo da Infomoney, você teria duas leituras possíveis:

    1) As construtoras estão “descontadas”, mas seu valor de mercado tende a crescer rapidamente e quem apostar nelas comprando Ações vai ganhar muito dinheiro. Estão “acelerando” programa de recompra para “reforçar” esta leitura, que é o que interessa para eles…

    2) Temos uma bolha imobiliária, afinal 70% das empresas do mesmo segmento estão com valor de mercado inferior ao patrimônio liquido, ao mesmo tempo (o que não é normal em nenhum lugar do Mundo!!!) e existe uma infinidade de outras evidências, inclusive relacionadas ao comportamento das próprias Ações (90% das Construtoras com queda no valor da Ação em 2.013), resultados financeiros (5 construtoras “quebradas” ao mesmo tempo), super-estoque de imóveis em várias cidades (Bahia com 25 meses de estoque que levou a aumento de quase 50% no desemprego, típico de bolha), redução de preços maior que na bolha espanhola (Brasilia com queda de 35,5% em 2.013 comparado a 2.012), etc., etc., etc…

    É óbvio que a resposta correta e que possui todas as evidências, é a alternativa 2 acima, mas o objetivo destas ações de recompra é sempre de pegar os incautos e dar material para que os “especialistas” divulguem “notícias” no jornal dizendo que vale a pena comprar Ações. Como via de regra o pessoal é muito preguiçoso e faz análises extremamente superficiais, acaba pegando muito trouxa (vide OGX). Provavelmente as Ações dela vão até valorizar, graças ao “senso crítico” dos compradores…

    Dúvida: se realmente os controladores da Cyrela acreditam qua Ação vale muito mais, porque eles não compram como pessoa física em grande escala?

    A resposta, é que é muito mais fácil e sem risco para eles, usarem dinheiro da própria empresa e se estratégia der certo e valor da Ação subir, você ganha com stock options, bônus, etc… Aliás, foi exatamente assim que o subprime brasileiro se formou, com executivos de construtoras e corretores fazendo vendas FALSAS na planta, que se transformaram em DISTRATOS entre 20% e 60% do total, ou seja, corretores e executivos das construtoras ganharam muito dinheiro com esta FRAUDE e as suas construtoras quebraram… Alguma novidade???

  • Reply Pedro 16 de janeiro de 2014 at 08:13

    Cyrela corre com programa de recompra e traz sinais positivos sobre dividendos – InfoMoney
    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/cyrela/noticia/3149357/cyrela-corre-com-programa-recompra-traz-sinais-positivos-sobre-dividendos

    • Reply Vilmar 16 de janeiro de 2014 at 09:07

      “Desquebrou” ?

  • Reply Vilmar 15 de janeiro de 2014 at 11:03

    @infomoney 2 min
    Coinvalores recomenda compra para 4 empresas de construção civil; veja quais

    Coinvalores recomenda compra para 4 empresas de construção civil; veja quais
    As preferidas da corretora no setor são a Even, a Eztec, a JHSF e a MRV
    12h00 | 15-01-2014

    SÃO PAULO – Um setor que os analistas da Coinvalores parecem encontrar diversas empresas para se investir é o de construção civil. São 4 as companhias com recomendação de compra por parte da corretora: Even (EVEN3), Eztec (EZTC3), JHSF (JHSF3) e MRV (MRVE3), em todas elas o potencial de valorização ultrapassa a casa dos 30%.

    Even
    Sobre a primeira de suas recomendações, a Even, os analistas afirmam que a companhia está em uma posição privilegiada, uma vez que não apresenta problemas estruturais, financeiros ou de execução. Sobre o principal risco para a empresa, a corretora destaca o aumento na quantidade de oferta em São Paulo, principal mercado da construtora.
    No entanto, o upside do papel ainda é bastante interessante, de acordo com a Coinvalores, que chega a 32,26% em relação ao fechamento de 13 de janeiro. O preço-alvo é de R$ 10,25 por ação para os próximos doze meses.

    Eztec
    “Entra ano e sai ano, e a Eztec continua sendo nossa principal recomendação no setor de construção civil”, destaca a Coinvalores sobre a empresa. Na sequência, os analistas elogiam a postura da empresa durante a crise de rentabilidade que assolou muitas construtoras nos últimos anos.
    A corretora afirma ainda que esse diferencial já está no preço do papel, porém, alguns fatores negativos também estão incluídos como uma possível saturação no mercado paulistano. O preço-alvo do papel é de R$ 37,60 por ação, o que totaliza um potencial de valorização de 35,06%.

    JHSF
    Os analistas destacam o desempenho abaixo do esperado que o papel sofreu em 2013, contudo, a visão deles continua positiva, uma vez que esperam uma solução na questão do impasse do empreendimento Catarina da JHSF, que foi embargado ano passado. Além disso, a empresa possui diversos outros projetos, como o complexo Cidade Jardim, o Shopping Metrô Tucuruvi e a exploração da marca de hotéis Fasano.
    O preço-alvo estimado pela Coinvalores para os próximos doze meses para a ação é de R$ 6,40, marcando assim um upside de 41,59%, em relação ao fechamento de 13 de janeiro.

    MRV
    A última recomendação de compra da Coinvalores no setor de construção civil é a MRV. A expectativa dos analistas é que 2014 seja mais um ano de crescimento moderado para a companhia. “Dessa forma, a companhia consegue manter sua capacidade de execução em baixa renda, um de seus principais diferenciais”, afirma a corretora.
    Além disso, a Coinvalores espera que o programa Minha Casa Minha Vida, que expira no final desse ano, deve ser renovado, especialmente por se tratar de ano eleitoral. Essa medida pode beneficiar a companhia, que tem um potencial de valorização na casa de 39,84%, conforme o preço-alvo de R$ 11,90/ação estimado pela corretora.

    http://tinyurl.com/kx3a8cn

  • Reply Pedro 13 de janeiro de 2014 at 20:07

    Ajudando nas notícias para análise:

    Vendas da Even sobem 41,2% no quarto trimestre – InfoMoney
    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/even/noticia/3144043/vendas-even-sobem-quarto-trimestre

    Caixa usa poupanças inativas para aumentar seu lucro; BC diz que não houve confisco – InfoMoney
    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/onde-investir/poupanca/noticia/3143856/caixa-usa-poupancas-inativas-para-aumentar-seu-lucro-diz-que

    Selic deve continuar a subir este ano para conter alta de preços, dizem especialistas – InfoMoney
    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/3143327/selic-deve-continuar-subir-este-ano-para-conter-alta-precos

    Presidente da Forno de Minas investe em projeto imobiliário de VGV de R$ 320 mi – InfoMoney
    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/imoveis/noticia/3142363/presidente-forno-minas-investe-projeto-imobiliario-vgv-320

    FII Europar tem seus negócios suspensos no pregão desta sexta-feira – InfoMoney
    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/onde-investir/fundos-imobiliarios/noticia/3143116/fii-europar-tem-seus-negocios-suspensos-pregao-desta-sexta-feira

    Imobiliárias começam 2014 “com o pé direito” ao apresentar boas prévias operacionais – InfoMoney
    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/3143934/imobiliarias-comecam-2014-com-direito-apresentar-boas-previas-operacionais

    Lançamentos da Cyrela crescem 40% no 4º tri, a R$1,92 bi – InfoMoney
    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/cyrela/noticia/3145067/lancamentos-cyrela-crescem-tri

    Não renovação de inquilinos de peso do BC Fund ilustra tendência – InfoMoney
    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/onde-investir/fundos-imobiliarios/noticia/3143623/nao-renovacao-inquilinos-peso-fund-ilustra-tendencia

    Sudeste encerra 2013 como a região mais cara para construir: R$ 895,16 por m² – InfoMoney
    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/imoveis/noticia/3141889/sudeste-encerra-2013-como-regiao-mais-cara-para-construir-895

    Vendas de imóveis residenciais em SP cresceram 28,6% em novembro – InfoMoney
    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/imoveis/noticia/3141709/vendas-imoveis-residenciais-cresceram-novembro

    Especificamente, gostaria de saber o que os colegas daqui pensam sobre essas supostas prévias operacionais positivas.

    • Reply Pedro 13 de janeiro de 2014 at 20:09

      Sinto falta nas análises do CA a menção aos Fundos Imobiliários. O IFIX está na mínima histórica… Sangria total…

      • Reply Vilmar 13 de janeiro de 2014 at 22:44

        Hoje IMOB bombou, rsrsrsr!!!!

        • Reply Pedro 14 de janeiro de 2014 at 06:50

          Com perdas de até 70% em 2013, não fez nem cócegas na curva de valorização rssss

          Teve uma empresa que analisou a Gafisa e deu como potencial de valorização 35% hahahaha

    • Reply Pedro 13 de janeiro de 2014 at 20:11

      “Caixa enfrenta 26 mil ações por correção do FGTS pela inflação” …”Em nota, a Caixa lembra que a TR também é usada nos financiamentos habitacionais, e que a substituição da taxa por um indicador inflacionário no caso dos saldos também teria de ser aplicada aos empréstimos e às contribuições patronais ao Fundo…” Fonte:”http://economia.ig.com.br/financas/2014-01-13/caixa-enfrenta-26-mil-acoes-por-correcao-do-fgts-pela-inflacao.html

    • Reply CA 14 de janeiro de 2014 at 08:36

      Interpreto o fato das prévias estarem apontando crescimento na comparação com o 4T2012 e total 2.012 a alguns fatores, na ordem de prioridade (primeiro os itens mais relevantes):

      1) No 4T2012, tivemos ajustes GIGANTES feitos por algumas construtoras, quanto a DISTRATOS. Estes abateram das vendas liquidas que são utilizadas para comparação. Ocorre que muitas vezes estes DISTRATOS eram uma “limpeza” da carteira de crédito podre que já se arrastava há muito tempo, portanto, vieram DESTRUINDO os resultados do 4T2012, em proporção muito maior que nos trimestres anteriores. Como exemplo prático, no caso da PDG o prejuízo só no 4T2012 foi de mais de R$ 1,5 bilhão graças a isto. No caso da Rossi, o 4T2012 teve o volume RECORDE de todos os tempos quanto a DISTRATOS, fazendo com que os DISTRATOS totais do ano alcançassem mais de R$ 1,3 bilhão. Quando comparamos o 4T2013 com 4T2012, é natural que represente crescimento relevante, mas porque a base de comparação foi PÉSSIMA ;

      2) Em virtude das construtoras no geral terem desacelerado no 3T2013, mas precisarem DESESPERADAMENTE mostrarem resultados positivos no total do ano, fica a impressão que algumas retomaram fortemente o esquema de vendas FALSAS na planta. Exemplo: no caso da Even, 68% das vendas do 4T2013 foram “na planta”, apesar dela ter um estoque relevante ainda… Nesta estratégia, estaríam gerando mais SUPER-ESTOQUE no presente e no futuro, às custas de resultados melhores que serviriam de “marketing” contra a cada vez mais visível bolha imobiliária brasileira e para tentarem recuperação no valor das Ações ;

      3) Para algumas construtoras e em algumas praças, a solução foi aumentar muito os descontos e renegociar os preços com quem já havia comprado antes, compatibilizando as reduções e minimizando os DISTRATOS que já chamavam muito a atenção, inclusive de empresas de avaliação de risco. Isto até causou aumento nas vendas liquidas comparadas a ano anterior, mas destruiu o lucro. É o caso da Rossi em Brasília, que fica claro na comparação do 3T13 com 3T12, mas também ocorreu em outras praças e com outras construtoras (exemplo: Curitiba) ;

      4) Tivemos ao longo de 2.013, um outro fato que causou impacto positivo para relatórios das construtoras, embora tenha apenas inflado mais a bolha: em São Paulo, aumentaram mais de 300% as vendas de 1 dormitório, sendo mais que o TRIPLO do recorde de 10 anos para esta tipologia, com elevado preço de M2, mas isto ocorreu graças a publicidade de revitalazação do centro por prefeitura e 80% das vendas que foram para investidores que pretendem alugar estes imóveis quando forem entregues. Estes números ajudam na comparação do total de 2.013 com 2.012, embora em termos de mercado imobiliário, signifiquem apenas um estoque que mudou de lugar e SUPER-OFERTA para aluguel quando ocorrer entrega destes imóveis ;

      5) Tivemos algumas mudanças de mix sem explicação lógica, como no caso da Cyrela que teria retomado o MCMV faixa 1 (onde CEF sustenta inadimplência de 20%), em proporção de mais de 17% das vendas no trimestre. Lembra muito um lançamento e venda de MCMV 1 MUITO estranho praticado pela Cyrela no 1T2013 e soa mais estranho ainda pois ao longo do ano eles vinham reiterando o interesse em não apostar mais neste segmento…

      De qualquer forma, o ideal é analisar relatórios finais, pois faltam muitas informações relevantes nas prévias…

      • Reply Vilmar 14 de janeiro de 2014 at 13:12

        Ações de construtoras na Bovespa já refletem a temida “bolha imobiliária”
        Das 17 construtoras listadas na BM&FBovespa, 12 valem menos do que seu patrimônio – indicando que as empresas estão descontadas
        Por Felipe Moreno |14h08 | 14-01-2014

        SÃO PAULO – Uma “bolha imobiliária” vem se formando nas principais cidades do país, na opinião de muitos economistas. Esperada para os primeiros meses de 2014, um estouro dessa bolha jogaria muitas empresas em situações de calamidade: se a situação do setor já não vai bem sem isso, imagina com uma restrição drástica da demanda e com os preços dos imóveis em queda.
        Por conta de todas essas dificuldades, o preço das ações de imobiliárias na BM&FBovespa está em patamares absurdamente baratos: das 17 construtoras listadas na BM&FBovespa, 12 valem menos do que seu patrimônio – indicando que as empresas estão descontadas. Para muitos, isso já mostra que o mercado teme uma retração do mercado imobiliário – principalmente nas principais praças, como Rio de Janeiro e São Paulo.
        “Esse medo coloca o bode na sala, o mercado não está essa maravilha toda, o que ajuda nesse movimento negativo”, alerta Carlos Müller, analista-chefe da Geral Investimentos. Muitas das empresas já estão em uma situação complicada financeiramente – com o aumento de custos – e já veem sua velocidade de vendas recuarem recentemente.
        Mercado teme uma retração do mercado imobiliário – principalmente nas principais praças, como Rio de Janeiro e São Paulo (Thinkstock)
        Mercado teme uma retração do mercado imobiliário – principalmente nas principais praças, como Rio de Janeiro e São Paulo (Thinkstock)
        Ele destaca que muitas empresas já estão queimando caixa com o atual cenário, os custos dispararam e muitas estão com prejuízo – só para conseguir entregar o que já foi lançado e vendido, muitas empresas estão em. “Se for olhar exclusivamente para o valor patrimonial, elas estão descontadas. A empresa pode estar valendo 20% do valor patrimonial, mas está queimando caixa. Além disso estamos em um cenário de elevação de juros, fica mais caro as pessosa financiarem”, diz o analista.
        Bolha não é em todo o Brasil, acredita analista
        Mesmo com o cenário complicado, é válido lembrar que há regiões no Brasil em que não se imagina correr o risco da bolha imobiliária. “Tem lugares no Brasil mais caros que Estados Unidos, Europa e Japão. Isso não faz muito sentido, mas o Brasil é grande e o preço varia muito”, afirma João Pedro Brugger, analista da Leme Investimentos.
        Por isso mesmo, ele acredita que empresas com maior diversificação regional deverão conseguir escapar da bolha – que se forma principalmente nas capitais paulista e carioca. “A expansão do crédito e o aumento de renda pode ter criado uma ‘bolha imobiliária’, mas a gente precisa falar dos lugares específicos em que poderia ter uma”, avisa o analista.
        E isso afeta as empresas, muitas vezes mais no plano das expectativas do que no resultado efetivo delas – muitas das construtoras listadas em bolsa possuem presença nacional e conseguem contornar os problemas de uma bolha pontual. “O mercado pode estar com um pé atrás e por isso elas estão negociadas a níveis mais baixos. Mas a questão principal é oferta e demanda, o brasileiro parece estar interessado em gastar mais com moradia”, destaca o analista.
        Reestruturação das empresas
        No momento, há de se dar destaque para o fato de muitas empresas do setor estarem estudando uma reestruturação – como a Cyrela (CYRE3) fez recentemente, que lhe permitiu ser uma das poucas imobiliárias que valem mais do que o patrimônio. “Muitas empresas querem se reestruturar, para parar de queimar caixa. É muito importante que elas o façam”, destaca Müller.
        Essa reestruturação significa controlar os custos e focar nos bons projetos – importante principalmente em um período em que a taxa de desemprego é baixa e a renda é crescente, que problemático para um setor que precisa de muita mão de obra. “O aumento dos custos acaba queimando muito caixa das empresas, então elas tiveram que se adequar, apertar os cintos. A cotação é um reflexo disso, o cenário é muito difícil nesse setor”, finaliza Brugger.
        Empresa Cotação (em R$)* P/VP** Desempenho 2013
        EzTec 27,84 1,96 +15,70%
        Helbor 8,03 1,66 -15,92%
        JHSF 4,52 1,48 -49,20%
        João Fortes 4,52 1,22 12,80%
        Direcional 11,20 1,18 13,18%
        Cyrela 14,47 1,09 -17,18%
        Tecnisa 8,41 1,05 +11,17%
        MRV 8,51 1,00 -26,80%
        Even 7,75 0,92 -10,73%
        Rodobens 13,04 0,78 +12,08%
        Gafisa 3,56 0,70 -18,32%
        Trisul 3,70 0,59 +36,47%
        PDG Realty 1,87 0,53 -45,32%
        CR2 3,61 0,48 -18,98%
        Rossi 1,88 0,34 -55,16%
        Brookfield 1,06 0,24 -66,37%
        Viver 0,25 0,19 -53,12%
        *Fechamento 13/01/2014
        **Fonte: Fundamentus
        tinyurl.com/l9d3hj2

  • Reply Pedro 10 de janeiro de 2014 at 16:26

    A Rossi Residencial tenta reforçar o caixa a todo custo. Lançou recentemente uma agressiva política de descontos para acelerar a venda de imóveis em construção. Agora, deverá reduzir o banco de terrenos. Os sócios da construtora estão ainda envolvidos em complexas tratativas para um aporte de capital – ver RR edição nº 4.750. Consultada, a Rossi informou que identificou alguns terrenos para potencial desmobilização.

    http://www.blogrelatorioreservado.ig.com.br/

    Desovar terreno = crise financeira?
    Terreno é a matéria prima básica de trabalho delas…

    • Reply Pedro 10 de janeiro de 2014 at 16:31

      http://www.blogrelatorioreservado.ig.com.br/?p=4294

      • Reply CA 10 de janeiro de 2014 at 16:59

        Pedro, notícia muito interessante!!!

        Do mesmo jeito que o Brasil faz parte dos “Five Fragiles” da economia mundial, a Rossi faz parte dos “Five Fragiles” das construtoras prestres a quebrar…

        O Vilmar já tinha mencionado mais acima sobre uma ação desesperada da Viver, que vai fazer uma reunião com investidores para TENTAR convencê-los de que ela tem chances de não quebrar…

        Elas estão fazendo todos os malabarismos possíveis para tentar sobreviver, mas está bem difícil, diga-se de passagem…

  • Reply CA 9 de janeiro de 2014 at 21:55

    www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/12/1391790-especulacao-leva-a-queda-de-preco-nos-lancamentos-de-imoveis-em-brasilia.shtml

    Destoando de outras grandes capitais, os preços dos imóveis lançados em Brasília apresentaram uma forte queda neste ano, com redução de 35,5% na comparação com os valores cobrados em 2012, segundo dados da Geoimovel.

  • Reply CA 9 de janeiro de 2014 at 21:50

    “Apesar de não ser uma ação puramente financeira, muitas vezes vale mais a pena aplicar o dinheiro do valor de um imóvel, do que comprar um e alugar, avalia Samy Dana, professor de finanças da Escola de Economia da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo. ”

    http://cbn.globoradio.globo.com/programas/cbn-brasil/2014/01/09/COMPRA-DE-IMOVEL-TEM-DE-SER-MUITO-PENSADA.htm

  • Reply CA 9 de janeiro de 2014 at 21:44

    Ibovespa abaixo de 50 mil. E a previsão dos 200 mil do Cement Index Guy???

    http://www.infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/3139369/ibovespa-acelera-perdas-com-dados-emprego-nos-eua-bce-mantem

  • Reply CA 9 de janeiro de 2014 at 21:20

    Venda de veículos novos no Brasil em 2013 cai pela 1ª vez em dez anos

    http://www.correiodoestado.com.br/noticias/venda-de-veiculos-novos-no-brasil-em-2013-cai-pela-1-vez-em_204413/

  • Reply CA 9 de janeiro de 2014 at 21:11

    http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,banco-sugere-vender-brasil-em-2014-,1115694,0.htm

    “LONDRES – No primeiro relatório de 2014 do RBS sobre o Brasil, a analista avalia que a situação no País ainda vai piorar antes de começar a reagir. Passada a corrida eleitoral, a diretora do RBS espera avanços na política econômica brasileira. Portanto, a sugestão é comprar ativos do País somente a partir de 2015 “independentemente de quem vencerá as eleições”.

    “Apesar do consenso negativo entre investidores estrangeiros e domésticos, ainda é muito cedo para reduzir a visão negativa sobre o Brasil. O quadro ainda ficará pior antes de começar a melhorar”, diz a economista em relatório enviado ontem aos clientes do banco.”

  • Reply CA 9 de janeiro de 2014 at 21:06

    Excelente!!!

    estamosricos.com.br/2014/01/chuck-norris-x-vila-madalena.html

  • Reply CA 9 de janeiro de 2014 at 21:04

    Os empresários do setor mostram-se mais reticentes quando o assunto é o rumo da política econômica a partir de 2015. Mudanças na renda dos brasileiros e nas condições de crédito poderiam criar problemas de liquidez para os produtos imobiliários. Por enquanto, no entanto, o clima é de confiança.

    http://www.sindiconet.com.br/11176/Informese/Mercado/Mercado-imobiliario

  • Reply CA 9 de janeiro de 2014 at 21:02

    http : //www.atarde.uol.com.br/politica/eleicoes/materias/1559166-economia-sera-ponto-fragil-de-dilma-em-2014-diz-revista

  • Reply CA 9 de janeiro de 2014 at 20:57

    Imóvel em BH é 46,7% mais caro que nos Estados Unidos

    http://www.otempo.com.br/im%C3%B3vel-em-bh-%C3%A9-46-7-mais-caro-que-nos-estados-unidos-1.754101

  • Reply CA 9 de janeiro de 2014 at 20:49

    http://www.infomoney.com.br/refinanciamento

    Destaque:

    (…)

    E muitas pessoas já começam a usar o produto também para financiar casas que ainda nem foram quitadas. Imagine que alguém financiou a compra de uma casa de R$ 200 mil há cinco anos e que ainda precisa pagar R$ 50 mil ao banco para acabar com a dívida. Como os imóveis se valorizaram muito no período, é provável que essa mesma casa já valha hoje algo em torno de R$ 400 mil. Se estiver precisando de dinheiro, o dono desse imóvel pode tomar outro financiamento no banco, desta vez de R$ 150 mil, pagar os R$ 50 mil que deve hoje à instituição financeira que liberou o primeiro empréstimo e ainda ficar com R$ 100 mil no bolso para pagar ao longo dos próximos anos.

    (…)

  • Reply Vilmar 9 de janeiro de 2014 at 15:42

    @infomoney 15 min

    FT avalia saída de US$ 12,2 bi do Brasil como “fim de uma era” e escolhe culpado

    http://tinyurl.com/o7arort

  • Reply Ricardo 9 de janeiro de 2014 at 11:11

    Excelente trabalho, CA.
    Aguardo ansioso o proximo trabalho.

    • Reply CA 9 de janeiro de 2014 at 13:58

      Obrigado pelo apoio Ricardo! Novo trabalho está “no forno”…

  • Reply Pedro 9 de janeiro de 2014 at 09:51

    PDG soma R$ 2 bilhões em lançamentos em 2013; 4º tri é o melhor em vendas do ano – InfoMoney
    Veja mais em:
    http://www.infomoney.com.br/pdgrealty/noticia/3139689/pdg-soma-bilhoes-lancamentos-2013-tri-melhor-vendas-ano

    Mais uma desinformação, CA.

    • Reply CA 9 de janeiro de 2014 at 14:01

      Pois é Pedro, de novo não fazem comparação respeitando sazonalidade (não compararam com mesmo período de ano anterior). É como comemorar recorde de vendas no Natal comparando com o resto do ano…

      Sobre lançamentos, tudo indica que resolveram “voltar a pedalar” depois de terem cancelado 43 empreendimentos em 6 meses, ou seja, precisam DESESPERADAMENTE gerar alguma esperança, nem que seja baseada em mais vendas FALSAS na planta, que foi o que os levou para o buraco…

  • Reply CA 8 de janeiro de 2014 at 21:56

    PEdro, valeu!!! Espero que consiga concluir até final da próxima semana, no máximo. Abs,

    • Reply vilmar 8 de janeiro de 2014 at 22:41

      Seguimos firmes e fortes no aguardo…este post foi o maior sucesso, inclusive no site da VEJA, aquela da PIG, que o PT “adoraaaaa de paixão” rsrsrsrs.

  • Reply Geleia 8 de janeiro de 2014 at 19:25

    Fechamento do IMOB/IFIX da Bovespa em 2013.

    Ativo Data Ultimo (R$) Var.Dia (%) Var.Mês (%) Var.Ano (%)
    BISA3 30/dez 1,15 4,54 2,68 -66,37
    RSID3 30/dez 2,04 0 -5,56 -55,16
    JHSF3 30/dez 4,26 -0,93 -5,96 -50,03
    PDGR3 30/dez 1,81 0,55 7,74 -45,32
    SSBR3 30/dez 18,23 0,05 -9,44 -42,73
    BRML3 30/dez 17,05 0,47 -10,97 -35,61
    MRVE3 30/dez 8,43 -0,23 -8,86 -26,88
    BRPR3 30/dez 18,6 0,37 -3,38 -25,34
    GFSA3 30/dez 3,53 2,61 4,13 -25,05
    ALSC3 30/dez 18,3 0 -8,04 -24,02
    LPSB3 30/dez 14,44 1,19 -9,75 -22,61
    CYRE3 30/dez 14,4 0 -8,86 -18,97
    IGTA3 30/dez 22,3 1,36 -6,38 -16,74
    MULT3 30/dez 49,9 0,44 -2,52 -16,32
    HBOR3 30/dez 7,8 3,31 -9,09 -16
    DIRR3 30/dez 12 1,01 -4,08 -13,21
    EVEN3 30/dez 8,15 1,87 -0,85 -10,82
    BBRK3 30/dez 5,85 2,63 3,91 -10,06
    TCSA3 30/dez 8,96 4,18 1,59 11,17
    EZTC3 30/dez 29,14 3,15 -5,85 15,67

    Total: 20 empresas.

    Cotação caiu ano: 18 (90%)
    Cotação subiu no ano: 2 (10%)

    Das 18 que se desvalorizaram:

    – Todas com perdas superiores a 10%;
    – 6 com perdas entre 10% e 20%;
    – 5 com perdas entre 20% e 30%;
    – 1 com perda entre 30% e 40%;
    – 5 com perdas acima de 40%, sendo destaques (negativos lógico), gigantes do setor como Brookfield (66% de perda – conseguiu ter mais perdas que a Viver, que nem participa do IMOB e se desvalorizou 60%), Rossi (55% de perda) e PDG (45% de perda).

    A construtora Viver, muito famosa por seu pífio desempenho há anos, não faz parte do IMOB, mas merece uma menção (obviamente que não honronsa).

    Mês -7,41%
    2013 -60,94%

    Tá uma pechincha, custa R$ 0,25 centavos. Apesar de tudo isso, ainda conseguiu ser superada pela gigante Brookfield, aquela que, junto com Trisul, pagava propina aos fiscais do ISS de São Paulo para obter descontos no Imposto Sobre Serviços. Se com desconto no imposto já está difícil, imagine só sem o desconto!…

    Detalhe: no dia 27 de dezembro, o governo soltou uma notícia informando que vai iniciar a fase 3 do MCMV, por isso muitas ações do IMOB subiram forte. Não houvsse esta medida, o resultado delas teria sido pior ainda. A notícia foi desmentida 72h depois…

    Pra não dizer que sou tendencioso, destaque positivo para Tecnisa e EzTec, que fecharam o ano com valorização na cotação de 11% e 15% respectivamente, sendo as únicas que conquistaram alguma coisa em meio ao mar de lama que é o mercado imobiliário na Bovespa.

    Não podemos nos esquecer do IFIX, o índice de Fundos Imobiliários. Fechou o ano com 1.374 pontos, desvalorização de 12,65%. Quem caiu na conversa de alguns analistas entre o fim de 2012 e início de 2013, que fizeram propaganda massiva destes fundos, perdeu dinheiro. Talvez a propaganda forte tenha sido com intenção de se desfazerem de suas posições com lucro, entubando o pequeno investidor que acredita em analistas de corretoras de valores.

    Se alguém quiser ver a tabela melhor, baixe o documento https://dl.dropboxusercontent.com/u/86920768/Fechamento%20do%20IMOB%202013.pdf

    • Reply CA 9 de janeiro de 2014 at 14:05

      Geleia, excelente informação, valeu!!!

      Vou aproveitar no próximo trabalho, afinal, como diz um certo Nobel de economia, a cegueira no Brasil é grande…

      …temos que GRITAR para que pelo menos ouçam aquilo que já deveria ser óbvio para todos e este seu levantamento é emblemático quanto aos resultados REAIS da bolha, que como sempre, são antecipados pelo Mercado Financeiro. Abs,

      • Reply Vilmar 9 de janeiro de 2014 at 14:46

        Ótimo, acabei de conferir agora.
        Divulguei em tópico de “fãs do mercado imobiliário”, comprados em ativos, na esperança de subirrrrr.

  • Reply PEdro 8 de janeiro de 2014 at 19:22

    Ansiosamente no aguardo de um novo trabalho.
    Esta série de estudos sobre a bolha imobiliária brasileira está excelente.

  • Reply Vilmar 8 de janeiro de 2014 at 14:24

    Preço médio de locação dos imóveis comerciais aumentou 2% no trimestre – InfoMoney

    http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/noticia/3109113/preco-medio-locacao-dos-imoveis-comerciais-aumentou-trimestre

  • Reply Ricardo 8 de janeiro de 2014 at 11:02

    Vilmar, excelente video !!!

    • Reply Vilmar 8 de janeiro de 2014 at 11:23

      A Dilma precisa mesmo deixar tudo muito bem maquiado para tentar ganhar 2014.

  • Reply Vilmar 8 de janeiro de 2014 at 10:14

    Shiller ressalta cegueira do Brasil com bolha imobiliária: “me senti nos EUA de 2005”
    Em entrevista ao portal norte-americano PBS, vencedor do Nobel de Economia de 2013 reforça preocupações com Brasil e aponta para “forças patrióticas” cegando a população
    11h00 | 08-01-2014

    SÃO PAULO – Não é a primeira vez que o laureado com o prêmio Nobel de Economia em 2013, Robert Shiller, alerta para o risco de uma bolha imobiliária no Brasil. E, desta vez, o economista ressaltou em entrevista para a rede de televisão norte-americana PBS as suas impressões durante passagem ao Brasil, entre agosto e setembro em 2013, antes de ser premiado em conjunto com Eugene Fama e Lars Hansen.
    E as impressões não foram das melhores. Em entrevista ao jornalista Paul Solman em meados de dezembro, Shiller fez especial menção ao Brasil, destacando que o País está passando por um “enorme boom imobiliário” e que poucos estão dando se conta disso. Apesar de estar no ar há cerca de um mês, o vídeo teve pouca repercussão no País, contando, até as 9h20 (horário de Brasília) desta quarta-feira (8), com 976 visualizações.
    Shiller afirmou que os brasileiros estão com o mesmo tipo de mentalidade que os norte-americanos há oito anos atrás, antes de explodir a crise do subprime, em 2008. Além disso, fez mais um sinal de alerta: o boom imobiliário está sendo interpretado como um sinal de emergência econômica pelos brasileiros e, de acordo com ele, as “forças patrióticas” estão cegando a população.
    Vencedor do Prêmio Nobel de Economia em 2013, Robert Shiller reforça, mais uma vez, preocupação com bolha imobiliária no Brasil (Wikimedia Commons)

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    Confira a entrevista na íntegra abaixo. Confira o vídeo da entrevista aqui:

    Paul Solman: Eu sei que você não gosta de fazer previsões e acha que elas são tolas, mas eu não estarei fazendo meu trabalho se não perguntar ao senhor Shiller do índice Case-Shiller: o que nos diz sobre o mercado imobiliário neste momento?
    Robert Shiller: É um fenômeno muito interessante para mim que existam bolhas em tantos países diferentes ao redor do mundo, como no Brasil. Eu estive lá há alguns meses atrás. Eles estão passando por um enorme boom imobiliário e que parece ser… bem, eles não têm quaisquer dados. Eles não estão prestando atenção. Eles não tinham índices de preços imobiliários até poucos anos atrás. Agora, todo mundo está falando sobre isso e eles estão bem entusiasmados.

    PS – Apesar de no mundo na Irlanda, na Espanha e nos EUA, ter havido explosões espetaculares de suas bolhas imobiliárias.
    RS- Você poderia achar que os brasileiros aprenderiam com os americanos que tinham esta enorme bolha e que depois explodiu. Mas isso não parece ser o que eles aprenderam. Eles adotaram o mesmo tipo de mentalidade que tivemos aqui nos EUA há oito anos atrás. É estranho. Quando eu estava no Brasil falando com as pessoas, senti-me como se estivesse de volta aos EUA de 2005.

    PS- Bem, você tentou avisá-los da mesma maneira como nos avisou no passado?
    RS – Sim, embora o boom imobiliário brasileiro seja interpretado pela maioria dos brasileiros como um sinal de emergência econômica, de que o Brasil está se juntando aos países avançados do mundo. Claro, se você quer comprar um apartamento em São Paulo, você tem que esperar pagar preços de Nova Iorque, que é onde a situação está indo, certo? E se eu digo “Nãããooo”, então me parece errado dizer isso…. E eu posso fazer isso pois estou deixando o Brasil em uma hora. Daqui a algumas horas eu estou fora daqui.

    PS – Mas você é um laureado com o Nobel que ganhou o prêmio baseado, em grande medida, no seu ceticismo sobre mercados irracionais, certo? Digo, então imaginaríamos que os brasileiros iriam dizer “Oh meu Deus! Bob Shiller está chamando isso de bolha imobiliária!”
    RS – Alguns entenderam. Mas tenho certeza que isso permanece como uma opinião minoritária. É só para as forças nacionalistas, que não se sentem bem com esta visão alternativa. E, a propósito, temos economistas profissionais que podem defender qualquer ponto de vista baseado em estatística, e eles fazem isso mesmo. Em todo lugar do mundo. Economia não é uma ciência exata. Eu queria ter sido um cientista quando criança. E eu lamento que entrei em um campo onde não se pode ser exato, e não acho que qualquer um pode. O que a economia vai fazer a seguir? Nós acabamos de sair da maior bolha imobiliária da história norte-americana. Foi algo fora de série. E agora (o mercado imobiliário) está começando a subir novamente. Como interpretar isso? Estamos voltando em outra economia de bolha? Eu não sei. Não vejo como alguém possa saber.
    Agora, isso me lembra: em 2005, durante o boom imobiliário, eu fiz uma busca no website do Federal Reserve pesquisando sobre o tema “bolha imobiliária”. E foi difícil… este é o nosso próprio Federal Reserve. A bolha quase nunca mencionada em seu material de pesquisa. Mas eu encontrei um artigo que mencionou que poderíamos estar em uma bolha imobiliária. Então eu chamei o economista (autor) e disse, “você estava no Conselho do Federal Reserve. Você tinha preocupações sobre a bolha imobiliária. Porque você não foi e disse com firmeza que poderíamos estar em uma bolha imobiliária? E ele, de maneira hesitante, não pareceu querer responder-me.
    Tive uma sensação que é óbvio, certo? Você trabalha como economista no Conselho do Federal Reserve, você não pode dizer aquilo, quer dizer, porque isso poderia ser atribuído a seus superiores. Você é parte de uma organização. E o presidente do Fed é tão cuidadoso com tudo. O presidente do Fed não vai dizer “bolha imobiliária”. Então você mais abaixo da hierarquia com certeza não vai dizê-lo também. Então isto que é o psicólogo Irving Janis chamou de groupthink (“pensamento de grupo”) e ele chamou isso de “autocensura”. Não acho que o Conselho do Federal Reserve tenha censurado este economista, mas ele sabe que é parte de uma organização que faz parte de nosso “espírito animal” norte-americano, faz parte do gerenciamento o nível de nossa confiança (no mercado). Então, ele vai manter estas dúvidas para si mesmo.

    PS – Mas você não guardou para si as mesmas dúvidas…
    RS – Eu acho que em parte é minha personalidade e em parte é meu senso de dever patriótico, ou o meu dever para com os brasileiros. Eu não sei. Em parte é porque eu nunca aceitei a “sabedoria convencional”. Talvez seja uma atitude que recebi do meu pai – “não acredite em todas essas pessoas importantes”. E quando eles te dizem que algo é correto… bem, há certo tipo de coisa que você pode confiar neles, mas quando se trata de discussões envolvendo política, não acredito em nada que dizem. E foi isso que meu a coragem para me levantar e defender aquilo que me parece correto.
    infomoney.com.br/mercados/noticia/3113345/shiller-ressalta-cegueira-brasil-com-bolha-imobiliaria-senti-nos-eua

  • Reply Vilmar 7 de janeiro de 2014 at 09:37


    Setor Construção Civil: A agência de classificação de risco Fitch espera realizar menos ações de ratings negativas nas incorporadoras brasileiras em 2014 em comparação com 2013 e 2012. Em relatório divulgado, a agência observa que as empresas de construção adotaram nos últimos anos medidas para melhorar seus processos e controles internos, diminuindo as chances de sofrerem novos impactos ligados a atrasos de obras, estouros de custos e cancelamento de vendas. A melhora das margens irá ocorrer aos poucos, uma vez que o ciclo de lançamento, construção e entrega das obras é longo. “Em 2014, a rentabilidade deverá melhorar moderadamente, à medida que projetos com margens mais baixas forem concluídos”, descreve a agência. Em relatório, a Fitch também destaca que há maior diferenciação na qualidade de crédito das incorporadoras, uma vez que algumas empresas foram mais eficientes do que outras em suas estratégias de reestruturação e já reportaram melhora nos indicadores. Como exemplo, a Fitch cita Cyrela, Even, MRV e Rodobens Negócios Imobiliários. Outras incorporadoras, como Moura Dubeux, Trisul, Gafisa, Queiroz Galvão Desenvolvimento Imobiliário e João Fortes, são citadas como empresas em processo de implementação das novas estratégias para reestruturação operacional. Já Brookfield Incorporações, Rossi, OAS Empreendimentos e Viver “ainda têm muito trabalho pela frente”, diz a agência

    • Reply CA 7 de janeiro de 2014 at 16:37

      As agências de classificação de risco vão cometer o mesmo tipo de fiasco aqui que tiveram nos EUA: subestimam o tamanho do problema, não tem visão do todo e passam tranquilidade em pleno cenário de CAOS.

      Desde quando, DISTRATOS de mínimo de 20% até mais de 60% das vendas, sendo que maioria das construtoras OMITE esta informação, é algo saudável??? Existe em qual segmento de negócio e em qual lugar do Mundo??? Uma construtora cancelando em 6 meses 43 empreendimentos (PDG), 5 delas com dívida liquida muito superior a patrimônio liquido e equivalente a anos de vendas e estoques, com quedas seguidas em vendas, como resolver sem QUEBRAR???

      Estão tão desatentos que não mencionaram que a QUEBRA provável de uma das que listaram no “último grupo”, mais a PDG e Tecnisa que “esqueceram” de mencionar neste último grupo, derrubará todo o esquema de pirâmede financeira baseada na venda na planta…

      “Ignoram” que a “solução” para diminuir um pouco os DISTRATOS, mas ainda mantê-los em patamar completamente distante do NORMAL, tem sido renegociar “descontos” enormes ou troca de imóveis no ato da entrega, destruindo resultados das construtoras do mesmo jeito, ou ainda, simplesmente fazendo novo volume de vendas FALSAS para quem não terá condições de pagar na entrega, tentando adiar o inevitável.

      “Ignoram” que a CEF não tem mais espaço para aumentar a inadimplência que já chegou a 20% no MCMV faixa 1 (mais de 50.000 imóveis inadimplentes e não tomados), que não tiveram nem espaço para criarem o MCMV 3, que a CEF já teve grade de crédito rebaixado pela Moody´s, que possui mais de 4 vezes o capital em empréstimos imobiliários que a média dos bancos brasileiros, que BB e CEF já acumulam mais de 70% de todo o crédito imobiliário concedido e que o superávit do Brasil foi maquiado e com base em receitas não recorrentes e com tudo isto, o “castelo de cartas” deverá levar um soprão em breve que irá derrubá-lo (bancos públicos não poderão “aumentar cacife” para sustentar bolha).

      “Ignoram” que o assunto bolha imobiliária tem sido cada vez mais falado e temos cada vez mais pessoas conscientes disto e portanto, menos compradores potenciais para preços absurdos, sem contar que a antecipação de vendas já ajudou a reduzir drásticamente o número de famílias com CONDIÇÕES de financiar por estes preços…

      “Ignoram” o volume elevadíssimo de estoque na mão de especuladores e usados que tem velocidade de vendas cada vez pior e super-estoques, além de “ignorarem” também que os “descontos” nos preços de novos já duram 1,5 anos e só tem aumentado, assim como os super-estoques pelo Brasil…

      Por fim, “ignoraram” por completo a situação da economia e tendência de piora com base nos últimos resultados, o que terá reflexo negativo imediato sobre construtoras. Será que eles acham que em cenário onde tivemos o PIB do 3T2013 sendo o pior entre as grandes economias, o pior Natal dos últimos 11 anos para o comércio, a pior geração de emprego formal de Janeiro a Novembro dos últimos 10 anos, o pior superávit comercial dos últimos 13 anos, inflação no topo da meta e o dobro da média do G20, maiores juros reais do Mundo e ainda crescentes, combinados com recorde de endividamento das famílias, consumo das famílias não aumentando, desindustrialização acelerada (até carros que era o que mais crescia teve queda histórica), redução gradual do QE3 e ameaça de redução de commodities da China, seria algo benéfico para preços de imóveis que estão completamente fora da realidade de renda no Brasil???

      Eles realmente acreditam na manutenção da fartura de crédito e controle de inadimplência dentro das condiçoes economicas acima???

      É tanta coisa que “ignoram” ou “acreditam”, que no final este FIASCO será tão maior quanto foi o “crescimento” de preços de imóveis no Brasil quando comparado a bolha americana, de fato, ficarão totalmente desacreditados!!!

      • Reply vilmar 7 de janeiro de 2014 at 17:55

        Hoje a S&P deu um susto no Brasil, ameaçou cortar o rating… a primeira ameaça tinha sido da Moodys.

        • Reply CA 7 de janeiro de 2014 at 21:33

          Pois é…

          Acontece que a divulgação quanto a péssima saúde de nossa economia é muito elevada, enquanto os “detalhes” do segmento imobiliário ficam muito mais escondidos nos balanços, mesmo assim, não faz nenhum sentido as agências ameaçarem cortar o rating do Brasil por causa disto e dizerem que acreditam em início de recuperação do segmento imobiliário em 2.014, afinal, onde em um cenário macroeconômico muito negativo eles já viram recuperação de um segmento imobiliário com preços super-inflados???

          São duas agências diferentes, mas os pontos acima são “universais”, nenhuma delas deveria “ignorar”…

          • CA 7 de janeiro de 2014 at 22:07

            Ah, um pequeno complemento:

            Bancos de Wall Street recomendam cortar investimento em emergentes

            Goldman Sachs sugere cortar aplicações em um terço; Morgan Stanley vê mais desvalorização do real, lira turca e rublo

            “http://oglobo.globo.com/economia/bancos-de-wall-street-recomendam-cortar-investimento-em-emergentes-11234049

  • Reply vilmar 6 de janeiro de 2014 at 13:30

    Vila Nova Conceição foi o bairro mais caro de São Paulo em 2013; veja ranking
    De acordo com o índice FipeZap, o metro quadrado no bairro fechou o ano em R$ 13.599

    14h06 | 06-01-2014

    SÃO PAULO – O preço do metro quadrado na cidade de São Paulo subiu 13,9% em 2013, segundo o índice FipeZap, elaborado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) e pela Zap Imóveis.
    No mês de dezembro, a cidade registrou uma variação de 1,1%, atingindo o valor de R$ 7.815 por metro quadrado, o terceiro maior entre as cidades analisadas, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro e Brasília.
    Preço nos bairros
    Com preço 293,49% maior que o do bairro com metro quadrado mais em conta de São Paulo, a região de Vila Nova Conceição, localizada na zona Sul da cidade, assim como aconteceu nos últimos meses, fechou o ano com a o metro quadrado mais valorizado do município.

    Conforme apontou o estudo, o preço do metro quadrado de um apartamento no bairro chegou a R$ 13.599, enquanto que no bairro mais em conta, Artur Alvim, o valor é de R$ 3.456 o metro quadrado. Comparando com a média das regiões, um apartamento em Vila Nova Conceição é 74,01% mais caro do que o preço médio do metro quadrado encontrado na cidade.
    A região do Jardim Paulistano foi a segunda mais valorizada da capital paulista, com o preço de R$ 12.818 o metro quadrado, conforme podemos observar na tabela a seguir:

    Maiores e menores valores de m² em São Paulo no ano de 2013
    Bairros Maiores preços Bairros Menores preços
    Fonte: Fipe/Zap Imóveis
    Vila Nova Conceição R$ 13.599 São Mateus R$ 3.984
    Jardim Paulistano R$ 12,818 Vila Jacuí R$ 3.938
    Itaim R$ 11.212 São Miguel Paulista R$ 3.799
    Jardim Europa R$ 11.091 Itaquera R$ 3.787
    Ibirapuera R$ 10.938 Artur Alvim R$ 3.456
    infomoney.com.br/minhas-financas/imoveis/noticia/3134680/vila-nova-conceicao-foi-bairro-mais-caro-sao-paulo-2013

  • Reply CA 2 de janeiro de 2014 at 17:53

    Na balança comercial, nem “exportar plataforma” resolve…

    Balança comercial registra em 2013 pior resultado em treze anos

    Em 2013, houve superávit comercial de US$ 2,56 bilhões, diz governo.
    Saldo da balança no ano caiu 86% em relação a 2012.

    Alexandro Martello

    Do G1, em Brasília

    A balança comercial brasileira registrou um superávit (exportações menos importações) de US$ 2,56 bilhões em 2013, o pior resultado para um ano fechado desde 2000 – quando foi apurado um déficit de US$ 731 milhões, segundo números divulgados nesta quinta-feira (2) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

    O resultado do ano passado representa uma forte piora em relação a 2012 – quando foi contabilizado um superávit de US$ 19,39 bilhões nas transações comerciais do Brasil com o exterior. Com isso, o saldo positivo da balança caiu 86% em 2013, informou o governo. Em 2011, o saldo positivo havia sido maior ainda: de US$ 29,79 bilhões.

    No último ano, ainda segundo números oficiais, as exportações somaram US$ 242,17 bilhões, com média diária de US$ 957 milhões e queda de 1% frente ao ano anterior, ao mesmo tempo em que as importações totalizaram US$ 239,61 bilhões no úlitmo ano – com média de US$ 947 milhões por dia útil e alta de 6,5% sobre 2012.

    Razões para o fraco resultado
    De acordo com o governo, a piora do resultado comercial do ano passado está relacionada, principalmente, com o processo de manutenção de plataformas de petróleo no Brasil, que resultaram na queda da produção ao longo de 2013, e, também, com o aumento da importação de combustíveis para atender à demanda da economia brasileira.

    Somente a chamada “conta petróleo”, que engloba as transações comerciais deste produto, e de combustíveis e lubrificantes, resultou em um déficit comercial (importações maiores do que vendas externas) superior a US$ 20,27 bilhões em 2013 – contra um saldo negativo de US$ 5,59 bilhões no ano anterior.

    O fraco resultado da balança comercial no ano passado também tem relação com a crise financeira internacional – que diminui as exportações brasileiras. “Mercados para os quais tradicionalmente exportamos muito ainda estão com demandas desaquecidas. Em especial, o mercado europeu”, declarou Godinho, secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento.

    Também houve, em 2013, atraso na contabilização da importação de combustíveis e derivados. Isso aconteceu porque, em de 2012, a Receita Federal editou a instrução normativa 1.282, que concedeu um prazo de até 50 dias para registro das importações de combustíveis e derivados feitas pela Petrobras. Normalmente, as empresas têm 20 dias para fazer o registro.

    Com isso, cerca de US$ 4,5 bilhões em importações de petróleo e derivados que aconteceram, de fato, em 2012 foram contabilizadas somente neste ano pelo governo federal – impactando para baixo o resultado de 2013 na mesma proporção.

    Sem plataformas ‘exportadas’, haveria déficit
    Os dados oficiais mostram, porém, que o saldo comercial do ano passado só foi positivo por conta da “exportação” de plataformas de petróleo que, na realidade, nunca deixaram o Brasil. Essas operações somaram US$ 7,73 bilhões em 2013.

    As plataformas foram compradas de fornecedores brasileiros por subsidiárias de empresas, como a Petrobras, no exterior e depois “internalizadas” no país como se estivessem sendo “alugadas”, mesmo sem saírem fisicamente do Brasil. Esse expediente permite às empresas do setor recolher menos tributos.

    A “exportação” de plataformas de petróleo, que não saíram de fato do Brasil, nunca foi tão alta quanto no ano passado (US$ 7,73 bilhões). O maior valor “exportado”, antes de 2013, havia sido registrado em 2008 (no valor de US$ 1,48 bilhão). Em 2012, as “vendas” ao exterior de plataformas somaram US$ 1,45 bilhão.

    Essas operações, embora inflem artificialmente o saldo da balança comercial, não são ilegais, uma vez que foram feitas ao amparo do Repetro (regime especial do setor). Esse tipo de expediente vem sendo usado desde 2004.

    O MDIC informa que, quando há exportação de plataformas, existe venda de um fabricante nacional para um importador domiciliado no exterior, com transferência de titularidade. Segundo o governo, também há pagamento em moeda estrangeira e entrada de recursos no país.

    De acordo com as normas e critérios internacionais, diz o MDIC, é “uma exportação para fins fiscais e contábeis” – mesmo sem as plataformas terem deixado fisicamente o Brasil.

    Expectativa para 2014 e 2015
    Para 2014, os economistas dos bancos acreditam que a balança comercial registrará alguma recuperação, atingindo US$ 8 bilhões de superávit, com exportações em US$ 252 bilhões e importações em US$ 244 bilhões. Em 2015, o mercado financeiro espera novo aumento do saldo positivo da balança comercial, desta vez para US$ 12 bilhões (US$ 268,9 bilhões de exportações e US$ 254,1 bilhões de compras do exterior).

    • Reply Vilmar 2 de janeiro de 2014 at 17:55

      Imoral, mas legal!

      Manobra legal do Governo esconde pior balança comercial desde 1998
      O Repetro é a exportação de plataformas que nunca vão sair do Brasil e que serão utilizadas para o desenvolvimento da indústria off-shore nacional
      Por Felipe Moreno |16h29 | 02-01-2014 | Atualizada às 18h15 A A A

      SÃO PAULO – O Brasil registrou em 2013 superávit comercial de US$ 2,561 bilhões, uma fortíssima queda frente ante o saldo positivo de US$ 19,4 bilhões em 2012, comunicou o MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio) nesta quinta-feira (2). Esse número seria ainda pior sem a “exportação” das plataformas de petróleo, que somaram US$ 7,7 bilhões no ano.
      Com isso, a balança comercial brasileira registrou em 2013 o pior desempenho anual desde 2000, quando foi deficitária em US$ 731 milhões. Sem a manobra legal do governo, conhecido como Repetro, o déficit seria de US$ 5,17 bilhões – o pior resultado desde 1998, quando a balança foi de US$ 6,47 bilhões, com o País sofrendo uma enorme fuga de capitais por conta da crise asiática de 1997 e da Rússia em 1998.
      O Repetro é a exportação de plataformas que nunca vão sair do Brasil e que serão utilizadas para o desenvolvimento da indústria off-shore nacional. Em grande parte, a Petrobras (PETR3; PETR4) exporta essas plataformas para sua subsidiária holandesa para se beneficiar do regime tributário de lá. O MDIC destacou que nem todas as plataformas exportadas foram nesse sistema, mas não quis destacar quantas foram, nem se isso reverte o déficit.
      Exportação de plataformas de petróleo é o motivo do superávit deste ano (Sergio Moraes/Reuters)
      Exportação de plataformas de petróleo é o motivo do superávit deste ano (Sergio Moraes/Reuters)
      Além da maquiagem dos dados oficiais, o Repetro não apresenta nenhuma ilegalidade e nem tem grandes efeitos sobre a indústria de petróleo e gás nacional – é apenas uma forma de pagar menos impostos. Ele foi criado em 1999 para atrair investimentos estrangeiros e fomentar o desenvolvimento do setor de petróleo.
      Para alguns nomes do setor industrial, os elevados números mostram o ressurgimento da indústria naval brasileira. No ano, a Petrobras concluiu diversas plataformas, para desenvolver o pré-sal e aumentar sua produção de petróleo – cuja baixa produção de derivados tem sido um dos principais fatores a criar déficit na balança comercial nacional.
      infomoney.com.br/petrobras/noticia/3130502/manobra-legal-governo-esconde-pior-balanca-comercial-desde-1998

  • Reply vilmar 2 de janeiro de 2014 at 17:21

    60% das ações do Ibovespa têm queda de mais de 2%; imobiliárias lideram perdas
    B2W lidera as quedas do índice em seu penúltimo dia de negociação no benchmark; Suzano e Embraer lideram ganhos apoiadas em alta do dólar
    Por Rodrigo Tolotti Umpieres |17h37 | 02-01-2014

    Imobiliárias entre as maiores perdas
    Seguindo entre as maiores perdas do dia, chamou atenção o setor imobiliário. Esses ativos tendem a ter uma volatilidade maior quando o Ibovespa também registra fortes oscilações. Além disso, assim como a Eletropaulo, as ações do setor de construção também costumam ter grande aluguel por parte dos investidores.
    Com o dia de forte mau humor do mercado, as ações de Brookfield (BISA3, R$ 1,02, -11,30%), Gafisa (GFSA3, R$ 3,25, -7,93%) – queda acumulada de 30% desde novembro -, PDG Realty (PDGR3, R$ 1,69, -6,63%), MRV Engenharia (MRVE3, R$ 7,86, -6,76%) e Rossi (RSID3, R$ 1,92, -5,88%) – atingindo seu pior patamar desde abril de 2005 -, também tiveram fortes perdas.

    Na carteira do benchmark que entra em vigor na próxima segunda e vigorará até 2 de maio, a Brookfield e a Gafisa terão sua participações no índice reduzidas de 1,768% para 0,6%, e de 0,418% para 0,246%, respectivamente. Já a PDG verá sua participação cair de 1,691% para 1,052%. Enquanto isso, a MRV e a Rossi terão suas participações reduzidas de 1,318% e 0,653% para 0,690% e 0,408%, respectivamente.

    Vale destacar que todas as 5 ações registraram um alto volume neste pregão. Destaque para a PDG, que movimentou o dobro de sua média dos últimos 21 pregões ao atingir R$ 77,50 milhões, enquanto a Gafisa teve volume de R$ 60,75 milhões, ante média de R$ 37 milhões.
    ….
    infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/3130447/das-acoes-ibovespa-tem-queda-mais-imobiliarias-lideram-perdas

  • Reply vilmar 2 de janeiro de 2014 at 09:55

    Conceito de bolha ainda é novo, o que dificulta identificá-la, diz especialista – InfoMoney
    Colunista acredita que as pessoas devam encarar com mais humildade a possibilidade de bolhas
    Por Leonardo Pires Uller |10h00 | 02-01-2014

    SÃO PAULO – Bolha de ações, de títulos, bolha de ouro, uma nova bolha no mercado imobiliário, bolha da Bitcoin, uma bolha das mídias sociais e muitas outras. Nos EUA muitos especialistas discutem, atualmente, uma série de possíveis bolhas em diversos mercados. Contudo, a palavra “bolha” sequer existia em textos de economia há 20 anos.

    Por isso, o analista e colunista do site Motley Fool, Morgan Housel, questiona como algo que nem se falava antes dos anos 1990 subitamente se infiltrou em toda a economia global. Segundo ele, o fato de o tema não ter sido abordado durante este período é parte do problema. O conceito de bolha é tão novo que sua definição ainda não está perto de um consenso. Sem essa definição, qualquer pessoa pode pessoalmente apontar qualquer coisa que quiser como uma bolha e fazer um argumento convincente a respeito.

    Colunista do Site Motley Fool afirma que não é tão simples prever uma bolha

    Robert Shiller, um dos ganhadores do prêmio Nobel de Economia desse ano por seu estudo sobre bolhas, fez uma lista com os principais sintomas de uma bolha:

    – Um período de rápido aumento de preços;
    – Pessoas contam umas às outras histórias que tentam justificar as razões da bolha;
    – Pessoas contam umas às outras histórias da quantidade de dinheiro que estão fazendo;
    – Pessoas sentem inveja e se arrependem por não terem participado;
    – A mídia está envolvida.

    Mas, da mesma forma que algumas pessoas dizem que doenças mentais são diagnosticadas com exagero, muitos mercados financeiros podem se encaixar nessa lista sem ser uma bolha.
    O colunista cita a Microsoft como exemplo. No início dos anos 1990, seus papéis eram negociados a um valor de US$ 0,89, após um desdobramento.

    Um tempo de rápido crescimento de preços? Sim. Ações aumentaram de valor oito vezes de 1985 a 1990. Histórias para justificar a razão da bolha? Sim. “Superchips proclamam uma revolução”, escreveu o The New York Times em 1984. Histórias sobre o quanto de dinheiro as pessoas estavam fazendo? Sim, a revista Fortune escreveu uma matéria em 1986 com a manchete “O negócio que rendeu US$ 350 milhões a Bill Gates”.
    Inveja por não participar? Sim. Um de cada cinco empregados da Microsoft era milionário em 1992, “muitos antes dos 30”, segundo um artigo de jornal. É possível imaginar como os novo empregados se sentiam. Envolvimento da mídia? Sim. O computador pessoal foi escolhido a pessoa do ano pela revista Time em 1982.
    Todos os critérios de Shiller foram preenchidos. Mas as ações da Microsoft no começo dos anos 1990 não era uma bolha. Ao contrário, era uma barganha incrível. Qualquer um que comprou uma ação da empresa em 1990 teve um retorno desde então na cada de 4900%, contra 730% do S&P 500. O que parecia uma bolha era literalmente o oposto disso.
    O mesmo aconteceu com diversas empresas em um passado recente: Amazon, Google, Netflix e Apple são alguns dos exemplos. No entanto, ao mesmo tempo, todos sabem que bolhas existem, como as empresas tecnológicas em 2000 que foi simplesmente irracional.

    No entanto, isso é visto em retrospectiva. E, nessa perspectiva, tudo parece óbvio, mas na época não era tão claro assim, afirma o colunista. Eugene Fama, economista da Universidade de Chicago que ganhou o prêmio com Shiller, afirma que uma bolha simplesmente não pode ser prevista e, com isso, as pessoas não podem dizer que elas existem.
    Para Morgan Housel, existem dois grandes problemas no debate sobre bolhas. O primeiro é que mesmo que se identifique uma bolha, é difícil saber o que fazer com elas. A maioria das pessoas que procuram bolhas não está satisfeitas em apenas evitá-las e tentam apostar contra elas. Mas isso pode ser mais perigoso do que cair nela.
    Segundo: dados econômicos em tempo real geralmente são substancialmente revisados. Os dados podem dar uma informação que parece uma bolha em um dia e passar uma imagem completamente diferente no dia seguinte, com a revisão de números. O que também é verdade para relatórios financeiros de companhias e estudos acadêmicos.
    Qualquer pessoa que acompanhe a economia deve ter uma mente aberta e flexível. Mas aqueles que têm certeza que algo é (ou não) uma bolha costumam fazer o oposto. Eles se convencem e tratam argumentos contrários ao seu diagnóstico inicial como uma batalha contra seu lado.
    Se a história das bolhas ensina alguma coisa às pessoas é que elas devem ser humildes. Muitos comentaram sobre Shiller e Fama dividirem o mesmo prêmio, uma vez que eles possuem crenças opostas. Mas ambos possuem um denominador comum: eles dois defendem a humildade. Fama não acredita que seja possível prever bolhas. Shiller acredita que sim, mas não acredita que seja possível saber quando elas vão estourar. O que as pessoas precisam, segundo o colunista, é mais desse tipo de pensamento.

    infomoney.com.br/onde-investir/acoes/noticia/3097179/conceito-bolha-ainda-novo-que-dificulta-identifica-diz-especialista

  • Reply Vilmar 31 de dezembro de 2013 at 00:02

    “@infomoney: Possível “repaginação” do Minha Casa Minha Vida impulsiona ações de imobiliárias http://t.co/sfACOJTCLV

    • Reply CA 2 de janeiro de 2014 at 08:10

      Nova gambiarra do Governo para tentar salvar patrocinadores de campanha e permitir mais especulação imobiliária!!!

      Programa “popular” para permitir juros SUBSIDIADOS para renda familiar acima de R$ 5.000 e imóvel com preço acima de R$ 190.000???

      Muita cara-de-pau do Governo, Construtoras e Imprensa de qualificarem isto como medida para permitir classe média comprar imóveis…

      • Reply vilmar 2 de janeiro de 2014 at 09:50

        São precisos muitos votos$$$$$ para levar 2014 do Oiapoque ao Chuí.

  • Reply Vilmar 30 de dezembro de 2013 at 17:58

    É CA, teve jeito não… a dupla dinâmica “dilmanta+manteiga” irão conseguir atingir as metas de superávit primário. Para tal só foi necessário rifar aeroportos, rodovias, portos, pré-sal e a grana do Refis.
    Quero ver qual vai ser a mágica em 2014, pois gastarão horrores com populismo para reeleger nossa “generala” soberana.

    • Reply CA 2 de janeiro de 2014 at 08:08

      Pois é Vilmar, mas por outro lado, no Brasil e no Mundo todos sabem que estas receitas não são recorrentes, ou seja, esta não é uma solução sustentável, todos tem conhecimento que são só gambiarras e isto não estimula ninguém, nem daqui, nem de fora, a renovar apostas no Brasil, principalmente com reduções de QE, possibilidade de reduções de consumo da China, consumo no Brasil não crescendo, desindustrialização se mantendo, etc., etc., etc…

  • Reply CA 28 de dezembro de 2013 at 04:34

    “http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,oab-recorrera-ao-stf-para-pedir-correcao-da-tabela-do-imposto-de-renda,174044,0.htm

    • Reply vilmar 28 de dezembro de 2013 at 10:11

      Ótimo para o povo, péssimo para o governo.

      • Reply Vilmar 30 de dezembro de 2013 at 10:49

        Crédito imobiliário sinaliza manter fôlego e crescer acima da média em 2014
        Em contrapartida, operações de crédito para compra de veículos devem ser menos aquecidas para o próximo ano
        Por Nara Faria |11h35 | 30-12-2013

        SÃO PAULO – Taxas de juros consideradas mais atrativas comparadas a outras carteiras, baixo índice de desemprego e grande apetite por parte dos bancos refletiram no aumento nos números do crédito imobiliário no Brasil em 2013. Segundo dados do Banco Central, a carteira de crédito para o segmento cresceu de R$ 248,214 bilhões em novembro de 2012 para R$ 333,859 bilhões em novembro deste ano, um acréscimo de 34,2% no período. De janeiro a novembro de 2014, o crescimento somou 30,7%, Para o mês de novembro, a alta foi de 2,3% em relação a outubro.
        Ainda de acordo com dados sobre o segmento, os financiamentos imobiliários alcançaram no ano, até novembro, o montante de R$ 98,8 bilhões, estabelecendo um novo recorde histórico para um ano desde a criação do Plano Real, de acordo com a Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). Na comparação com o mesmo período de 2012, o valor representa um aumento de 34%. Entre janeiro e fevereiro do ano passado, o volume financiado somou R$ 73,9 bilhões.
        Para especialistas do setor, 2013 foi um período de recuperação do mercado, pois 2012 registrou queda no crédito imobiliário e nos investimentos em novos empreendimentos. Além dos juros considerados atrativos, o baixo índice de inadimplência e o aumento do limite do uso do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) para financiamentos foram fatores favoráveis para o crescimento do crédito para esta categoria no ano, na opinião do economista Luis Rabi, do Serasa Experian. Esses fatores reunidos, para ele, devem permitir que o segmento continue a crescer acima da média das demais carteiras em 2014.

        Juros atrativos a baixo índice de desemprego contrinuem para a aquisição de crédito imobiliário

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        O economista e professor da FGV-RJ (Fundação Getúlio Vargas), Sérgio Bessa, considera o grande déficit habitacional existente no País mais um fator importante para garantir que o segmento não perca o fôlego para o ano 2014. “Ao mesmo tempo, o governo continua incentivando o crédito, principalmente através do bancos públicos, como uma forma de manter um crescimento no País”, avalia Bessa.
        O presidente da Abecip, Octávio de Lazari Junior, também afirmou recentemente que espera um crescimento de 15% a 20% nos financiamentos em 2014. Em sua opinião, a expansão do crédito será sustentada pelo apetite dos bancos pela carteira imobiliária, associada à recuperação das empresas de construção e boas condições de emprego e renda da população.

        Cautela no crédito para veículos
        Por outro lado, outras carteiras de crédito devem mostrar enfraquecimento, diante da maior cautela do consumidor em relação ao aumento das taxas de juros e do crédito cada vez mais caro.
        O mais afetado deles vem sendo considerado o de crédito voltado para veículos. “São prazos menores, e dentro das medidas macro prudenciais que o governo vai precisar tomar para segurar a inflação, estará a redução dos prazos de créditos para este tipo de operação”, afirma o economista Sergio Bessa.
        De acordo com dados do BC, o crédito voltado à compra de veículos recuou 0,3% no acumulado do ano de 2013. O estoque de operações de crédito livre neste segmento caiu 0,2% de outubro para novembro. Desta forma, o total de recursos para aquisição de automóveis por esse grupo de clientes ficou em R$ 192,718 bilhões no mês passado. Já em 12 meses ainda é registrado um avanço de 1%.
        O BC tem elevado desde abril a taxa básica de juros para segurar a inflação, levando a taxa Selic da mínima histórica de 7,25% para 10%, e a expectativa é que esse movimento se estenda em 2014 e continue a prejudicar a busca por crédito.
        Além disso, trazem impacto para o setor a volta o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para os patamares anteriores, o que encarece ainda mais o crédito para este tipo de financiamento. “Já sentimos esses impactos em termos reais esse ano com o número de emplacamentos próximo de zero registrado pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores)”, lembra o economista Luis Rabi.
        As dificuldades nas condições de crédito para o setor devem refletir nas estimativas de crescimento de crédito para 2014. Diante disso, o Banco Central revela uma projeção de crescimento menor para o crédito, que deve ficar em 13% para o ano. Para 2013, a expansão do crédito foi reduzida para 14%, ante a previsão anterior de 15%, com o volume de empréstimos e financiamentos representando 56% do PIB (Produto Interno Bruto).
        infomoney.com.br/minhas-financas/noticia/3123339/credito-imobiliario-sinaliza-manter-folego-crescer-acima-media-2014

        • Reply CA 30 de dezembro de 2013 at 15:58

          Nenhuma novidade na notícia acima:

          1) O crédito imobiliário vai subir, porque 2.011 foi ano de recorde em lançamentos e vendas de lançamentos e com os atrasos devido a FALTA DE CAIXA das construtoras, as entregas referentes a estes lançamentos ocorrerão em 2.014, em sua grande maioria. Como o imóvel adquirido na planta só tem o crédito imobiliário contraído no ato da entrega do mesmo, é natural este crescimento do CRÉDITO IMOBILIÁRIO em 2.014 ;

          2) Outra coisa que não é novidade, é a DESINFORMAÇÃO explícita do segmento imobiliário, que tem a desfaçatez de sequer explicar o item 1 acima, MASCARANDO este fato como se fosse um sinal de recuperação, sendo que é apenas reflexo de vendas na planta de 2.011…

          3) Os reais indicadores de 2.013, que são as vendas, no total do Brasil estão em queda, assim como os lançamentos, com super-estoques presentes em várias cidades e em São Paulo especificamente, crescimento na base de 1 dormitório para especuladores. Óbvio que não poderiam falar a verdade, não é?

          • Vilmar 30 de dezembro de 2013 at 16:03

            Bem que o Aécio Neves, poderia fazer uma oposição de verdade ou Eduardo Campos e mostrar estes dados verdadeiros, sem maquiagem… ou vão esperar estar 20% atrás nas pesquisas para tal!?

  • Reply CA 28 de dezembro de 2013 at 04:32

    Dubai dá calote e abre crise !!!!

    “http://blogs.diariodonordeste.com.br/egidio/economia/dubai-da-calote-e-abre-crise/

    “E quem investiu na compra de imóveis nas ilhas artificiais de Dubai – entre os quais Brad Pitt, Julio Iglesias, Rod Stewart, Michael Schumacher – está a experimentar prejuízo de 50% – o valor de mercado do que compraram caiu pela metade.”

    • Reply vilmar 28 de dezembro de 2013 at 10:12

      “Faiou” o sonho dos árabes, depois que o petróleo “miou”…

  • Reply CA 28 de dezembro de 2013 at 04:22

    POR DINHEIRO PÚBLICO & CIA
    Ouvir o texto
    O governo teve um gasto extra de R$ 8 bilhões em novembro -o equivalente a quatro meses de Bolsa Família- na tentativa de conter a alta das cotações do dólar.
    A perda foi contabilizada em operações nas quais o Banco Central ofereceu uma espécie de seguro ao mercado contra a valorização da moeda norte-americana. Como ela subiu, o BC ficou com o prejuízo.
    Chamadas de swap cambial, essas operações haviam gerado um ganho de R$ 4,7 bilhões em outubro ao BC. O objetivo, porém, não é ganhar ou perder dinheiro: é tranquilizar empresários e investidores que temem a desvalorização do real.
    O dólar está em tendência de aumento em razão das perspectivas de recuperação da economia dos Estados Unidos, o que pode gerar perdas para quem tem dívida externa e elevação dos preços dos produtos importados.
    Sem o seguro oferecido pelo BC, o mercado buscaria proteção comprando dólares à vista, o que elevaria ainda mais as cotações.
    As perdas do mês passado foram incorporadas às despesas financeiras do governo federal, que, somadas às dos Estados e municípios, chegaram a R$ 29,9 bilhões.
    Com isso, as contas públicas fecharam o mês com despesas acima das receitas, mesmo com a poupança recorde de R$ 29,7 bilhões puxada pelo governo federal.

  • Reply CA 28 de dezembro de 2013 at 04:17

    Por isto que disse em comentário anterior, que a real finalidade do Governo com as privatizações (ops, digo, concessões) é tentar ficar menos distante da meta de superávit fiscal, só uma versão não tão imoral quanto as maquiagens contábeis…

    Ainda tem economista que acredita, ou finge que acredita, que o Governo está preocupado em melhorar infra-estrutura, pensando no futuro… Fizeram isto só quando o desespero bateu na porta e as maquiagens contábeis não eram o suficiente p/ tapear o superávit, mas foi só coincidência…

    “Com receitas extraordinárias, governo faz déficit virar superávit recorde

    Haveria déficit de R$ 6,5 bi não fossem recursos do leilão do pré-sal da área de Libra e receitas de renegociação de dívidas”

    ‘http://oglobo.globo.com/economia/governo-central-registra-superavit-de-288-bilhoes-maior-da-historia-1-11163171

    • Reply vilmar 28 de dezembro de 2013 at 10:14

      vamos dar um ponto para o governo, isto é melhor do que contabilidade criativa, né nãoum!?

  • Reply CA 28 de dezembro de 2013 at 04:01

    DÍVIDA EXTERNA CRESCE 37% NO GOVERNO DILMA E BATE RECORDE
    Autor(es): DIEGO AMORIM
    Correio Braziliense – 27/12/2013

    (…)
    “O recorde, por si só, já seria suficiente para acender de vez o alerta em relação à dívida do país no exterior. Mas o cronograma do vencimento desses débitos, detalhado pela autoridade monetária, torna a situação mais delicada. Um terço do saldo total — US$ 157,2 bilhões — vencerá nos próximos dois anos, período de mudanças na política monetária do Federal Reserve (Fed), nos Estados Unidos, e de desconfiança acerca do próximo governo por aqui.”
    (…)

  • Reply CA 28 de dezembro de 2013 at 03:57

    As ações que querem esquecer o ano de 2013

    ‘http://www.infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/3122319/mundo-small-caps-empresas-que-tiveram-2013-terrivel-bovespa

    Brookfield
    Viver
    Rossi

  • Reply CA 28 de dezembro de 2013 at 03:34

    “http://achadoseconomicos.blogosfera.uol.com.br/2013/12/27/opiniao-2013-frustra-ousadia-economica-de-dilma/

  • Reply CA 27 de dezembro de 2013 at 09:16

    Este artigo é um excelente complemento para os dois que vieram logo antes. Destaquei alguns pontos importantes colocando-os em negrito:

    Comércio tem Natal mais fraco em 11 anos

    Endividamento em alta, confiança em baixa e queda no poder de compra inibem gastos; vendas sobem só 2,7%

    Vendas de shopping ficam estáveis sem levar em conta os novos empreendimentos; entidade ‘culpa’ Miami

    MARIANA BARBOSA

    DE SÃO PAULO

    Queda no poder de compra, encarecimento do crédito, endividamento em alta e confiança do consumidor em baixa fizeram deste Natal o mais fraco para o comércio em 11 anos.

    Segundo o indicador de atividade do comércio da Serasa Experian, as vendas na principal data para o comércio cresceram 2,7% no país (já descontada a inflação), pior desempenho desde o início da série, em 2003.

    “O consumidor está menos disposto a comprar e mais preocupado em sair da inadimplência do que em contrair novas dívidas”, diz Luiz Rabi, economista da Serasa. O levantamento foi feito com base em consultas realizadas na semana de 18 a 24 deste mês.

    “Vivemos nos últimos anos uma antecipação forte do consumo, estimulado pela redução das alíquotas de impostos”, diz Nuno Fouto, professor do Provar/FIA.

    “Isso comprometeu muito a renda. E, com a inflação, o consumidor está mais receoso. Acabou a onda positiva. Hoje só o ministro da Fazenda diz que está tudo bem.”

    Para ele, a bolha de consumo acabou “há muito tempo”. “Em 2011 voltamos ao nível de crescimento que tínhamos em 2004.”

    Os shoppings registraram crescimento de 5% em termos reais, metade do esperado, puxado exclusivamente pela abertura de novos empreendimentos e ampliações.

    Na mesma base de comparação, conceito mesmas lojas, não houve crescimento. “Foi um ano preocupante”, diz o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun.

    O setor deve encerrar o ano com faturamento de R$ 132,8 bilhões. O número considera os 38 novos shoppings abertos ao longo do ano.

    EFEITO MIAMI

    Além dos motivos que afetaram o comércio de modo geral, os shoppings acrescentam a competição com outlets de Miami e Orlando, que vivem abarrotados de brasileiros. “Os preços lá fora são muito menores e isso é um inibidor de compras, sobretudo no setor de vestuário”, diz Sahyoun. O segmento nos shoppings registrou queda de 1% no Natal e deve encolher 2,5% no ano.

    Segundo a Alshop, o gas- to individual com presentes caiu 10% neste ano. Variou de R$ 35 a R$ 45 nos shoppings populares. E de R$ 75 a R$ 125 nos estabelecimentos de classe média e alta.

    Na avaliação da associação, essa desaceleração não é apenas conjuntural.

    “A volúpia de compras acabou. As pessoas já compraram o que precisavam e agora estão fazendo reposição”, diz Luiz Augusto Ildefonso da Silva, diretor de relações institucionais da Alshop.

    Para o economista Eduardo Tonooka, a capacidade de estimular a economia por meio do consumo, com a redução de impostos, chegou ao limite.

    “Com os níveis de emprego elevados, não há muito mais espaço para ter mais pessoas ingressando no mercado de consumo”, diz.

    E-COMMERCE

    Só quem comemorou foi o comércio eletrônico, que teve crescimento nominal de 41%. De 15 de novembro a 24 deste mês, as vendas somaram R$ 4,3 bilhões –o período inclui a Black Friday. No ano, o setor deve faturar R$ 28 bilhões, segundo a E-bit.

  • Reply CA 27 de dezembro de 2013 at 08:47

    O artigo mais abaixo é um contra-ponto quanto ao artigo que postei logo antes deste.

    É uma visão otimista, em que o autor diz acreditar que se o Governo mantiver ações adotadas neste final de ano, focadas no que é realmente importante, teria sucesso. Basicamente o autor entende que estas ações mais importantes passam por maior equilibrio fiscal, eliminando benefícios setoriais e estimulando investimentos privados em infraestrutura.

    Na visão do autor, não haveria a necessidade de se restringir mais o crédito ou gerar um arrocho que levaria a aumento no desemprego, bastaria a continuidade das ações acima.

    Parece-me que a visão dele é mais limitada e menos baseada em dados e fatos, pois desconsidera integralmente a velocidade de crescimento das dívidas para os brasileiros e os efeitos já percebidos para o consumo (retração), expectativas de consumidores e empresários em função deste nível de endividamento (péssimas neste momento), a inflação que foi gerada em função disto (no topo da meta), bem como o risco crescente de aumento de inadimplência devido a estes fatos combinados, ignora ainda as evidências da bolha imobiliária brasileira cada vez mais visíveis e o quão danosas já tem sido (Salvador com aumento de 50% no desemprego, 5 construtoras com dívidas bilionárias impagáveis, etc.) e também ignora que manter uma política de juros imobiliários como está agora fará apenas com que a bolha se infle mais, mas quando explodir, com efeitos muito mais catastróficos. Para finalizar os exemplos, autor também ignora a desconfiança no Exterior em virtude das eternas maquiagens contábeis do Governo que só se agravam pela manunteção do ministro da Fazenda que as estimula…

    Outro ponto: é muito difícil acreditar que o Governo, em pleno ano eleitoral, irá reduzir gastos, eliminar os subsidios setoriais e ainda estimular o investimento em infraestrutura de forma a termos resultados melhores no futuro. Explico:

    O Governo está só fazendo uma experiência no caso do IPI dos veículos, na primeira ameaça de demissão por montadoras ele volta. Isto ficou claro nos comunicados do Governo, deixaram em aberto se vão subir ou descer o IPI até a metade do ano, vão decidir depois…

    Já sobre redução de gastos públicos, não sei de onde ele tirou esta ideia de que poderia acontecer no curto prazo, pois até agora, a única coisa que o Governo tem feito é aumentar os gastos, enquanto as receitas diminuem e para compensar as quedas nas receitas, ele lança mão de concessões de serviços públicos em que ele recebe adiantado uma boa parte do valor (receitas não recorrentes – “quebra-galho” para mitigar rombo fiscal). O ano de 2.014 é ano de eleições, acreditar que o Governo procurará equilibrio fiscal real e não maquiado, é no mínimo uma certa inocência do autor.

    Aliás, o item acima, também demonstra que as intenções do Governo ao buscar novas concessões, estão muito mais em linha com o objetivo de cobrir o rombo fiscal de forma paliativa para evitar um rebaixamento da nota de crédito, do que em gerar o tão esperado aumento de produtividade futura, até porque, este Governo já deixou mais do que claro que suas preocupações são imediatistas, voltadas para as próximas eleições e não para um período mais longo (vide a própria bolha imobiliária brasileira).

    De qualquer forma, embora não concorde pelos pontos acima, segue o artigo:

    Luiz Carlos Mendonça de Barros

    2013, o ano que ainda não terminou

    O principal evento neste ano velho estendido é a mudança de alguns princípios do governo Dilma
    Alguns anos chegam a seu final dando ao analista o sentimento de que não vão terminar no dia 31 de dezembro.

    Fica a impressão de que os principais acontecimentos que estamos vivendo –no mundo e no Brasil– ainda não chegaram a seu clímax e que será preciso mais algum tempo para passarem definitivamente a compor nossa história. Por isso, os méritos acumulados por longos dias não podem ser passados a um ano novo que ninguém ainda conhece só por uma imposição burocrática.

    É o que sinto quando escrevo ao leitor da Folha sobre o que de mais importante aconteceu na economia mundial em 2013. Por exemplo, ninguém vai tirar de 2013 o mérito de ter sido o momento em que a grave crise financeira, gerada no ventre de Wall Street em 2007 e em 2008, terminou e a maior economia do mundo retomou o caminho do crescimento econômico, que é a sua vocação natural.

    Muitos analistas ainda duvidam dessa retomada, embora nos últimos meses os dados econômicos nos EUA tenham tornado a tarefa dos pessimistas muito mais difícil.

    Cultivar o fracasso do capitalismo americano como um destino inevitável desapareceu da imprensa mundial. Mas não tenho dúvida de que 2013 será um marco na história e, desta vez, não teremos a Segunda Guerra Mundial para tornar menos clara a vitória do pensamento keynesiano no combate a uma depressão econômica em formação.

    Nesse sentido, o presidente do Fed (Federal Reserve), Ben Bernanke, sai de cena como o grande herói destes tempos difíceis e sofridos.

    No Brasil também tenho a impressão de que 2013 não terminará no dia 31 e que viveremos os primeiros meses do ano novo como se no velho estivéssemos ainda.

    O principal evento neste ano velho estendido é a mudança em curso de alguns princípios importantes da política econômica do governo Dilma. Os dois exemplos recentes mais marcantes dessas mudanças são a construção de uma pauta mais ambiciosa para as concessões de estradas e o aumento do IPI dos automóveis na virada do ano.

    Eles representam as duas faces de uma mesma moeda: de um lado, o reconhecimento de que não será pelos estímulos fiscais –e de crédito também– ao consumo que o governo vai acelerar o crescimento econômico; do outro, o reconhecimento tardio de que o governo tem que restabelecer uma política de boas relações com os mercados, seja ele nacional ou estrangeiro, para que o investimento possa ser a grande força, nos próximos anos, a puxar o PIB.

    Refazer uma parceria que funcionou de forma eficiente durante os anos Lula, depois de mais de dois anos em que o sentimento do governo em relação ao setor privado foi no máximo de tolerância, não é uma tarefa difícil.

    O que as lideranças privadas apresentam como uma agenda mínima, para ancorar com mais segurança e confiança o futuro, é muito simples de ser acordado pelo governo, pois são poucas as questões mais importantes. Não será preciso arrochar salários e disponibilidade de crédito como muitos temem, mas apenas reconhecer que precisamos de um freio de arrumação nos gastos fiscais e estímulos ao consumo.

    Algumas dessas medidas já estão presentes no dia a dia do gover- no. A mudança na direção da política monetária do Banco Central –claramente expressa no último relatório de inflação do ano– e os termos dos editais dos últimos leilões de rodovia são provas disso.

    Mas ainda falta um ingrediente importante para cimentar uma posição mais construtiva do setor privado em relação ao futuro: é a confiança em uma política fiscal mais austera e previsível. A volta do IPI do setor automobilístico, dada a importância dele no valor agregado da indústria brasileira, é um bom sinal.

    Mas, em razão do vaivém da política fiscal neste ano, com a utilização de instrumentos legítimos e ilegítimos para financiar os gastos do governo, a volta da confiança vai exigir bem mais do que isso.

    Alguns poucos analistas já identificaram essa nova atitude do governo nas últimas decisões tomadas ainda em 2013. Mas os mercados vão esperar os primeiros meses de 2014 para mudar ou não a avaliação que têm do governo Dilma e aí, sim, poderemos ter um ano novo verdadeiramente novo começando.

    LUIZ CARLOS MENDONÇA DE BARROS, 70, engenheiro e economista, é economista-chefe da Quest Investimentos. Foi presidente do BNDES e ministro das Comunicações (governo Fernando Henrique Cardoso). Escreve às sextas-feiras, a cada 14 dias, nesta coluna.

  • Reply CA 27 de dezembro de 2013 at 08:03

    Artigo abaixo é interessante e diretamente relacionado com nossa bolha imobiliária: por que, de forma contínua ao longo dos últimos anos, a participação dos bancos públicos tem aumentado tanto na concessão de crédito? Ainda efeito da crise de 2.008? Até quando teremos medidas “emergenciais”, seria razoável tê-las por período tão longo? Isto não é a essência das bolhas financeiras em todo o mundo?

    O pior de tudo: medidas focadas 100% no consumo de supérfulos pela população, ou seja, não acrescentou nada a produtividade, estimulou uma inflação no topo da meta que obrigou juros reais a retomarem escalada de crescimento (o que aumenta o “rombo” dos empréstimos concedidos por bancos públicos e subsidiados), já se esgotou enquanto ferramenta de crescimento do PIB com resultados limitados há anos e fez com que o Brasil se classificasse entre os “Five Fragiles”, agora muito mais exposto as reduções de QE pelos EUA, redução de consumo de commodities pela China, nossa bolha imobiliária, etc…

    Bancos privados se preocupam com risco e retorno, bancos públicos, só com resultados de eleições. Quando deixar de ser risco e virar realidade, a conta da inadimplência virá com força total, para ser coberta por nossos bolsos (“lembrete”: hoje o Minha Casa Minha Vida na faixa 1 já tem inadimplência de 20%, maior que subprime americano).

    Segue o artigo:

    Vinicius Torres Freire

    2013: Dilma estatiza o crédito

    Presidente acelerou crescimento da banca pública, desde junho com mais de 50% do crédito
    2013 foi um ano de estatização do crédito no Brasil. Foi também mais um ano de queixas empresariais contra o excesso de Estado e mais um ano em que as empresas se fartaram de dinheiro baratinho da banca estatal.

    Em junho, os bancos públicos passaram a ter mais de 50% do total do dinheiro emprestado no país (do estoque de crédito). Desde agosto de 2000, o conjunto dos bancos privados era maior que o dos estatais, resultado do bom programa de FHC de liquidar ou vender bancos estatais escandalosamente quebrados.

    A participação da banca pública no mercado de crédito baixaria a 34% no início de 2008, governo Lula. A crise que explodiu no mundo em setembro de 2008 provocaria um revertério no crédito e, enfim, na política econômica do PT. Dilma Rousseff acelerou as mudanças.

    O governo comprou mercado para os bancos públicos. Tomou mais dinheiro emprestado e o reemprestou ao BNDES, por exemplo. Decretou a baixa dos juros do BNDES e mandou Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal fazerem o mesmo.

    Em dezembro de 2007, os empréstimos do governo federal para bancos oficiais equivaliam a 0,5% do PIB. Em outubro passado, a 9,3% do PIB (R$ 439 bilhões).

    Até agora, nos anos Dilma, 67,5% do aumento do estoque de crédito veio dos bancos estatais. Neste 2013, os bancos públicos foram responsáveis por quase 76% do aumento do total de dinheiro emprestado.

    O BNDES empresta a juro real zero ou menos que isso (descontada a inflação, a taxa de juro é zero). Muito empresário chiou quando o governo reajustou em um tico as taxas de juros (muitas ainda abaixo de zero), agora no final do ano.

    Como é possível que um negócio não dê retorno mesmo quando financiado a juro zero? Não é possível. Isso não faz sentido: sem doação de dinheiro, o negócio em tese não para em pé.

    O custo da dinheirama barata cai na conta do país inteiro. Eleva a dívida pública. Custa caro a diferença entre o juro que o governo paga e recebe do BNDES. Há o descrédito causado pelo endividamento e a confusão crescentes nas contas públicas.

    Nos anos Lula, após 2008, o aumento do crédito público serviu em especial para cobrir a falta de crédito privado para empresas (e, razoavelmente, para evitar um colapso pós-crise). Nos anos Dilma, para turbinar o crédito para pessoas físicas.

    Depois de 2008, as grandes empresas abertas ficaram bem de caixa, “capitalizadas”. Além do mais, parcela maior do investimento (em capital) das empresas dependeu mais do BNDES. Mas o investimento como proporção do PIB cresceu pouco.

    É difícil estimar quanto investimento não teria sido realizado sem o dinheiro baratinho do governo. As empresas talvez investissem de qualquer modo: só trocaram dinheiro mais caro por mais barato, subsidiado pelo governo, nós todos. Mas a história é mais complicada ainda.

    Se o governo não tivesse feito dívida monstruosa para irrigar a banca pública, a vida seria outra. Os juros seriam menores, na média, em toda a praça. A situação das contas do governo seria outra. É um troço difícil de pensar, pois.

    O que a gente sabe é que, apesar da monstruosa dívida extra e do juro zero, o país não está agora mais preparado para crescer mais rápido.

  • Reply CA 26 de dezembro de 2013 at 23:09

    Vice-presidente da Caixa pede a Dilma no Twitter que o demita

    http://g1.globo.com/bahia/noticia/2013/12/pelo-twitter-geddel-vieira-lima-pede-que-dilma-o-exonere-da-caixa.html

  • Reply CA 26 de dezembro de 2013 at 22:54

    Vendas para Shoppings no Natal foi a pior em 5 anos, mas para o comércio como um todo, segundo o SERASA, foi o pior resultado dos últimos 11 anos.

    http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/12/1390201-vendas-de-natal-tem-pior-desempenho-em-11-anos-segundo-serasa-experian.shtml

  • Reply CA 26 de dezembro de 2013 at 22:50

    “Guido Mantega é o pior ministro da Fazenda da história”, afirma Sr. Dinheiro – InfoMoney

    http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/3107951/guido-mantega-pior-ministro-fazenda-historia-afirma-dinheiro

  • Reply CA 26 de dezembro de 2013 at 22:42

    Os bairros de SP mais buscados por compradores de imóveis em 2013 – InfoMoney

    http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/imoveis/noticia/3115910/bairros-mais-buscados-por-compradores-imoveis-2013

  • Reply CA 26 de dezembro de 2013 at 11:27

    (Valor Econômico – São Paulo/SP – Finanças – 23/12/2013 – Pág.B1)

    Valor: Prévias das incorporadoras confirmam crise no setor

    Os lançamentos imobiliários em 2013 terminaram, neste fim de semana, para a maior parte das incorporadoras de capital aberto. O Valor Geral de Vendas (VGV) lançado no ano só será, oficialmente, conhecido a partir de janeiro, com a divulgação das prévias operacionais pelas empresas listadas em bolsa, mas o mercado espera que, em conjunto, o setor tenha lançado menos do que em 2012.

    Flávio Conde, da Gradual Investimentos, estima que os lançamentos das incorporadoras de capital aberto tenham encolhido em 2013. “É saudável que empresas com problemas tenham feito ajustes”, diz, ressaltando que o mercado está mais seletivo.

    “As empresas ainda têm bastante estoque, e os distratos continuam fortes”, diz o analista de construção civil da BES Securities, Eduardo Silveira.

    Fatores como a realização da Copa no Brasil e o período eleitoral tendem a ter impactos no ritmo de lançamentos no próximo ano, com redução acentuada ou, praticamente, suspensão de novos projetos no total de dois meses.

    Até mesmo a Cyrela Brazil Realty, maior incorporadora de capital aberto, poderá lançar menos, em 2013, do que o patamar de R$ 6 bilhões a R$ 6,5 bilhões que era esperado pelo mercado, de acordo com Silveira. “Nossa projeção é de R$ 5,7 bilhões para 100% dos lançamentos da Cyrela, mas pode haver queda ante 2013?, diz o analista da BES Securities. A Cyrela não tem guidance de lançamentos.

    A Brookfield Incorporações, uma das muitas empresas do setor que ainda não conseguiram dar sua guinada financeira, divulgou que de janeiro a setembro, lançou 49% a menos que no mesmo período de 2012.

    Os lançamentos da Rossi Residencial estão abaixo do que a companhia esperava. Até setembro, os lançamentos da Rossi encolheram 66%.

    De janeiro a setembro, as atenções de boa parte do setor se focaram na redução de estoques, principalmente, de unidades prontas ou em via de serem concluídas.

    Excesso de oferta
    “Algumas empresas de capital aberto estão adiando lançamentos para evitar excesso de oferta”, afirma Freire, da Brasil Brokers. Do total de lançamentos por meio da imobiliária em dezembro, as incorporadoras abertas vão responder por 30%.

    Conforme o diretor-presidente da Brasil Brokers, muitos lançamentos, principalmente, de São Paulo, “escorregaram de outubro para novembro e de novembro para dezembro”. “Não adianta lançar tanto ao mesmo tempo e aumentar estoques”, diz Freire.

    De acordo com o presidente da imobiliária focada em imóveis novos com descontos Realton, Rogério Santos. “O ano vai começar com um número de unidades não vendidas muito grande”, diz Santos.

    • Reply vilmar 26 de dezembro de 2013 at 12:44

      Excelente, esta farsa tem que acabar e logooooo!!!!

  • Reply CA 26 de dezembro de 2013 at 11:23

    Prédio para shopping de Dracena vai a leilão; empreendedor responsável diz que negociações seguem em andamento:

    http://www.portalregional.net.br/noticias/?id=46242

  • Reply CA 26 de dezembro de 2013 at 11:21

    Especialista diz que USD não passa de 2.70 BRL em 2014

    http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/12/1388648-video-dolar-nao-deve-passar-de-r-270-em-2014-diz-especialista-em-cambio.shtml

  • Reply CA 26 de dezembro de 2013 at 11:21

    BNDES dando dinheiro do contribuinte para a Odebrecht.

    http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/12/1389369-bndes-paga-r-1-bi-por-fatia-de-106-da-odebrecht-transport.shtml

  • Reply CA 26 de dezembro de 2013 at 11:18

    Superoferta de imóveis em Ribeirão ajuda o locatário

    Duzentas imobiliárias têm à disposição 6 mil opções para alugar, o dobro da oferta do mesmo período do ano passado

    http://www.jornalacidade.com.br/noticias/economia/NOT,2,2,911022,Superoferta+de+imoveis+em+Ribeirao

  • Reply CA 26 de dezembro de 2013 at 11:16

    Acionistas da Gafisa receberão R$ 0,30 por ação até fevereiro de 2014 – InfoMoney
    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/gafisa/noticia/3115964/acionistas-gafisa-receberao-por-acao-ate-fevereiro-2014

    • Reply vilmar 26 de dezembro de 2013 at 12:54

      quem diria…”gafiasco” não quebrou em 2013 e ainda por cima vai pagar proventos, eheheheheh, quem te viu, quem te vê!!!

  • Reply CA 26 de dezembro de 2013 at 11:15

    Bancos públicos vão liderar crédito em 2.014:

    http://www.valor.com.br/financas/3377502/bancos-publicos-vao-liderar-credito-em-2014#ixzz2oKF5A2vF

  • Reply CA 26 de dezembro de 2013 at 11:11

    Eu já falei sobre isto em trabalho anterior, especificamente no “Desenhando a bolha imobiliária brasileira” e no “Bolha Imobiliária à brasileira, você acredita? Parte 11”, no entanto, entendo que o subprime fase 1 se dá pelos distratos junto as construtoras em patamares de mínimo de 20% até mais de 60% das vendas brutas, que levou 5 grandes da BOVESPA a ficarem virtualmente falidas e o MCMV citado por Rodrigo Costantino abaixo, seria o subprime fase 2, que por sinal comentei também no “Bolha Imobiliária à brasileira, você acredita? Parte 15”.

    Segue o link para texto de Rodrigo Costantino:

    http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/economia/minha-casa-minha-vida-o-subprime-brasileiro/

  • Reply CA 22 de dezembro de 2013 at 21:06

    Banco Central prevê que o preço da gasolina não aumenta em 2014. Típico da “Venezualização” do Brasil, os investidores estrangeiros devem “adorar” isso e os Acionistas minoritários da Petrobrás também…

    Pra que se preocupar com a saúde financeira da Petrobrás, não é mesmo? Ela deve ter dívidas bem equalizadas e resolvidas, caixa suficiente para os investimentos que são necessários, etc.

    O que tem resultado pior, não aumentar gasolina e destruir Petrobrás, ou aumentar e ter que cortar gastos públicos e/ou aumentar os juros? Beco sem saída…

    http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/12/bc-ve-reajuste-zero-para-gasolina-em-2014-e-de-75-para-energia-eletrica.html

    • Reply Vilmar 23 de dezembro de 2013 at 19:08

      PTbrás não é brinquedo não!!!!
      Haja incomPTência!
      #ForaJá

      • Reply Vilmar 24 de dezembro de 2013 at 00:06

        “@infomoney: Vendas de imóveis usados em SP batem recorde em outubro http://t.co/JHanypiClv

        • Reply Vilmar 24 de dezembro de 2013 at 12:25

          Kkkkkk haddad se fu no stf, vai aumentar iptu acima da inflação na casa do car##= hohoho feliz natal!!!! =)

          • CA 25 de dezembro de 2013 at 22:17

            Feliz Natal para todos!!!

        • Reply CA 25 de dezembro de 2013 at 22:15

          A má fé do segmento imobiliário e a cumplicidade criminosa dos meios de comunicação é um caso de polícia!!!

          Quantidade vendida NUNCA se compara entre 2 meses seguidos e o CRECI SP SEMPRE faz isto, sendo que os jornais e revistas se sujeitam a colaborar com este golpe de DESINFORMAÇÃO cegamente!!!

          Agora, vamos aos FATOS:

          Em Out/2013, total de vendas foi de 2.036 unidades, vejam na página 5 do relatório do CRECI SP, no item que fala das quantidades projetadas, no link abaixo:

          http://www.crecisp.gov.br/arquivos/pesquisas/capital/2013/pesquisa_capital_outubro_2013.pdf

          Em Out/2012, total de vendas foi de 1.858 unidades, vejam na página 7 do link abaixo, neste caso, somar quantidades projetadas de todas as zonas, para casas e apartamentos, que constam nesta página:

          http://www.crecisp.gov.br/arquivos/pesquisas/capital/2013/pesquisa_capital_outubro_2012.pdf

          Em resumo, de 10 meses de 2.013, Outubro é o segundo mês que teve crescimento, na comparação correta, com mesmo mês de ano anterior, respeitando a sazonalidade e o crescimento foi de menos de 10% neste mês.

          É por esta DESINFORMAÇÃO explícita e anti-ética que a situação da bolha imobiliária vai ficando cada vez mais insustentável…

          Agora os proprietários de usados, mais uma vez ENGANADOS por informações propositalmente ilusórias continuarão aumentando seus preços ANUNCIADOS, acumulando quantidades cada vez maiores sem vender…

          Quanto maior o super-estoque, piores serão as consequências da bolha imobiliária (ver Salvador, com 25 meses de estoque que levou a quase 50% de aumento no desemprego).

          O CRECI SP faz isto apenas para tentar esconder a bolha imobiliária, pouco se preocupando com efeitos danosos para sociedade e economia, o que interessa é mascarar a crise fazendo de conta que existe recuperação, enganação pura!!!

          • Vilmar 25 de dezembro de 2013 at 22:32

            Está tudo fechado entre eles$$$$!!!

  • Reply CA 22 de dezembro de 2013 at 21:02

    Sobre a saúde da economia brasileira e de alguns de seus setores mais importantes:

    “Risco de ociosidade ameaça montadoras no Brasil”

    http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/12/1388931-risco-de-ociosidade-ameaca-montadoras-no-brasil.shtml

  • Reply CA 22 de dezembro de 2013 at 20:58

    Sobre os prazos para estádios…

    Vão terminar de qualquer jeito, as pressas, com certeza, faltando fazer uma série de outras obras não diretamente relacionadas aos estádios, com isto, os aumentos especulativos embutidos nos preços dos imóveis próximos…

    Vide sobre promessas não cumpridas e prejuízo para especuladores no tópico, casos do Noroeste de Brasília, Natal, etc…

    http://www.estadao.com.br/noticias/esportes,brasil-ignora-prazo-final-para-entrega-dos-estadios-para-a-copa-do-mundo,1111353,0.htm

  • Reply CA 22 de dezembro de 2013 at 20:54

    “Preço alto espanta consumidor”

    http://www.otempo.com.br/pre%C3%A7o-alto-espanta-consumidor-1.764428

  • Reply CA 22 de dezembro de 2013 at 20:52

    NATAL MAGRO
    Shoppings não enchem nem com segunda parcela do 13º
    Consumidores dizem que vão gastar menos neste ano e vendedores reclamam de lojas vazias

    http://www.otempo.com.br/capa/economia/shoppings-não-enchem-nem-com-segunda-parcela-do-13º-1.764255

  • Reply CA 22 de dezembro de 2013 at 20:46

    “Relatório Trimestral de Inflação deixa evidente perda de força da política monetária do Brasil

    Relatório do Banco Central prevê inflação acima dos 4,5% ao ano até 2015, mesmo com taxa de juros em alta, e refaz a projeção de crescimento do PIB para apenas 2,3% este ano

    …Copa e dívidas pesam

    Brasília – Além da resistência da inflação, vai ficar mais caro ser brasileiro na Copa do Mundo e nas Olimpíadas. Com a proximidade e a chegada dos maiores eventos esportivos do mundo, o custo de vida, segundo estudo feito pelo Banco Central, deve aumentar. Nos cálculos dos técnicos da instituição, o auge da elevação de preços ocorre no primeiro ano após a realização dos torneios e, seis meses depois de encerrada a competição, esse efeito se dissipa. Para o Brasil, o impacto será de um incremento de 2 pontos percentuais no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no período que vai de 2007 a 2017.
    Para o diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo, o impacto dos eventos no custo de vida não é preocupante. “Os resultados sugerem que choques decorrentes da realização de megaeventos podem ser ligeiramente inflacionários”, disse durante a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação de dezembro. …”

    http://www.em.com.br/app/noticia/economia/2013/12/21/internas_economia,481484/relatorio-trimestral-de-inflacao-deixa-evidente-perda-de-forca-da-politica-monetaria-do-brasil.shtml

  • Reply CA 22 de dezembro de 2013 at 19:54

    Análise e projeções para 2014:

    http://www.financasinteligentes.com/2013/12/analise-e-projecoes-para-2014.html

  • Reply CA 22 de dezembro de 2013 at 19:53

    A economia brasileira em 2013 – um resumo de final de ano

    “…Os déficits orçamentários foram crescentes (o governo conseguiu a façanha de apresentar déficits primários durante dois meses seguidos), as tarifas de importação atingiram seu maior nível pós-plano real, os subsídios concedidos pelo BNDES alcançaram recordes históricos, a taxa SELIC foi mantida durante seis meses em seu menor valor desde o Plano Real, a desvalorização da taxa de câmbio foi quase tão acentuada quanto a ocorrida durante a crise de 2008, e o endividamento da população chegou a níveis recordes.

    O que tudo isso gerou? A consequência mais notável foi o fato de que a inflação de preços chegou a níveis não vivenciados desde 2003. E, não apenas o governo inicialmente nada fez contra isso, como ainda seguiu aferrado à ideia de que “mais inflação gera mais crescimento”, o que fez com que ele passasse a ser corretamente acusado de leniência para com a inflação.

    A verdadeira inflação de preços no Brasil

    Se você também tem a sensação de que a inflação de preços no Brasil está aumentando a uma taxa muito maior do que a divulgada pelo IBGE, saiba que esta sua sensação é real. Os preços dos bens com os quais você lida diariamente de fato aumentaram sensivelmente este ano, e a uma taxa bem acima da inflação oficial divulgada pelo IBGE…”

    http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1767

  • Reply CA 22 de dezembro de 2013 at 19:52

    Dólar sobe impulsionado por PIB nos EUA e saída de recursos do Brasil

    http://www.valor.com.br/financas/3378348/dolar-sobe-impulsionado-por-pib-nos-eua-e-saida-de-recursos-do-brasil

  • Reply CA 22 de dezembro de 2013 at 19:51

    Unidade da espaços comerciais da MRV se prepara para IPO – InfoMoney

    Veja mais em:

    http://www.infomoney.com.br/mrvengenharia/noticia/3114624/unidade-espacos-comerciais-mrv-prepara-para-ipo

  • Reply CA 22 de dezembro de 2013 at 19:49

    Manipulação da Inflação

    Há dias, cinicamente, de maneira surreal, o ministro Guido Mantega, da Fazenda, em surto de inteligência que nele é incomum, reconheceu: “a economia está crescendo com duas pernas mancas”. Certamente uma delas é a manipulação da inflação brasileira, onde ele e Dilma Rousseff são os grandes responsáveis. Quando os brasileiros despertarem da anestesia em que vivem, irão pagar o preço gerado pelo acúmulo de incompetências.

    Leitura completa em:

    http://www.alertatotal.net/2013/12/manipulacao-da-inflacao.html

  • Reply CA 22 de dezembro de 2013 at 19:48

    Impostos consumiram 35,85% da renda do brasileiro em 2012

    O peso dos impostos no bolso dos brasileiros atingiu 35,85% em 2012, percentual recorde. O patamar é 0,54 ponto percentual superior aos 35,31% registrados em 2011, segundo dados divulgados hoje (20) pela Receita Federal.

    http://www.jb.com.br/economia/noticias/2013/12/20/impostos-consumiram-3585-da-renda-do-brasileiro-em-2012/

  • Reply CA 22 de dezembro de 2013 at 19:46

    PIB dos EUA cresce 4,1% no terceiro trimestre de 2.013. Se continuar assim, será que a diminuição do QE vai se manter tão gradual quanto prometido ou pode acelerar? Como fica o impacto no Brasil, um dos “Five Fragiles”?

    http://www.valor.com.br/internacional/3378080/pib-dos-eua-sobe-41-no-3

  • Reply Marcio 21 de dezembro de 2013 at 21:35

    Poderia me informar sobre a fonte para os 80% de investidores em SP? Esse número é muito importante e gostaria de aprofundar meu conhecimento sobre o assunto.

  • Reply Adam_Smith 21 de dezembro de 2013 at 13:10

    Frajola, você poderia fazer uma análise do municipio de Uberlândia??
    Penso que tudo que sobe rápido cai tambem rápido. Pra quando vc espera esse estouro da bolha imobiliaria?Abraços.

    • Reply vilmar 22 de dezembro de 2013 at 16:36

      Deixa pro CA, especialista no assunto.
      Abç.

    • Reply CA 22 de dezembro de 2013 at 19:08

      Adam_Smith,

      Obrigado pela participação!

      Não tenho dados de Uberlândia, sorry.

      Quanto a prazo para explosão mais visível, abrangente e impactante, minha opinião é que irá variar por cidade e quanto a prazos:

      HIPÓTESE 1 (se Governo e Construtoras não tiverem SORTE*): cidades que tem super-estoque mais visível (Salvador, Curitiba, Brasilia, etc.) com explosão já no 1S2014 e para demais (São Paulo, Rio de Janeiro e outras) no 2S2014, com preços de imóveis e desemprego alcançando “bacia das almas” em 2.015.

      HIPÓTESE 2 (se Governo apelar DEMAIS no 1T2014 e ainda der SORTE*): nas cidades em piores situações explodiria no 2S2104 disfarçado de “microbolhas” pelo segmento imobiliário, c/ explosão nas demais cidades entre um mínimo de 2.015 e máximo de 2.017 e “bacia das almas” de 1 a 2 anos depois.

      *SORTE (sorte para o Governo e para construtoras, não para sociedade / economia, quanto mais adiar explosão da Bolha, pior será) = EUA não acelerar diminuição de QE, Bolha Imobiliária não ficar visível demais para toda população, China não reduzir consumo de commodities, nenhuma das 5 grandes construtoras virtualmente quebradas entrar em RJ ou se tornar inviável operacionalmente paralisando obras, CEF e BB não serem “obrigadas” a aumentar juros no 1S2014 para não ter rebaixamento da nota de crédito do Brasil, não ocorrer rebaixamento da nota de crédito do Brasil ainda no 1S2014, etc., etc., etc.

      • Reply Adam_Smith 26 de dezembro de 2013 at 15:02

        Valeu pelas informações Frajola e CA…, abraços….

  • Reply CA 20 de dezembro de 2013 at 15:50

    Geração de emprego no ano até novembro é a pior em dez anos, aponta Caged

    De janeiro a novembro, foram criados 1,546 milhão de novos empregos formais, queda de 12,6% ante mesmo período de 2012
    Geração de vagas cresce 3% em novembro, com 47,5 mil vagas, quase a metade do total de postos de emprego criados em outubro
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    Flávia Pierry (
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    )

    Publicado:
    20/12/13 – 14h47
    Atualizado:
    20/12/13 – 15h48 BRASÍLIA – A geração de postos formais de empregos acumulada neste ano, de janeiro a novembro, é a pior desde 2003, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No ano, foram criados 1,54 milhão novos postos de trabalho, uma queda de 12,6% em comparação ao mesmo período do ano anterior, quando haviam sido geradas 1,77 milhão de vagas. O resultado acumulado é o menor para o período desde 2003, quando haviam sido criadas 1,116 milhão de vagas.

    Em novembro, a geração de postos de trabalho formalizados cresceu 3,02%, em comparação ao mesmo mês do ano anterior, com 47.486 vagas novas criadas, já descontando os postos de trabalho que foram fechados no mês. Em novembro do ano passado, foram geradas 46.095 vagas.

    Na comparação com outubro, a geração de vagas caiu quase pela metade. Em outubro, haviam sido geradas 94.893 empregos.

    Segundo o MTE, o total de admissões em novembro atingiu 1,618 milhão e o de desligamentos alcançou 1,570 milhão.

    Em novembro, o setor de Comércio teve saldo positivo na geração de vagas, com 103.258 postos novos, descontando as demissões, e o de Serviços, com 44.825 postos. Na Indústria de Transformação foram fechados 34.266 postos de trabalho no mês passado, e o MTE credita esse resultado a fatores sazonais, com a produção para o final do ano já entregue ao comércio.

    Na Agricultura foram fechados 33.183 postos, também por motivos sazonais. Na Construção Civil, 31.770 postos foram fechados, o que o MTE avalia que se deve a fatores climáticos e encerramento de várias obras.

    Por estado, o MTE destacou o estado do Rio de Janeiro entre os que mais geraram novas vagas no mês passado, com 16.985 postos; o Rio Grande do Sul gerou 10.443 postos e Santa Catarina, 9.638 postos.

    Sergipe teve geração recorde para meses de novembro, com 3.059 novas vagas. Mas nos seguintes estados o fechamento de vagas superou a geração: Minas Gerais (11.942 vagas a menos), Goiás (8.397 postos), Mato Grosso (5.204 postos) e São Paulo (3.751 postos).

  • Reply CA 20 de dezembro de 2013 at 15:45

    Sinais da bolsa – Míriam Leitão

    “Empresas do segmento imobiliário caem 26% pelo índice Imob”

    http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2013/12/20/sinais-da-bolsa-518793.asp

    • Reply vilmar 22 de dezembro de 2013 at 16:38

      Excelente, precisa cair e começar o desemprego maciço no setor, sonho dilmístico 2014 tem que ter hora para acabar, quanto mais cedo melhor.

  • Reply CA 20 de dezembro de 2013 at 15:43

    Crescimento do valor de imóveis gera especulação de possível “bolha imobiliária” em Fortaleza

    http://tribunadoceara.uol.com.br/noticias/fortaleza/crescimento-do-valor-de-imoveis-gera-especulacao-de-possivel-bolha-imobiliaria-em-fortaleza/

  • Reply CA 20 de dezembro de 2013 at 15:38

    http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-brasil,bc-preve-inflacao-menor-em-2014-mas-ainda-fora-do-centro-da-meta,173627,0.htm

    BC prevê inflação menor em 2014, mas ainda fora do centro da meta
    Dilma Rousseff poderá fechar o seu governo com inflação apenas ligeiramente mais baixa do que a deixada pelo ex-presidente Lula

  • Reply CA 20 de dezembro de 2013 at 15:37

    http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-brasil,bc-eleva-projecao-de-reajuste-para-a-gasolina-em-2013-de-5-para-54,173623,0.htm

    BC eleva projeção de reajuste para a gasolina em 2013 de 5% para 5,4%
    Outra mudança relevante foi a do aumento do gás de botijão, que passou de uma previsão de elevação de 2,5% este ano para 6,2%

  • Reply CA 20 de dezembro de 2013 at 15:36

    Aluguel de imóveis para assistir Réveillon de Copacabana chega a R$ 25 mil – InfoMoney
    http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/imoveis/noticia/3112567/aluguel-imoveis-para-assistir-reveillon-copacabana-chega-mil

  • Reply CA 20 de dezembro de 2013 at 15:30

    Sete em cada dez cidades podem ficar sem recursos para saneamento em MG

    De acordo com a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), do total de R$ 61 milhões destinados a investimentos na rede de coleta de água em Minas, apenas 26 milhões foram transferidos

    http://www.otempo.com.br/sete-em-dez-cidades-podem-ficar-sem-recursos-para-saneamento-em-mg-1.763659

  • Reply CA 20 de dezembro de 2013 at 15:26

    Cai o ritmo de aumento de preços na construção civil

    http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=143129

  • Reply CA 20 de dezembro de 2013 at 15:24

    BC dá sinais de alta da Selic em 2014, dizem analistas:

    http://www.dgabc.com.br/Noticia/501393/bc-da-sinais-de-alta-da-selic-em-2014-dizem-analistas?referencia=minuto-a-minuto-topo

  • Reply CA 20 de dezembro de 2013 at 15:20

    Wow! U.S. economy revved up – 4.1% Q3 2013
    http://money.cnn.com/2013/12/20/news/economy/gdp-report/index.html

  • Reply CA 20 de dezembro de 2013 at 15:14

    Bolha Imobiliária: especialistas discutem a existência ou não no Brasil; veja vídeo – InfoMoney

    Importante: colocaram 2 profissionais que defendem o segmento imobiliário e afirmam sempre que não existe bolha. Ué, mas isto é debate???

    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/minhas-financas/imoveis/noticia/3113131/bolha-imobiliaria-especialistas-discutem-existencia-nao-brasil-veja-video

  • Reply CA 20 de dezembro de 2013 at 15:08

    Copa e Olimpíadas vão pressionar inflação no Brasil, prevê BC

    Comportamento dos preços no Brasil será pior do que o visto nos outros locais que sediaram grandes eventos esportivos porque país acumulará duas grandes competições, afirma instituição

    Leia mais sobre esse assunto em ‘http://oglobo.globo.com/economia/copa-olimpiadas-vao-pressionar-inflacao-no-brasil-preve-bc-11121888#ixzz2o1X16FNc

  • Reply CA 20 de dezembro de 2013 at 15:05

    Cade aprova participação de fundo da Caixa em projetos da Rossi

    O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a participação do FIP Incorporação, gerido pela Caixa Econômica Federal, em projetos da Rossi Residencial (RSID3), conforme despacho publicado no Diário Oficial nesta quinta-feira (20). Em documento submetido ao Cade, as empresas afirmaram que a operação faz referência à futura aquisição de fatias em sociedades de propósito específicos (SPEs) detidas integralmente pela Rossi, seguindo acordo celebrado pelas partes em 14 de outubro deste ano. As SPEs em questão foram constituídas para desenvolvimento, mediante incorporação, construção e venda, de empreendimentos imobiliários residenciais em Curitiba (PR), Paulínia (SP) e Valinhos (SP).

  • Reply CA 20 de dezembro de 2013 at 15:03

    Economia terá menor crescimento em ano eleitoral desde 2002, prevê BC
    http://dinheiropublico.blogfolha.uol.com.br/2013/12/20/economia-tera-menor-crescimento-em-ano-eleitoral-desde-2002-preve-bc/

  • Reply CA 20 de dezembro de 2013 at 14:59

    Confiança do Consumidor registra recuo em dezembro
    20-Dez-2013 | |

    O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas recuou 1,2% entre novembro e dezembro de 2013, ao passar de 112,8 para 111,5 pontos. Com o resultado, o índice manteve-se abaixo da média histórica de 115,7 pontos pelo décimo mês consecutivo e acumulou queda de -6,1% em 2013.

    Em dezembro, o recuo foi influenciado por avaliações mais negativas em relação à situação atual: o Índice da Situação Atual (ISA) caiu -1,3%, ao passar de 120,8 pontos para 119,2 pontos, ficando abaixo da média dos últimos cinco anos (128,8) pelo décimo mês no ano. Já o Índice de Expectativas (IE) variou -0,4%, ao atingir 108,6 pontos, resultado também inferior à média (108,8).

    O nível de satisfação dos consumidores com a situação financeira da família nos últimos seis meses ficou abaixo da média histórica de 113 pontos e, em dezembro, foi o quesito que mais contribuiu para a piora das avaliações. Depois ficar estável por dois meses, a avaliação dos consumidores sobre as finanças pessoais voltou a piorar: a proporção de consumidores que avaliam a situação como boa diminuiu de 23,3% para 21,9%, enquanto a dos que a julgam ruim subiu de 10,8% para 12,9%.

    As avaliações e expectativas em relação ao ambiente econômico geral, que desde março começaram a piorar, continuam a preocupar os consumidores. Entre novembro e dezembro, a parcela de consumidores projetando melhora da situação econômica futura diminuiu de 28,4% para 26,6%; a dos que preveem piora passou de 19,9% para 19,5%.

    A Sondagem de Expectativas do Consumidor é feita com base numa amostra com cerca de 2.000 domicílios em sete das principais capitais brasileiras. A coleta de dados para a edição de dezembro de 2013 foi realizada entre os dias 29 de novembro e 18 de dezembro.

  • Reply CA 20 de dezembro de 2013 at 14:57

    Confiança da construção apresenta leve piora. Alguns dados que constam no documento e depois o link:

    ÍNDICES DE CONFIANÇA DA CONSTRUÇÃO POR GRUPO EM MÉDIAS TRIMESTRAIS – Dados Jul/2012 até Dez/13

    Preparação do Terreno : Proximo da minima do periodo

    Construção de Edifícios e Obras Civis : Muito Proximo da minima do periodo

    Obras de Infraestrutura para Eng. Elétrica e Telecom. : Um Pouco acima da minima do periodo

    Obras de Instalações : é a que esta “menos pior!”

    Obras de Acabamento : Minima do periodo

    Aluguel de Equipamentos de Construção e Demolição, com Operador : Um Pouco acima da minima do periodo

    http://portalibre.fgv.br/main.jsp?lumPageId=402880972283E1AA0122841CE9191DD3&lumItemId=8A7C82C54268EC3B01430CBCADB6198F

  • Reply CA 20 de dezembro de 2013 at 14:54

    “Os dados sugerem que o endividamento recorde é consequência do maior acesso ao crédito imobiliário. ”

    “Aquele lojista que se entupiu de estoque, certamente, vai ter um Natal frustrante”.

    http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2013/12/20/dividas-sao-recordes

  • Reply CA 20 de dezembro de 2013 at 14:52

    “Mas não dá para desprezar outra explicação: a de que o crescimento das transferências de recursos do governo federal para as camadas mais pobres da população pode ter espalhado o entendimento de que é melhor trabalhar com bicos ou em atividades temporárias do que com um emprego fixo.”

    http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2013/12/20/celso-ming

  • Reply CA 20 de dezembro de 2013 at 14:50

    Feijoada, uísque e brigadeiro ajudam empresas a vender imóveis

    http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/12/17/feijoada-uisque-e-brigadeiro-ajudam-empresas-a-vender-imoveis.htm

  • Reply CA 20 de dezembro de 2013 at 14:49

    Fraude no Bolsa Família beneficia estrangeiros e até mortos no RS.

    http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2013/12/fraude-no-bolsa-familia-beneficia-estrangeiros-e-ate-mortos-no-rs.html

  • Reply CA 20 de dezembro de 2013 at 14:46

    Bolha imobiliária: as dez frases que marcaram 2013

    De negativa do Banco Central ao alerta de risco por parte de um Nobel de Economia, preço dos imóveis no Brasil ensejou debates acalorados; relembre o que foi dito

    http://economia.ig.com.br/2013-12-20/bolha-imobiliaria-as-dez-frases-que-marcaram-2013.htm

  • Reply CA 20 de dezembro de 2013 at 14:23

    Nesta matéria de um jornal de Portugal, além de mencionarem a nova bolha americana, falam sobre a brasileira…

    http://www.diarioimobiliario.pt/actualidade/alerta-de-nova-bolha-imobiliaria-nos-eua/

  • Reply CA 20 de dezembro de 2013 at 14:16

    Qualidade e cuidados com seguranças das obras dos últimos anos, em função do BOOM (de construções, é claro!)

    http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2013/12/19/interna_gerais,480874/obra-de-predio-provoca-fenda-em-rua-do-cruzeiro-moradores-temem-desabamentos.shtml

  • Reply CA 19 de dezembro de 2013 at 18:16

    Mercados emergentes não estão contentes com o FED diminuindo a injeção de dinheiro nos EUA. Brasil está na segunda pior situação, só melhor do que a Turquia.

    http://www.zerohedge.com/news/2013-12-19/these-em-currencies-did-not-getting-taper-priced-memo

  • Reply CA 19 de dezembro de 2013 at 18:14

    Sobre o desemprego:

    A taxa só chegou ao recorde de baixa porque população ativa reduziu-se em 125 mil. Dito de outra forma, o número de pessoas que o IBGE considera desempregadas caiu em 139 mil porque a população ocupada aumentou em 14 mil e a ativa diminuiu em 125 mil.

    http://www.odocumento.com.br/materia.php?id=448996

  • Reply CA 19 de dezembro de 2013 at 18:03

    Após explosão de preços, cai a venda de imóveis novos em Belo Horizonte

    Entre os imóveis de classe média (de R$ 250 mil a R$ 500 mil), o recuo foi de quase 40%, de acordo com balanço divulgado ontem pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG). O resultado é reflexo da redução da demanda iniciada em 2011, após o boom imobiliário da década passada, que inflou os preços em mais de 100% desde 2008.

    http://www.hojeemdia.com.br/noticias/economia-e-negocios/alto-preco-reduz-venda-de-imoveis-em-belo-horizonte-1.203002

  • Reply Gilmar 19 de dezembro de 2013 at 18:02

    Em Erechim – RS, o IPTU vai ser reajustado em até 500%, para “acompanhar a valorização dos imóveis”.

    • Reply CA 20 de dezembro de 2013 at 14:10

      Gilmar,

      Este é um dos preços “salgados” que muitos vão pagar em virtude da bolha imobiliária brasileira…

      Obrigado pela colaboração!

  • Reply CA 19 de dezembro de 2013 at 18:02

    Gafisa deve lançar R$ 1 bi a menos em 2014, mas vê recuperação da Tenda – InfoMoney
    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/gafisa/noticia/3110354/gafisa-deve-lancar-menos-2014-mas-recuperacao-tenda

  • Reply CA 19 de dezembro de 2013 at 18:01

    BC ofertará US$ 200 milhões por dia em swap cambial por “pelo menos” 6 meses – InfoMoney
    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/mercados/cambio/noticia/3110387/ofertara-200-milhoes-por-dia-swap-cambial-por-pelo-menos

  • Reply CA 19 de dezembro de 2013 at 17:59

    O naufrágio via BOLHA da CONSTRUÇÃO CIVIL no Brasil – Jornal Portal Sul

    Fonte: http://jornalportalsul.com.br/o-naufragio-via-bolha-da-construcao-civil-no-brasil/

  • Reply CA 19 de dezembro de 2013 at 17:53

    Fed surpreende mercado e reduz QE3 em US$ 10 bilhões, para US$ 75 bilhões.

    http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/3109462/fed-surpreende-mercado-reduz-qe3-bilhoes-para-bilhoes

  • Reply CA 19 de dezembro de 2013 at 17:42

    Para trazer dinheiro ao Brasil, Copa das Confederações foi um fiasco

    “Na segunda-feira, o Banco Central divulgou os gastos de estrangeiros no Brasil em junho (a Copa das Confederações aconteceu de 15 a 30 deste mês, e na primeira quinzena já havia seleções, jornalistas e dirigentes de fora).

    E o número derrubou a tese que o torneio traria divisas para o país. Estrangeiros gastaram US$ 462 milhões no Brasil em junho, contra US$ 471 milhões do mesmo mês do ano passado, o que significa uma queda de 2%.

    No aeroporto de Guarulhos, os embarques e desembarques internacionais caíram 0,5% em junho quando comparado com o mesmo mês do ano passado. Em maio, o crescimento havia sido de 10% comparado com maio de 2012.”

    Sera que a Copa vai ser diferente??

    https://www.rondoniaaovivo.com/noticias/para-trazer-dinheiro-ao-brasil-copa-das-confederacoes-foi-um-fiasco/103569#.UrD5mbS9qWk

  • Reply CA 19 de dezembro de 2013 at 17:40

    Desde o início do ano, o IFIX, índice que mede o desempenho das cotas de fundos imobiliários negociados na Bolsa, teve queda de 10,3% até novembro.

    http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/12/1386021-fundo-imobiliario-frustra-investidor.shtml

  • Reply CA 19 de dezembro de 2013 at 17:31

    “Cada pronunciamento do Mantega nos deixa mais pessimistas com o Brasil”, diz Inva

    “Com isso, a Inva acredita que, olhando para frente, o cenário não é dos melhores para os investidores brasileiros, por conta da falta de confiança”

    http://www.infomoney.com.br/onde-investir/acoes/noticia/3099934/cada-pronunciamento-mantega-nos-deixa-mais-pessimistas-com-brasil-diz

  • Reply CA 19 de dezembro de 2013 at 14:26

    ONU alerta para especulação imobiliária e aumento do preço de imóveis devido à Copa

    http://www.folhapolitica.org/2013/12/onu-alerta-para-especulacao-imobiliaria.html

  • Reply CA 19 de dezembro de 2013 at 14:22

    Idem a outro comentário que publiquei antes, neste tópico: no desespero pela falta de clientes, construtoras baixam muito o preço e os “investidores” ficam no prejuízo, pois o que a construtora oferece, muitas vezes é menos até do que aquilo que eles pagaram “na planta”. Mais um caso do ReclameAqui, logo abaixo:

    “O grande problema é que comprei o imóvel para investimento com intenção revenda e todos as ligações de possível compradores são frustradas, pois a Even reduziu suas tabelas de preços e vejam só que falta de comprometimento com seu cliente.”

    http://www.reclameaqui.com.br/6228471/even-construtora-e-incorporadora-s-a/nao-compre-imovel-com-a-even-construtora-villagio-nova-carr/

  • Reply CA 19 de dezembro de 2013 at 14:08

    http://www.estamosricos.com.br/2013/12/shopping-center-brasil-x-eua-para.html

    O resumo é: Com o preço de um terreno no SERTÃO DE GOIAS (Brasilia), voce compra MEIA DUZIA de shopping centers FUNCIONANDO nos EUA e ainda sobram 13 milhõesde Reais.

  • Reply CA 19 de dezembro de 2013 at 14:06

    http://www.jornalacidade.com.br/politica/NOT,0,5109,908538,Prefeitura+de+Sertaozinho+quer+reajustar+IPTU+em+26+para+2014.aspx

    Prefeitura de Sertãozinho quer reajustar IPTU em 26% para 2014

  • Reply CA 19 de dezembro de 2013 at 14:03

    Ainda sobre o Noroeste de Brasilia, onde preço do M2 passou de R$ 12 K em 2.012, para cair para menos de R$ 8 K em 2.013

    http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2013/12/13/interna_cidadesdf,403399/fortes-chuvas-causam-estragos-no-noroeste-e-frustram-os-moradores.shtml

  • Reply CA 19 de dezembro de 2013 at 14:00

    Prédio e condomínio em Santa Luzia-MG estão em risco de desabamento
    Eles foram interditados; em um deles, os moradores não querem sair; em outro, os moradores não querem voltar ao local e pedem o dinheiro de volta à construtora.

    http://www.otempo.com.br/cidades/prédio-e-condom%C3%ADnio-em-santa-luzia-estão-em-risco-de-desabamento-1.760358

  • Reply CA 19 de dezembro de 2013 at 13:59

    Sobre a Vitacon, que faz aqueles apartamentos de 18 M2 em São Paulo, segue uma referência do Reclameaqui:

    Falta de acabamento no apartamento e graves problemas nas áreas comuns.

    Problemas no apartamento:
    – rachaduras ao redor dos batentes de todas as portas e dos dois lados delas;
    – falta de acabamento na grade da sacada;
    – interfone não funciona;

    Problemas nas áreas comuns:
    – rachaduras que estão aumentando rapidamente na entrada do hall do edifício;
    – garagem que ?vaza? toda vez que chove (basta começar a chover um pouco mais forte para que a água jorre das paredes que estão cobertas com PVC para camuflar o problema);
    – esse problema na garagem causa preocupação a todos os moradores do condomínio, visto que a água pode prejudicar os alicerces do prédio a médio e longo prazos.

    A VITACON já foi informada de todos esses problemas, tanto os meus quanto os do condomínio, porém nada foi feito até agora.
    O engenheiro Willian, com quem já conversei mais de 3 vezes, sempre diz que vai marcar de ir lá, que vai levar a equipe que vai corrigir os problemas no meu apartamento, e essa enrolação já está a quase um mês.
    Com relação as áreas comuns, por várias vezes já foi solicitada à VITACON a correção de todos os problemas, mas eles criaram um termo de compromisso em que se safam de toda e qualquer responsabilidade, qualidade, prazo para começar e terminar a obra, incluindo nesse termo inclusive que não serão aceitas posteriores reclamações sobre o que foi acordado.
    QUAL É O PROBLEMA DE VOCÊS?
    Não tem vergonha de tratar dessa forma quem está comprando esses apartamentos???

    Ainda espero que alguém que haja corretamente nessa empresa entre em contato comigo e efetivamente resolva, não adianta vir colocar como resposta que está tudo bem, pq não está.

    fonte: http://www.reclameaqui.com.br/7274710/vitacon/falta-de-acabamento-no-apartamento-e-graves-problemas-nas-ar/

  • Reply CA 19 de dezembro de 2013 at 13:51

    http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,400-imoveis-da-lista-da-propina-serao-notificados-,1107984,0.htm

    A Prefeitura de São Paulo vai notificar os responsáveis por 400 empreendimentos da lista da propina do fiscal Luis Alexandre Cardoso de Magalhães. As empresas terão de apresentar documentos comprovando que pagaram o valor correto do Imposto sobre Serviços (ISS).

  • Reply CA 19 de dezembro de 2013 at 13:49

    Mais uma comparação interessante entre imóveis no Brasil e no Exterior:

    http://www.estamosricos.com.br/2013/12/juiz-de-fora-x-sioux-falls.html

  • Reply CA 19 de dezembro de 2013 at 13:47

    Ninguém fez a conta de quanto a Copa causará de prejuízo, diz presidente do O Boticário – InfoMoney

    http://www.infomoney.com.br/negocios/franquias/noticia/3098680/ninguem-fez-conta-quanto-copa-causara-prejuizo-diz-presidente-boticario

  • Reply CA 19 de dezembro de 2013 at 13:43

    Comércio pode fechar 2013 com alta de 4,5%, pior desempenho da década, diz CNC

    Em um cenário de juros maiores e inadimplência elevada, os bancos estão menos dispostos a emprestar e os consumidores também pouco afeitos a se endividarem mais. Com isso, o crédito já não irriga tanto o comércio e as vendas do setor tendem fechar 2013 no mais baixo patamar dos últimos dez anos, segundo previsão da CNC (Confederação Nacional do Comércio).

    http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/12/1384594-comercio-caminha-para-fechar-2013-com-alta-de-45-pior-desempenho-da-decada-diz-cnc.shtml

  • Reply CA 19 de dezembro de 2013 at 13:41

    link- http://www.secovi-ba.com.br/novo/SECOVISITE/HTML/Noticia_Comp.aspx?qwe=2219

    EM CRISE, SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL DA BAHIA FAZ SUA 24ª CONVENÇÃO ANUAL

    Sem ter muito o comemorar, já que o balanço de lançamentos e vendas do mercado imobiliário voltou aos níveis de oito anos atrás, começou ontem 24ª Convenção Anual da Associação de Dirigentes do Mercado Imobiliário (Ademi-BA).

    Além da confraternização, o objetivo do encontro é debater o atual cenário da construção civil, promover a melhoria do ambiente de negócios e traçar cenários para 2014.

    O setor, que em 2008, lançou quase 18 mil novas unidades, fecha o ano de 2013 com menos de 3 mil unidades lançadas, voltando ao patamar de 2005.

  • Reply CA 19 de dezembro de 2013 at 13:39

    Queda dos fundos imobiliários já atinge 12,7% no ano; pior fundo cedeu 38% – InfoMoney
    Veja mais em: http://www.infomoney.com.br/onde-investir/fundos-imobiliarios/noticia/3100977/queda-dos-fundos-imobiliarios-atinge-ano-pior-fundo-cedeu

  • Reply CA 19 de dezembro de 2013 at 13:37

    JHSF e BR Malls atrasam inauguração de outlets.

    Por Adriana Mattos | De São Paulo

    Os projetos de outlets têm passado por ajustes no Brasil. Após a euforia dos anúncios no setor no ano passado, pelo menos duas das principais empresas que investem no negócio já adiaram a inauguração de seus empreendimentos, a JHSF e a BR Malls. Atrasos relacionados à obtenção de licenças explicam os adiamentos enfrentados pela JHSF. Já na BR Malls, a informação é de que a parceira da empresa, a americana Simon Property Group, decidiu rever seus projetos no país, e apurou o Valor, pode reduzir os seus investimentos no Brasil. A Simon é a maior companhia de capital aberto do setor imobiliário do mundo.

    Leia mais em:

    http://www.valor.com.br/empresas/3369608/jhsf-e-br-malls-atrasam-inauguracao-de-outlets#ixzz2nI3x6TSS

  • Reply CA 19 de dezembro de 2013 at 13:34

    Nobel laureate Bob Shiller on why the Fed can’t say there’s a housing bubble

    http://www.pbs.org/newshour/rundown/2013/12/nobel-laureate-bob-shiller-on-why-the-fed-cant-say-theres-a-housing-bubble.html

    Falando sobre o Brasil:
    “(…) I was just down there a few months ago, and they’re going through a huge boom in housing and it seems to be… well, they don’t have any data(….)”

  • Reply CA 19 de dezembro de 2013 at 13:31

    http://www.iii.co.uk/articles/133660/rio-olympics-coming-2016-should-i-invest-brazil?icn=homepage_editors_pick&ici=homepage_editors_pick

    “(…)Rather than investing in Brazil purely because of the Olympics, I think you might be better just to sit back and enjoy watching the football World Cup from Brazil next year and then the Olympics two years later on TV.(…)”

  • Reply CA 19 de dezembro de 2013 at 13:20

    Na notícia abaixo, um comitê do mercado imobiliário brasileiro avalia que algumas cidades terão redução de preços no ano de 2.014 em função dos super-estoques, tais como Manaus, Vitória, Salvador, etc…

    http://www.infomoney.com.br/minhas-financas /imoveis/noticia/3096835/perspectivas-para-mercado-imobiliario-brasileiro-2014

  • Reply vilmar 19 de dezembro de 2013 at 11:49

    08h12- Gladys Ferraz Magalhães
    Brasil é listado entre países com maior valorização imobiliária em um ano

    Em um ano, até setembro, país é o 7º colocado entre os 10 com maiores valorizações nos imóveis no período
    SÃO PAULO – A consultoria imobiliária Knight Frank, com sede em Londres, lançou a última versão do seu índice global de preços de imóveis. De acordo com o estudo, publicado na última segunda-feira (16) pela revista Time, os preços dos imóveis residenciais estão 4% mais caros do que o apurado em 2008, considerado o pico da alta, e 12,7% maiores do que em 2009, quando alcançou o menor patamar.

    Entre os países que puxam a alta de preços, estão mercados emergentes, como Taiwan, Indonésia, Turquia e o próprio Brasil, cuja alta, aponta a publicação foi de 11,9% em um ano, até setembro, o que coloca o país como o 7º colocado entre os 10 com maiores valorizações nos imóveis no período, conforme é possível observar na tabela a seguir.

    As maiores valorizações imobiliárias
    Colocação País Valorização em 12 meses
    *Fonte: revista Time
    1º Dubai 28,50%
    2º China 21,60%
    3º Hong Kong 16,10%
    4º Taiwan 15,40%
    5º Indonésia 13,50%
    6º Turquia 12,50%
    7º Brasil 11,90%
    8º Colômbia 11,80%
    9º Alemanha 11,20%
    10º Estados Unidos 11,20%
    m.infomoney.com.br/minhas-financas/imoveis/noticia/3109385/brasil-listado-entre-paises-com-maior-valorizacao-imobiliaria-ano

  • Reply Vilmar 18 de dezembro de 2013 at 18:44

    09 de Dezembro de 2013•17h40
    Excesso de imóveis comerciais faz aluguel cair em São Paulo

    economia.terra.com.br/excesso-de-imoveis-comerciais-faz-aluguel-cair-em-sao-paulo,13956800398c2410VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html

     

    16/12/2013 – 03h00
    Valor do aluguel de escritório cai 10% em São Paulo no 3º trimestre

    folha.uol.com.br/mercado/2013/12/1386022-valor-do-aluguel-de-escritorio-cai-10-em-sao-paulo-no-3-trimestre.shtml

  • Reply vilmar 18 de dezembro de 2013 at 09:41

    “Bolha imobiliária vai estourar no Brasil no primeiro semestre de 2014”, diz Sr. Dinheiro

    O economista Luis Carlos Ewald afirmou que quem comprou imóveis, não consegue vender. “A situação está desesperadora”
    9h24 | 18-12-2013

    SÃO PAULO – O economista Luis Carlos Ewald, conhecido como Sr. Dinheiro, afirmou em entrevista exclusiva ao InfoMoney que uma bolha imobiliária vai estourar no Brasil ainda no primeiro semestre de 2014. “Não se vende nada e tem muita oferta. Quem comprou, não consegue vender. Está desesperador”, afirmou.

    Clique aqui para acompanhar outras matérias do Especial InfoMoney Retrospectiva 2013/Perspectivas 2014

    De acordo com ele, ninguém tem o direito de se espantar quando isso acontecer no ano que vem, pois essa bolha já está prevista faz tempo. “Robert Shiller, (vencedor do Prêmio Nobel de Economia em 2013) já avisou. Quem não quer ouvir os mais experientes depois não vai poder reclamar”, disse. “Eu também já estou avisando faz tempo. Quando o mercado fica assim fantasioso, pode esperar uma crise, porque ela irá vir. Eu já vi isso acontecer três vezes no Brasil e todas as vezes foi a mesma coisa”, completou.

    Luis Carlos Ewald é conhecido como o Sr. Dinheiro (Facebook/Sr. Dinheiro)
    Luis Carlos Ewald é conhecido como o Sr. Dinheiro (Facebook/Sr. Dinheiro)

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    Quer saber mais sobre os termos usados no mercado financeiro? Acesse o glossário InfoMoney

    Professor Robert Shiller
    Robert Shiller, um dos principais estudiosos do mundo sobre preços de ativos e bolhas, afirmou recentemente que suspeita que haja uma bolha imobiliária se formando no Brasil. Ele, que previu bolhas da Nasdaq e do subprime, disse que não vê nada que justifique a magnitude da recente alta dos preços dos imóveis no Brasil.

    Acompanhe a cotação de todos os fundos imobiliários negociados na BM&FBovespa

    O professor da Yale University explicou que uma bolha é algo contagiante que nasce da percepção das pessoas de que é fácil ganhar dinheiro com algo. Esse entusiasmo, normalmente, é alimentado pela mídia, que ajuda a inflar essa bolha.

    A partir disso, as pessoas começam a agir com emoções e não conseguem ficar de fora quando entendem que é fácil ganhar dinheiro de alguma forma. “Imagina se não houvesse psicologia nesse processo todo, se todo mundo tivesse expectativas racionais. O problema é que isso não existe, As pessoas acham que as coisas são estáveis e não vão se dar conta de que os preços podem cair… Até eles caírem”, afirmou o especialista para o InfoMoney em um evento da BM&FBovespa em Campos do Jordão.

    Bolha será a alegria da bolsa em 2014
    Ainda segundo o Sr. Dinheiro, quando o mercado imobiliário desaba, a bolsa de valores (e o mercado acionário como um todo) melhora muito. “Essa bolha que vai estourar no ano que vem vai criar uma ótima oportunidade para os investidores do mercado de renda variável, afinal, o desempenho de ambos são inversamente proporcionais”, finalizou.
    infomoney.com.br/onde-investir/investimentos-imobiliarios/noticia/3107311/bolha-imobiliaria-vai-estourar-brasil-primeiro-semestre-2014-diz-dinheiro

  • Reply CA 17 de dezembro de 2013 at 17:38

    Conforme expliquei neste tópico, apresentando diversas evidências, os investidores “na planta” tem tido sérios prejuízos, pois devido aos super-estoques, as construtoras estão vendendo imóveis na entrega dos mesmos, mais barato do que investidores adquiriram na planta. Isto também colabora para grande volume de distratos, por parte dos investidores, complementando a grande quantidade de distratos dos consumidores finais e aumentando ainda mais os SUPER-ESTOQUES.

    Além da situação acima, comum em diversas cidades do país, temos ainda a situação em que a construtora “rouba” o cliente do investidor, afinal, no desespero pela falta de clientes, vale tudo!!!

    Vejam um caso descrito abaixo e depois o link para o mesmo, não é exceção, mais uma vez, procurem a este respeito no “ReclameAqui” e entendam mais um dos aspectos da nossa bolha imobiliária…

    “Tenho um emprendimento no Central Life Garden – Torre Tree 75.

    Fiz a venda deste (cessão de direitos) para um terceiro (protocolo de atendimento 1312-001811)

    E por minha grande surpresa o Terceiro me liga hoje avisando que a Gafisa entrou em contato oferecendo um imovel mais barato atravessando a negociação em andamento (finalizada somente aguarando a burocracia da Gafisa para se concretizar)

    Isso é certo? É assim que voces se consideram idôneos e que respeitam o consumidor da Gafisa?

    Aguardo retorno da Diretoria da empresa.

    Grato ”

    http://www.reclameaqui.com.br/7203602/gafisa/jeito-gafisa-de-fazer-negocio

  • Reply CA 17 de dezembro de 2013 at 17:27

    Pois é, tenho falado muito sobre o volume absurdo de distratos das construtoras. Agora, imagine o transtorno e prejuízo para o cliente que tem que cancelar a compra. Veja um exemplo abaixo, depois pesquise mais pelo site “Reclameaqui” e constate outra das consequencias de nossa bolha…

    “Detalhe”: lembrem-se que a PDG cancelou 43 empreendimentos (cada um deles com “n” prédios) só em período de Abr/13 a Set/13, agora imaginem quantas pessoas não estão na mesma situação que é relatada abaixo. Importante lembrar ainda, que a PDG é uma das grandes que está virtualmente quebrada, aliás, foi por isto que cancelou tantos empreendimentos…

    É impressionante a quantidade de pessoas que estão correndo riscos monstruosos comprando na planta ou em construção e não tem nem idéia disto…

    Talvez o pessoal do caso abaixo tenha dado até sorte e tenha tido um prejuízo menor que muitos outros terão…

    Segue o texto do “Reclameaqui” e depois o link para o mesmo:

    “Eu e meu esposo compramos um empreendimento da PDG, mas o mesmo foi cancelado pela empresa. Não houve desistencia minha,alias estava muito empolgado com a aquisição e confiante na PDG. Mas, toda minha alegira esta se transformando em tormento. Pois a empresa se recusa a me reembolsar os valores que paguei de corretagem, e alem de não me pagar, me mandaram boletos bancarios cobrando despesas de não sei o que reativando os pagamentos de um empreendimento cancelado. Isto é um absurdo sem condiçoes de ser medido.

    Estou pesquisando em como acionar a midia. ”

    http://www.reclameaqui.com.br/7195220/pdg-incorporacoes/pdg-nao-reembolsa-e-ainda-cobra/

  • Reply CA 17 de dezembro de 2013 at 17:17

    Durante algum tempo o segmento imobiliário falava com muita enfase sobre a Copa do Mundo e como o legado dela “valorizaria” os imóveis, além da própria Copa que traria um aumento significativo do PIB, o que subsidiaria o crescimento contínuo do preço dos imóveis…

    A realidade está cada vez mais clara e isto porque ainda nem tivemos a Copa do Mundo…

    LONDRES -Ao contrário das inúmeras promessas de que os grandes eventos esportivos dariam impulso à economia brasileira, cresce a sensação de que vai dar zebra na economia em 2014. Mesmo com a Copa do Mundo, a já fraca atividade econômica deve desacelerar ainda mais no próximo ano.

    http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,nem-a-copa-deve-ajudar–o-pib-em-2014-,1105805,0.htm

  • Reply CA 17 de dezembro de 2013 at 17:11

    Além do aspecto social, que é terrível, se relaciona ainda com a qualidade dos imóveis entregues, que comentei logo acima:

    Construtoras respondem por 66% dos maiores flagrantes de trabalho escravo do ano
    http://www.ihu.unisinos.br/noticias/526493-construtoras-respondem-por-66-dos-maiores-flagrantes-de-trabalho-escravo-do-ano

  • Reply CA 17 de dezembro de 2013 at 17:05

    Uma das consequências da bolha imobilária brasileira, é a péssima qualidade dos imóveis entregues (vejam ocorrências no site “Reclameaqui”). A notícia abaixo é sobre o Minha Casa Minha Vida, mas independente do preço, os imóveis tem sido entregues com qualidade pior, por diversos motivos, dentre eles:

    1) Falta de mão-de-obra especializada devido a explosão de construções (que se transformaram em SUPER-ESTOQUES, alguns imóveis ficam anos sem vender, só se deteriorando, o que agrava problemas) ;

    2) Falta de R$ para construtoras, porque como muitas vendas foram falsas, elas ficaram em péssima situação financeira e apelaram para reduzir ao máximo a qualidade dos produtos usados nas obras ;

    3) “Pressa” das construtoras para tentarem reduzir atrasos e portanto, tentarem receber antes o valor integral vindo do financiamento bancário do comprador, no entanto, sem sucesso neste quesito sob ponto de vista financeiro (altíssimo volume de distratos). Infelizmente, o resultado da pressa ficou sendo só a péssima qualidade por tentarem “recuperar atrasos”…

    Segue link com notícia: http://www.dzai.com.br/blogconsumidor/blog/blogconsumidor

    Destaco o título da matéria: “Entorno do DF recebe uma reclamação a cada quatro horas do programa Minha Casa, Minha Vida – Correio Braziliense”

  • Reply CA 17 de dezembro de 2013 at 16:07

    Como de praxe, estarei acrescentando comentários relacionados a bolha imobiliária brasileira, de tempos em tempos, até que publique um novo trabalho. Segue abaixo um link com uma notícia muito interessante e esclarecedora, que complementa perfeitamente este tópico. Vejam o trecho em negrito…

    Link:http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/12/1386022-valor-do-aluguel-de-escritorio-cai-10-em-sao-paulo-no-3-trimestre.shtml

    Destaco alguns trechos:

    “De acordo com a Colliers, a partir de 2012, o mercado saiu de um período de expansão para uma “superoferta”, que levou à queda de preços.

    A área total disponível para locação aumentou 289% nessas regiões entre o terceiro trimestre de 2012 e o de 2013, com destaque para a zona da Vila Olímpia.”

    De acordo com Lima, como o mercado comercial é alvo de investidores, ocorreu em anos anteriores, especialmente durante o “boom” (entre 2009 e 2011), um movimento especulativo forte.
    Isso significa que os incorporadores estabeleceram os preços projetando um lucro acima do normal, valendo-se do momento de alta.

    “A bolha no mercado comercial já estourou”, afirma ele. Nesse cenário, o pesquisador acredita que os preços devam continuar caindo.

  • Reply Vilmar 17 de dezembro de 2013 at 11:03

    3 empresas em situação delicada farão reuniões com o mercado antes de 2014
    Nesta semana, OGX Petróleo, Dasa e Viver farão encontros com investidores e analistas; cenário atual de cada uma delas aumenta a importância da reunião
    Por Marcos Mortari |8h30 | 16-12-2013

    SÃO PAULO – O fim de ano está chegando, mas, até o período festas, muita coisa ainda tem para acontecer no mercado financeiro. Para esta semana que antecede Natal e Reveillon, o InfoMoney selecionou 3 reuniões de empresas que estão em um momento delicado com analistas e investidores.

    Entre os dias 16 e 20 de dezembro, OGX Petróleo (OGXP3), Dasa (DASA3) e Viver (VIVR3) organizarão encontros para se aproximarem do mercado em busca de um aumento de transparência sobre suas respectivas situações atuais. No cenário da petroleira, o clima é de apreensão em meio às negociações com os credores, enquanto para a dona dos laboratórios Delboni e Lavoisier chama atenção a possibilidade de uma OPA (Oferta pública de aquisição) para fechamento de capital da companhia – rumor que ganhou força na última sexta-feira e que refletiu em forte alta nas ações DASA3.

    Já para a Viver, o momento é de tentar dar mais confiança ao mercado de que suas operações estão melhorando e o quadro de consecutivos prejuízos trimestrais pode ser superado em breve.

    Confira a lista das reuniões mais importantes para o mercado antes do fim do ano e seus respectivos locais, datas e horários:
    Empresa Data Horário Local Contexto

    OGX Petróleo (OGXP3) 17/12 10h Praça Mahatma Gandhi, 14, Rio de Janeiro (RJ) Endividada, a empresa fazia parte da composição acionária do Ibovespa até entrar com um pedido de recuperação judicial em outubro. Hoje, ela tenta se reerguer, buscando entrar em acordo com seus credores, evitando, assim, a falência.

    Dasa (DASA3) 18/12 9h Avenida Juruá, 434, Barueri (SP) Nas últimas semanas, o mercado tem reproduzido um rumor que diz que a empresa estaria interessada em fechar seu capital na bolsa. Recentemente, a Dasa desistiu da possibilidade de comprar o Fleury (FLRY3).

    Viver (VIVR3) 20/12 9h Rua Olimpíadas, 205, São Paulo (SP) Empresa que tem acumulado prejuízos a cada trimestre, começa a mostrar alguns sinais de recuperação, apesar de ainda não sair do saldo negativo nos demonstrativos.
    infomoney.com.br/mercados/noticia/3103844/empresas-situacao-delicada-farao-reunioes-com-mercado-antes-2014

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